terça-feira, 23 de abril de 2013

81,3% da população urbana aponta agronegócio como atividade importante para economia

O Brasil já é reconhecido como um dos líderes mundial de agronegócio para quem vive nas grandes capitais. Hoje 81,3% da população dos grandes centros urbanos consideram o agronegócio como uma atividade muito importante para a economia nacional. A conclusão é da pesquisa inédita “A Percepção dos Grandes Centros Urbanos sobre o Agronegócio Brasileiro”, encomendada pela Associação Brasileira de Agronegócio (ABAG) e com apoio do núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM.
Cerca de 600 pessoas foram entrevistadas nas 12 maiores capitais do País no início do ano – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre. Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, os resultados servem para nortear nossas ações no sentido de ter uma comunicação que seja menos subjetiva. “A principal ideia é entender os pontos fracos para melhorarmos nosso relacionamento com a sociedade urbana, com um trabalho mais perene e sem campanhas episódicas”, afirma.
A pesquisa foi elaborada pelo Instituto de Pesquisa IPESO, que apontou ainda que em regiões onde a respectiva atividade é mais intensa o percentual de pessoas que classifica como muito importante o setor é mais expressiva. Um bom exemplo é a região Centro-Oeste, onde quase a totalidade dos entrevistados tem a mesma afirmação sobre a importância do agronegócio. Já no Sudeste, o índice registrado é o mais baixo, com 73,3%. Em contrapartida, a região de Ribeirão Preto (a 310 km da capital paulista) indica uma aceitação de 93, 6% e constata que a imagem do agronegócio é vista como orgulho nacional e muito importante para economia nacional.
Para os participantes, o Brasil é considerado como o país onde o agronegócio está mais desenvolvido, superando os Estados Unidos, Japão, China, dentre outros. Além disso, comparado a outros setores da economia, o mesmo situa-se em uma posição semelhante ao da construção civil, de grande geração de empregos, mas com baixo índice de inovação tecnológica.
Fonte: Sou Agro

Leilões da Conab antecedem envio de milho para a Bahia

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comercializou 22 mil toneladas de milho, das 24.700 mil colocadas em leilão, para atendimento aos produtores e criadores rurais da região Nordeste, na semana passada. Na próxima sexta-feira, acontece mais um leilão. A boa notícia, segundo o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, é que 80 mil toneladas de milho chegarão à Bahia entre este mês e maio.
Durante audiência pública na Assembleia Legislativa, com o tema ‘A Seca e seus Efeitos na Bahia’, o secretário informou que o grão será comercializado por meio do programa venda balcão, da Conab, com o limite máximo de seis mil quilos por produtor. No estado, o milho deverá ser entregue nos 22 polos de venda instalados na Bahia.
A operação segue o modelo anunciado pela presidente Dilma Rousseff e foi definido na Medida Provisória Nº 610, de 2 de abril de 2013, estabelecendo que o produto deve ser adquirido a granel e entregue pelo vendedor em cinco portos do Nordeste.
Fonte: Seagri

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Região do São Francisco pode ser a maior exportadora de cortes especiais de caprinos e ovinos

Em breve, a Bahia será a maior produtora de cortes especiais de ovinos e caprinos para o mundo”. Com esta previsão, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles deu as boas-vindas aos jornalistas que participaram do café da manhã de lançamento da 24º Fenagri e da 7º Exposição de Caprinos e Ovinos do Vale do São Francisco (Expovale), no restaurante baby-beef, em Salvador. O evento acontecerá entre os dias 14 e 19 de maio, no campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro.
Salles destacou o potencial da região para a ovinocaprinocultura, que já é a maior exportadora de frutas do Brasil. “A riqueza e a pobreza convivem próximas, mas agora vamos incorporar as duas atividades na mesma região, que apresenta condições ideais de solo, clima e disponibilidade de água em abundância para o desenvolvimento da agricultura de sequeiro, incluindo a terminação desses animais”, explicou.
O prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho Cavalcante, disse que a junção dos eventos, que antes aconteciam separadamente, vai fortalecer o turismo da região e vender as potencialidades de Juazeiro para o mundo. “Estimamos que mais de 60 mil pessoas circulem pela Feira, que pode movimentar cerca de R$ 100 milhões”, disse.
O presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA), José Teodomiro Teixeira, destacou a importância do evento para a região. “É um momento oportuno para fortalecer a agricultura irrigada e a caprinovinocultura, integrando o pequeno ao grande produtor”, pontuou.
Estrutura – O evento ocupa uma área de 20.000m², são 180 baias para exposição de animais (caprinos e ovinos), onde ainda haverá a realização de mini-cursos, workshops, seminários e leilões. A Fenagri/Expovale é a continuidade de um amplo e expressivo trabalho conjunto, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Juazeiro; Governo da Bahia; ACIAJ; ACCOSSF; Instituto Agrotecnologia; UNIVASF; UNEB; Embrapa Semiárido; IFBA; IF Sertão; FACAPE; Prefeitura de Petrolina; IRPAA; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro; Instituto da Fruta; Sebrae; Codevasf; Banco do Brasil; Banco do Nordeste; dentre outros.
Fonte:Seagri
Assessoria de Imprensa

Produtores são treinados para vacinação contra brucelose

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri), iniciou ontem, no município de Guaratinga, no sul da Bahia, treinamento de produtores rurais para a vacinação contra brucelose no estado. Os cursos são desenvolvidos com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e direcionados aos produtores cadastrados nos sindicatos locais.
Para a coordenadora do Programa Nacional Contra Brucelose e Tuberculose, Luciana Ávila, a vantagem da iniciativa é a capacitação de pessoas que já lidam com agropecuária e estão inseridas na comunidade, podendo se tornar parceiras da
Adab, levantando demandas e apontando locais para atendimento específico. "Após a capacitação, os produtores serão agentes vacinadores e poderão atuar em pequenas comunidades da região de seu campo de atuação."
Segundo o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, "outro ponto positivo é o incremento da vacinação de bezerras contra a doença, em todo o estado, o que fortalece a defesa agropecuária no território baiano". Mais de 400 mil bezerras foram vacinadas em 2012, com a ajuda de médicos veterinários cadastrados e de agentes vacinadores treinados pela Adab, que também já capacitou mais de dois mil agentes vacinadores para a atividade. A ação integra o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose.
Fonte: Seagri

