quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Austrália: indústria de carne bovina lança aplicativo para iPhone

Em toda a cadeia de produção de carne bovina da Austrália, a indústria se esforça bastante para garantir a qualidade da carne vermelha que produz, de acordo com o Meat and Livestock Australia (MLA). Para ajudar a garantir uma experiência positiva de consumo, o MLA desenvolveu um aplicativo para iPhone para ajudar os consumidores a obter o melhor de sua carne bovina.

O aplicativo chamado "Beef Essentials" ajuda os consumidores a escolher o corte certo de carne bovina para seu churrasco, assado, carne frita ou caçarola com cronômetros de cozimento embutidos e lembretes nas horas importantes. O aplicativo oferece centenas de diferentes métodos de cozimento para carne bovina e fornece respostas para perguntas antigas como "como preparar o steak perfeito".
O "Beef Essentials" é um aplicativo gratuito e está disponível na loja da Apple iTunes.

Estudos avançam para a conclusão do Bioma Caatinga no norte da Bahia

Um marco para o desenvolvimento da caprinovinocultura do Nordeste. É essa a percepção que têm os participantes dos trabalhos realizados pelo Bioma Caatinga (Programa de Inclusão Produtiva da Ovinocultura e Caprinocultura no Semiárido da Bahia) até agora, nos cinco municípios de atuação: Remanso, Casa Nova, Juazeiro, Curaçá e Uauá. Depois de nove meses de coleta de informações no campo, o plano de desenvolvimento da cadeia produtiva está perto de ser concluído.

O programa Bioma Caatinga pretende propor o desenvolvimento da atividade baseado em eixos estruturantes como qualidade e produção, infraestrutura, mercado, educação e sustentabilidade, através de projetos financiáveis, coordenados pelo Sebrae e Banco do Brasil. Um diagnóstico da realidade da caprinovinocultura na região foi apresentado às comunidades e cada eixo foi discutido por representantes de produtores, instituições públicas e pesquisadores, que compõem os comitês municipais e estadual do programa. "A participação dos agentes produtivos nesse trabalho é essencial. Todas as propostas vão sair dos e para os integrantes da cadeia produtiva, de modo que a governança está sendo plenamente exercida, em todas as etapas do plano", avalia a coordenadora regional do Sebrae, Jussara Oliveira.
Experiências internacionais, pesquisas em genética, manejo de rebanho e tendências mercadológicas também fazem parte das discussões que, até o fim do mês, apontam para a conclusão do plano de desenvolvimento. "Até o fim do ano, vamos apresentar o Bioma Caatinga concluído para as instâncias governamentais e, em fevereiro, para toda a comunidade do Sertão do São Francisco", completa o analista do Sebrae, secretário geral do comitê estadual, Robério Araújo.
As informações são da Agência SEBRAE de Notícias BA e adptadas pela equipe GEPECORTE

Demanda por animais de reposição segue firme durante a semana

A valorização do boi gordo tem aumentado os preços das categorias para reposição, inclusive bezerros, que vinham com negócios “mais calmos” nos últimos meses. Na região de Dourados, em Mato Grosso do Sul, onde a oferta de animais é menor, há negócios por valores maiores, acima da referência do Estado. Já em Campo Grande, os animais estão mais ofertados, empurrando os preços para baixo. Nesta região e no Pantanal, a atividade de cria é expressiva.

Cenário parecido em São Paulo, entretanto, a quantidade de negócios é reduzida. Em Santa Catarina, o pecuarista está com dificuldades para encontrar bons lotes de bois magros, alavancando os preços. Os garrotes são negociados, em média, a R$980,00/cabeça e R$920,00/cabeça em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, respectivamente.
Fonte: Canal Rural – 11/11/2011

Brasil terá metade do mercado de carne bovina em 2020

O crescimento acelerado da população mundial combinado com a urbanização e a alta da renda nos países em desenvolvimento aponta um desafio na produção de carne e abre uma grande oportunidade comercial para o Brasil. Até 2050, quando haverá mais de nove bilhões de pessoas no mundo, a produção de alimentos, necessariamente, terá de ser dobrada. O Brasil é o maior produtor mundial de carne bovina desde 2008, quando ultrapassou a marca de US$ 14 bilhões com a exportação de proteína animal. Projeções do Ministério da Agricultura indicam que o país deverá ampliar a fatia atual de 20,7% do mercado mundial para 44,5% até 2020, quando também dominará quase 50% do comércio de aves.

A demografia cria uma demanda futura firme para produtos cuja competitividade é elevada no Brasil, mas o próprio governo vê entraves para que o país aproveite ao máximo essa oportunidade. Em visita ao Congresso no mês passado, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu uma estratégia integrada de apoio à pecuária.
Ele diagnosticou uma capacidade ociosa nos frigoríficos que não condiz com o aumento da oferta de proteína para atender à demanda externa. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), para alcançar o ritmo de aumento do consumo de carnes em países como China, Índia e Brasil, será preciso elevar a oferta dos atuais 228 milhões para 463 milhões de toneladas anuais até 2050. Nesse processo, o rebanho de bovinos saltará de 1,5 bilhão para 2,6 bilhões.
Fonte: Canal Rural – 15/11/2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Preço da arroba: previsão de queda de 7,3% em seis meses

O indicador Esalq/BM&FBovespa no dia 8/nov foi cotado a R$103,82/@ e o contrato futuro da arroba de boi gordo para o fim de novembro foi negociado a R$107,25. A previsão de preço do boi gordo para este fim de ano e início de 2012 pode ser observada no gráfico ao lado.

