Paulo
Augusto Lopes
A principal característica do Gerenciamento Agropecuário é a realização equilibrada do potencial de resultados, de pessoas e de inovações. Os Gerentes, portanto, exercem um papel altamente estratégico, cuja responsabilidade principal é a de atingir resultados com pessoas e com inovação.
O uso do termo Gerente não simplifica apenas uma rotulação ou posição hierárquica. Assim, presidente, vice-presidente, superintendentes, gerentes gerais e financeiros, chefes de departamentos e de setores, supervisores, encarregados e líderes de grupo são gerenciadores e precisam possuir características e habilidades para executar suas atividades.
O gerente é aquele que equilibra o corpo de forças, ou seja, faz a ligação entre a empresa e as pessoas que nela atuam. Pode-se perceber que há interfaces entre os interesses da empresa, do gerente e das pessoas. Os desafios da função gerencial são imensos e há uma certa “crise de identidade” permeando o papel do executivo. Em muitos casos, o profissional hesita em se posicionar “ao lado da empresa”, quando não concorda com algumas políticas empresariais; em outros casos, hesita em se posicionar corretamente “ao lado das pessoas”.
A crise de identidade gerencial pode ter uma boa superposição ou uma superposição fraca. Esta última ocorre quando a gerência se identifica mais com a empresa, em detrimento das pessoas; ou o contrário: mais com as pessoas, em detrimento da empresa. Nesse caso, pode ocorrer uma ruptura parcial, típica de confrontos, como greves, ou mesmo o isolamento da direção, o que é considerado um motim aberto. Pode acontecer também uma ruptura total entre a empresa, o gerente e as pessoas, pilares de uma organização.
O maior papel do executivo é a verdadeira interação e equilíbrio entre resultados, pessoas e inovação. Portanto, o sucesso de uma gestão agropecuária depende, unicamente, da atuação do executivo. Pode-se verificar que, no papel e na função desse profissional, está implícito um componente-chave para o seu desempenho que são as suas habilidades, ou seja, o conhecimento do ato a ser executado.
Dessa forma, o gerenciador deve estar apto para gerir conflitos e motivar pessoas. Trata-se de uma habilidade fundamental que requer competências para a liderança e para a comunicação no trato com os colaboradores, favorecendo as relações interpessoais e formando uma unidade nas ações organizacionais. Outro fator importante é a realização de operações com segurança, tendo em vista a produtividade e o alcance de melhores resultados. Para manter a competitividade no mercado, o executivo deve dinamizar suas atividades e inovar sempre, pois é a interação dos três fatores que vai permitir uma gestão bem-sucedida.
Agricultor e Pecuarista
E-mail: pl42@gmail.com
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