Novas regras devem custar R$ 7 bilhões a frigoríficos

Apesar de evitar atritos com os trabalhadores em seus discursos, empresários do setor de abate e processamento de carnes temem que a Norma Regulamentadora nº 36, que regula as condições de trabalho nas indústrias, traga prejuízos. Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as empresas terão que investir R$ 7 bilhões nos próximos dois anos para se adequar à nova norma.
O benefício ao empresariado, segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que assinou ontem a NR 36, virá por meio do ganho de produtividade com os funcionários mais empenhados e com saúde melhor, com a diminuição de faltas e licenças médicas.
Durante a solenidade de assinatura da norma, o clima entre empresários e representantes dos trabalhadores era cordial, mas distante. Enquanto os funcionários comemoravam e tiravam fotos com Dias, representantes dos empresários se mantinham à distância, apenas observando.
Apesar disso, o discurso dos empresários mostra-se favorável à medida. "A NR vem representar o anseio não só de trabalhadores, mas também da classe empresarial, de melhoria contínua no ambiente de trabalho e segurança jurídica das empresas", disse o representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Clovis Veloso.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), a nova regulamentação vai mudar a realidade de cerca de meio milhão de trabalhadores no setor frigorífico, a partir da adoção de novos critérios que preveem a melhoria das condições de saúde e segurança nas indústrias.
O principal ponto de polêmica são os intervalos de descanso no expediente dos trabalhadores de frigoríficos. Pela regra atual, o trabalhador só tem direito a uma hora de intervalo para o almoço. Com a NR, terá direito também a pausas durante o expediente conforme sua jornada de trabalho.
Para os que cumprem jornada diária de trabalho de 8h48 minutos, são 60 minutos de pausa. Para a jornada acima de 9h10 minutos, são 70 minutos de descanso e para a jornada de 6h, os intervalos variam de 20 minutos a 60 minutos. Caso a jornada ultrapasse 9h58 minutos, as pausas devem ser de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.
Em todos os casos, as horas de descanso devem ser computadas como efetivamente trabalhadas e está vedado o aumento do ritmo de trabalho para compensar as pausas.
O presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, aproveitou o evento para entregar ao ministro do Trabalho um ofício que pede explicações do governo sobre a falta de contrapartida social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em relação aos empréstimos e participação nas empresas, sobretudo, frigoríficos como JBS, Marfrig e BRF.
Fonte: Seagri/Valor Econômico


UTILIZAÇÃO DE LEGUMINOSAS NAS PRÁTICAS DA ADUBAÇÃO VERDE

Adubação verde consiste na incorporação ao solo, de qualquer massa verde, seja
ela gramínea
ou leguminosa, e que venha trazer benefícios (químicos, físicos e biológicos)
para o solo. As leguminosas são plantas mais utilizadas para esse fim, por serem mais
eficientes quando comparadas com as gramíneas.

Mucuna Preta
Além de mais eficientes, as leguminosas apresentam uma vantagem diferenciada
quando comparada a qualquer outro grupo de plantas. Somente elas, são capazes de
realizar a fixação biológica do nitrogênio atmosférico, através de uma associação específica
de microrganismos que colonizam a raiz da planta. Está vantagem, possibilita a substituição
parcial e/ou total da adubação nitrogenada através de adubos químicos.
Mas não se esqueça, de realizar a inoculação das sementes com o inoculo que irá
promover a colonização, tendo desta forma uma fixação com eficiência.
Outras vantagens da adubação verde
· Melhora as propriedades físicas e orgânicas do solo;
·Traz para a superfície do solo, os nutrientes minerais do subsolo;
· Promove a retenção de umidade do solo;
· Diminui a infestação de plantas invasoras;
· Usado no controle da erosão;
·Auxilia no controle de nematóides;
· Aumenta a produção em quase todas as culturas;

Crotolarea-Juncea

Mucuna preta, Mucuna cinza, Mucuna anã, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis,
Feijão de Porco e Feijão guandú são as principais leguminosas utilizadas em adubação
verde, e cada uma apresenta uma característica que suprirá sua necessidade.

Eng. Agrônomo, Msc.
Evandro Marcus de Paula
 
Wolf Seeds do Brasil S/A

Desafio Gerencial na Gestão da Agropecuária

Desafio Gerencial na Gestão da Agropecuária
Paulo Augusto Lopes

A principal característica do Gerenciamento Agropecuário é a realização equilibrada do potencial de resultados, de pessoas e de inovações. Os Gerentes, portanto, exercem um papel altamente estratégico, cuja responsabilidade principal é a de atingir resultados com pessoas e com inovação.
O uso do termo Gerente não simplifica apenas uma rotulação ou posição hierárquica. Assim, presidente, vice-presidente, superintendentes, gerentes gerais e financeiros, chefes de departamentos e de setores, supervisores, encarregados e líderes de grupo são gerenciadores e precisam possuir características e habilidades para executar suas atividades.
O gerente é aquele que equilibra o corpo de forças, ou seja, faz a ligação entre a empresa e as pessoas que nela atuam. Pode-se perceber que há interfaces entre os interesses da empresa, do gerente e das pessoas. Os desafios da função gerencial são imensos e há uma certa “crise de identidade” permeando o papel do executivo. Em muitos casos, o profissional hesita em se posicionar “ao lado da empresa”, quando não concorda com algumas políticas empresariais; em outros casos, hesita em se posicionar corretamente “ao lado das pessoas”.
A crise de identidade gerencial pode ter uma boa superposição ou uma superposição fraca. Esta última ocorre quando a gerência se identifica mais com a empresa, em detrimento das pessoas; ou o contrário: mais com as pessoas, em detrimento da empresa. Nesse caso, pode ocorrer uma ruptura parcial, típica de confrontos, como greves, ou mesmo o isolamento da direção, o que é considerado um motim aberto. Pode acontecer também uma ruptura total entre a empresa, o gerente e as pessoas, pilares de uma organização.
O maior papel do executivo é a verdadeira interação e equilíbrio entre resultados, pessoas e inovação. Portanto, o sucesso de uma gestão agropecuária depende, unicamente, da atuação do executivo. Pode-se verificar que, no papel e na função desse profissional, está implícito um componente-chave para o seu desempenho que são as suas habilidades, ou seja, o conhecimento do ato a ser executado.
Dessa forma, o gerenciador deve estar apto para gerir conflitos e motivar pessoas. Trata-se de uma habilidade fundamental que requer competências para a liderança e para a comunicação no trato com os colaboradores, favorecendo as relações interpessoais e formando uma unidade nas ações organizacionais. Outro fator importante é a realização de operações com segurança, tendo em vista a produtividade e o alcance de melhores resultados. Para manter a competitividade no mercado, o executivo deve dinamizar suas atividades e inovar sempre, pois é a interação dos três fatores que vai permitir uma gestão bem-sucedida.


