terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Custo de produção sobe em janeiro


O custo de produção na pecuária de corte começou o ano em alta na comparação com o desempenho de dezembro, conforme os cálculos da Scot Consultoria No mês de janeiro, os valores subiram 3,4% para os sistemas de produção de baixa tecnologia e 1,3% para os mais tecnificados.
Comum para este período do ano, os gastos com funcionários aumentaram em razão do aumento do salário mínimo, que passou de R$ 622,00 para R$ 678,00, alta de 9% em janeiro sobre dezembro. Contudo, esse avanço deve se diluir ao longo dos próximos meses, uma vez que trata-se de um reajuste anual.
Os suplementos minerais subiram 2,6%, com maior impacto para as propriedades com menor tecnologia.
Por outro lado, itens que pesaram no bolso do produtor ao longo de 2012 recuaram no começo de janeiro. É o caso dos concentrados energéticos e proteicos, que caíram 0,3% e 2,6%, respectivamente. "O mercado para grãos já está mais tranquilo. Há perspectiva de recuperação na oferta e produção, o que tira a pressão sobre o preço em contraste com o ano passado", avalia Gustavo Aguiar, analista da Scot Consultoria.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área das culturas de soja e milho devem crescer 3% e 5,7% respectivamente nesta safra, enquanto a produção estimada é de 4,7% a mais no caso do milho 1º safra e 21,5% para a soja. 
Portal  DBO – 21/01/2013

Revisão do Sisbov está em consulta pública


Utilizado para identificação e certificação de bovinos e bubalinos a serem exportados para mercados que exigem rastreabilidade individual, o Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) está em processo de revisão para adequá-lo à nova legislação, instaurada pela Lei 12.097/2009 e regulamentada pelo Decreto 7.623/2011.
Nesta segunda, dia 21, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) colocou em consulta pública três projetos de Instruções Normativas (IN) que visam instituir o Sisbov em novo formato, determinar as especificações técnicas dos elementos de identificação individual dos bovinos e bubalinos pertencentes ao Sistema, além de estabelecer requisitos mínimos para protocolo de sistemas de rastreabilidade de bovinos e bubalinos de adesão voluntária.
De acordo com a Coordenação de Sistemas de Rastreabilidade (CSR/SDA), as mudanças no Sisbov vão possibilitar que protocolos privados de rastreabilidade de bovinos e bubalinos sejam acordados entre as partes, avaliados e homologados pelo Mapa e utilizados como respaldo à certificação sanitária internacional.
Além da adequação, há mudança no nome do Sistema, que passará a se chamar Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos. Os textos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda. Durante 30 dias, órgãos, entidades e pessoas interessadas no assunto podem enviar sugestões para as IN e para o e-mail
consultsisbov@agricultura.gov.br.
Fonte:Canal Rural – 21/01/2013

Produção de leite com bem-estar bovino é modelo rentável


Diariamente as vacas abrigadas no Centro Zootécnico da Unoeste, no campus II, são ordenhadas. Após o procedimento ser realizado, o rebanho é levado ao campo para pastar, uma vez que o manejo é feito com a produção de leite a pasto. Esse passeio contribui para o bem-estar do gado e aprimora a produção, sendo modelo para os produtores rurais alavancarem o próprio negócio.
A atividade, com a reforma de pastagem, faz parte da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sistema que agrupa a captação de leite, cultivo de soja e a extração de madeira, pois na mesma área há o plantio de eucaliptos. As árvores, plantadas em renques, não interferem na produção de grãos nem no pasto e ainda beneficiam o gado ao fazerem sombra, o que possibilita um clima mais agradável. Assim, com mais qualidade, o animal fica mais tempo na pastagem "e consequentemente aumenta a produção de leite e reduz o custo com a suplementação", expõe o técnico responsável pelo Centro Zootécnico da Unoeste, Paulo Claudeir Gomes da Silva.
A soja também é fator positivo. Ela torna o solo melhor, já que "um dos principais fatores benéficos dela é a fixação de nitrogênio, deixando a terra mais fértil", explica Silva. Por todos esses motivos a ILPF é incentivada pelo zootecnista e professor da Unoeste. De acordo com ele, é um manejo que possibilita diferentes fontes de renda aos produtores rurais, sendo acessível a todos, especialmente aos pequenos, que "conseguem fazer a integração com mão de obra familiar".
Quem já pensa em usufruir dos benefícios da ILPF, tanto academicamente quanto profissionalmente, é Heloisa Girotto Junqueira Pita, 15, estagiária do Centro Zootécnico e futura estudante de Zootecnia. "Aqui ganho experiência, o que contribuirá muito com a minha profissão", conta ela, atualmente aluna da 2ª série do ensino médio integrado com o técnico em Agropecuária.
Fonte:O Leite – 18/01/2013

Possibilidade de retenção de boiadas se opõe ao consumo lento de carne bovina no início de ano


