"O Brasil se orgulha muito do lugar que ocupa no cenário agrícola internacional"
"Nós,sem sobra de dúvida,somos uma potência agropecuária, porque soubemos agregar as condições naturais a eficiência do trabalho, da ciência e da tecnologia"
"Não vemos nenhuma contradição entre o agronegócio e a agricultura familiar"
"A posição do Brasil no desenvolvimento sustentável está comprovada quando crescemos nos últimos anos 180% em produção e só por volta de 32% em crescimento de área utilizada"
"Crescimento não é imcompatível com preservação ambiental"
Se não formos avisados, a princípio podem parecer palavras de alguém ligado ao agronegócio brasileiro. Engano! São frases da Presidente Dilma Roussef ditas em seu discurso por ocasião do lançamento do Plano agricola 2012. Sábias palavras por sinal.
Que bom que a maior autoridade do nosso país reconhece e lança em público posições tão claras do papel do agronegócio para o Brasil.
Estas palavras e posições assumem ainda maior importância neste momento,em que o país está discutindo a aprovação do novo código florestal, e acaba de acontecer a Conferência RIO+20.
Quando o agronegócio é tão criminalizado por instituições, ora com interesses inconfessáveis e ora por total desconhecimento do seu verdadeiro papel, as palavras da Presidente servem de alento e esperança para todos nós que vivemos o dia a dia do agronegócio.
Veja a integra do discurso de Dilma Roussef, no link abaixo:
http://tvterraviva.band.com.br/noticia.aspx?n=602944
Fonte: Terra Viva /Gepecorte
sexta-feira, 29 de junho de 2012
CQC faz matéria sobre abate irregular na Bahia, assista aqui
Nesta segunda-feira (25), o programa CQC da Band apresentou uma matéria sobre um abatedouro municipal de bovinos com condições irregulares na cidade de Conceição do Coité-BA.
Assista a matéria aqui:
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/cqc-faz-materia-sobre-abate-irregular-na-bahia-assista-aqui/
Fonte:Beef Point – 27/06/2012
COMENTANDO
Vergonha baiana em nível nacional!
Inacreditável, que a pecuária baiana, e sua cadeia produtiva tenham que passar pelo constrangimento de ver veículado em rede nacional do programa CQC da Band, o descalabro no abate de bovinos no nosso esta...do. O link abaixo redireciona para a matéria. Onde estão os nossos orgãos de fiscalização sanitária, a secretaria da Agricultura e seu orgão fiscalizador ADAB. Alguma coisa tem de ser feita pelo governantes que devem explicação a população. Com que crédito ficamos todos nós que lidamos com a pecuária na Bahia, fazendo parte de uma cadeia produtiva que tem dado demonstrações cada vez mais inequívocas de sua grandeza e importância para o estado e para o Brasil.
Corremos o risco de ver contabilizado aos produtores a imagem da incompetência, falta de sensibilidade social, agressão ao meio ambiente e etc.... Não ! A culpa não é só dos produtores, e principalmente não é prioritariamente da classe. Mas do poder público que sabe cobrar impostos e taxas cada vez maiores e é incapaz de devolve-los aos cidadãos na forma de gestão pública honesta e eficiente.
Gepecorte
Assista a matéria aqui:
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/cqc-faz-materia-sobre-abate-irregular-na-bahia-assista-aqui/
Fonte:Beef Point – 27/06/2012
COMENTANDO
Vergonha baiana em nível nacional!
Inacreditável, que a pecuária baiana, e sua cadeia produtiva tenham que passar pelo constrangimento de ver veículado em rede nacional do programa CQC da Band, o descalabro no abate de bovinos no nosso esta...do. O link abaixo redireciona para a matéria. Onde estão os nossos orgãos de fiscalização sanitária, a secretaria da Agricultura e seu orgão fiscalizador ADAB. Alguma coisa tem de ser feita pelo governantes que devem explicação a população. Com que crédito ficamos todos nós que lidamos com a pecuária na Bahia, fazendo parte de uma cadeia produtiva que tem dado demonstrações cada vez mais inequívocas de sua grandeza e importância para o estado e para o Brasil.
Corremos o risco de ver contabilizado aos produtores a imagem da incompetência, falta de sensibilidade social, agressão ao meio ambiente e etc.... Não ! A culpa não é só dos produtores, e principalmente não é prioritariamente da classe. Mas do poder público que sabe cobrar impostos e taxas cada vez maiores e é incapaz de devolve-los aos cidadãos na forma de gestão pública honesta e eficiente.
Gepecorte
Setor de carnes investe para gerar contrapartidas socioambientais
Um mercado cujas cifras são bilionárias não poderia sobreviver sem gerar contrapartidas ambientais e sociais. E para que isso aconteça são necessários investimentos tecnológicos que aumentem a eficiência do setor de maneira sustentável. A conclusão parece ser evidente entre os principais empresários do agronegócio presentes no painel Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade no Setor de Carnes, que fez parte do debate sobre Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, no Humanidade 2012.
Apesar de acharem injustas as frequentes acusações dos ambientalistas de que são eles os grandes destruidores de florestas, os pecuaristas garantem estar fazendo a sua parte, trabalhando com novas tecnologias e ações de logística, educação e de gestão. "A pecuária bovina está no centro das discussões sobre o desmatamento por ser uma atividade de fronteira, mas nos últimos anos aumentamos a produção e diminuímos a área de pasto", afirmou o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio. Segundo ele, a demanda por carne pode e deve ser atendida de forma sustentável. "Depois da estabilização da economia, o produtor se viu forçado a ser eficiente e, em 15 anos, reduzimos 2% as áreas de pasto e aumentamos a produção em 700%", destacou.
Entre as tecnologias aplicadas para o maior aproveitamento do solo está a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sistema produtivo que levou o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a inclui-lo entre as seis medidas sustentáveis do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Por meio do ILPF, o sequestro de CO2 promovido pela fotossíntese neutraliza o gás metano produzido pelos animais ali criados. Até 2020, o Programa ABC pretende reduzir entre 18 milhões e 22 milhões de toneladas de CO2 equivalentes e promover a recuperação de 15 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas. Outra técnica apresentada é a chamada "Boi na sombra", na qual é realizada a arborização de pastagens.