Paulo Augusto Lopes
Mestre em Administração, Professor, CEO do Grupo Organiza, Diretor da MBL Agropecuária e Serviços.
Agricultor e Pecuarista
E-mail: pl42@gmail.com

Mercado do boi gordo registra mais negócios acima da referência em SP

Os negócios realizados em valores acima da referência estão mais comuns no mercado do boi gordo, o que tem promovido reajustes frequentes na grande maioria das praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 99,50/arroba, à vista, alta de R$ 2,00/arroba nos últimos 30 dias, sendo que são verificadas ofertas de compra acima de R$ 100,00/arroba, nas mesmas condições.
No mercado de reposição, a oferta não está curta, mas há forte resistência em vender a produção em valores abaixo da referência. No atacado de carne bovina com osso, os preços estão reagindo. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 6,39/kg, alta de 3,2% em relação ao mesmo período de março.

Fonte:Canal Rural - 12/04/2013

 

'Elite' da carne brasileira está mais saborosa, avaliam especialistas

A carne bovina brasileira que se come hoje à mesa dos principais restaurantes de São Paulo é mais saborosa e com qualidade maior do que a consumida há dez anos. A melhora da qualidade é consenso entre alguns dos principais chefs da cidade, como Alex Atala (D.O.M. e Dalva e Dito), Alberto Landgraf (Epice) e Jefferson Rueda (Attimo). Para eles, cortes oferecidos por empresas nacionais já alcançaram uma qualidade que se compara à obtida pelos vizinhos Argentina e Uruguai.
De acordo com Pedro de Felício, especialista em carnes da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, o principal motivo dessa guinada tem origem no cruzamento das raças. No Brasil, 80% do gado é da raça indiana nelore. O que tem feito a diferença são os cruzamentos da nelore com as raças europeias, que têm carne mais macia por causa da gordura entremeada. É ainda uma iniciativa de poucos fazendeiros, mas a tendência é que se expanda.
Para Felício, os criadores brasileiros começam também a se conscientizar sobre a importância da boa alimentação do gado para alcançar mais maciez e sabor. É possível encontrar, no mercado, carnes de produtores considerados referência. Para o consumidor, a dica de Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos, é que fique atento ao selo de qualidade nas embalagens. Uma das marcas que tem a certificação e pode ser encontrada em supermercados é a Wessel. A diretora comercial, Tatiana Wessel, diz que, hoje, todo o gado bovino comercializado pela empresa é nacional. O mesmo caminho seguem as marcas VPJ e Bonsmara.
MELHOR E MAIS CARA
Na hora da compra, a qualidade se reflete nos preços.
Um quilo de filé-mignon porcionado na bandeja, sem selo de qualidade ou de origem da carne, custava R$ 26,99 em um supermercado de São Paulo visitado recentemente pela reportagem. No mesmo lugar, o quilo do mesmo corte da marca Wessel foi encontrado por R$ 57,99, mais do que o dobro do preço.
Para fugir dos preços salgados sem abrir mão de um bom produtor, uma sugestão é apostar nos cortes chamados de "carne de segunda", como coxão-mole e cupim.
Essa, aliás, é uma tendência na alta gastronomia, verificada em restaurantes como D.O.M. e Epice.
A qualidade na criação resulta em mais sabor e maciez nesses cortes dianteiros do boi. E eles chegam a ser de 40% a 70% mais baratos os que os ditos "de primeira".
Para Atala, que tem tendão, acém e patinho no D.O.M., "não existe carne de primeira. Existe boi de primeira. Criado de maneira correta e bem abatido, há um aproveitamento de carcaça superior, o que garante a qualidade, inclusive, desses cortes", afirma o chef.

Fonte:Site da Carne – 12/04/2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Lançado em Barra do Choça projeto piloto do Programa Estadual do Leite - Leite Bahia

(Barra do Choça- BA) - “Este é um dia histórico, um marco da pecuária leiteira baiana”, disse entusiasmado o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao inaugurar, no município de Barra do Choça, sudoeste da Bahia, a Unidade Demonstrativa do Plano de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira - Leite Bahia. O secretário explicou que a unidade demonstrativa “é um projeto piloto, que tem o objetivo de aperfeiçoar o plano e corrigir as possíveis falhas. “Depois, vamos lançá-lo em todo o Estado, com o objetivo de fazer com que a Bahia alcance a sustentabilidade e autossuficiência na produção de leite. Hoje a Bahia produz 1,2 bilhão de litros de leite, enquanto que o consumo chega a 1,6 bilhão.
Salles disse ainda que a Bahia possui o terceiro maior rebanho leiteiro do País, mas é o 23º no ranking estadual de produtividade, com a marca de 560 litros/ano por vaca ordenhada, enquanto que em estados como Pernambuco e Alagoas a produtividade é de 1.500 litros/ano por vaca ordenhada. “É essa realidade que queremos mudar, e vamos alcançar esse objetivo com o plano estadual do leite, que lançaremos assim que concluirmos os testes que faremos nesse projeto piloto”, afirmou. O plano visa também promover o desenvolvimento econômico e social da cadeia produtiva do leite no Estado.
O secretário destacou ainda que o Plano de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira - Leite Bahia é uma ação transversal, com a participação de várias secretárias estaduais, a exemplo da Seagri/Adab/EBDA; Sema; Sedes; Sedir/Car; Infraestrutura; Ministério da Agricultura (Mapa). Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA); movimentos sociais, Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) e diversos laticínios parceiros.
A solenidade de implantação da Unidade Demonstrativa foi realizada na quarta-feira (10) na Fazenda Cotefave, uma comunidade terapêutica que realiza trabalhos SOCIAIS, e contou com as presenças de secretários de Agricultura de mais de 30 municípios, produtores e técnicos. No dia seguinte (11), foram realizadas atividades práticas numa fazenda do Assentamento do Mocambo onde, de acordo com Haroldo Matos, coordenador do plano, durante um mês técnicos serão capacitados e testados os pilares do plano, para que NO FUTURO seja implantado em 244 municípios baianos.
Segundo Walter Ribeiro, técnico da Embrapa especialista em leite, responsável pelo conceito e capacitação dos técnicos, “este Plano servirá para dar diretrizes para toda cadeia produtiva do leite no Estado e oferecer assistência técnica, infra-estrutura e tecnologia para os produtores de toda a Bahia".
Lembrando que a Bahia vem há três anos sofrendo com a seca, Eduardo Salles disse que “esse é o momento de nos preparamos para o pós-seca, trabalhando para recuperar as pastagens e os rebanhos com ações estruturantes. Ele destacou que “nós estamos construindo um plano operacional da cadeia do leite, elaborado de baixo para cima, prevendo ações imediatas, de médio e longo prazo, com a cumplicidade de todos os segmentos da cadeia, concebido no seio da Câmara Setorial do Leite, colocando as responsabilidades de cada um, como já fizemos com a cadeia da borracha natural e estamos buscando fazer em breve com as cadeia
s do cacau, ovinocaprinocultura e mel".
Informando que cerca de 50% da pecuária baiana é desenvolvida pela agricultura familiar, Salles explicou que “vamos trabalhar inicialmente com 18 mil pecuaristas de leite, principalmente nos assentamentos que possuem aptidão para produção de leite, entrando o governo com assistência técnica e infraestrutura, e instalação de laticínios onde a iniciativa privada não estiver atuando”.
Eduardo finalizou enfatizando e parabenizando toda a equipe da Seagri, em nome do superintendente de Desenvolvimento Agropecuário (SDA) Raimundo Sampaio, agradecendo a todos os parceiros e ao prefeito Oberdan Rocha, citando que Barra do Choça foi escolhida como piloto pelo exemplo de associativismo e cooperativismo com a agropecuária familiar.
Para elaborar o Plano de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira, a Câmara Setorial Estadual do Leite ampliou o projeto Caminho do leite, apresentado pela Faeb e Sindileite. A Câmara é composta por representantes dos produtores, da indústria, dos movimentos sociais, sindicatos, associações, cooperativas, Faeb e do governo, dentre outros segmentos.
Fonte:Ascom Seagri