A queda esperada no valor da arroba daqui a seis meses é de 7,3%, para R$99,40 em maio/2012.

COTAÇÕES

Cotação Boi gordo / 07.11.2011

PRAÇA

Bahia/ SSA

São Paulo

MS

MT

MG

GO

PARÁ

@/ R$

R$ 105,00

R$ 100,00

R$ 97,00

R$ 92,00

R$ 99,00

R$ 97,00

R$ 93,00

Base Posto Frigorífico.Pagamento 30 dd. Fonte: Scot Consultoria


 

Mercado Futuro / 07.11.2011

MESES

NOV

DEZ

JAN

FEV

MAR

ABR

@/ R$

R$ 106,37

R$ 106,09

R$ 102,20

R$ 100,33

R$ 99,60

R$ 99,73

Fonte: BM&F. Beef Point


 


 


 

BA: Projeto prevê aumento de 60% na renda de produtores do semiárido

Elevar em 150% o número de famílias integradas ao Pólo de Produção de Caprinos e Ovinos do Médio Rio das Contas, hoje com cerca de 120 produtores, aumentar em 60% a renda destes produtores que hoje chega, em média, a R$ 600,00 mensais por família e criar uma Central de Central de Negócios com o objetivo de realizar compras conjuntas para reduzir os custos na produção. Estes são alguns dos objetivos do projeto de Gestão Estratégica Orientada para Resultados voltada para produtores e associações da cadeia produtiva da caprino e ovinocultura de corte da região Médio Rio de Contas, abrangendo os municípios de Manoel Vitorino, Jequié, Iramaia, Barra da Estiva, Maracás e Mirante

O projeto ainda prevê a implantação do programa Jovens Empreendedores do Sebrae nas escolas municipais de Manoel Vitorino, onde está a maioria dos produtores. O programa visa disseminar a cultura empreendedora entre os jovens, a fim de despertar nos estudantes a busca de inserção no mercado de trabalho por meio de seu próprio negócio.
A assinatura do acordo de resultados do Projeto será assinado nesta sexta-feira, 11, às 14h, no auditório da sede do Sebrae, em Salvador. Além do Sebrae são parceiros do projeto o Senar- Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Idan-Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, a Riocon- Fazendas Reunidas Rio de Contas, o Frigorífico Baby Bode, a diretoria de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, a EBDA-Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S/A, a Embrapa e a Unirio-União das Associações do Médio Rio das Contas.
As informações são da Agência SEBRAE de Notícias BA e adptadas pela Equipe Gepecorte

Preços mundiais da carne em crescimento

Em relatório divulgado pela corretora ICAP, nos últimos trinta dias houve valorização no preço da carne nos principais países produtores de carne bovina.
No Brasil houve maior valorização, o quilo da carcaça valorizou 5,9%, 6,2% e 5,3% em São Paulo, Campo Grande e Porto Alegre respectivamente. Saindo de US$3,75/kg de carcaça para US$3,97 em SP.
Valorização acima dos 5% além do Brasil, só ocorreu na Austrália, na carne exportada para o Japão. Os valores subiram de US$3,38 pra US$3,56/kg de carcaça, se valorizando 5,3% nos últimos 30 dias.
Na Argentina foi onde houve menor valorização no preço da carne doméstica, de 0,9% (US$3,54).
Fonte: Cepea

Subcomissão estudará uso de antiparasitários

Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados irá criar uma subcomissão para estudar o uso de antiparasitários em bovinos no Brasil. A decisão foi tomada em audiência pública que reuniu representantes da cadeia produtiva da carne na tarde de ontem (8) em Brasília.

O grupo terá participação do setor privado e irá avaliar questões relacionadas à indústria, aos medicamentos, ao Ministério da Agricultura (Mapa) e aos acordos internacionais que envolvem o uso destes produtos. A proposta é identificar as medidas necessárias para evitar casos de resíduos de substâncias acima do permitido por importadores, como aconteceu com um lote do JBS neste ano e do impedimento do embarque de carnes aos Estados Unidos durante sete meses de 2010.
O Mapa, representado pelo diretor de Programas da Secretaria de Defesa Sanitária, Ênio Marques, entende que a legislação sobre o tema deve ser revista, pois é da década de 70 e precisa de aprimoramento. Segundo dados do ministério, a pasta tem solicitado que as empresas revisem os estudos de resíduos nos produtos registrados.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, defendeu a necessidade de educação sanitária para o produtor. Segundo ele, nos últimos anos os produtos tiveram suas concentrações alteradas, o que dificulta o trabalho do pecuarista.
Fonte: Exportadoras de Carne (Abiec).