Para o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, a produção avícola está distante do bioma brasileiro, é intensiva em trabalho e não em terra. Turra mostrou alguns cases de sucesso, como a reutilização de 70% da água consumida na produção, a geração de energia elétrica a partir de biomassa, o reúso da cama de frango e compostagem, a geração de energia elétrica a partir de biomassa - o que diminui o excesso de resíduos, removendo os óleos, gorduras e matéria orgânica do flotador e reduz o número de dragagens dos lagos. "Com essas e outras práticas, reduzimos 95% a emissão de GEE", informou Turra.
Entre as várias iniciativas adotadas pela área de produção de suínos está a construção de um sistema biodigestor que gera energia elétrica para tratamento de águas residuais nas unidades de produção. Também foram introduzidas caldeiras a vapor movidas a biomassa para substituir os combustíveis fósseis; melhorias em efluentes de tratamento de esgotos e resíduos; incentivo ao reflorestamento e uso crescente de energia renovável.
"Registramos queda de 1,9% no consumo de energia em 2011 em relação ao ano anterior", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abiecs), Pedro Camargo Neto. Uma clara indicação de eficiência, diz ele, tendo em vista que a produção aumentou 4,1% durante o mesmo período em uma determinada fazenda. Outra ação importante no setor é a coleta segura de vacinas, medicamentos e resíduos gerados nas fazendas. O setor também desenvolve programas de capacitação e sensibilização de funcionários para a necessidade de preservação do meio ambiente.
Fonte:Site da Carne – 25/06/2012Arroba do boi gordo registra pequena valorização
As cotações da arroba do boi gordo registraram pequena valorização nos últimos dias em várias regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os fechamentos seguem ocorrendo em ritmo lento, segundo o levantamento, já que compradores mostram resistência em pagar mais pela arroba e a oferta de confinamento ainda é pequena. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o volume de animais prontos para o abate está bem restrito, o que indicaria a entrada da entressafra.
Entre 20 e 27 de junho, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa teve leve aumento de 0,3%, fechando a R$ 92,96 na quarta, dia 27 – valor à vista, descontando a taxa CDI, estado de São Paulo.
Fonte:Canal Rural – 28/06/2012
Vem aí o genérico dos animais
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (26/6), Projeto de Lei que permite o uso de medicamentos genéricos na medicina veterinária e estabelece preferência para eles nas compras governamentais. Para o deputado federal César Halum (PSD-TO), que é médico veterinário, a aprovação beneficiará todos os criadores do Brasil. “É um avanço”, disse.
A liberação pode fazer com que o preço dos medicamentos caia até 70%, segundo especialistas do setor. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) divulgou agora há pouco uma nota na qual informa apoiar a iniciativa, porém diz preocupar-se com a operacionalização, principalmente para que sejam definidos os produtos de referência.
O Projeto de Lei define o que são produtos veterinários, medicamentos de referência, medicamentos similares e genéricos. Estes últimos podem diferir apenas quanto a tamanho, formato e prazo de validade, por exemplo, mas devem ter a mesma eficiência comprovada (bioequivalência).
Para ser registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o genérico veterinário deverá comprovar essa bioequivalência em relação ao medicamento de referência e atender a requisitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consumo, segundo o CFMV.
“Com certeza essa nova lei será um avanço. Como nos medicamentos humanos poderá existir uma redução de preço, mas nos genéricos veterinários o principal ganho será na melhor qualidade dos produtos” relata o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
O Projeto de Lei, que já passou pelo Senado, vai agora para a sanção da presidente Dilma.
Fonte:Globo Rural – 27/06/2012
Consumo de leite UHT deve superar 6 bilhões de litros
O consumo de leite UHT deve registrar aumento de até 4% em 2012 e ultrapassar seis bilhões de litros. De acordo com os dados apresentados pela da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), a participação do leite longa pode chegar a 84% do consumo total de leite fluido no País (longa vida e pasteurizado), aumento de 6 p.p na comparação com 2011.
"Por sua praticidade e facilidade de distribuição e armazenamento, bem como pela crescente credibilidade junto aos consumidores, o UHT atende ao estilo de vida do brasileiro e às características do País, com seu clima tropical e dimensões continentais", diz Laércio Barbosa, presidente da ABLV.
"Por sua praticidade e facilidade de distribuição e armazenamento, bem como pela crescente credibilidade junto aos consumidores, o UHT atende ao estilo de vida do brasileiro e às características do País, com seu clima tropical e dimensões continentais", diz Laércio Barbosa, presidente da ABLV.
Segundo a associação em 2011 o volume de UHT consumido registrou aumento de 6,7%, passando de 5,45 bi/litros para 5,81 bilhões de litros. O setor foi o maior responsável pelo crescimento de 4,2% do mercado total de leite de consumo, do qual ainda fazem parte os segmentos de leite em pó que registrou crescimento de 4,3% e leite pasteurizado que teve a participação reduzida em 3,8%. O faturamento da indústria fechou em mais de R$10 bilhões.
"Os setores de Leite Longa Vida e em pó se beneficiaram do aumento de renda da população, particularmente das classes mais baixas, que passaram a consumir um volume médio maior", explica Nilson Muniz, diretor-executivo da ABLV.
Consumo mundial
De acordo com a Scot Consultoria, nos últimos cinco anos, o consumo de leite UHT no mundo cresceu entre 3% e 4% ao ano. As expectativas são de que, em 2012, o leite longa vida corresponda a 72% do consumo mundial de leite fluido.
Na Austrália, o consumo de leite longa vida representa 8% da produção que fechou 2011 em 2,4 bilhões de litros de leite. Para este ano, a expectativa é que a produção de UHT fique estável, enquanto o consumo de leite fluido tenha aumento de 2,5%.
Países que possuem um consumo per capita de lácteos elevado, como Finlândia, Irlanda, Inglaterra e Holanda também não possuem tradição de consumo de leite UHT.
Já na França, o mercado de UHT é responsável por 95% das vendas.