No balanço geral do levantamento realizado pela Scot Consultoria, as variações de preços registradas em sete das 31 praças pecuárias para o boi gordo apontam para alta. Destaque para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde foram registradas valorizações na maior parte das praças pesquisadas.
Em Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), o boi gordo está cotado em R$ 91,50/arroba e R$ 86,00/arroba, à vista, respectivamente. Em São Paulo, a referência está estável em R$ 97,00/arroba, à vista. As escalas de abate atendem, em média, de quatro a cinco dias úteis.
No momento, há dois fatores que tendem a equilibrar o mercado. De um lado, o consumo de carne que historicamente desacelera em janeiro e, do outro, a possibilidade de retenção dos animais no pasto à espera de melhores preços, com as chuvas em boa parte do Brasil.
No mercado atacadista de carne bovina com osso foi registrado novo recuo nas cotações, fato que está alinhado à demanda fraca. Isso pode afetar o mercado do boi, caso a tendência seja mantida, dizem os pesquisadores.
Fonte:Canal Rural – 18/01/2013

Mercado de reposição com situações bastante distintas


Mercado de reposição marcado por situações diferentes nas praças levantadas.
Na Bahia, a seca tem prejudicado as pastagens, o que fez com que a demanda por animais diminuísse neste início de ano. As cotações caíram 1,35%, na média das categorias pesquisadas.
No Pará, Tocantins e Maranhão o mercado ainda está lento, devido às chuvas que não se regularizaram na região.
Em Minas Gerais, a demanda começa a dar sinais de melhora, mas ainda com pequeno volume de negócios.
No Rio Grande do Sul, a demanda melhorou devido ao bom volume de chuvas das últimas semanas. O garrote teve alta de 1,09% na semana.
Em São Paulo, as chuvas, que parecem ter se regularizado, começam a refletir no aumento da demanda por animais de reposição, com a melhora na situação das pastagens.
O mercado do boi gordo firme desde meados de dezembro também dá ânimo para os produtores saírem às compras.
Os preços dos animais de reposição tiveram alta no estado e há expectativas de melhora no volume de negócios para as próximas semanas. O garrote ficou cotado em R$960,00/cabeça, 2,13% mais que na semana anterior.
Fonte:Blog do Scot – 18/01/2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Previsão do Tempo via CPTEC


Acesse o link abaixo e veja se vai chover na sua região.


ZCOU provocar� chuva forte localizada em parte do Brasil

Link para você se manter atualizado com os preços agrícolas

AGROLINK - Cotações de commodities agrícolas, com preços atualizados diáriamente em todos os estados brasileiros. Preço de soja, trigo, milho, arroz, hortifruti.

Diferença entre os preços de machos e fêmeas aumentou em 2012


No último ano, houve aumento na quantidade de fêmeas abatidas, o que gerou desvalorização maior nas cotações da categoria em relação à dos machos, segundo levantamento da Scot Consultoria. Em 2012, o preço dos machos terminados em São Paulo foi 9,1% maior que o das fêmeas. No ano anterior, a diferença foi de 8%.
Durante o processo de retenção de fêmeas ocorrido entre 2007 e 2010, a diferença entre as cotações das categorias diminuiu devido à menor disponibilidade. Além da variação existente ao longo do ciclo pecuário, com as fases de retenção e descarte de fêmeas, existe a sazonalidade ao longo do ano.
No primeiro trimestre de 2013, a venda das fêmeas que não emprenharam na estação de monta pressiona as cotações e tende a aumentar o diferencial.
Fonte: Beef World – 16/01/2013

Boi: escalas de abate ficam mais heterogêneas


Em São Paulo, as indústrias que ofertaram preços de balcão mais altos nos últimos dias estão com escalas mais confortáveis. A diferença entre as escalas também aumenta a diversidade de preços entre os frigoríficos.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta terça-feira (15/1), o preço referência para o boi gordo no estado fechou em R$97,00/@, à vista, e R$98,00/@, a prazo.
Por outro lado, a oferta de animais terminados não está abundante, uma vez que boa parte dos frigoríficos busca boiadas em praças vizinhas, como Mato Grosso do Sul  e Goiás.
A saída dos pecuaristas do mercado nas primeiras semanas do ano sustenta, em parte, a arroba em alguns estados.
No mercado atacadista de carne com osso as cotações estão estáveis.
Fonte: Boi Pesado – 16/01/2013

Mapa estuda mudança de plano agropecuário


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estuda criar uma política específica para a cadeia pecuária nacional, além de aperfeiçoar as diretrizes oficiais destinadas à produção brasileira de grãos. Em reuniões com entidades ligadas ao agronegócio no último fim de semana, no Mato Grosso, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, discutiu propostas diferenciadas para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP).
Organizaremos a cadeia produtiva por meio da Embrapa, e o Plano Safra dará o suporte em termos de custeio e de investimento do que precisa ser feito", destacou o representante. "Alinharemos as estratégias do Plano para que os recursos cheguem cada vez mais na ponta e vamos trabalhar para fazer uma política de governo ainda mais voltada para a produção", afirmou. Segundo o secretário, a elaboração de uma estratégia característica para a pecuária de corte e de leite envolve o debate tanto com técnicos ligados ao Mapa e vinculadas quanto com entidades ligadas ao setor.
Este ano, o Ministério da Agricultura pretende focar em ações específicas para a pecuária brasileira. Uma das propostas em estudo é o direcionamento de recursos a linhas de crédito diferenciadas. Políticas voltadas para a produção de grãos também deverão ser aperfeiçoadas este ano, em que terá peso a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além do debate com a iniciativa privada, o novo PAP contará com a colaboração dos técnicos envolvidos com o Projeto de Regionalização do Mapa, que discute as prioridades no direcionamento de recursos a partir das realidades produtivas locais.
Fonte: A granja – 16/01/2013