Brasil pode dobrar produção de alimentos e garantir abastecimento mundial

O Brasil é capaz de dobrar a produção nacional de alimentos em um curto espaço de tempo e se consolidar como o maior fornecedor para o mundo, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) Narciso Barison Neto. Ele afirma que o País é a esperança para abastecer o resto do planeta, especialmente no momento em que a população mundial atingiu a marca de 7 bilhões de habitantes. E, para isso, basta que os produtores saibam aproveitar o potencial tecnológico que têm à sua disposição.

“Hoje, nossa produção é de aproximadamente 160 milhões de toneladas. Se soubermos aplicar todas as tecnologias disponíveis no campo, e de forma adequada, podemos dobrar esse número para 300 milhões de toneladas”, avalia Barison. Ele explica que o Brasil, atualmente, é o segundo maior fornecedor de alimentos para o mercado internacional, atrás apenas dos EUA, mas a agricultura brasileira tem potencial para tornar o País o maior produtor mundial.
Gargalos
Barison acrescenta que o Brasil já consegue abastecer uma população de quase 200 milhões de pessoas, mas que são necessárias algumas melhorias para que as metas de produção consigam ser atingidas. “É importante rever a questão da carga tributária e infraestrutura das rodovias, ferrovias, hidrovias e portos. Além disso, é preciso melhorar o marco regulatório, para que as empresas tenham condições reais de fazer investimentos”. Segundo ele, por outro lado, a necessidade de superar esses gargalos logísticos é sinal de que as dificuldades apareceram, pois o País alcançou produções recordes para as quais não estava devidamente preparado.
Fonte: Abrasem

Abate clandestino de animais representa metade da carne produzida na Bahia

A Bahia abate em média, em frigoríficos oficiais, aproximadamente 100 mil bois por mês, metade da capacidade de abate mensal no Estado, estimada em 200 mil animais. Estima-se que 45% da carne bovina seja produzida ilegalmente. A carne representa 25% do PIB agrícola do Estado, mas estima-se que 45% dos bovinos e 90% dos caprinos sejam abatidos ilegalmente. A carne clandestina vale 50% menos e esses abates ainda não pagam impostos. Para falar sobre o tema, o Jornal da Pecuária, exibido no Canal Rural, entrevistou o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne da Bahia, Julio Farias.
Fonte :Canal Rural – 05/11/2011.
Descentralização contra abate clandestino
Diante do desafio de reduzir o abate clandestino na Bahia, a Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), lançou em 2010 o projeto de descentralização de abates. A iniciativa prevê a construção de frigoríficos com capacidade para abater de 30 a 100 animais por dia e integra estratégia do Estado para reduzir a atuação dos abatedouros irregulares. Neste modelo, o abate acontece na região do produtor, reduzindo os custos do frete e facilitando o acesso do pecuarista a abatedouros regulares.

Segundo Alex Bastos, diretor executivo da Associação de Frigoríficos do Nordeste (AFIN), a decisão de construir novos abatedouros só aumentará a taxa de ociosidade das plantas em operação podendo até inviabilizar atuação de frigoríficos privados, caso não haja uma revisão das localidades onde as plantas serão instaladas.
Na Bahia, há 30 frigoríficos fiscalizados, que abatem bovinos, suínos, ovinos e caprinos, para abastecer os 417 municípios do Estado. As plantas com serviço de inspeção federal ou estadual estão operando com produção muito inferior à capacidade instalada. Em algumas regiões, a taxa de ociosidade passa de 75%. Segundo a Associação de Frigoríficos da Nordeste (AFIN) existem, pelo menos, 39 abatedouros de bovinos clandestinos em operação no Estado.
Além disso, o executivo afirma que a receita destes pequenos frigoríficos não cobriria as despesas.
Fonte:Portal DBO – 08/11/2011.

As notícias e informações acima são uma clara demonstração do quanto é desorganizada a cadeia da carne no nosso estado. 
E com tamanha escala de abate clandestino acabam perdendo todos os elos da cadeia.
Infelizmente o produtor dentre os componentes do setor é certamente aquele que mais sofre com tal desorganização. Devido a sua baixa capacidade de barganha e pouco poder e vontade associativista não tem força junto a frigoríficos e supermercados de negociar preços e condições comerciais mais favoráveis para o seu produto.



Paraguai: erro humano causou foco de aftosa

O Serviço Pecuário Paraguaio informou que já conta com uma nova análise que confirma que uma negligencia no sistema de vacinação contra a febre aftosa permitiu o ressurgimento da doença detectado em 18 de setembro em San Pedro.