Fonte:O Leite – 27/06/2012
Pecuária mostra eficiência na Rio+20
Os desafios para aumentar a produção e atender a demanda mundial por carne bovina com sustentabilidade foram apresentados por representantes da cadeia pecuária nesta terça-feira, 19, durante participação na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20.
Para Eduardo Biagi, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), a receita para que a pecuária nacional atenda à demanda é o aprimoramento do processo de melhoramento genético e a transformação do pasto em cultura.
Biagi, que participou como debatedor do painel Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade no Setor de Carnes, defende que é possível ampliar em 55% a produção de carne bovina mantendo o boi no pasto.
A pecuária bovina brasileira ocupa de 180 milhões de hectares para 200 milhões de cabeças, o que significa que a lotação atual é de 1,2 animal por hectare, com a produção de 9,3 milhões de toneladas de carne bovina. "Se dobrarmos a taxa de ocupação podemos produzir a mesma quantidade em metade da área. E ainda, se encurtarmos em 30% a idade de abate dos animais, a produção de carne bovina chegará a 14 milhões de toneladas", aponta.
"São metas factíveis que dependem de gestão, planejamento e política pública. Podemos alcançar esses resultados em 20 anos sem abrir novas pastagens", avalia o presidente da ABCZ, referindo-se a dados do Ministério da Agricultura (Mapa), que mostram que entre 1975 e 2007 a produção bovina avançou 227% enquanto e a área destinada para pastagem cresceu 4%.
Para Eduardo Biagi, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), a receita para que a pecuária nacional atenda à demanda é o aprimoramento do processo de melhoramento genético e a transformação do pasto em cultura.
Biagi, que participou como debatedor do painel Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade no Setor de Carnes, defende que é possível ampliar em 55% a produção de carne bovina mantendo o boi no pasto.
A pecuária bovina brasileira ocupa de 180 milhões de hectares para 200 milhões de cabeças, o que significa que a lotação atual é de 1,2 animal por hectare, com a produção de 9,3 milhões de toneladas de carne bovina. "Se dobrarmos a taxa de ocupação podemos produzir a mesma quantidade em metade da área. E ainda, se encurtarmos em 30% a idade de abate dos animais, a produção de carne bovina chegará a 14 milhões de toneladas", aponta.
"São metas factíveis que dependem de gestão, planejamento e política pública. Podemos alcançar esses resultados em 20 anos sem abrir novas pastagens", avalia o presidente da ABCZ, referindo-se a dados do Ministério da Agricultura (Mapa), que mostram que entre 1975 e 2007 a produção bovina avançou 227% enquanto e a área destinada para pastagem cresceu 4%.
"Nós temos uma grande demanda pela frente. O mundo vai precisar de mais de 35 milhões de toneladas de carne bovina nos próximos 40 anos e o Brasil será um dos poucos países capazes de atender esse crescimento, já dominamos as tecnologias, temos apenas que ampliá-las", analisa.
Para Fernando Sampaio, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), que apresentou dados da cadeia pecuária durante o evento, a mensagem principal é a mudança na evolução na produtividade da bovinocultura. "Sabemos que a pecuária não desmata, a área ocupada por pastagem tem diminuído enquanto que a produção segue em ascensão", disse.
Quanto às acusações de desmatamento, o executivo da Abiec esclareceu que já há uma percepção de que os pecuaristas não são os responsáveis pelas novas derrubadas ."Todos já entendem que o problema na fronteira agrícola é fundiário. A pecuária é a consequência, não a causa", afirma.
Além do representante da Abiec, Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef) e Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Criadores de Suinos (Abipecs) participaram do evento. O encontro que integrou o painel Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, dentro da programação do Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana.
Fonte:Site da Carne – 21/06/2012
Brasil é campeão mundial de crescimento na industrialização de leite
As indústrias de laticínios brasileiras fizeram com que o país ocupasse o primeiro lugar no ranking de crescimento em industrialização entre os tradicionais países produtores de leite, de acordo com levantamento feito pela Associação Leite Brasil.
No período de 2007 a 2011, o ritmo de avanço da industrialização no Brasil foi de 5,5% ao ano, superando os maiores produtores mundiais: EUA (1,5%), Índia (5,1%), Rússia (1,3%), China (0,9%), Alemanha (1,8%), França (1,6%) e Nova Zelândia (3,4%). O estudo foi realizado com base no volume de leite entregue para os laticínios nos últimos cinco anos nos países citados.
"O país que mais se aproximou do Brasil foi a Índia, com crescimento médio anual de 5,1%. Porém, é preciso destacar que este país só industrializa 12% do total da produção de leite, enquanto no Brasil esse índice é de quase 70%", explica Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
De acordo com o executivo, é importante comemorar o crescimento da industrialização no Brasil, pois mostra que o país está no caminho certo para reduzir a informalidade, que hoje representa 30% do total de leite produzido. "No ano 2000, o leite informal respondia por 39%. Estamos evoluindo e a meta é chegar próximo dos níveis de países como EUA, Nova Zelândia, França e Alemanha", detalha Rubez.
O ritmo mais acelerado de crescimento da industrialização no Brasil pode ser explicado pelo nível de investimento em laticínios. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), em 2011 esse valor girou em torno de R$ 1,8 bilhão, representando 11% no total investido na indústria da alimentação, acima dos outros setores.
7º - França - 97%
8º - Nova Zelândia - 100%
Fonte:O Leite – 18/06/2012
No período de 2007 a 2011, o ritmo de avanço da industrialização no Brasil foi de 5,5% ao ano, superando os maiores produtores mundiais: EUA (1,5%), Índia (5,1%), Rússia (1,3%), China (0,9%), Alemanha (1,8%), França (1,6%) e Nova Zelândia (3,4%). O estudo foi realizado com base no volume de leite entregue para os laticínios nos últimos cinco anos nos países citados.
"O país que mais se aproximou do Brasil foi a Índia, com crescimento médio anual de 5,1%. Porém, é preciso destacar que este país só industrializa 12% do total da produção de leite, enquanto no Brasil esse índice é de quase 70%", explica Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
De acordo com o executivo, é importante comemorar o crescimento da industrialização no Brasil, pois mostra que o país está no caminho certo para reduzir a informalidade, que hoje representa 30% do total de leite produzido. "No ano 2000, o leite informal respondia por 39%. Estamos evoluindo e a meta é chegar próximo dos níveis de países como EUA, Nova Zelândia, França e Alemanha", detalha Rubez.