Fábrica de Laticínios gera emprego e renda no extremo Sul da Bahia

Mais 250 empregos diretos foram criados no município de Ibirapuã, no Extremo Sul, com a ampliação da unidade fabril da empresa Laticínios Davaca. A inauguração ocorreu neste sábado (13) com a presença do governador Jaques Wagner. Atualmente, a empresa - maior fábrica de queijos do Nordeste - possui 300 colaboradores diretos na fábrica e gera cerca de sete mil empregos indiretos no campo.
“Essa empresa deu muitas chances a nós que somos moradores. Abriu o mercado de trabalho de mercado para todos os jovens daqui”, afirmou a funcionária Elaine Cristina Cruz.
O governador Jaques Wagner afirmou que além de gerar emprego, a fábrica contribui com a renda dos pequenos produtores, já que a maior parte dos fornecedores é da agricultura familiar do município de Ibirapuã e região.
“Aqui estamos praticamente no farol de empregabilidade de toda região. Isso porque a fábrica emprega diretamente e ainda dá apoio aos fornecedores de leite. A estratégia da empresa estimula a produção local e desenvolve a economia do município. Melhora a renda dos fornecedores e causa um impacto na economia. Para nós é uma alegria ver a cadeia produtiva do leite na Bahia crescendo cada vez mais”, enfatizou o governador.
Segundo o presidente da Fábrica Davaca, Lutz Viana Rodrigues, foram investidos R$ 40 milhões, para dobrar a capacidade total de produção, processando até 400 mil litros de leite por dia, além de expandir sua linha de produtos. Com o investimento, a fábrica recebeu equipamentos de última geração, que otimizam os processos produtivos de queijos, manteiga e requeijão. A capacidade instalada de manteiga e requeijão será expandida em mais de 200%.
De acordo com dados do último censo agropecuário do IBGE, a pecuária de leite está presente em mais de 40% das propriedades rurais brasileiras, abrigando mais de 3,8 milhões de trabalhadores, em sua maioria pequenos produtores familiares, sendo a cadeia produtiva que mais emprega no Brasil.
Fonte: Seagri


Conservação do solo é possível com a adoção de práticas sustentáveis

No processo produtivo da pecuária o valor da terra, a formação e manutenção das pastagens certamente
é o de custo mais elevado. Conservar bem as pastagens é  determinante na perenização e vaibilização do negócio pecuário.
Conservação do solo é possível com a adoção de práticas sustentáveis

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mais de 30 toneladas de carne estragada são apreendidas em frigorífico clandestino

Mais de 30 toneladas de carne, armazenadas de forma irregular, foram apreendidas, no bairro de Valéria, em Salvador, durante ação conjunta desenvolvida pela Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), Ministério da Agricultura, Procon e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Toda a carne apreendida já foi destruída.
A operação foi deflagrada, na última quinta-feira, para averiguar denúncia sobre a existência de um frigorífico clandestino, no bairro. Os dois responsáveis pelo estabelecimento foram levados para a delegacia. O frigorífico funcionava num prédio, com fachada pintada de branco, no Loteamento Jardim Terra Nova, Rua B, nº 179 A, Valéria. A carne bovina e suína não estava refrigerada e grande parte foi encontrada sobre o piso do estabelecimento.
Selos de autenticação
Segundo a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, o frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, uma das quais sedi
ada no Piauí. "O selo é uma identidade da empresa e significa que ela tem autorização para manipular o produto." A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas.
Os donos do estabelecimento foram identificados como Orlando Silva Santos, 34 anos, e José Evaldo Ribeiro de Macedo, 49. No local, a polícia encontrou diversas notas fiscais de açougues e supermercados instalados em bairros como Federação, Valéria e Ogunjá, Ceasa e BR-324. Orlando e José Evaldo foram autuados em flagrante por crime contra relação de consumo, pelo armazenamento e comercialização de produto impróprio para o consumo.
Além da equipe da Decon, participaram da operação o diretor da Adab, Moacir Araújo, a diretora do Procon, Isabela Barreto, o representante do Ministério da Agricultura, Mário Dantas, e policiais militares da 31ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), de Valéria.
Fonte: Seagri

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Decreto simplifica iniciativas para reduzir efeitos da seca

A implantação de empreendimentos e atividades emergenciais necessárias ao enfrentamento da situação de emergência ou de estado de calamidade pública, como a seca, seguirá normas de licenciamento ambiental simplificado, segundo prevê o Decreto nº 14.389, do Governo da Bahia, publicado no Diário Oficial do Estado, do último final de semana (6 e 7 de abril). A decisão abrange exclusivamente os municípios baianos que tenham a situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos por ato estadual ou federal.
Estão isentas de licenciamento ambiental as intervenções nas propriedades rurais e nas áreas urbanas de municípios nessas condições, em decorrência da seca. O decreto inclui obras e serviços de preparo e correção do solo, reforma de unidades habitacionais, perfuração e instalação de poços de até 150 metros de profundidade, construção e instalação de cisternas, barragens de nível, entre outras.

Normas – De responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), o decreto prevê a possibilidade de supressão de vegetação do empreendimento ou atividade, desde que a ação tenha caráter mitigador dos efeitos da seca e não ultrapasse, por empreendimento, 200 hectares de área de vegetação suprimida.