Foram anunciadas sanções aos responsáveis. Dessa forma, descarta-se a possibilidade de que tenha havido uma falha na composição da vacina, segundo confirmou o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Daniel Rojas.
"De qualquer maneira, é uma boa notícia que nossas vacinas sirvam e que não tenha havido mutação do vírus", disse ele.
Essa análise feita pela Panaftosa coincide com um resultado preliminar proveniente da Argentina, de forma que não há dúvida de que um erro humano gerou o ressurgimento do foco detectado há um mês e meio no país. "Melhorando o sistema de fiscalização no campo podemos aumentar a segurança", disse Rojas.
Ele disse que ainda se deve identificar em que etapa ocorreu o erro, para, assim, identificar os responsáveis e sancioná-los, já que o ressurgimento produziu importantes perdas econômicas para o país.
Fonte: site paraguaio ABC Color Digital, e adptada pela equipe GEPECORTE
Que a notícia acima sirva de alerta para todos os produtores baianos e em particular nós baianos para termos cuidado na vacinação de aftosa, cuja campanha ocorre neste mês de Novembro.
Primeiro vale reforçar que a atual campanha manda que sejam vacinados só os aniamais que têm idade máxima de 24 meses.
Afora isso, o cuidado com a vacina deve se iniciar desde a compra nas lojas veterinárias, buscando empresas com estrutura ideal de armazenamento e refrigeração. Os problemas de falta de luz em cidades do interior são corriqueiros e podem ocasionar perda da qualidade e eficácia da vacina. Da mesma forma o transporte e o armazenamento por parte do produtor, devem obedecer a controle rígidos de temperatura, para que não ocorra perda do produto.
Durante a vacinação nos currais este cuidado deve permanecer;  além disso ter um bom manejo dos lotes e na própria aplicação da vacina, evitando refluxo da dose, verificando também a dosagem correta nas seringas injetoras.

Exportações de carne bovina crescem em outubro

O volume das exportações brasileiras de carne bovina in natura aumentou em outubro na comparação com setembro. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira, 1º de novembro, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) os embarques de carne bovina aumentaram para 74,7 mil t em outubro, avanço de 0,67% sobre o volume de 74,2 mil t registrado em setembro.

Os embarques de carne bovina recuaram 2,23% na comparação com outubro de 2010, quando 76,4 mil t. foram embarcadas. A receita dessas exportações foi de US$ 393,4 milhões em outubro, ante US$ 390,8 milhões em setembro e US$ 345,1 milhões em outubro de 2010. O preço médio da carne bovina exportada em outubro ficou estável ante setembro: US$ 5.269 por tonelada. Na comparação com os US$ 4.518 apurados em outubro de 2010, houve aumento de 16,6%.
Fonte: Portal DBO – 01/11/2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Curso de Capacitação em Bem-estar Animal e Abate Humanitário

A WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e a Universidade Federal da Bahia – UFBA convidam para o curso de capacitação em Abate Humanitário de Bovinos, Suínos e Aves, que será realizado em Salvador - BA.
Dias 08, 09 e 10 de novembro de 2011

Local: Auditório da Seagri
Av. Luis Viana Filho, 4ª avenida, nº 405
Centro Administrativo da Bahia
Salvador - BA

Duas Notícias.O mesmo setor. Duas situações!

Enquanto o MARFRIG , vem tendo dificuldades de passar para o mercado confiabilidade nas suas ações , inclusive com a agência de risco rebaixando sua nota o JBS teve desempenho bastante bom para seus papéis na BOVESPA.

Marfrig: agência de classificação de risco Moody's altera perspectiva de longo prazo
A agência de classificação de risco Moody's alterou neste domingo, dia 30, a perspectiva do rating de longo prazo B1 da Marfrig Alimentos de estável para negativa.

Segundo a agência, o rebaixamento da perspectiva reflete a deterioração nas métricas de crédito da companhia, devido ao ambiente altamente competitivo para os produtores de carne brasileiros nos últimos meses, com o aumento nos preços das commodities, a desaceleração da economia global e a volatilidade no câmbio.
"Embora nós esperamos que os fundamentos da indústria melhorem em 2012, também observamos que existe um risco razoável de que esses fatores, juntamente com o grande desafio de integração da Marfrig após um número significativo de aquisições de grande porte, possam prejudicar sua recuperação", afirma a analista de mercado local da Moody's Marianna Waltz.
A Moody's aponta ainda que, embora a depreciação do real beneficie os exportadores de carne brasileiros e tenha um impacto positivo nas operações internacionais da companhia, ela também aumenta a alavancagem, já que quase 71% da dívida da Marfrig é denominada em dólar.
Ainda assim, a agência afirma que o rating B1 da empresa reflete o portfólio diversificado de produtos e suas marcas fortes, assim como sua área de cobertura geográfica e suas capacidades de distribuição.
Fonte: Agência Estado
Ações do JBS sobem 25% na melhor semana do ano
O Ibovespa terminou os últimos cinco dias com uma valorização de 7,71%, aos 58.790 pontos. Foi a melhor semana do ano para a bolsa brasileira. Os investidores ficaram mais otimistas após os líderes da zona do euro terem anunciado um acordo para um plano anticrise na madrugada de quarta-feira para quinta-feira, quando o índice subiu 3,7%. No ano, a desvalorização acumulada ainda é de 14%.