O ritmo mais acelerado de crescimento da industrialização no Brasil pode ser explicado pelo nível de investimento em laticínios. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), em 2011 esse valor girou em torno de R$ 1,8 bilhão, representando 11% no total investido na indústria da alimentação, acima dos outros setores.
O avanço da industrialização também refletiu no aumento do faturamento da indústria leiteira, que atingiu R$ 38 bilhões em 2011, 15% a mais que em 2010. Para Rubez, esse progresso impacta positivamente na qualidade do leite e beneficia não só o produtor, mas também o consumidor final. "Estamos oferecendo um produto melhor, mais seguro para o consumo e com os padrões mais próximos aos praticados em países desenvolvidos", completa.
Ranking dos maiores países produtores e porcentagem de leite entregue para industrialização - 2011
1º - EUA - 100%
2º - Índia - 12%
3º - Rússia - 48%
4º - China - 86%
5º - Brasil - 69%
6º - Alemanha - 96%7º - França - 97%
8º - Nova Zelândia - 100%
Fonte:O Leite – 18/06/2012
Cotação do boi gordo caiu 5,1% desde o início do ano, aponta Scot
Na média das 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve recuo de 5,1% desde o início do ano no preço da arroba do boi gordo. No mesmo período de 2011, a queda foi de 4,1%.
O norte de Minas Gerais é a praça com a maior queda desde o início do ano, de 12,2%. Apenas no Rio Grande do Sul os preços estão maiores que em janeiro. Há valorizações de 3,3% e 4,9% no oeste do Estado e em Pelotas, respectivamente.
O norte de Minas Gerais é a praça com a maior queda desde o início do ano, de 12,2%. Apenas no Rio Grande do Sul os preços estão maiores que em janeiro. Há valorizações de 3,3% e 4,9% no oeste do Estado e em Pelotas, respectivamente.
No mercado atacadista, houve recuo nos preços do traseiro e valorização do dianteiro. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 6,08 o quilo, com recuo de 0,5%.
Fechamento da semana
Segundo a Scot, a referência para a arroba do boi gordo fechou em R$ 93,00 à vista em São Paulo na semana passada. Também Existiam ofertas de compra entre R$ 91,00 e R$ 94,00. Algumas empresas testaram valores menores dentro deste intervalo de preços, mas ainda sem volume de negócios.
As programações de abate atendem entre um e sete dias, o que explica a variação nas ofertas de balcão. A disponibilidade de animais está razoável no Estado, suprindo a demanda.
Fonte:Canal Rural – 18/06/2012Carne é destaque em projeção do governo para a próxima década
A tendência de aumento de 43,2% na produção de carnes nos próximos 10 anos é o destaque do relatório sobre as projeções para o agronegócio de 2011/2012 a 2021/2022, elaborado pela assessoria de gestão estratégica do Ministério da Agricultura, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O estudo prevê que a produção nacional de carnes de bovinos, frangos, suínos deve passar da estimativa atual de 25,309 milhões de toneladas para 36,233 milhões de toneladas no ano safra 2021/22.
O estudo prevê que a produção nacional de carnes de bovinos, frangos, suínos deve passar da estimativa atual de 25,309 milhões de toneladas para 36,233 milhões de toneladas no ano safra 2021/22.
Segundo o relatório, a carne de frango deve ampliar a liderança no mercado de carnes nos próximos 10 anos. A produção deve atingir 20,332 milhões de toneladas em 2021/2022, volume 56,1% acima do projetado para a safra atual (13,028 milhões de toneladas). A expectativa para a carne bovina é de crescimento de 32,3% na produção, que deve atingir 11,834 milhões de toneladas. Para a carne suína a previsão é de crescimento de 22% e produção de 4,067 milhões de toneladas em 2021/2022.
O estudo prevê que o aumento da produção de carnes continuará sustentado pelo mercado interno, que em 10 anos irá absorver 63% da produção de carne de frango, 80% da carne bovina e 81% da suína.
– Embora o Brasil seja, em geral, um grande exportador para vários desses produtos, o consumo interno é predominante no destino da produção – destacam os técnicos no relatório.
Eles preveem participação brasileira de 43% nas exportações mundiais de carne de frango e de aumento 23,2% na carne bovina.
Canal Rural – 13/06/2012Crise no setor poderá acabar com a importação de lácteos
A importação de leite em pó do Uruguai tem trazido preocupação ao setor produtivo brasileiro, ainda mais porque o país prometeu elevar a sua produção em 22% (no ano passado o crescimento foi de 2o%).
Desde 2008, o Brasil entrou num processo de compras do produto uruguaiano, que registrou uma alta de mais de 900%.
Naquele ano, a média de importação compreendia 375 toneladas por mês. Ao fazer uma comparação com 2012, percebe-se uma elevação muito grande, somente nos quatro meses do ano, o Brasil adquiriu, em média, 3,8 mil toneladas mensais.
Somando esse valor com as importações vindas do Chile e da Argentina, o volume médio foi de 8,5 mil toneladas mensais. Como conseqüência, a captação de leite brasileiro nos últimos 17 meses sentiu os reflexos.Fonte: O Leite – 08/06/2012
Guanambi terá moderno frigorífico
O município de Guanambi, no Sudoeste baiano, vai ganhar moderno frigorífico, construído com planta padrão desenvolvida pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), para atender a toda a região.
Ao chegar ao município para participar da abertura da 25ª ExpoGuanambi, que termina neste domingo (10), o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, acompanhado pelos coordenadores, superintendentes e diretores da Seagri/Adab/Ebda/CDA/Bahia Pesca, visitou as instalações do frigorífico, que está sendo construído numa área de cinco mil metros quadrados.
Fonte:Site da Carne – 08/06/2012
COMENTANDODepois da triste reportagem, veiculada pelo CQC na Bandeirantes, em Conceição do Coité, retratando como ainda ocorrem absurdos no abate de bovinos, tanto pela clandestinidade, quanto pela saúde pública, é bom sabermos que novos frigoríficos estão sendo construídos no interior do estado. Esta iniciativa precisa se disseminar mais ainda por todo o estado para não passarmos o vexame da reportagem da Band em nível nacional.