Números da pecuária revelam crescimento do setor em 2012


O desfrute do rebanho brasileiro foi de 21,3% em 2012, aumento de 1,5% em relação a 2011, quando o índice foi de 19,8%, segundo levantamento da Scot Consultoria. Os abates de bovinos no país passaram de 42,2 milhões em 2011 para 45,5 milhões de cabeças no ano passado. O acréscimo foi gerado pelo aumento na oferta de fêmeas, devido à fase do ciclo pecuário.
A maior oferta de vacas também aumentou a disponibilidade interna de carne bovina, mesmo com as exportações em alta. Ela está estimada em 8,4 milhões de tec em 2012, aumento de 7,6% frente às 7,8 milhões de tec em 2011.
O consumo per capita de carne bovina também cresceu no ano passado. De acordo com estimativa da Scot Consultoria, foram consumidos 42,3kg/ano, aumento de 6,7%, na comparação com o do ano anterior, que foi de 39,7kg/ano.
Fonte:Canal Rural – 16/01/2013
Gepecorte comenta
Os números e indicadores acima são parâmetro muito importantes para a pecuária. Quando se fala em taxa de desfrute, estamos nos reportando diretamente a produtividade dos nossos rebanhos e propriedades rurais.
Apesar de não haver um aumento expressivo nesta taxa em 2012 já atingimos o patamar acima dos 21%. A taxa de desfrute representa em porcentagem quanto do rebanho possível de comercializar foi para o abate. Temos aumentado gradativamente este índice mas, ainda estamos longe de países com produtividade elevada que chegam a desfrute de 30 a 33 %.
Outro indicador importante é o consumode carne bovina que já atingiu a marca de 42 Kg/ano. Isso mostra que o mercado interno vai crescendo e se consolidando permitindo que o preço da @ do boi não esteja tão atrelado a exportação e suas intempéries comerciais e sanitárias . Vide caso da vaca louca no Paraná.
O que temos que analisar é que ainda há muita disparidade entre os índices do Centro-Oeste e  osdo Nordeste por exemplo. Será necessário também nesta área encurtarmos as desigualdades entre as regiões para termos uma melhor média nacional.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

ZCAS ainda provoca chuva forte localizada em parte do Brasil


Boas notícias para a pecuária e agricultura da Bahia. Esperemos que se confirmem.
Ajuda aí S.Pedro!
ZCAS ainda provoca chuva forte localizada em parte do Brasil

Produtos lácteos ficaram até 11,6% mais caros no ano passado


No ano passado, os produtos lácteos no atacado ficaram, em média, 4,1% mais caros do que em 2011, segundo levantamento da Scot Consultoria. No mesmo período, no varejo, a alta foi de 5,7%.
Em relação a 2011, o atacado e o varejo reajustaram seus produtos em 8,3% e 11,6%, respectivamente, em relação a 2010. O comportamento do mercado de lácteos em 2012, de altas mais comedidas, pode ser explicado pelo aumento do preço da matéria-prima, maior concorrência entre os laticínios e maior volume de importações, de acordo com os pesquisadores.
Fonte:Canal Rural – 15/01/2013

Temer negociará solução para embargo russo à carne brasileira


A presidente Dilma Rousseff delegou ao vice-presidente Michel Temer, nesta segunda-feira, a missão de buscar uma solução para o embargo à carne brasileira proposto pela Rússia. Uma comitiva liderada pelo primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev visitará o Brasil na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 20, quando Temer se reunirá com as autoridades russas e tentará uma saída para as barreiras impostas à entrada de carnes brasileiras no mercado russo.
Em maio de 2011, Temer esteve na Rússia para participar de reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia (CAN), o mais alto fórum de discussões das relações bilaterais entre os dois países.
O país é o maior importador de carne bovina brasileira, o segundo de carne suína e o quinto de carne de frango, mas tem colocado exigências sanitárias questionadas pelas autoridades brasileiras.
Em dezembro, em visita à Rússia, a presidente Dilma disse em entrevista ter recebido de Medvedev sinais de que pode haver um “desfecho positivo” na retirada das barreiras. Na ocasião, porém, não se chegou a uma solução para o impasse comercial.
Há expectativa que uma nova reunião bilateral entre Dilma e Medvedev ocorra quando a comitiva russa desembarcar em fevereiro no Brasil. Em maio de 2011 Temer esteve na Rússia para participar de reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia (CAN), o mais alto fórum de discussões das relações bilaterais entre os dois países.
Fonte: Beef World – 15/01/2013