O destaque de alta desta semana ficou para as ações do frigorífico JBS. Os papéis dispararam 25%, para 5,49 reais. Os resultados do terceiro trimestre do JBS serão publicados no próximo dia 14 de novembro.
Com o intuito de aumentar suas vendas setor de produtos de alto valor agregado, a JBS anunciou em comunicado à Comissão Mobiliária de Valores (CVM), a contratação do engenheiro Alexandre Martins de Almeida para a diretoria executiva de produtos industrializados e processados de carne da empresa no Brasil.
Fonte: Exame.com e jornal Valor Econômico

Campanha de vacinação. Até quantos medicamentos de uma só vez!

Grande parte dos produtores aproveitam esse período de vacinação da febre aftosa para imunizar o rebanho para outras doenças. A indústria produtora afirma que os produtores devem estar atentos a quantidade ideal de medicamento aplicado nos animais e principalmente aos períodos de carência.

A indústria brasileira já sofreu com problemas causados pela contaminação por medicamentos. No ano passado os Estados Unidos embargaram as importações de carne processada do Brasil por conter níveis elevados do vermífugo ivermectina. O setor produtivo afirmou que o problema aconteceu por uma mudança de avaliação pelos americanos. Outros compradores do mundo analisam os níveis do medicamento no fígado do animal, já o governo dos Estados Unidos passou a analisar o produto final, ou seja, a carne.
A coordenadora de garantia de qualidade de um dos maiores frigoríficos do mundo, o JBS, Dory Barninka afirma que os produtores precisam estar atentos. Ela afirma ainda que a indústria brasileira já entrou com um pedido para padronização dos modelos de avaliação no Codex, que é um fórum internacional de normatização do comércio de alimentos estabelecido pela Organização das Nações Unidas.
Fonte: Canal Rural – 31/10/2011

Além do aspecto citado acima , que já foi motivo de comentário nosso neste mesmo blog, muitos produtores nos questionam sobre a quantidade de vacinas e ou medicamentos a serem aplicados no animal de uma só vez.
Os veterinários e técnicos da área fazem sempre observações sobre a capacidade do animal de absorver anti-corpos e surtirem efeitos desejados os vermífugos se forem aplicados em número elevado de uma só vez no animal.
A nossa experiência recomenda que devem ser aplicados no máximo 04 (quatro) medicamentos por vez. Além dos problemas técnicos de absorção, não vemos como boa prática ser possível com eficiência e eficácia aplicar mais de quatro medicamentos no animal, sem detrimento da qualidade da aplicação do vermífugo ou vacina.
Recomendo o ideal de três doses de medicamento por animal!

.Pecuaristas do MS poderão registrar vacina contra aftosa pela internet

Os produtores de todo o Mato Grosso do Sul terão agora uma ferramenta importante na hora de registrar a vacinação contra a febre aftosa. Pecuaristas da fronteira deverão registrar a vacina pela internet.

Seria bem interessante que já pudessemos fazer o mesmo no nosso estado.O processo de informação ficaria bastante ágil além de documentar a declaração, que muitas vezes nos escritórios da ADAB no interior do estado não é feito nehum documento com os dados das declarações prestadas pelos produtores.

Brasil quer que 16 Estados sejam reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa sem vacinação

O Ministério da Agricultura pretende que, até 2013, 16 Estados brasileiros sejam reconhecidos internacionalmente como áreas livres de febre aftosa, sem vacinação. No momento, apenas Santa Catarina detém esse reconhecimento da Organização de Saúde Animal (OIE). O Rio Grande do Sul está entre os estados livres da aftosa, mas com vacinação.

De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério, Guilherme Henrique Marques, os Estados do Maranhão, Piauí e de Pernambuco já estão em condições de iniciar o processo epidemiológico, com a correção de determinadas ações, para ter o reconhecimento de áreas livres da febre, com vacinação. Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas ainda precisam corrigir as estruturas de controle de forma mais incisiva para obter o reconhecimento.
O diretor destaca que durante todo o mês de novembro o rebanho nacional deve ser vacinado contra a aftosa. A campanha nacional começa nesta terça, dia 1º/11. De acordo com ele, o pecuarista que não vacinar o rebanho será multado, pode ter a propriedade interditada e os animais que circularem de um Estado para o outro correm o risco de ser sacrificados.
Ele ressaltou que o país consome 85% da carne bovina que produz e exporta o restante, o que rende R$ 10 bilhões à balança comercial. A estimativa do Ministério é que 190 milhões de cabeças de gado sejam vacinadas no país. No total, 20 mil profissionais trabalham na área de defesa e prevenção sanitária, em todo o país, segundo o diretor.
Segundo ele, com o intuito de evitar que o foco de febre aftosa registrado no Paraguai cause prejuízos ao rebanho nacional, o Brasil reforçou a fiscalização de fronteira, com apoio das Forças Armadas e proibiu a circulação de animais. Qualquer tentativa de burlar a vigilância em passagens clandestinas será considerada crime de contrabando e descaminho, alertou o diretor.
Fonte: Canal Rural – 26/10/2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Começa campanha de vacinação contra Aftosa em 19 Estados

A segunda etapa de vacinação do rebanho contra Aftosa bovino começa nesta terça-feira, 1º, em 19 Estados. O Ministério da Agricultura estima que durante a campanha 160 milhões de animais (bovinos e bubalinos) serão imunizados contra a doença.