Ao chegar ao município para participar da abertura da 25ª ExpoGuanambi, que termina neste domingo (10), o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, acompanhado pelos coordenadores, superintendentes e diretores da Seagri/Adab/Ebda/CDA/Bahia Pesca, visitou as instalações do frigorífico, que está sendo construído numa área de cinco mil metros quadrados.
O equipamento terá curral independente, fonte própria de água e três câmaras de resfriamento, com capacidade diária para abater até 300 bovinos. Modular, o frigorífico poderá também abater até 100 ovinos, caprinos e suínos por dia. A expectativa de inauguração é para julho deste ano.
"Esse projeto é ímpar e o primeiro no estado que está sendo construído com base na planta padrão desenvolvida pela Seagri, mas ampliada e adaptada às necessidades do município", disse o secretário Eduardo Salles, lembrando que a planta padrão está disponível para as prefeituras e empresários. O projeto desenvolvido pela Seagri/Adab cumpre todas as exigências do Ministério da Agricultura, visando garantir ao consumidor o fornecimento de carne saudável.
De acordo com o empresário Mauro Francisco de Morais, o abatedouro vai priorizar mão de obra local, treinada e capacitada. "Queremos gerar empregos e renda na região, além de contribuir para o combate ao abate clandestino", disse ele.
A iniciativa foi saudada pelo diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres. Ele afirmou que "a concretização desse projeto é quase como ver um filho nascer. Dá muito orgulho, pois, foi feito com muita responsabilidade e trará mais desenvolvimento para a região".Fonte:Site da Carne – 08/06/2012
COMENTANDODepois da triste reportagem, veiculada pelo CQC na Bandeirantes, em Conceição do Coité, retratando como ainda ocorrem absurdos no abate de bovinos, tanto pela clandestinidade, quanto pela saúde pública, é bom sabermos que novos frigoríficos estão sendo construídos no interior do estado. Esta iniciativa precisa se disseminar mais ainda por todo o estado para não passarmos o vexame da reportagem da Band em nível nacional.
Tecnologia é saída para equilíbrio de receita do produtor
A produção de carne bovina brasileira cresceu 571% nos últimos 50 anos. Esse aumento não foi proporcional ao retorno financeiro do produtor, já que a rentabilidade caiu 55% da década de 70 para o ano 2000, reduzindo de R$ 795,47 para R$ 353,50 por hectare/ano. Para equilibrar a receita, o produtor teve de dobrar a produtividade na pecuária. A informação é do engenheiro agrônomo e diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, apresentada na última sexta-feira, 22 de junho, durante o Panorama AgroMS, realizado na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL.
De acordo com Torres, o aumento do confinamento reflete a expansão do uso de tecnologias para gerar mais receita na pecuarista. “O confinamento cresceu 15% no Brasil em 2012. Hoje, são 3,3 milhões de cabeças em todo o país. Isso prova que produtor tem buscado estratégias para melhorar sua atividade”, complementa.
Bárbara Cordeiro
Assessoria Econômica – SENAR-AR/BA
De acordo com Torres, o aumento do confinamento reflete a expansão do uso de tecnologias para gerar mais receita na pecuarista. “O confinamento cresceu 15% no Brasil em 2012. Hoje, são 3,3 milhões de cabeças em todo o país. Isso prova que produtor tem buscado estratégias para melhorar sua atividade”, complementa.
O Panorama AgroMS abordou ainda as medidas emergenciais que o produtor rural precisa adotar para se adequar ao novo Código Florestal. A advogada e consultora jurídica para Assuntos Ambientais da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, Samanta Pineda, explica que a primeira medida é fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Após o governo disponibilizar os mecanismos para elaboração do CAR, o produtor terá um ano para fazer o cadastro. Depois disso, o governo ainda terá mais um ano para, de posse dos cadastros, preparar um Programa de Regularização Ambiental que irá nortear a fiscalização em cada Estado”, explica a advogada. O CAR substitui a averbação em cartório que estava sendo exigida aos produtores.
“É preciso fazer um diagnóstico, através de um memorial descritivo, que vai apontar todas as atividades na propriedade. Com isso, o produtor vai ter uma noção do que precisa recuperar”, diz Ademar Silva Junior, presidente do Conselho Administrativo do SENAR/MS. Para auxiliar os produtores rurais de Mato Grosso do Sul quanto à nova legislação ambiental, a FAMASUL e o SENAR/MS vão promover um ciclo de palestras no interior. “A informação precisa chegar na ponta para que o produtor rural saia dessa situação de insegurança jurídica e possa produzir com sustentabilidade”, finaliza Ademar.
Fontes:Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul - FAMASULBárbara Cordeiro
Assessoria Econômica – SENAR-AR/BA
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Mapa divulga documento da agricultura para Rio+20
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou nesta quarta-feira, 6 de junho, o documento oficial do Ministério da Agricultura (Mapa) para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O texto apresenta a avaliação da agropecuária 20 anos após a Rio-92 e a contribuição para fomentar o aumento da produção de alimentos, conservar o meio ambiente, garantir a segurança alimentar e nutricional, além de erradicar a pobreza nos próximos 20 anos.
Segundo Mendes Ribeiro Filho, nos últimos 50 anos, a produção de grãos cresceu 290% e o rebanho de gado 250%, com o acréscimo de área de apenas 39%. “Somos líderes na produção de alimentos, mas também somos líderes em áreas de preservação ambiental. Isso é possível porque estamos na dianteira da tecnologia de produção em áreas tropicais”, afirmou o ministro.
A qualidade dos alimentos saudáveis é tratada no documento como fator primordial para a saúde e alimentação das pessoas, bem como a segurança alimentar e nutricional com atenção à produção.
Segundo Mendes Ribeiro Filho, nos últimos 50 anos, a produção de grãos cresceu 290% e o rebanho de gado 250%, com o acréscimo de área de apenas 39%. “Somos líderes na produção de alimentos, mas também somos líderes em áreas de preservação ambiental. Isso é possível porque estamos na dianteira da tecnologia de produção em áreas tropicais”, afirmou o ministro.