O documento deixa claro, porém, que os interessados nas novas medidas não estão isentos do cumprimento das normas ambientais, da fiscalização dos órgãos competentes e da anuência de outros entes federativos. "Mesmo para estes empreendimentos será necessário o cumprimento de normas e padrões ambientais e da fiscalização exercida pelos órgãos da área", esclarece o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler.
De acordo com o secretário da Casa Civil, Rui Costa, que coordena a política estadual de convivência com a seca, as flexibilizações do decreto respondem às necessidades socioeconômicas que a Bahia vive hoje, por causa da seca. Para registrar as atividades e empreendimentos previstos no decreto é obrigatório o registro no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), no site www.sistema.seia.ba.gov.br.
Fonte: Seagri

Ações mitigadoras dos efeitos da seca são apresentadas na FAEB

Solicitado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), o secretario da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que esteve com produtores rurais na semana passada, retornou à instituição nesta terça-feira (10), para participar de reunião intermediada pelo presidente da Faeb, João Martins, com presidentes de sindicatos rurais do Semiárido, para apresentar as ações que estão sendo realizadas para minimizar os efeitos da seca.
O secretário estadual da Casa Civil e coordenador do Comitê Estadual para Ações de Convivência com a Seca, Rui Costa, fez uma apresentação geral das medidas adotadas pelo governo da Bahia, dentre elas, a situação das barragens e obras que estão sendo concluídas.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, apresentou a carteira de projetos de irrigação do órgão e informou que a Bahia terá, até o final de 2013, 50 mil cisternas, além da perfuração e implantação de 150 poços artesianos em caráter de urgência.
Agropecuária
O secretário Eduardo Salles detalhou especificamente as ações voltadas para o setor agropecuário, que estão sendo tomadas a nível estadual e federal, para minimizar os efeitos da seca. Segundo ele, 80 mil toneladas de milho do governo federal chegarão até maio na Bahia e serão distribuídas entre 22 pontos de venda balcão. O governo estadual, na última semana, instalou mais oito polos de venda de milho a preço subsidiado, são eles: Feira de Santana, Guanambi, Juazeiro, Conceição do Coité, Jequié, Paulo Afonso, Vitória da Conquista e Seabra.
Salles ainda conversou com o grupo sobre a prorrogação de débitos junto aos bancos e sobre o crédito emergencial. Ouviu sugestões e respondeu aos questionamentos. “É importante ouvi-los, inclusive, solicitei a João Martins que me conceda uma cópia da pauta que ele citou que levará para a presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afim de que chegue até a presidente Dilma Roussef, para apresentar na reunião que terei em Petrolina na próxima semana”, disse.
Na reunião que acontece no dia 22, em Petrolina, na sede da Embrapa Semiárido, com os secretários estaduais de Agricultura do Nordeste, secretários executivos de diversos Ministérios, serão discutidas ações preparatórias para o período de pós-seca e medidas permanentes de convivência com o semiárido.
Fonte:
Secretaria da Agricultura,Pecuária, Irrigação,Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (Seagri)

Pró Genética Bahia


O Pró Genética Bahia, Programa de Melhoramento Genético do Rebanho Bovino do Estado da Bahia, q
ue tem o comitê gestor composto por representantes: da SEAGRI-Ba, EBDA, ADAB, ABCZ, ABCN, Nucleo Gir Bahia, FAEB/SENAR, BB e BNB reuniram no dia 12/03/2013 no Auditório da EBDA em ondina, para estabelecer metas para o ano 2013, onde foram eleitos 26 dos 27 territórios dos quais 33 municípios escolhidos com base em dados técnicos como infraestrutura,rebanho entre outros, para que possamos mobilizar o segmento agropecuário local no intuito de realizarmos Feiras de Touros PO Melhoradores, levando assim uma condição impar no pós sêca, para que os produtores possam recomeçarem a reprodução do seu rebanho com Touros PO de alta qualidade, adquiridos com até 02 anos de carência e até 05 anos para pagarem, via Banco do Nordeste e Banco do Brasil,evitando assim a imobilização de capital na aquisição de reprodutores.
Os Município eleitos são:

Candeias, Senhor do Bomfim,Santa Maria da Vitória, Correntina, Jequié, Ipiaú, Santo Antonio de Jesus, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Feira de Santana, Ribeira do Pombal, Jacobina, Ipirá, MundoNovo, Guanambí, Citité, Macaúbas, Barreiras, Juazeiro, Itapetinga, Potiraguá, Santa Cruz da Vitória, Amargosa, Maracás, Teixeira de Freitas, Itapebí, Gandú, Itabuna, Conceição do Coité, Ibotirama, Morro do Chapeu, Andaraí.

 Outros municípios poderão solicitar a inclusão neste programa, enviando ofício ao Secretário de Agricultura Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia o Sr. Dr. Eduardo Seixas de Salles.
Durante o III Congresso Internacional de Produção de Pecuária a ABCZ realizou CURSO DE EXTENSÃO RURAL sobre Pró Genética para técnicos dos parceiros do Programa na Bahia, onde tivemos como Palestrante Dr. Lauro Fraga, Coordenador Nacional do Pró Genética, o qual fez referências a IIIª Feira de Touros PO Melhoradores de Itapetinga, em novembro de 2012 como a melhor do País em termos de quantidade de animais e liquidez.
Saiba mais sobre o Programa Pró Genética:
http://www.seagri.ba.gov.br/programa_progenetica.asp
Fonte:Seagri

Falha nos três regimes de chuva da Bahia frustra a pecuária no estado

Uma falha simultânea nos três regimes de chuva, nos últimos dois anos, na Bahia, ocasionada por uma confluência desfavorável de fatores aleatórios, é a responsável pela seca que castiga o estado, e que já dizimou mais de 500 mil cabeças de gado do rebanho baiano. A falta de chuvas no dia 19 de março, o Dia de São José, indica que a Zona de Convergência do Atlântico Norte não desceu, e a má notícia é que quando isso acontece, até novembro, não chove significativamente na Bahia. 
As informações são da Somar Meteorologia e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que participaram hoje (8) da programação do III Congresso Internacional da Produção Pecuária – CIPP, que acontece até amanhã no Hotel Bahia Othon Palace, em Salvador. A capital baiana também está sentindo o impacto dessa falha. Normalmente, no mês de março chove em torno de 128 milímetros em Salvador. Este ano, foram apenas 28 mm no período. 
Segundo Paulo Etchichury, diretor da Somar Meteorologia, um resfriamento nas águas do Oceano Atlântico na costa do Nordeste brasileiro foi uma das condições desfavoráveis para a formação de chuvas. A Bahia tem três regimes de chuva distintos, influenciados pela Zona de Convergência, pela Amazônia, e pelo Oceano Atlântico. As primeiras chuvas ocorrem historicamente no Sul e no Oeste do estado, entre os meses de novembro e fevereiro. São as chamadas “chuvas de trovoada”. Depois, vêm as chuvas de fevereiro a maio, no Norte do estado e parte do Oeste, e, por último, as chuvas da região Leste/ Recôncavo Baiano, de maio a agosto. 