Indústrias pressionam cotações do mercado do boi gordo


Parte das indústrias esteve fora das compras na segunda, dia 14, e outras aproveitaram para pressionar as cotações, principalmente nas praças vizinhas a São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria.
As chuvas dos últimos dias têm atrapalhado os embarques em algumas regiões, como em Goiás, o que colaborou para ritmo lento dos negócios. Em São Paulo, a referência para o animal terminado ficou em R$ 97,00/arroba à vista e R$ 98,00/arroba a prazo. Porém, foram registrados negócios pontuais acima destes valores.
As escalas de abate evoluíram pouco e atendem, em média, entre três e quatro dias úteis. Nos últimos dias, as vendas de carne com osso têm sido razoáveis.
O escoamento do dianteiro está melhor, segundo observaram os pesquisadores, enquanto os negócios com as peças de traseiro enfraqueceram.
Mercado de reposição em Minas Gerais
O mercado de reposição continua lento em Minas Gerais. Em relação à semana passada, os preços seguem sem alteração para as categorias boi magro (12 arrobas), garrote (9,5 arrobas) e bezerro de ano (7 arrobas). Estes estão cotados em R$ 1.100,00, R$ 910,00 e R$ 700,00 por cabeça, respectivamente.
No período, a única categoria de macho que teve alteração de preço foi o bezerro desmamado (5,5 arrobas), que passou de R$ 590,00 para R$580,00/cabeça, desvalorização de 1,7%.
Segundo os pesquisadores, o que tem contribuído para este cenário é a boa oferta de animais, associada à demanda ruim, que têm sido influenciada pela baixa qualidade dos pastos.
Já na comparação com o mesmo período ano passado, todas as categorias tiveram desvalorização. A que teve maior queda nos preços, porém, foi o bezerro desmamado, com 12,1%. Em 2012, ele estava cotado em R$ 660,00/cabeça.
Fonte: Canal Rural – 15/01/2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Pesquisa revela que o pecuarista brasileiro perdeu margem nos últimos 9 anos


A margem do pecuarista brasileiro, entre 2004 e 2012, foi o tema abordado por André Luiz Barbosa Delgado, aluno do curso de Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (USP/ESALQ), em trabalho de iniciação científica
O estudo, construído com a colaboração da economista Nicole Rennó Castro, e da Gestora Ambiental Mariane Crespolini dos Santos, foi apresentado na 20ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (Siicusp), que ocorreu entre 22 e 26 de outubro de 2012.
Delgado analisou dados de custo de produção e da arroba, obtidos no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Utilizando como base principal o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui todo tipo de desembolso, assim como mão de obra, sementes, fertilizantes, corretivos, pesticidas, combustíveis, lubrificantes, reparos do maquinário e medicamentos, Delgado  constatou que "a alta mais expressiva do COE, superior a 36%, foi em 2008, acompanhando os preços de importantes insumos."
Em sua pesquisa, orientada por Sergio de Zen, docente do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), o estudante conseguiu expor dados que relatam quedas e altas durante o período da pecuária brasileira analisado, entretanto, durante os 9 anos analisados, a conclusão não é positiva. "O pecuarista brasileiro perdeu margem no período analisado, ainda que a perda tenha sido atenuada em 2010. Nos anos seguintes, retornou-se à tendência de queda, que foi expressivamente acentuada em 2012", encerra o autor.
Fonte: Boi Pesado – 14/01/2013



A demanda atual por carne bovina está regulada, com os estoques enxutos do produto. De acordo com a Scot Consultoria, aos poucos a oferta de boiadas vem aumentando e os frigoríficos vão recompondo suas escalas de abate, elevando a produção de carne. Porém, o incremento de oferta ainda é tímido e não mexeu com o mercado na última semana.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última sexta, dia 11, em São Paulo, a referência para o animal terminado fechou em R$97,00 por arroba à vista e R$98,00 por arroba a prazo. Como é típico para o dia, havia tentativas de baixa. Boa parte dos frigoríficos do Estado sentiu dificuldade de compra, mas aos poucos as programações de abate evoluem. As escalas estão mais heterogêneas, quando comparadas ao início da última semana e atendem, em média, quatro dias úteis.
No acumulado dos últimos sete dias, houve valorização de 2,5%, em média, com destaque para os cortes de dianteiro, que ficaram 3,4% mais caros. Segundo os pesquisadores, janeiro é um mês de população mais descapitalizada, o que gera aumento da demanda por cortes menos nobres, pela migração de consumo.
A oferta de boiadas melhorou em algumas praças, como em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Já o cenário do Rio Grande do Sul é o contrário, onde a oferta está enxuta devido à má qualidade das pastagens nativas. No atacado de carne com osso, as cotações ficaram estáveis, porém, foram verificados negócios pontuais abaixo das referências.
O movimento de alta é atípico para este período do ano. Em 2011, nas duas primeiras semanas de janeiro, houve queda de 3,5% nos preços e, em 2012, a desvalorização foi de 2,2%. A oferta menor de carne bovina gerou este comportamento. A tendência para o curto prazo é que a oferta do produto aumente. Isto ocorre paralelamente à demanda mais calma de meados de janeiro.
Fonte: Canal Rural – 14/01/2013

Com pouco aumento da oferta de boiada, preço dos cortes de carne bovina se mantém alto