A meta do governo federal é proteger todo o rebanho da zona livre de febre aftosa com vacinação (205,6 milhões de animais) e superar o índice de cobertura alcançado em 2010, que foi de 97,4%. A exceção é o Estado de Santa Catarina, que constitui uma zona livre da doença sem uso da vacinação.
Em Pernambuco, Piauí, Maranhão e Pará, cujos calendários foram alterados, a vacinação começa no dia 14 de novembro. A mudança faz parte dos preparativos para a realização do estudo soroepidemiológico, que integra o processo para obtenção do reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A meta do governo brasileiro é transformar todo o território brasileiro imune da doença com vacinação até 2013.
Na maioria das unidades federativas, os rebanhos bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados. Já na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins e no Distrito Federal apenas os animais com idade abaixo de 24 meses serão imunizados. A região pantaneira de Mato Grosso do Sul será a último a finalizar o processo em 15 de dezembro.
Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Lançamento da vacinação contra a Febre Aftosa acontecerá simultaneamente em três municípios do Extremo-Sul da Bahia

Segunda fase da campanha imunizará apenas animais com até 24 meses. Secretário Eduardo Salles fará o lançamento no dia 1º de novembro em Itanhém, Itamaraju, e Guaratinga

A Secretaria estadual de Agricultura (Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), lança amanhã (1º), a segunda fase da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, simultaneamente, em três municípios – Itamaraju, Itanhém, e Guaratinga -, localizados no Extremo-Sul da Bahia. A vacinação ocorrerá até 30 de novembro e vai imunizar apenas os animais com idade até 24 meses, exceto os municípios localizados na Zona de Proteção, que devem realizar a vacinação em todos os bovinos e bubalinos.

Em Itanhém, o evento acontecerá às 9 horas, no Parque de Exposições da cidade. Em seguida, às 12 horas, será a vez de Itamaraju, na Fazenda Santo Amaro, e, finalizando a programação, às 15 horas, o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e sua comitiva estarão em Guaratinga para lançar a campanha contra a aftosa na Fazenda Talismã.
Independente da faixa etária vacinal, os pecuaristas devem declarar todo o seu rebanho nos escritórios da Adab. Das cerca de 11 milhões de bovinos existentes no Estado, 98,01% foram imunizados na última etapa de vacinação contra a aftosa, ocorrida em maio deste ano, superando a média nacional de 97,4% em 2010.
A redução da faixa etária vacinal nesta etapa de vacinação de novembro beneficia aproximadamente 265 mil pecuaristas em 409 municípios baianos. No total, cerca de 6,5 milhões de animais adultos deixarão de ser vacinados, representando uma economia da ordem de cerca de R$ 11 milhões para os pecuaristas baianos.
A Bahia é detentora do maior rebanho bovino da região Nordeste e tem apresentado, nos últimos anos, uma estabilidade sanitária referenciada nacionalmente. Com a alteração da estratégia de vacinação contra a febre aftosa no Estado, o rebanho baiano passa a ter as mesmas condições sanitárias dos rebanhos dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, e Rondônia.
Fonte:
ASCOM ADAB/ Seagri

Russos decidem reabrir acordo na área de carne

Rússia reabriu o acordo de carnes com o Brasil e outros exportadores, por pressão dos EUA, às vésperas da negociação final para sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Deu outro problema e isso é grave, porque os produtores brasileiros são os mais atingidos", disse um importante negociador.

Uma das novas dificuldades envolve o acesso de cortes bovinos de melhor qualidade (a chamada cota Hilton) para o mercado russo. Exportadores até minimizaram o problema, mas outros surgiram nos últimos dias. Pelo acordo de carnes, os russos negociam cotas e outras regras de acesso dos produtos em seu mercado, em troca de apoio para a OMC.
O plano na OMC é de a reunião final para o pacote de concessões russo ser discutido na semana que vem em Genebra, para os russos eventualmente serem aceitos como sócios da entidade no fim do ano, após 18 anos de negociações. Só que Moscou voltou a surpreender, reabrindo o altamente sensível acordo de carnes. Os EUA insistem para arrancar melhores concessões para seus produtores, de uma forma que os brasileiros é que vão pagar a maior parte da conta.
Em 2005, quando o então presidente Lula assinou um acordo bilateral de apoio ao russos, Moscou prometera que o acesso das carnes brasileiras não pioraria. Desde então, não só as exportações diminuíram como a Rússia conseguiu reduzir significativamente as quantidades de importação a que se comprometeu nas negociações na OMC.
Fonte: jornal Valor Econômico, Equipe BeefPoint e adpatada pela equipe Gepecorte

Gado de pasto e confinado estão escassos em São Paulo

A oferta de bois prontos para abate em São Paulo apresenta sintomas de escassez. As ofertas, em algumas praças, não atendem à demanda da indústria, de acordo com um boletim divulgado pelo Sindicato das Indústrias do Frio no Estado de São Paulo (Sindifrio).

