"Por sua praticidade e facilidade de distribuição e armazenamento, bem como pela crescente credibilidade junto aos consumidores, o UHT atende ao estilo de vida do brasileiro e às características do País, com seu clima tropical e dimensões continentais", diz Laércio Barbosa, presidente da ABLV.
Segundo a associação em 2011 o volume de UHT consumido registrou aumento de 6,7%, passando de 5,45 bi/litros para 5,81 bilhões de litros. O setor foi o maior responsável pelo crescimento de 4,2% do mercado total de leite de consumo, do qual ainda fazem parte os segmentos de leite em pó que registrou crescimento de 4,3% e leite pasteurizado que teve a participação reduzida em 3,8%. O faturamento da indústria fechou em mais de R$10 bilhões.
"Os setores de Leite Longa Vida e em pó se beneficiaram do aumento de renda da população, particularmente das classes mais baixas, que passaram a consumir um volume médio maior", explica Nilson Muniz, diretor-executivo da ABLV.
Consumo mundial
De acordo com a Scot Consultoria, nos últimos cinco anos, o consumo de leite UHT no mundo cresceu entre 3% e 4% ao ano. As expectativas são de que, em 2012, o leite longa vida corresponda a 72% do consumo mundial de leite fluido.
Na Austrália, o consumo de leite longa vida representa 8% da produção que fechou 2011 em 2,4 bilhões de litros de leite. Para este ano, a expectativa é que a produção de UHT fique estável, enquanto o consumo de leite fluido tenha aumento de 2,5%.
Países que possuem um consumo per capita de lácteos elevado, como Finlândia, Irlanda, Inglaterra e Holanda também não possuem tradição de consumo de leite UHT.
Já na França, o mercado de UHT é responsável por 95% das vendas.
Fonte:O Leite – 27/06/2012
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