A qualidade dos alimentos saudáveis é tratada no documento como fator primordial para a saúde e alimentação das pessoas, bem como a segurança alimentar e nutricional com atenção à produção.
De acordo com o Mapa, a produção de alimentos deve estar focada na adoção de práticas sustentáveis. Além disso, ressalta que o setor agropecuário deve utilizar métodos de irrigação que diminuam o desperdício de água, além de reforçar a gestão agroclimática de culturas, produzir sementes e mudas melhoradas, ampliar investimentos para desenvolver tecnologias aplicáveis a biomassa (fonte renovável de energia que utiliza organismos vivos) e priorize a diversificação de culturas.
O documento ainda salienta a necessidade de promover o acesso aos produtores das inovações
tecnológicas agrícolas e o desenvolvimento de soluções que viabilizem a elevação do desempenho e a inserção econômica dos pequenos agricultores. Para tanto, o Brasil deverá enfrentar o desafio de melhorar as condições de infraestrutura, logística, assistência técnica e extensão rural, expandindo os investimentos públicos e ampliando a parceria com o setor privado.
A importância da liberalização dos mercados agrícolas e outro aspecto enfatizado, com o objetivo de favorecer seu pleno funcionamento e estímulo à oferta de alimentos de qualidade, fibras e biocombustíveis pelos países em desenvolvimento.
Foram também apresentadas propostas para o desenvolvimento da economia sustentável mundial. Uma das recomendações é quanto à criação de um ambiente favorável ao aumento dos investimentos públicos e privados na agropecuária, com melhoria na qualidade e transparência das informações sobre os mercados, estimulando a oferta global de alimentos nutricionalmente seguros.
O papel da agricultura para sustentabilidade da matriz energética e a utilização de práticas como a produção orgânica e os sistemas agroflorestais (como o cabruca) também são destacados.
Fonte:Beef World – 12/06/2012Ureia agrícola versus boi gordo: pior relação de troca nos últimos treze meses
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço da ureia agrícola subiu 9,0% em maio, na comparação com abril. A tonelada do fertilizante foi comercializada por R$1.320,00 (preço médio) em São Paulo.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o pecuarista ou agricultor pagou 15,7% mais pelo insumo.
Considerando a praça de São Paulo, foram necessárias 13,79 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de ureia agrícola. É a pior relação de troca dos últimos treze meses.
O poder de compra do pecuarista em relação ao insumo piorou 20,5% em relação a maio do ano passado.
Em curto prazo a expectativa é de preços firmes no mercado de fertilizantes.
Fonte:Scot Consultoria – 01/06/2012
Em relação ao mesmo período do ano passado, o pecuarista ou agricultor pagou 15,7% mais pelo insumo.
Considerando a praça de São Paulo, foram necessárias 13,79 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de ureia agrícola. É a pior relação de troca dos últimos treze meses.
O poder de compra do pecuarista em relação ao insumo piorou 20,5% em relação a maio do ano passado.
Em curto prazo a expectativa é de preços firmes no mercado de fertilizantes.
Fonte:Scot Consultoria – 01/06/2012
Vaca clonada na Argentina começa a produzir leite similar ao materno
Uma vaca clonada por cientistas argentinos com genes bovinos e humanos começou a produzir leite similar ao materno como forma de contribuir na luta contra a mortalidade infantil, informou nesta segunda-feira, 11, a universidade responsável pelos estudos.
Pesquisadores da Universidade Nacional de San Martín (Unsam) e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) inseriram dois genes humanos codificadores de duas proteínas presentes no leite humano em uma vaca clonada no ano passado. As proteínas são lactoferrina e a lisozima. "Esta é uma maneira de contribuir com a luta contra a mortalidade infantil, já que uma proteína permite evitar doenças infecciosas do aparelho digestivo e evitar anemia nos recém-nascidos", explicou o reitor da Unsam, Carlos Rota.
De acordo com o investigador Germán Kaiser, do Grupo de Biotecnologia da Reprodução do INTA, a pesquisa não pretende substituir o vínculo mãe-filho durante a lactação, mas é destinada aos bebês que, por distintas razões, não têm acesso ao leite de suas mães, acrescentou.
"Issa", a vaca clonada, nascida em abril de 2011 no INTA, foi apresentada em junho do ano passado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Na ocasião, Cristina garantiu que a vaca se transformaria na "primeira no mundo capaz de produzir leite materno".
Argentina entrou no clube da clonagem destinada a criar vacas transgênicas com fins medicinais em agosto de 2002, com o nascimento de "Pampa", fruto de uma clonagem realizada por analistas do laboratório local Bio Sidus com o intuito de obter leite bovino com a proteína de crescimento humano "hGH".
Os descendentes de "Pampa", a primeira bezerra clonada na América Latina, produzem leite do qual é extraída essa proteína para produzir remédios para crianças com problemas de crescimento com menor custo.
Fonte:Milk Point – 12/06/2012
Produção de carne cresce sustentada pelo consumo interno, projeta Conab
A produção nacional das três principais carnes (aves, bovinos e suínos) deve atingir neste ano 25,109 milhões de toneladas, volume 1,77% (436,3 mil toneladas) acima do produzido no ano passado. A projeção é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As exportações devem crescer 0,89% (52,3 mil toneladas), para 5,905 milhões de toneladas. No consumo interno a previsão é de crescimento de 2,03% (mais 383,8 mil toneladas), para 19,246 milhões de toneladas.
Wander Sousa, analista de carnes da Conab, explica que os dados são preliminares, pois levam em conta o desempenho das exportações e do consumo interno no início deste ano. Ele diz que ainda é prematuro prever qual será o desempenho no segundo semestre, quando normalmente a produção cresce, em função da maior demanda interna, impulsionada pelas festas de fim de ano.
Segundo o analista, o aumento da massa salarial dos trabalhadores tem contribuído para sustentar a demanda interna, compensando em parte o fraco crescimento das exportações, que está sendo limitado pelo desaquecimento do consumo provocado pela crise financeira nos países da zona do euro, além da manutenção de barreiras aos produtos brasileiros.
