Entre os itens com maior elevação de preços, destacam-se os alimentos concentrados proteicos, os custos com mão de obra e os alimentos concentrados energéticos, com altas acumuladas de 38,4%, 14,1% e 10% no período, respectivamente.
Margens da indústria frigorífica em 2012 foram as melhores já registradas
O resultado consolidado de 2012 demonstra que a indústria frigorífica nunca trabalhou com margens tão positivas, ainda de acordo com pesquisa da Scot Consultoria. Enquanto a diferença entre o preço de venda carne sem osso, mais couro, sebo, miúdos e subprodutos (Equivalente Scot Desossa) e o preço pago pela arroba do boi gordo historicamente é de 20,5%, o último ano teve média de 27,1%.
Apenas nos meses de janeiro a março do ano passado a margem ficou abaixo de 25%. Isso mostra que, apesar do crescente índice de inadimplência da população, da redução da atividade industrial e outros indicadores negativos para a economia, o consumo ao longo do ano foi bom.
O aumento de abates em 2012 teve como consequência a maior disponibilidade interna de carne. As exportações também cresceram 8,5% em volume, ou seja, o ano foi muito bom para os frigoríficos. A pressão ficou com o produtor, que viu a remuneração diminuir e, mais uma vez, os custos aumentarem.
Fonte: Canal Rural – 04/01/2013
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