“Em geral, há um equilíbrio compensatório entre estes regimes. Quando um falha, outro é forte o suficiente para compensar. Desta vez, falharam todos. As chuvas do Recôncavo, que ainda estão por vir, não bastam para influenciar nos outros regimes do estado”, afirmou Etchichury. 

Observação

De acordo com o meteorologista da Somar, há sempre um grande índice de imprecisão na meteorologia, como nas demais ciências, mas, a observação sistemática associada a outras informações podem ser decisivas para a tomada de decisões acertadas, feitas com base na análise dos riscos.
“Ouvimos muitas reclamações sobre a falta de chuva no Brasil, mas o país, como toda a América do Sul, é uma das regiões mais privilegiadas do globo. Chove pouco no mundo inteiro, e inclusive em outros grandes produtores de alimentos, chove menos ainda que no Brasil. Por outro lado, temos muita água e luz do sol o ano inteiro, o que nos proporciona excelentes condições de produção, e temos tecnologia para isto. Precisamos aprimorar a nossa comunicação para oferecer a cada região um tratamento regionalizado”, disse Etchichury.
A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Cláudia Valéria Silva, explica que o melhor cenário para a produção agropecuária na Bahia é quando há o fenômeno La Niña, somado ao aquecimento da costa nordestina.
Perguntada sobre as possíveis influências das intervenções urbanas no clima de uma cidade, como Salvador, ela afirmou que essas intervenções agem no microclima, mas não no macro.

Monitoramento constante

Na Bahia, o INMET tem 75 estações meteorológicas, entre automáticas e convencionais. As automáticas fazem medições de hora em hora, e as convencionais, diariamente. As informações consolidadas são gratuitas e podem ser acessadas por qualquer pessoa através da internet ou pelo telefone 71 3525-9800. Elas também são cedidas para jornais e site, que as publicam diariamente. “O produtor rural, em geral, tem o h

ábito de consultar as informações meteorológicas todos os dias, mas ainda é preciso fazer disso uma cultura para muitos deles”, diz o diretor geral do INMET na Bahia, Itajacy Diniz.


“O INMET é um órgão público de 103 anos. Aqui em Salvador, temos uma estação no bairro de Ondina, construída em 1903. Poucas pessoas sabem disso. Estamos abertos à visitação do público e de escolas”, informa Itajacy Diniz. O III CIPP é uma realização da Associação Baiana dos Expositores.
Fonte: Agrolink


Um terço da carne consumida não passa por inspeção, diz relatório


Pesquisa inédita sobre o abate bovino no País mostra que um terço da carne que chega à mesa do brasileiro não passa sequer por inspeção. O trabalho, realizado ao longo de oito meses pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, é lançado nesta terça no Congresso Nacional, em audiências públicas marcadas no Senado (8h30) e na Câmara dos Deputados (14h).
Nova etapa de uma pesquisa sobre as cadeias da pecuária iniciada desde 2007, o relatório Radiografia da Carne no Brasil foca os empreendimentos industriais com inspeção municipal e estadual (esta etapa não analisa o chamado abate clandestino). Uma ampla amostra, em estados responsáveis por mais de 60% do rebanho nacional, aponta para uma falha sistêmica: em aproximadamente 80% dos empreendimentos não é sequer realizada a inspeção sanitária. A falta de sanidade vai junto com o desrespeito ao meio ambiente, aos direitos trabalhistas, ao bem-estar animal e, mais em geral, à falta de rastreabilidade e origem do produto.
"Se acabarmos com a inspeção de ficção, não vai faltar carne na mesa do brasileiro: a capacidade de abate em plantas com inspeção federal atinge mais do que o dobro da produção atual" - assegura o diretor da Amigos da Terra, Roberto Smeraldi. Em discurso aos parlamentares, hoje, ele apelará ao Congresso para ter apenas um sistema único de inspeção.
A pesquisa mostra uma situação paradoxal: a existência, de fato, de quatro padrões sanitários diferentes dentro do Brasil, que não levam em conta que o risco para os consumidores é o mesmo, independentemente de onde a carne é consumida. Mas a realidade é que o padrão mais exigente é o das carnes exportadas, depois vem o das carnes submetidas a inspeção federal (SIF), que podem circular no território nacional, em seguida daquelas submetidas a inspeção estadual (SIE), que podem circular dentro do estado, e finalmente daquelas objeto de inspeção municipal (SIM), cujo trânsito é permitido só dentro do município.
O relatório evidencia a difusa omissão de veterinários que assinam certificados sem sequer estar presentes ao abate, o que permite que a carne circule sem ser considerada clandestina. "O Conselho dos veterinários tem a oportunidade de preservar a dignidade dos bons profissionais, afastando todos os que emprestam seu nome
para a inspeção de ficção", diz Smeraldi. O relatório Radiografia da Carne no Brasil - composto por um documento em pdf e um vídeo de 14 minutos, está disponível na íntegra para download nos sites www.amazonia.org.br e www.eco-financas.org.br
Fonte:Boi Pesado – 10/04/2013

Menos proteínas na dieta de bovinos diminui custos e impacto ambiental


Aproveitar ao máximo o alimento ingerido pelo animal, aumentando a eficiência e reduzindo os impactos ambientais. Este é o objetivo de um ramo recente da ciência animal, a chamada nutrição de precisão. Por meio de ajustes na dieta de bovinos e ovinos, é possível eliminar excessos, economizar e poluir menos o meio ambiente, sem perder os requisitos nutricionais necessários ao crescimento e à produtividade dos animais. Um dos defensores do novo conceito, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) Alexandre Pedroso aposta na redução do uso de proteínas na dieta de vacas em lactação.
Testes feitos no sistema de produção de leite da Embrapa mostram que em muitos casos é possível diminuir o teor de proteínas da dieta sem comprometer o desempenho do animal. As proteínas são os compostos mais caros na dieta animal, assim como ocorre na alimentação humana. Portanto, utilizar menos farelo de soja, farelo de algodão e farelo de amendoim, para citar as fontes de proteína mais comuns no Brasil, significa economia.
Na Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre fez um teste em 2012 num rebanho de 90 vacas em lactação, com produção média de 27 quilos de leite por vaca/dia. No período das águas, em que as vacas pastejam forragem de alta qualidade, foi possível diminuir a inclusão de fontes proteicas em 62 quilos por dia, aumentando o milho e reduzindo o farelo de soja. Isso representou uma economia de R$ 1,32 por vaca diariamente. No período, o dinheiro poupado totalizou R$ 24.870.
E as vantagens não são apenas econômicas. Eliminar o excesso de proteína da dieta significa menos nitrogênio excretado pelos animais. O nitrogênio é o principal elemento das proteínas, além de potencialmente poluidor de águas e solos.
Experimentos com resultados semelhantes têm sido relatados por importantes publicações científicas e técnicas nos Estados Unidos.
Na prática, para saber se seu rebanho consome mais nutrientes do que o necessário, é preciso contar com o auxílio de um profissional capacitado em nutrição animal, para avaliar a dieta.
Medidas simples
Eliminar o uso excessivo proteínas é apenas um dos itens estudados pela nutrição de precisão. Outras possibilidades são buscar a eficiência no uso de minerais e de energia, por exemplo. Para isso, segundo Alexandre, não são necessárias máquinas sofisticadas. "Nutrição de precisão é basicamente ser preciso ao alimentar os animais: elevar os padrões de qualidade, ter um controle rígido do fluxo de insumos, evitar desperdícios, entre outras medidas simples", explica.
Fonte:Boi Pesado – 10/04/2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

SUPLEMENTO MINERAL. PORQUE E COMO USAR.