Com esse cenário, a escala média de abate está centrada entre dois a cinco dias. O mercado sinaliza que em novembro deverá se acentuar a dificuldade de compra de bovinos no mercado de balcão. A oferta de animais de confinamento também está abaixo das expectativas para a época.
Há um ambiente especulativo no mercado de carne, com procura e vendas em ascensão. Ocorreram alguns ajustes no preço da carne bovina no atacado, que deverão ser repassados ao consumidor – que, frente à constante elevação do preço no varejo, tende a substituir o produto por proteínas de outras origens.
Fonte: Canal Rural – 30/10/2011

.Perspectiva de longo prazo para carne bovina continua em alta

Embora os mercados de carne bovina enfrentem desafios no curto prazo, a perspectiva de longo prazo dos preços permanece em alta, de acordo com o relatório trimestral de carne bovina do Rabobank. Reduções no rebanho dos Estados Unidos no verão e no outono, por causa da seca rigorosa no sudoeste, levarão a uma queda da oferta no segundo semestre de 2012.

Além disso, a oferta global de proteína animal não vai acompanhar o crescimento da renda e da população em importantes mercados emergentes, de acordo com Wendy Voss, uma das elaboradoras do relatório. A estiagem no sudoeste dos Estados Unidos fez com que 84% dos produtores do Texas, de Oklahoma e do Novo México reduzissem seus rebanhos.
Fonte: Site da Carne – 20/10/2011

Ovinos: "o desafio é aumentar a eficiência reprodutiva e habilidade materna e diminuir os custos de manutenção

Em palestra apresentada aos participantes do 5º Sincorte, o pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Fernando Alvarenga Reis, falou sobre estratégias para incrementar a produção de cordeiros nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Reis fez um breve resumo sobre a atividade nas suas regiões, destacando o Sudeste como um grande centro consumidor da carne ovina, onde o valor pago ao produtor é, em média, R$ 5,00 o quilo do peso vivo. Na região, os sistemas de produção são intensivos, com custo elevado, exigências de instalações para confinamento, animais com elevado potencial zootécnico, alto custo de alimentação das crias e matrizes.
No Centro-Oeste, em virtude da vocação pecuária, a grande dificuldade é de mão de obra para lidar com ovinos. Nesta região, os sistemas de produção são mais extensivos e secundários porque a atividade principal é a bovinocultura.
Os grandes desafios apontados pelo pesquisador para incrementar a produção são aumentar a eficiência reprodutiva (diminuir intervalo entre partos), a habilidade materna e diminuir os custos de manutenção. Entre as estratégias sugeridas estão a mamada controlada - medida de manejo com baixo custo de implantação - e a busca de precocidade e conformação de carcaças, por meio de melhoramento genético que, reconhece o pesquisador, tem um custo mais elevado para o produtor.

As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos, Farm Point e adaptadas pela equipe Gepecorte

A FEILEITE

Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite é uma excelente oportunidade para quem deseja investir na pecuária lA Feileite 2011 - 5ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite, maior evento indoor do setor da América Latina, já tem data definida. Será de 31 de outubro a 4 de novembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, capital.
Segundo Décio Ribeiro do Santos, diretor do Agrocentro, a expectativa é de receber mais de 25 mil visitantes, entre pecuaristas, profissionais liberais, técnicos, executivos, estudantes, zootecnistas, veterinários, agrônomos, consultores, tratadores, empresários e outras pessoas ligadas ao setor.
A feira terá a participação de animais de elite das principais raças leiteiras (Girolando, Gir Leiteiro, Simental, Jersey, Holandês, Guzerá, além de búfalos e caprinos), de 200 criatórios de vários Estados. Estão previstos julgamentos, concursos leiteiros e leilões, palestras, workshops e cursos. Ao todo são mais de 100 eventos paralelos.
A Feileite 2010 registrou recorde de animais inscritos, de público e de empresas participantes. O Centro de Exposições Imigrantes recebeu 22 mil visitantes, ante 20 mil em 2009. Os pavilhões da feira abrigaram 2.200 animais, 200 a mais que a edição anterior. A presença de empresas de genética, nutrição, saúde animal, equipamentos e maquinários, novas tecnologias, entre outras, também cresceu de 80 para 100.
Os seis leilões da Feileite 2010 movimentaram R$ 3,6 milhões com a venda de animais e material genético.
O evento reúne mais de 2.000 animais de raças leiteiras, provenientes de criatórios de todo País. São esperados mais de 20 mil visitantes, dentre pecuaristas, profissionais liberais e técnicos, executivos, estudantes, zootecnistas, veterinários, agrônomos, consultores, tratadores e outros interessados no setor. Estrangeiros também prestigiam a feira, das Américas do Sul, do Norte e Central, além da Europa, Ásia e África. Todos os setores da cadeia produtiva do leite estarão presentes na maior feira indoor do setor leiteiro da América Latina.
A FEILEITE possui uma extensa programação: julgamentos, concursos leiteiros, leilões e cerca de 100 eventos paralelos.
Como os demais setores do agronegócio, a pecuária leiteira também sabe dar espetáculos de primeira grandeza!