A demanda atual por carne bovina está regulada, com os estoques enxutos do produto. De acordo com a Scot Consultoria, aos poucos a oferta de boiadas vem aumentando e os frigoríficos vão recompondo suas escalas de abate, elevando a produção de carne. Porém, o incremento de oferta ainda é tímido e não mexeu com o mercado na última semana.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última sexta, dia 11, em São Paulo, a referência para o animal terminado fechou em R$97,00 por arroba à vista e R$98,00 por arroba a prazo. Como é típico para o dia, havia tentativas de baixa. Boa parte dos frigoríficos do Estado sentiu dificuldade de compra, mas aos poucos as programações de abate evoluem. As escalas estão mais heterogêneas, quando comparadas ao início da última semana e atendem, em média, quatro dias úteis.
No acumulado dos últimos sete dias, houve valorização de 2,5%, em média, com destaque para os cortes de dianteiro, que ficaram 3,4% mais caros. Segundo os pesquisadores, janeiro é um mês de população mais descapitalizada, o que gera aumento da demanda por cortes menos nobres, pela migração de consumo.
A oferta de boiadas melhorou em algumas praças, como em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Já o cenário do Rio Grande do Sul é o contrário, onde a oferta está enxuta devido à má qualidade das pastagens nativas. No atacado de carne com osso, as cotações ficaram estáveis, porém, foram verificados negócios pontuais abaixo das referências.
O movimento de alta é atípico para este período do ano. Em 2011, nas duas primeiras semanas de janeiro, houve queda de 3,5% nos preços e, em 2012, a desvalorização foi de 2,2%. A oferta menor de carne bovina gerou este comportamento. A tendência para o curto prazo é que a oferta do produto aumente. Isto ocorre paralelamente à demanda mais calma de meados de janeiro.
Fonte: Canal Rural – 14/01/2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mercado do boi gordo verifica vendas crescentes em momento de estabilidade


 
 

Mesmo com alterações ocorrendo pontualmente, o mercado do boi gordo segue estável nesse início de ano, segundo pesquisa da Scot Consultoria. Aos poucos, porém, é possível perceber que a movimentação dos negócios vem ganhando força com a retomada das vendas de boiadas.
Em São Paulo, as escalas de abate atendem, em média, de quatro a cinco dias úteis e, em Minas Gerais, a média é de sete dias úteis. Na Bahia, há relatos de boa oferta de animais e clima bastante seco.
Ainda segundo levantamento da Scot Consultoria, no mercado atacadista de carne com osso de São Paulo, não houve alterações no preço das peças, onde o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 6,52/kg. Isso gera a venda uma carcaça por R$ 97,73/arroba, 0,3% abaixo do preço, a prazo, pago na compra do boi gordo.
Na região norte de Minas Gerais, a arroba dói boi gordo está valorizada. Lá, o boi gordo está cotado em R$ 90,00/arroba, valorização de R$ 2,00 em relação ao início de janeiro. Na comparação com o mesmo período de 2012, porém, o pecuarista recebe atualmente R$ 7,00 a menos pela arroba.
A expectativa de curto prazo, segundo os pesquisadores, é com relação ao aumento de produção, com recomposição dos estoques de carne e como a demanda absorverá a oferta.

Mercado de reposição

O mercado ainda não retomou os negócios em grande parte das praças pesquisadas pela Scot Consultoria. No Pará, os produtores aguardam a melhora nas condições das pastagens. Os bois magros estão bem ofertados, mas a demanda está comedida.
Na Bahia e em Goiás, a oferta de animais de reposição está boa, mas a procura está fraca devido à seca, que ainda afeta boa parte dos Estados. No Maranhão, a oferta de animais está restrita. Há procura principalmente por fêmeas, mas os produtores não têm vendido os animais na expectativa de preços melhores.
No Rio Grande do Sul, as chuvas do final do ano colaboraram para a melhora das pastagens, o que fez com que a procura aumentasse neste início de ano, mas o volume de negócios ainda é pequeno. A vaca boiadeira e o garrote são as categorias mais procuradas no Estado.

Mercado de receptoras

O período de férias e os preços frouxos do boi gordo não estimulam a movimentação do mercado nas primeiras semanas do ano.  Segundo pesquisadores da Scot Consultoria, a boa oferta de animais terminados esperada para 2013 deve manter a arroba em patamares menores aos observados nos últimos anos, podendo gerar investimentos mais comedidos no setor de reprodução animal.
A expectativa é de movimentação calma até o final do próximo mês, quando os primeiros leilões, mesmo que pontualmente, começam a surgir.
 