Em determinados momentos precisamos recordar algumas lições básicas ,quase que o beabá de determinadas ações  e manejos de uma fazenda de pecuária.
Uma delas refere-se ao sal mineral e todas as variantes que envolvem a correta pratica do uso desta ferramenta que pode influir e muito na produtividade de um rebanho.
Primeiramente qual a finalidade da mineralização .
A fisiologia dos animais exige um correto balanço dos minerais no seu organismo; minerais estes que nem sempre estão disponíveis  na dieta do animal, seja ële alimentado exclusivamente a pasto ou suplementado via rações, silagens etc...
Desta forma para que o bovino, caprino,ovino, suino possa exprimir todo o seu potencial de crescimento é preciso que os minerais estejam em perfeito equilíbrio no seu organismo.
E quando falamos em equilíbrio estamos falando não só da correta quantidade como da qualidade de cada um deles.
De uma forma bem simples este é o motivo porque devemos mineralizar o nosso rebanho todos os dias, cada dia do ano.
Quando falamos em quantidade e qualidade estamos chamando atenção que a economia na compra do sal mineral pode estar sendo um engano aos nossos bolsos, já que nestes tempos bicudos para a pecuária estmos constantemente a procura de diminuir os custos das nossas propriedades.
É preciso no caso analisar friamente o custo x benefÍcio de cada produto ou marca pois podemos estar enviando simplesmente nada para o rumen de nossos animais ou pior alimentando-os com produtos de baixa qualidade tais como farinha de osso ( acreditem que há quem ainda use), fosfato de rocha,metais pesados etc...

Dito e posto que não podemos deixar de mineralizar. e com qualidade. temos que pensar como mineralizar bem o rebanho.

A moderna mineralização preconiza que cada categoria animal deve receber um mineral específico para suas necessidades nutricionais . Sendo assim o mais correto é que tenhamos a mineralização categorizada a partir dos bezerros. No entanto nem sempre o manejo da fazenda, instalações etc... permite o uso desta avançada técnica além de poder ela se tornar onerosa para o custo final de produção. É a hora de analisarmos o tal custo benefício e tomarmos a decisão se usaremos um só tipo de produto ou  categorizarmos  o uso do suplemento
Se a opção for a primeira é perfeitamente possível encontrar no mercado este produto que atende  a todas as fase da criação. É o que costumo chamar  de suplemento mineral coringa.
A nossa atenção deve se prender a comprarmos produto de empresas idöneas e que não se utilizem de insumos de baixa qualidade ou até de uso proibido pelo MAPA ou Minist. da Saúde.
Para mineralizarmos bem, um equipamento é de suma importância na fazenda. OS COCHOS.
Como se trata de equipamento de custo mais elevado no seu investimento inicial, temos uma grande tendência a economizar nas chamadas casas de sal.
Esta economia tem que ser no sentido da escolha de materiais mais em conta, reaproveitamento de madeiras telhas etc... nunca no tipo de cocho.  Cochos de troncos de árvores, pneus e outros se por um lado custam barato se transformam num ralo de desperdício do mineral.
Portanto tente confeccionar bons cochos com cobertura, altura e tamanho adequados pois assim estará sempre oferecendo um mineral que conserva suas qualidades sem perda de nutrientes por ação da chuva por exemplo.

Vide fotos
Cocho mal localizado e sem manutenção

A localização do cocho e também fator fundamental para uma correta mineralização. De preferência evite cochos em divisões de cerca, locais de dificil acesso ou em cantos  da pastagem.
Determinadas teorias foram postas por água abaixo pelos próprios animais quando passou a melhor se estudar o seu comportamento.
O cocho deve estar preferencialmente nos locais onde o gado gosta de malhar proporcionando que todos tenham acesso ao sal sem que a hiearquia  que existe nos rebanhos faça com que este ou aquele animal não lamba o sal.
Estes são alguns pricípios básicos da boa mineralização.
A partir daí já entramos em seara mais técnica como por exemplo o uso de sais proteínados ou energéticos que são hoje ferramentas de planejamento estratégico fundamentais para evitarmos por exemplo o boi sanfona.
O cocho ideal
Devido ao alto preço dos insumos que compõem o sal mineral principalmente o Fósforo (P), muitas empresas se utilizaram de fontes de Fósforo alternativas acarretando deficiência deste mineral na fisiologia dos animais.
Também com intuito de esclarecer o pecuarista sobre este aspecto veja abaixo como podemos chegar a obter ortofosfato bicálcico que é a fonte nobre de fósforo para alimentação animal. E observe que nem estamos comentando das fontes alternativas que foram utilizadas tais como : farinha de osso, fosfato de rocha. MAP etc...

São três as formas de chegarmos ao ortofosfato bicálcico:

 Ácido Fósforico + Cal Virgem  = 100 % de Fosfato Bicálcico

Biodisponibilidade 95 a 98 %

Fluor Baixo

Ausência de metais pesados

Relação Cálcio/Fósforo = 1,39

Reação quente levando mais ou menos 2 dd para estar pronta para uso ( Método com custo mais elevado)

 
Ácido Fósforico + Cal Hidratada  = 90 % de Fosfato Bicálcico

Menor Biodisponibilidade

Resíduo de 10% de Fosfato Monoamônico (MAP)

Quantidade residual de cálcio livre

Relação Cálcio/Fósforo muito aberta

 
Ácido Fósforico + Calcário Calcítico  = 85% de Fosfato Bicálcico

Menor Biodisponibilidade

Resíduo de 15% de Fosfato Monoamônico (MAP)

Maior Quantidade residual de cálcio livre

Relação Cálcio/Fósforo alta

Como vimos estas três formas levam a obtenção de ortofosfato bicálcico, mas perceba que as três são diferentes no resultado de teores de ortofosfato biodisponível, e o mais importante diferem nos resíduos deixados como sub-produtos.
Além disso algumas empresas estão se utilizando do cálcio como veículo o que não é material inerte, fazendo com o balanceamento do produto seja inadequado para a fisiologia dos bovinos.
Verifique no suplemento mineral que você está usando a relação cálcio / fósforo . Se está acima de 1:3 e é produto para gado de corte algo está errado.
Nos suplementos para gado de leite esta relação deverá ser maior pois as matrizes leiteiras precisam de repor cálcio pois perdem muito deste elemento no período de lactação.
Se quiser mais esclarecimento sobre a mineralização do seu rebanho entre em contacto com a GEPECORTE. Estaremos prontos para tirar as suas dúvidas.