Período:31/10/2011 a 04/11/2011
Local:Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
SP. SÃO PAULO

Boi: Cotações ultrapassam R$ 100

O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) ultrapassou os R$ 100 nesta semana, voltando aos patamares observados em agosto de 2011. Segundo levantamentos do Cepea, as valorizações diárias não têm sido significativas, visto que o mercado interno continua lento. O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 101,04 na quarta-feira, 26, elevação de 1,68% entre 19 e 26 de outubro.

Fonte: Cepea

Pecuaristas investem no número de animais por hectare para aumentar rentabilidade

Os pecuaristas brasileiros vivem um dilema. Os preços nos últimos anos apresentaram crescimento, mas não acompanharam a inflação. A rentabilidade do setor é muito baixa. A abertura de novas áreas para criação de pastagens não é mais permitida. O caminho, segundo analistas, é aumentar o número de animais por hectare, investir na produção de bezerros e criar um programa para reter as matrizes.

Em Paulínia no interior de São Paulo, o pecuarista Ricardo Viacava tem cerca de 3,5 mil matrizes, que produzem 600 touros por ano. Há 25 anos no ramo, ele investe em genética para desenvolver o rebanho, por meio de seleção de animais, fertilização em vitro e inseminação artificial. O plano é saltar para o patamar de mil touros em 2012.
O produtor também investe no sistema de rotação de pastagens, em que o gado se alimenta em uma área do pasto, enquanto a outra se recupera. Isso permitiu o aumento do número de cabeças por hectare. Enquanto a média nacional é de menos de um animal por hectare, Ricardo mantém dez na mesma área.
Em meio a discussões sobre o novo Código Florestal e a necessidade de ampliar a produção sem desmatar novas áreas, o caminho apontado pelo analista de mercado Alcides Torres é aumentar a produtividade. Aumentar a produtividade esbarra em um dos principais gargalos dos produtores brasileiros: a baixa rentabilidade. Apesar da arroba do boi gordo ter apresentado uma valorização nos últimos anos, analistas afirmam que esse crescimento não acompanhou a inflação. Alcides Torres afirma que a saída para resolver o problema seria investir na produção de bezerros e na retenção de matrizes.
Segundo Torres, o ideal seria que o governo fomentasse a retenção de matrizes.
Os investimentos de do pecuarista Ricardo mostram o olhar otimista do produtor em relação ao mercado de carne. Ele prevê aumento na demanda e preços estáveis mos próximos anos em cerca de 20%.
Fonte: Canal Rural – 26/10/2011

Rebanho atinge 209,5 milhões de cabeças

A população nacional de bovinos atingiu 209,5 milhões de cabeças em 2010, segundo o relatório Produção da Pecuária Municipal (PPM) 2010, divulgado nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é 2,1% superior a 2009, quando o país registrou 205,3 milhões de animais.

A produção de leite alcançou 30,7 bilhões de litros, incremento de 5,6% ante 2009. Foram ordenhadas 22,9 milhões de vacas no país, 10,9% do total de bovinos. Já o montante de bubalinos foi de 1,2 milhão de cabeças em 2010, um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior. O efetivo de equinos permaneceu estável na passagem de 2009 para 2010, na faixa dos 5,5 milhões de cabeças.
Segundo o levantamento, o efetivo de suínos ficou em 38,9 milhões de cabeças, alta de 2,4% em relação ao ano anterior, enquanto o número de caprinos somou 9,3 milhões de cabeças, um aumento de 1,6%, e o de ovinos foi de 17,4 milhões de cabeças, um crescimento de 3,4%. Em 2010, foram tosquiados 3,9 milhões de ovinos, 22,5% do total do rebanho nacional. A produção de lã foi de 11,7 mil toneladas, 2,2% a mais que em 2009 (11,4 mil toneladas).
Fonte: Portal DBO – 26/10/2011

Nos últimos anos preço do boi gordo não acompanha inflação

Os preços nos últimos anos apresentaram crescimento, mas não acompanharam a inflação, criando um dilema para os pecuaristas. A rentabilidade, de acordo com o setor, é muito baixa. A abertura de novas áreas para criação de pastagens não é mais permitida. O caminho, segundo analistas, é aumentar o número de animais por hectare, investir na produção de bezerros e criar um programa para reter as matrizes.

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http://mediacenter.clicrbs.com.br/canal-rural-player/99/player/219225/bom-dia-campo-27-10-2011-nos-ultimos-anos-preco-do-boi-gordo-nao-acompanha-inflacao/1/index.htm
Fonte: Canal Rural – 27/10/2011