Fonte: Canal Rural – 11/01/2013

Produção de leite deve continuar em alta



A pecuária leiteira não guardará recordações tão boas de 2012. Os preços pagos ao produtor permaneceram sob pressão, em torno de R$ 0,80 por litro na média nacional, e os custos de produção subiram mais de 20%, conforme o Cepea/Esalq, especialmente em razão da disparada dos preços de milho e farelo de soja, usados na ração dos animais.
Nesse contexto, diz Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, associação nacional que representa os pecuaristas, há poucos motivos para comemorações. "O ano foi marcado por preços que não conseguiram acompanhar os custos de produção". O segmento também enfrentou uma entressafra prolongada por conta da estiagem que afetou a recuperação das pastagens e segue a agoniar pequenos pecuaristas do Nordeste, que encaram desde meados de 2012 o desafio de manter seus rebanhos.
Mesmo com os percalços, a pecuária leiteira estima ter produzido no ano passado de 3% a 4% a mais que em 2011, ou cerca de 32,5 bilhões de litros. Segundo Jéssyca Guerra, da Scot Consultoria, a alta reflete sobretudo o desempenho dos Estados do Sul a partir do terceiro trimestre, decorrente de chuvas mais intensas e da suplementação do rebanho com o milho que não pode ser comercializado por conta da má qualidade derivada da seca. Conforme estudo do Rabobank, a previsão para o segmento no Brasil neste ano é de crescimento de 1,5% da produção só no primeiro semestre.
Uma recuperação também começa a ser sentida pelas indústrias de leite longa vida (UHT), que passaram por um aperto em seus estoques no início do segundo semestre de 2012 - considerados os mais baixos no prazo de um ano. Em setembro, os laticínios contabilizavam 100 milhões de litros (equivalentes a sete dias de produção), enquanto no mesmo período de 2011 havia 300 milhões (17 dias de produção).
Segundo Laércio Barbosa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), a recuperação da oferta da matéria-prima pelas indústrias nos últimos três meses permitiu que os laticínios mantivessem a estocagem de 100 milhões de litros, mas diante de uma outra situação: a época é de safra e o período de férias implica diminuição de consumo de leite. "É uma situação confortável nesse momento", diz. Conforme ele, a produção de longa vida fechou 2012 em 6 bilhões de litros, 4% a mais que em 2011.
Apesar dos sinais positivos, produtores e laticínios continuam a enfrentar a forte concorrência das importações (especialmente do Uruguai), que totalizaram aproximadamente US$ 690 milhões no ano passado - 13% a mais que em 2011 -, em leite em pó, iogurte, manteiga e queijo, entre outros. Os produtores têm tentado barrar as importações, sem sucesso, e programam protestos contra elas para este ano.
Segundo a Scot Consultoria, as perspectivas para 2013 apontam para um pequeno aumento no preço do leite ao produtor, de 2,5% a 3%. Para Jéssyca Guerra, o pecuarista estará mais preparado para planejar a alimentação suplementar em virtude do encarecimento dos grãos.

Fonte: O Leite – 10/01/2013

Alta acumulada de 8,3% para os custos de produção da pecuária de corte


Em dezembro, segundo levantamento da Scot Consultoria, o custo da pecuária de corte de alta tecnologia teve queda de 0,8%.
Porém, na comparação com dezembro do ano anterior, o Índice Scot, que mede a variação mensal do preço dos insumos, ponderados para o sistema de alta tecnologia, teve alta de 8,3%.
Destacamos os aumentos para os itens de alimentos concentrados proteicos, mão de obra (salário mínimo) e alimentos concentrados energéticos, com altas acumuladas de 38,4%, 14,1% e 10,0% no período, respectivamente.
Fonte:Boi Pesado – 10/01/2013

Países que barraram carne gastaram US$ 411 mi


Valor representa 7,2% de toda a receita obtida por exportadores de bovinos em 2012
São Paulo, SP, 09 de Janeiro de 2013 - Os países que suspenderam as importações de carne bovina do Brasil, devido ao caso atípico de vaca louca, gastaram US$ 411 milhões com compras do produto brasileiro no ano passado.
Esse valor representa 7,2% de toda a receita obtida pelos exportadores brasileiros com carne bovina em 2012.
Além de ser um percentual elevado, boa parte desses países vinha aumentando o ritmo de compras de carne brasileira.
Entre os nove países que colocaram barreiras à carne bovina brasileira, seis interromperam a compra de todos os produtos. Os demais as limitaram.
A Arábia Saudita, o mais representativo país da lista dos que impuseram embargos temporários, gastou US$ 164 milhões no ano passado, 21% mais do que em 2011.
China e Jordânia também estavam com ritmo forte de crescimento nas compras no ano passado em relação a 2011. Os chineses compraram 655% mais, enquanto os jordanianos aumentaram em 61% as despesas com as compras no Brasil.
O Líbano, na contramão dos demais, reduziu as compras em 27% em 2012, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.
O embargo desses países teve pouco reflexo sobre as exportações de carne bovina no ano passado, já que o caso atípico de vaca louca foi anunciado pelo governo na primeira semana de dezembro.
Frango reduz vendas
Conforme os dados divulgados neste final de semana pelo sistema de estatísticas do governo, e compilados pela Folha, as exportações totais de carnes recuaram para US$ 14,4 bilhões no ano passado, 4% abaixo do volume financeiro de 2011.
Essa queda se deve ao recuo das receitas no setor de frango, enquanto as de carnes bovina e suína subiram.
O setor de frango, o principal na exportação de carnes, colocou 3,74 milhões de toneladas do produto no exterior, um volume 5% inferior ao de 2011. As receitas caíram para US$ 7,2 bilhões, 12% menos.
Se consideradas as vendas de outras aves, ovos e material genético, as vendas do setor de avicultura sobem para US$ 7,7 bilhões.
O setor de carne suína, apesar das fortes barreiras da Rússia e da Argentina, obteve desempenho acima do esperado. O volume exportado subiu para 575 mil toneladas, 11% mais do que em 2011. As receitas atingiram US$ 1,5 bilhão, com alta de 4%.
A venda externa de carne bovina somou US$ 5,74 bilhões no ano passado, alta de 7% sobre 2011.
Fonte:Boi Pesado – 09/01/2013

Mercado do boi gordo segue valorizado nas primeiras semanas do ano


Apesar do registro de algumas variações, o mercado do boi gordo segue com preços firmes, segundo levantamento da Scot Consultoria. Em São Paulo, houve reajuste no preço referência a prazo, atualmente cotado em R$ 98,50/arroba. Os negócios à vista são feitos, em média, a R$ 97,00/arroba, sendo que há negócios acima destes valores.
As escalas em São Paulo estão aumentando, lentamente, mas não estão confortáveis a ponto de permitir pressão de baixa, de acordo com os pesquisadores. Na maioria dos casos, elas atendem entre três e quatro dias.
No mercado atacadista, a demanda por dianteiros está melhor, gerando valorização da peça. Os estoques estão em recuperação, mas ainda não voltaram aos níveis normais. É esperado que as cotações no atacado percam força com o consumo menor de janeiro e a oferta maior de animais para abate, o que pode gerar pressão de baixa no mercado do boi gordo nas próximas semanas.