José Luiz Pedreira
Fonte: Gepecorte / Tortuga

terça-feira, 9 de abril de 2013

CNA defende medidas para viabilizar crescimento da atividade leiteira


O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, defendeu nesta quinta-feira (4/4) a implementação de medidas para fortalecer a produção primária leiteira, possibilitando o aumento de produtividade e a geração de mais renda aos pequenos produtores. A lista de ações inclui prioridades como projetos de melhoria da qualidade de leite, capacitação técnica de produtores, qualificação de mão de obra, inovação tecnológica, assistência técnica, controle de resíduos contaminantes, defesa sanitária e políticas de crédito. O tema foi discutido em audiência pública, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado, que debateu propostas para fortalecer a cadeia produtiva do setor lácteo brasileiro.
Segundo Alvim, com estas e outras iniciativas, os pequenos pecuaristas leiteiros, que respondem por 80% do total de produtores, mas detêm parcela de apenas 26% da produção, têm condições de dobrar a oferta de leite em suas propriedades nos próximos anos. Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, com volume próximo dos 33 bilhões de litros por ano, o equivalente a 5,6% do que é produzido mundialmente. Atualmente, 25% dos estabelecimentos rurais no País estão na atividade. "Os pequenos produtores poderão ampliar sua oferta rapidamente, saindo de 50 litros para 100 litros diários, inserindo-se na atividade e obtendo mais renda para sustentar suas famílias", destacou.
Alvim falou, também, sobre as ações que a CNA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) vêm desenvolvendo para proporcionar a expansão da atividade leiteira. Uma delas é o projeto Produção de Leite de Qualidade, desenvolvido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com foco na capacitação de produtores para atender aos padrões de qualidade estabelecidos na Instrução Normativa (IN) 62 . "Não há como permanecer no mercado sem investir em qualidade", ressaltou.
Em relação às questões sanitárias, uma das prioridades da entidade é o controle de resíduos contaminantes e de doenças como a brucelose e tuberculose bovina, para que o Brasil volte a conquistar novos mercados no setor lácteo internacional e ampliar o consumo no mercado interno. Alvim lembrou que a assistência técnica é outra demanda do setor, defendida recentemente pela presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, junto à presidente da República, Dilma Rousseff.
Outro desafio para o setor primário da produção é a qualificação de mão de obra. Na avaliação de Rodrigo Alvim, este é um dos principais gargalos, diante da escassez de trabalhadores qualificados e do aumento do salário mínimo, o que acaba gerando mais custos e compromete a rentabilidade da atividade.
A mão de obra é um dos itens de maior peso no custo de produção da atividade, juntamente com os preços dos insumos usados na alimentação dos animais. Apesar dos custos menores em relação ao ano passado, o representante da CNA afirmou que a redução das despesas será fator decisivo para o aumento da produção. Enquanto a produtividade média no Brasil é de 4,6 litros/animal/dia, na Argentina este índice é de 9,8 litros/animal/dia. "A maioria das nossas 32 milhões de vacas ainda passam fome. Se alimentarmos todo nosso rebanho, dobraremos a produção brasileira", acrescentou.
O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da CNA reforçou, também, a necessidade de linhas de crédito a juros baixos, para que o setor primário possa investir em infraestrutura dentro da sua propriedade, a partir da aquisição de tanques de refrigeração na ordenha da produção.
Participaram da audiência pública o secretário de Política Agrícola - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Neri Geller, o presidente da Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (ABPMCEL), José Carnielli, a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, Elizabeth Nogueira Fernandes, e o analista de Mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi.

Fonte:O Leite – 05/04/2013

Decreto estadual autoriza licenciamento simplificado para empreendimentos que reduzam os efeitos da estiagem

Empreendimentos e atividades emergenciais necessárias ao enfrentamento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública – como a seca - seguirão normas de licenciamento ambiental simplificado para sua implantação. A decisão do Governo da Bahia foi publicada no Diário Oficial do Estado, neste final de semana, através do Decreto nº 14.389, e será aplicado, exclusivamente, aos municípios baianos que tenham as correspondentes situações reconhecidas por ato estadual ou federal.
A partir de agora, nas propriedades rurais e nas áreas urbanas de municípios em situação de emergência ou calamidade, em razão da seca, estão isentos de licenciamento ambiental obras e serviços de preparo e correção do solo; reformas de unidades habitacionais; perfuração e instalação de poços de até 150 metros de profundidade; construção e instalação de cisternas, barragens de nível e barragens subterrâneas e outros equipam
entos destinados à captação e retenção de água, entre outras.
Ainda entre os artigos do decreto, de responsabilidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), está o que possibilita a supressão de vegetação do empreendimento ou atividade, desde que esta ação tenha caráter mitigador dos efeitos da seca e não ultrapassem, por empreendimento, 200 hectares de área de vegetação suprimida.
Redução de danos - O secretário da Casa Civil, Rui Costa, que coordena a política estadual de convivência com a seca, informou que as flexibilizações do decreto respondem às necessidades socioeconômicas que a Bahia vive hoje, por causa da seca. “O governo esta comprometido em diminuir danos sociais e econômicos. O objetivo é evitar prejuízos e demissões, ocasionados por perdas na produção, e dar celeridade a medidas que respondam rapidamente à seca. Contamos com o compromisso das empresas rurais nesse objetivo”, disse Rui Costa.
Contudo, os interessados nas novas medidas não estão isentos do cumprimento das normas ambientais, da fiscalização dos órgãos competentes e da anuência de outros entes federativos. O texto ressalta ainda que as intervenções não podem ser feitas em áreas de preservação permanente e de reservas legais. “Mesmo para estes empreendimentos será necessário o cumprimento de normas e padrões ambientais e da fiscalização exercida pelos órgãos da área”, esclareceu Eugênio Spengler, secretário do Meio Ambiente.
Para registrar tais atividades e empreendimentos previstos no decreto é obrigatório o registro no Cefir - Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais, através do site www.sistema.seia.ba.gov.br.
Fonte:Ascom - Sema