O destaque no estudo da Conab é o crescimento da produção de carne de frango, que deve atingir mais um novo recorde, agora de 13,249 milhões de toneladas. O volume é 3% (385,9 mil toneladas) superior ao produzido no ano passado. A projeção para a carne bovina é de aumento de 0,2% (16,8 mil toneladas) na produção, para 8,465 milhões de toneladas. A produção de carne suína deve crescer 1% (33,6 mil toneladas), para 3,395 milhões de toneladas.
O estudo mostra que a produção de carne bovina se recuperou em relação ao ano passado, mas ainda se mantém muito abaixo das 10 milhões de toneladas produzidas em 2007. Souza comenta que aquele ano foi ápice do período de descarte de matrizes, motivado pela queda de preços do boi gordo. Como o ciclo de recuperação da pecuária dura, em média, cinco anos (entre a reposição da matriz até o bezerro estar pronto para abate), o aumento da oferta só deve se normalizar a partir do próximo ano.
Fonte:Globo Rural – 11/06/2012Entidades estaduais reivindicam R$ 350 milhões para pesquisa agropecuária
Representantes das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Oepas) reivindicaram, na Câmara, a reserva de R$ 350 milhões do Orçamento de 2013 para manter suas atividades. A incerteza em relação a esses recursos provoca preocupação entre deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que ouviram nesta quinta-feira (31) representantes do governo e de entidades do setor para discutir a revitalização desses órgãos de pesquisa.
Os deputados receberam documentos com todas as reivindicações do setor. O presidente do Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa), Evair Vieira de Melo, afirma que desde a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Embrapa, em 2008, que previu a recuperação da capacidade operativa das Oepas, elas passam por uma reestruturação.
Os R$ 350 milhões são necessários, segundo Melo, "para que as empresas estaduais de pesquisas tenham condições de, agora restauradas, dar continuidade e manter a velocidade e ritmo das pesquisas."
O PAC Embrapa destinou R$ 240 milhões para reestruturar as Oepas. Segundo o diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária do Ministério da Agricultura, Hélcio Botelho, o aumento da produtividade no Brasil está ligado diretamente aos investimentos em pesquisa e tecnologia de dezenas de anos atrás.
"Quando você faz uma pesquisa, você precisa de um tempo para que ela chegue ao produtor rural. Esse é o momento de as Oepas apresentarem uma proposta de orçamento para viabilizar a pesquisa no País", disse Botelho. Ele disse ainda que, sem investimentos na área técnica, não há como chegar ao produtor o resultado dos investimentos em pesquisa, o que significa desperdício de recursos.
Fonte:Site da Carne – 01/06/2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Mantega atribui queda do PIB à agropecuária
Ministro disse que Porduto Interno Bruto no primeiro trimestre do ano só não foi maior devido ao fraco desempenho da agropecuária
por Globo Rural On-line
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a quebra da safra de culturas como a soja, o arroz e o fumo, além dos fatores sazonais, motivaram a queda no PIB.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta sexta-feira (1/6), na capital paulista, que o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre do ano - igual ao último trimestre do ano passado - só não foi maior devido ao fraco desempenho da agropecuária, que caiu 7,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
por Globo Rural On-line
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a quebra da safra de culturas como a soja, o arroz e o fumo, além dos fatores sazonais, motivaram a queda no PIB.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta sexta-feira (1/6), na capital paulista, que o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre do ano - igual ao último trimestre do ano passado - só não foi maior devido ao fraco desempenho da agropecuária, que caiu 7,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Concorreu para isso, de acordo com o ministro, a perda de safra em diversas culturas importantes. "Isso aconteceu por conta da quebra da safra de soja, arroz e fumo. Tudo isso ligado a fatores sazonais”, disse.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a queda foi ainda maior: 8,5%. Entre os fatores que levaram a essa redução da produção agropecuária estão o fraco desempenho da pecuária e a queda na produção de cultivos importantes, como soja, arroz e fumo.
“A agropecuária, que no ano passado teve um período muito bom, este ano está sofrendo com problemas climáticos, como a estiagem no Sul e no Nordeste. Isso prejudicou muito, por exemplo, a safra, que tem um peso muito grande nas contas do Brasil”, disse a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, durante anúncio do PIB no Rio de Janeiro.
Alimentação do gado deve ser suplementada durante estações frias
As precipitações e as temperaturas próximas da média neste outono têm sido boas para o produtor de leite e carne. Mesmo assim, é preciso suplementar a alimentação do gado para atenuar a queda da produtividade. O alerta é do pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) José Lançanova. “Nesse período o pasto fica ‘ralo’, falta comida para o gado pela própria redução da produção da forragem de verão”, explica o especialista.
O pasto supre boa parte das necessidades do animal no período de outubro, no final de abril, mas depois dessa época ele começa a escassear. “O produtor tem que contornar a situação com comida no cocho, um volumoso, que pode ser cana-de-açúcar, silagem ou feno”, explica o pesquisador. Ele diz que a escolha deve levar em conta os fatores regionais e os objetivos do produtor. “Para a produção de leite é necessário uma quantidade maior de ração e uma silagem para fazer o balanceamento da dieta. Novilhas exigem menos alimentos”, reforça.
O pasto supre boa parte das necessidades do animal no período de outubro, no final de abril, mas depois dessa época ele começa a escassear. “O produtor tem que contornar a situação com comida no cocho, um volumoso, que pode ser cana-de-açúcar, silagem ou feno”, explica o pesquisador. Ele diz que a escolha deve levar em conta os fatores regionais e os objetivos do produtor. “Para a produção de leite é necessário uma quantidade maior de ração e uma silagem para fazer o balanceamento da dieta. Novilhas exigem menos alimentos”, reforça.
Em relação às diferenças de regiões do estado do Paraná, Lançanova acredita que a cana é uma boa opção para o Norte e Noroeste, em virtude da presença de usinas e canaviais. “É preciso acrescentar ureia e sulfato de amônia para elevar o teor de nitrogênio na cana. Ela tem apenas 2% de proteína. Quando coloca esses outros componentes, você eleva esse nutriente para 7%”. Já para o Centro-Sul, é possível ter pastagens no inverno, como aveia e azevém. Ainda assim não dá para dispensar a suplementação. “A aveia tem 15% em média de matéria seca e muita água. É preciso dar um volumoso e complementar com horas de pastejo, que varia de acordo com a disponibilidade de alimento”, esclarece.
