A
margem do pecuarista brasileiro, entre 2004 e 2012, foi o tema abordado por
André Luiz Barbosa Delgado, aluno do curso de Engenharia Agronômica da Escola
Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (USP/ESALQ), em trabalho de iniciação
científica
O estudo, construído com a colaboração da economista Nicole Rennó Castro, e da Gestora Ambiental Mariane Crespolini dos Santos, foi apresentado na 20ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (Siicusp), que ocorreu entre 22 e 26 de outubro de 2012.
Delgado analisou dados de custo de produção e da arroba, obtidos no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Utilizando como base principal o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui todo tipo de desembolso, assim como mão de obra, sementes, fertilizantes, corretivos, pesticidas, combustíveis, lubrificantes, reparos do maquinário e medicamentos, Delgado constatou que "a alta mais expressiva do COE, superior a 36%, foi em 2008, acompanhando os preços de importantes insumos."
Em sua pesquisa, orientada por Sergio de Zen, docente do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), o estudante conseguiu expor dados que relatam quedas e altas durante o período da pecuária brasileira analisado, entretanto, durante os 9 anos analisados, a conclusão não é positiva. "O pecuarista brasileiro perdeu margem no período analisado, ainda que a perda tenha sido atenuada em 2010. Nos anos seguintes, retornou-se à tendência de queda, que foi expressivamente acentuada em 2012", encerra o autor.
Fonte: Boi
Pesado – 14/01/2013O estudo, construído com a colaboração da economista Nicole Rennó Castro, e da Gestora Ambiental Mariane Crespolini dos Santos, foi apresentado na 20ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (Siicusp), que ocorreu entre 22 e 26 de outubro de 2012.
Delgado analisou dados de custo de produção e da arroba, obtidos no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Utilizando como base principal o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui todo tipo de desembolso, assim como mão de obra, sementes, fertilizantes, corretivos, pesticidas, combustíveis, lubrificantes, reparos do maquinário e medicamentos, Delgado constatou que "a alta mais expressiva do COE, superior a 36%, foi em 2008, acompanhando os preços de importantes insumos."
Em sua pesquisa, orientada por Sergio de Zen, docente do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), o estudante conseguiu expor dados que relatam quedas e altas durante o período da pecuária brasileira analisado, entretanto, durante os 9 anos analisados, a conclusão não é positiva. "O pecuarista brasileiro perdeu margem no período analisado, ainda que a perda tenha sido atenuada em 2010. Nos anos seguintes, retornou-se à tendência de queda, que foi expressivamente acentuada em 2012", encerra o autor.
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