Mercado de carne bovina

O mercado atacadista de carne bovina com osso tem se sustentado em janeiro, ainda segundo informações da Scot Consultoria. Depois da alta de 1,8% na abertura do mercado no ano, os preços do boi casado de animais castrados estão firmes em R$ 6,50/kg.
A redução dos abates no final de dezembro reduziu os estoques de carne e provocou valorizações. É esperada, porém, uma redução nos preços da carne ao longo do mês, já que a incidência de impostos e contas contraídas no final do ano descapitalizaram sazonalmente a população em janeiro, reduzindo o consumo.
Além disso, a tendência é de que a oferta de boiadas aumente, com a maior disponibilidade de pastagens e volta do pecuarista às vendas.
Fonte: Canal Rural – 09/01/2013

OIE pede fim de embargos ao Brasil

O diretor geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, pediu a países que estão impondo embargos às importações de carne bovina do Brasil, depois da descoberta de caso atípico da vaca louca no mês passado, que suspendam as restrições assim que possível, afirmando que a medida é injustificada.
Na semana passada, a secretária de Comércio Exterior do Brasil disse que o país estava considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) se os países que impuseram restrições ao produto brasileiro não levantassem os embargos.
Desde o anúncio do caso atípico, dez países já suspenderam as compras de carne do Brasil ou a seus derivados: Japão, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, China e Taiwan adotaram embargo total; Jordânia e Líbano restringiram o produto do Paraná; Peru suspendeu completamente por três meses; o Chile restringiu apenas a compra de farinha de carne e de osso. A Arábia Saudita, porém, já voltou a comprar o gado vivo.
Os países informaram que estavam adotando restrições depois que a OIE divulgou informação do Ministério da Agricultura do Brasil de que os testes realizados com uma fêmea morta no Paraná em 2010 apontaram a existência do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca.
O Ministério da Agricultura informou que o animal nunca desenvolveu a doença, apenas tinha a forma de EEB considerada "atípica" por cientistas.
Vallat disse que os países têm o direito de adotar embargos provisórios como resposta de emergência a surtos de doenças que dependem de mais informações, mas ele diz que não há razão para tais restrições neste caso.
"Um caso em uma população de 200 milhões de cabeças de gado não justifica a mudança de classificação", Vallat disse a repórteres.  
A organização com sede em Paris manteve a classificação para o produto do Brasil como risco insignificante para a EEB, o mais seguro entre as três categorias. Este status é concedido a países que mostraram que a doença não existe ou é extremamente restrita.
"De acordo com os padrões da OIE, eles devem acabar com o embargo assim que possível", disse.
A classificação para EEB do Brasil poderá ser discutida em encontro ordinário do comitê científico que deve acontecer em três semanas.
O Ministério da Agricultura informou que dará um prazo até março para que os países levantem os embargos à carne bovina do Brasil antes de tomar qualquer ação legal na OMC.
Vallat enfatizou que mesmo vindo de animais infectados, o consumo de carne vermelha pode ser considerado seguro para seres humanos, diferentemente do que ocorre com o cérebro ou a medula espinhal.

Os embargos totais ou parciais à carne bovina do Brasil em reação ao caso atípico de vaca louca devem ter maior impacto no primeiro trimestre deste ano para as exportações brasileiras, mas a recuperação de importantes mercados e a demanda crescente dos emergentes devem garantir um aumento das vendas no ano, avaliam especialistas.

Fonte: Portal DBO – 08/01/2013

Arroba do boi em 2012 foi a menor em três anos


Os preços da arroba da carne bovina fecharam 2012 com média menor do que os valores de 2011. Conforme o último alerta de mercado divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o mercado da carne brasileira não acompanhou o crescimento esperado.
Em novembro o Ministério da Agricultura divulgou balanço dos abates de bovinos no país. O número foi 4% maior do que o mesmo período do ano passado.
Conforme o instituo, os indicadores ESALQ/BM&FBovespa apontaram que a arroba do boi teve média de R$ 97,92 em 2012. O valor é o menor dos últimos três anos.
Houve crescimento de 14% no volume de carne in natura embarcado entre janeiro e novembro comparativamente ao mesmo período de 2011, o que corresponde a quase 865 mil toneladas na parcial de 2012.
Fonte:Boi Pesado – 07/01/2013