Fonte:Globo Rural – 31/05/2012Brasil aumenta exportação de carne bovina dentro da Cota Hilton
Mesmo em meio à crise econômica na Europa, o Brasil está vendendo mais carne bovina de melhor qualidade e maior valor para aquele mercado, o que ilustra que os europeus com boa renda continuam a privilegiar o que há de melhor para consumir. Pela primeira vez nos últimos tempos, o Brasil aumentou as vendas dentro da Cota Hilton, que é de 10 mil toneladas e destinada a produtos de maior qualidade. Em 2011, o país só tinha ocupado 4% da cota, pela qual vende com tarifa menor e, portanto, ganha mais. No ano comercial que termina no próximo dia 30 de junho, deverá preencher 31%.
Levando-se em conta as exportações de carne in natura em geral (incluindo Cota Hilton), o aumento em valor para a UE foi de 12,5% e, em volume, de 21,5% entre janeiro e abril. O faturamento passou para US$ 118,5 milhões no período, ante S$ 105,5 milhões em 2011. Já a exportação de carne industrializada, de menor qualidade e preço mais baixo, caiu 18,5%, para US$ 92 milhões, comparado aos US$ 113,6 milhões obtidos no mesmo período de 2011.
O Brasil não tem conseguido preencher tudo o que poderia por causa de exigências de rastreabilidade e definição de carne de alta qualidade, o que dificulta enquadrar o produto na categoria de Cota Hilton. Negociações bilaterais prosseguem para tentar flexibilizar as normas.
Sem ocupar 6,9 mil toneladas pela Cota Hilton, os brasileiros deixam de ganhar ao menos US$ 82 milhões. Enquanto o preço de carne in natura é estimado em cerca de US$ 8,9 mil a tonelada, a de “carne Hilton” pode variar de US$ 12 mil a US$ 14 mil, dizem analistas.
“O Brasil continua exportando menos em geral, mas, no caso de carnes de mais qualidade, está ocupando um espaço deixado pela Argentina e Uruguai”, diz Jean-Luc Meriaux, secretário-geral da União Europeia do Comercio de Gado e de Carnes (UECBV, em francês).
Ele observa que em janeiro e fevereiro as exportações brasileiras em geral para a UE caíram 5%, as da Argentina 6% e as do Uruguai, 19%. A Argentina tem Cota Hilton de 29.375 toneladas e a UE avalia que o país vai preencher 65% do total, a exemplo de 2011. Já o Paraguai não preencherá sua cota de mil toneladas por sofrer restrições por aftosa. O Uruguai passou a vender mais para o Chile e diminui os embarques para o mercado europeu.
Ele observa que em janeiro e fevereiro as exportações brasileiras em geral para a UE caíram 5%, as da Argentina 6% e as do Uruguai, 19%. A Argentina tem Cota Hilton de 29.375 toneladas e a UE avalia que o país vai preencher 65% do total, a exemplo de 2011. Já o Paraguai não preencherá sua cota de mil toneladas por sofrer restrições por aftosa. O Uruguai passou a vender mais para o Chile e diminui os embarques para o mercado europeu.
O consumo de carne bovina e ovina continuam caindo na Europa. Primeiro, por causa da crise econômica. Depois porque os preços externos estão bons e os produtores preferem exportar mais do que vender internamente. Turquia, Marrocos, Argélia e Rússia são os principais compradores. A expectativa é de que este ano o consumo de carne de frango aumente um pouco no bloco. De toda maneira, os europeus compram carne mais barata, como a moída.
Mas aqueles com melhor renda não abrem mão do bom filé. Dos 8 milhões de toneladas de carne bovina consumidas na Europa, 800 mil toneladas são consideradas de melhor qualidade e maior preço.
Fonte:Beef World – 31/05/2012
Preços do boi gordo e da carne sobem no final de maio
As cotações da arroba do boi gordo registraram aumento nos últimos sete dias, influenciadas pelo maior interesse de compradores e pela redução da oferta de animais de pasto. No mercado atacadista da Grande São Paulo, os valores da carne bovina também subiram.
Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea), o recuo de frigoríficos na compra de boi ao longo de maio levou à diminuição da oferta de carne no segmento atacadista.
Entre 23 e 30 de maio, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa teve aumento de 0,44%, passando para R$ 93,01 nessa quarta, dia 30 – valor à vista com desconto de juros pela taxa CDI.
Paralelamente, a possibilidade de aumento sazonal das vendas no início de junho também ajudou a indústria a obter alguns reajustes dos preços da carne nos últimos dias. Entre 23 e 30 de maio, a carcaça casada de boi reagiu 1,9%, indo para R$ 5,91 o quilo no atacado da Grande São Paulo.
Fonte:Canal Rural – 31/05/2012
Argentina: 600.000 hectares inundados e meio milhão de bovinos em perigo
Cerca de 600.000 hectares estão inundados no centro da província de Buenos Aires, coração da atividade agrícola e pecuária da Argentina, e colocam em risco a colheita de soja e cerca de meio milhão de bovinos, informaram produtores da região.
A Argentina, um dos maiores fornecedores mundiais de alimentos e terceiro maior exportador de soja, já estava sofrendo uma queda de 19% da produção de soja nesse ano por causa da seca provocada pelo fenômeno climática La Niña. “As inundações começarsam há duas semanas. Na primeira noite, choveu em algumas regiões até 200 milímetros e onde está meu estabelecimento, em quase cinco meses já choveu a média anual de 850 milímetros”, disse o dirigente da Sociedade Rural (SRA) de Bolívar (300 quilômetros a sudoeste de Buenos Aires), Pedro Bignau.
O departamento de Bolívar tem cerca de 500.000 hectares, nos quais se cultivam 200.000 hectares, em especial com soja. Além disso, a região, que se localiza em plena Pampa Úmida, conta com 350.000 a 400.000 cabeças de gado bovino, segundo a filial da SRA.
Fonte:Beef Point – 29/05/2012
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