Aproveitar
ao máximo o alimento ingerido pelo animal, aumentando a eficiência e reduzindo
os impactos ambientais. Este é o objetivo de um ramo recente da ciência animal,
a chamada nutrição de precisão. Por meio de ajustes na dieta de bovinos e
ovinos, é possível eliminar excessos, economizar e poluir menos o meio
ambiente, sem perder os requisitos nutricionais necessários ao crescimento e à
produtividade dos animais. Um dos defensores do novo conceito, o pesquisador da
Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) Alexandre Pedroso aposta na redução
do uso de proteínas na dieta de vacas em lactação.
Testes feitos no sistema de produção de leite da Embrapa mostram que em muitos casos é possível diminuir o teor de proteínas da dieta sem comprometer o desempenho do animal. As proteínas são os compostos mais caros na dieta animal, assim como ocorre na alimentação humana. Portanto, utilizar menos farelo de soja, farelo de algodão e farelo de amendoim, para citar as fontes de proteína mais comuns no Brasil, significa economia.
Na Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre fez um teste em 2012 num rebanho de 90 vacas em lactação, com produção média de 27 quilos de leite por vaca/dia. No período das águas, em que as vacas pastejam forragem de alta qualidade, foi possível diminuir a inclusão de fontes proteicas em 62 quilos por dia, aumentando o milho e reduzindo o farelo de soja. Isso representou uma economia de R$ 1,32 por vaca diariamente. No período, o dinheiro poupado totalizou R$ 24.870.
E as vantagens não são apenas econômicas. Eliminar o excesso de proteína da dieta significa menos nitrogênio excretado pelos animais. O nitrogênio é o principal elemento das proteínas, além de potencialmente poluidor de águas e solos.
Experimentos com resultados semelhantes têm sido relatados por importantes publicações científicas e técnicas nos Estados Unidos.
Na prática, para saber se seu rebanho consome mais nutrientes do que o necessário, é preciso contar com o auxílio de um profissional capacitado em nutrição animal, para avaliar a dieta.
Medidas simples
Eliminar o uso excessivo proteínas é apenas um dos itens estudados pela nutrição de precisão. Outras possibilidades são buscar a eficiência no uso de minerais e de energia, por exemplo. Para isso, segundo Alexandre, não são necessárias máquinas sofisticadas. "Nutrição de precisão é basicamente ser preciso ao alimentar os animais: elevar os padrões de qualidade, ter um controle rígido do fluxo de insumos, evitar desperdícios, entre outras medidas simples", explica.
Fonte:Boi
Pesado – 10/04/2013Testes feitos no sistema de produção de leite da Embrapa mostram que em muitos casos é possível diminuir o teor de proteínas da dieta sem comprometer o desempenho do animal. As proteínas são os compostos mais caros na dieta animal, assim como ocorre na alimentação humana. Portanto, utilizar menos farelo de soja, farelo de algodão e farelo de amendoim, para citar as fontes de proteína mais comuns no Brasil, significa economia.
Na Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre fez um teste em 2012 num rebanho de 90 vacas em lactação, com produção média de 27 quilos de leite por vaca/dia. No período das águas, em que as vacas pastejam forragem de alta qualidade, foi possível diminuir a inclusão de fontes proteicas em 62 quilos por dia, aumentando o milho e reduzindo o farelo de soja. Isso representou uma economia de R$ 1,32 por vaca diariamente. No período, o dinheiro poupado totalizou R$ 24.870.
E as vantagens não são apenas econômicas. Eliminar o excesso de proteína da dieta significa menos nitrogênio excretado pelos animais. O nitrogênio é o principal elemento das proteínas, além de potencialmente poluidor de águas e solos.
Experimentos com resultados semelhantes têm sido relatados por importantes publicações científicas e técnicas nos Estados Unidos.
Na prática, para saber se seu rebanho consome mais nutrientes do que o necessário, é preciso contar com o auxílio de um profissional capacitado em nutrição animal, para avaliar a dieta.
Medidas simples
Eliminar o uso excessivo proteínas é apenas um dos itens estudados pela nutrição de precisão. Outras possibilidades são buscar a eficiência no uso de minerais e de energia, por exemplo. Para isso, segundo Alexandre, não são necessárias máquinas sofisticadas. "Nutrição de precisão é basicamente ser preciso ao alimentar os animais: elevar os padrões de qualidade, ter um controle rígido do fluxo de insumos, evitar desperdícios, entre outras medidas simples", explica.
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