Brasil decide jogar pela regra na negociação dos embargos à carne bovina


Nem a confirmação do embargo peruano à carne bovina brasileira fez o Brasil mudar o tom. Até março, a ordem é seguir o manual das boas maneiras nas negociações, para, só então, comprar uma briga na Organização Mundial do Comércio (OMC).
A suspensão do Peru é por 90 dias, ampliando para 10 o número de países com algum tipo de restrição – além dos nove com embargo à carne bovina, há ainda o Chile, que suspendeu a aquisição de farinha de carne e ossos do rebanho bovino brasileiro, mas mantém as compras da carne bovina. Os embargos vieram depois da confirmação, no mês passado, do registro de um caso não clássico da vaca louca em 2010, no Paraná.
Segundo o Ministério da Agricultura, os países que já deixaram de comprar a carne brasileira são responsáveis por uma pequena parcela das exportações, cerca de 5%. A maior preocupação é a Arábia Saudita, que figura entre os maiores importadores. Ainda assim, o país já autorizou o embarque de gado vivo do Pará.
Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, diz que o Brasil buscará negociações até março antes de tomar qualquer ação mais forte. A medida é recomendada pela OMC.
– Temos expectativa de que nesses três primeiros meses, a gente consiga remover os embargos. Se depois deste período não conseguirmos sucesso com algum país específico, sempre cabe recurso à OMC. E o Brasil não se furtará de fazê-lo – destacou.
Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, cada caso precisa ser avaliado individualmente. O dirigente defende o diálogo com mercados que pediram informações técnicas ao ministério e o endurecimento com Japão, Coreia do Sul e Taiwan, que fecharam as portas para o produto "sem explicações".
Fonte:Canal Rural – 04/01/2013

Custos de produção da pecuária de corte acumularam alta de 8,3% em 2012


Em dezembro, o custo da pecuária de corte de alta tecnologia teve queda de 0,8%, segundo levantamento da Scot Consultoria. Na comparação com dezembro do ano anterior, porém, o índice que mede a variação mensal do preço dos insumos, ponderados para o sistema de alta tecnologia, chegou a ter alta acumulada de 8,3%.
Entre os itens com maior elevação de preços, destacam-se os alimentos concentrados proteicos, os custos com mão de obra e os alimentos concentrados energéticos, com altas acumuladas de 38,4%, 14,1% e 10% no período, respectivamente.
Margens da indústria frigorífica em 2012 foram as melhores já registradas
O resultado consolidado de 2012 demonstra que a indústria frigorífica nunca trabalhou com margens tão positivas, ainda de acordo com pesquisa da Scot Consultoria. Enquanto a diferença entre o preço de venda carne sem osso, mais couro, sebo, miúdos e subprodutos (Equivalente Scot Desossa) e o preço pago pela arroba do boi gordo historicamente é de 20,5%, o último ano teve média de 27,1%.
Apenas nos meses de janeiro a março do ano passado a margem ficou abaixo de 25%. Isso mostra que, apesar do crescente índice de inadimplência da população, da redução da atividade industrial e outros indicadores negativos para a economia, o consumo ao longo do ano foi bom.
O aumento de abates em 2012 teve como consequência a maior disponibilidade interna de carne. As exportações também cresceram 8,5% em volume, ou seja, o ano foi muito bom para os frigoríficos. A pressão ficou com o produtor, que viu a remuneração diminuir e, mais uma vez, os custos aumentarem.

Fonte: Canal Rural – 04/01/2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Estamos de volta !

Como o mundo não acabou e 2013 já começou, estamos regressando de um período sabático e de um bom descanso.
No mundo da pecuária nada de muito extraordinário ocorreu nestes 15/20 dias. Eu disse nada de muito extraordinário, mas evidente que muita coisa aconteceu e /ou permaneceu no cenário agro pecuário.
Infelizmente na Bahia o cenário de estiagem persiste na maioria das regiões de produção de bovinos. Especialmente naquelas regiões que já viam sendo castigadas desde 2011. Apesar do alento das chuvas no início de novembro, de lá para cá o tempo "alevantou" "a rãzinha não raspou o caco de cuia' e a chuva foi embora.....
Vamos ter que continuar com as estratégias de suplementação ou diminuição do rebanho, para adequar as necessidades de cada fazenda.
O mercado reagiu mais pela falta do boi acabado (vítima da seca) do que por fundamentos de mercado. No centro sul e centro oeste do país o preço está sinalizando para pequena alta com os frigoríficos com suas escalas de abate sendo encurtadas.
Os embargos, boatos de embargos, disse me disse sobre o tal caso de "vaca louca" no Paraná, continuam fazendo seus estragos aqui e acolá.
Como já me referi anteriormente neste blog, a demora na divulgação e na qualidade da informação por parte do MAPA, não é compatível com a pujança da pécuária neste país e muito menos para uma nação que está entre os maiores produtores e exportadores de carne bovina.
Neste ano de 2013 a GEPECORTE estará, com muito orgulho para nós, completando 15 anos.
procuramos nestes anos realizar um trabalho de qualidade tanto na área de assessoria como na área comercial, e sabemos que não fizemos tudo certo e muito menos tudo que gostaríamos de realizar. Mas o fizemos com muita dedicação a pecuária. Em especial a pecuária da Bahia.
Espero podermos continuar a realizar um trabalho que possa contribuir para a melhoria da qualidade da bovinocultura baiana.
Então .....começou. Usem este espaço para além de ser um veículo de informação, capacitação, notícias, ser também um veículo para suas críticas, sugestões etc.
Temos também a nossa página no facebook e o twitter para nos comunicarmos e trocarmos idéias.
Um feliz ano a todos !