segunda-feira, 30 de maio de 2011

QUANTO CUSTA A @ DO BOI?

Nestes tempos bicudos para o agronegócio e em particular para a pecuária, nunca se ouviu tanta lamentação por parte dos fazendeiros em relação aos preços praticados nos últimos anos, pelo mercado para a @do boi gordo.
Realmente a perda da rentabilidade e descapitalização do pecuarista tem se agravado quando se verifica um crescente descompasso entre a necessidade de capital para custeio e investimento com a remuneração obtida pela venda de animais sejam bezerros garrotes ou bois gordos.
Os motivos que levam aos baixos preços da @ do boi têm sido amplamente discutido, tanto no nosso site e informativos como também por diversos órgãos de imprensa, associações, seminários, palestras e mais comumente em qualquer roda onde se juntem dois ou mais pecuaristas. E ainda temos muito a debater. Este certamente será o caminho para vislumbrarmos alguma luz no fim do túnel.
Em alguns momentos os custos dos insumos, por vez o câmbio, outras vezes o cartel dos frigoríficos, a falta de associativismo, a nossa incapacidade como gestores, o governo com políticas agrícolas, fundiárias e ambientais não condizentes com o tamanho e importância do agronegócio brasileiro e por aí vai...
Temos chamado atenção do pecuarista em ocasiões recentes para um componente dentro deste processo que nos parece da maior importância. Estaremos realmente com o preço da @ tão baixo quanto parece?
Já comparamos o preço da @ com quanto nos custou produzi-la?
Para mim esta resposta é tão crucial para nossa tomada de decisões e avaliação quanto o são todos os fatores citados anteriormente e que têm afetado (sem trocadilhos) o preço da @.
Responda caro amigo pecuarista: Quanto custou a @ do boi que você levou para o abate e recebeu por ela em média nos últimos meses R$ 100,00 ?
Qual o custo de cada bezerro (a) ou @ produzida na minha propriedade?
Certamente que muito poucos de nós conseguimos aferir este valor com a certeza e precisão que o assunto merece.
Temos que reconhecer que nos viciamos em contabilidade por atacado, pois a conjuntura até a algum tempo atrás permitia esta falta de gestão das fazendas.
Seria mais ou menos assim:

Este ano vendi X em gado e gastei Y com a fazenda. (Diga-se de passagem, que Y nunca conseguiu ser um número muito preciso). Sendo assim a conta era simples: X-Y=Z ou – Z. E tudo se resumia a lucro ou prejuízo.

Muito provavelmente nos dias atuais ao levantar o seu custo de produção chegará a um valor muito próximo do preço pago pela @ ou quem sabe acima deste valor.
Mas, no nosso entender mais importante que aceitar no final da operação lucro ou prejuízo é conseguirmos saber o “custo de produção” e “custo de produção não é aquele “Y” meio no chutômetro.
Só a partir deste dado levantado com a máxima precisão possível poderemos avaliar e corrigir rumos na gestão da nossa fazenda, ainda que o resultado final da conta resulte em prejuízo, ou principalmente resulte em prejuízo.
Em uma próxima GEPENEWS estaremos apresentando um modelo básico de cálculo de custos de produção em fazendas de pecuária com ciclo completo que poderá ajudar a iniciar a aferir estes números com melhor precisão.

Abate de bovinos no Brasil recua 6,4% no primeiro quadrimestre

O Brasil abateu 10,152 milhões de bovinos no primeiro quadrimestre de 2011. Segundo Safras & Mercado, o número representa uma queda de 6,4% frente ao volume registrado no mesmo período de 2010, de 10,846 milhões de cabeças. Este também foi o menor volume abatido para o período desde 2004.

Considerando apenas abril de 2011, quando foram abatidas 2,322 milhões de cabeças, a queda frente ao mesmo mês do ano passado foi de 15,8%. Apenas o mês de fevereiro superou a quantidade abatida no mesmo mês do ano anterior.

Fonte: AGÊNCIA SAFRAS

Zona Livre com Vacinação

A antiga chamada zona tampão na BAHIA para febre aftosa foi declarada livre com vacinação pela OIE/Organização Mundial para Saúde Animal.

Com o reconhecimento a Bahia fica unificada em sanidade animal para a febre aftosa, com todas as regiões podendo comercializar livremente.
A zona tampão cobria uma vasta área do noroeste baiano principalmente nos municípios de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia.

Manutenção Site

O site www.gepecorte.com.br encontra-se em manutenção por parte do nosso provedor para troca de programa de atualização. Esta troca possibilitará novas ferramentas de utilização do site tornando-o mais ágil e de mais fácil interação com o internauta.
Por estes motivo estaremos atualizando notícias, cotações, comentários através dos nossos outros canais de comunicação:
Através do Twitter :@gepecorte, do Facebook e deste blog.
Logo que esteja atualizado o site vamos comunicar a todos os amigos pecuaristas.

Boi Gordo. Cenário

A grande maioria dos sites e artigos de especialistas em mercado do boi gordo, têm sido de opinião que não há muito espaço para grandes quedas no preço da @ do boi. Estamos em final de safra nos grandes mercados produtores que estão no Centro-Sul e Centro-Oeste brasileiro. Embora o clima na Bahia, até por sua extensão territorial ser diverso daquelas regiões o cenário não nos parece muito diferente. Estamos acompanhando a evolução destes preços e embora abatedores tenham tentado derrubar os valores pagos ao produtor não encontraram muito espaço para este movimento. E no mínimo a @ do boi se manteve estável ao redor de R$ 100,00. Para entre safra creio ser difícil não termos reajuste em relação a este preço. Aguardar para ver!
É cada vez mais importante para o pecuarista manter-se informado sobre todos os fatores que influenciam a formação de preços. Gestão é palavra chave.
Nos dias de hoje a pecuária está cada vez mais influenciada não só pelos fatores de dentro da porteira mas, principalmente pelas determinantes externas.
Vamos através deste canal e do nosso site, twitter, facebook sempre divulgar as últimas notícias relacionadas com a atividade, além de comentários, artigos etc..

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Semana de baixa: leve aumento da oferta e mercado da carne fraco ditaram o ritmo

Na última semana os compradores seguiram pressionando os preços da arroba e uma onda de recuo nas cotações ganhou força em todo o país. Com o frio mais intenso, o pecuarista tem que decidir se é melhor aguardar mais um pouco antes de vender e correr o "risco" de ter que suplementar seus animais ou negociá-los agora.
Os frigoríficos conseguiram comprar um pouco melhor nos últimos dias. Sabendo dessa necessidade de venda do pecuarista e com certa dificuldade para negociar a carne no atacado, que está tirando a sustentação dos preços da arroba, os compradores estão tentando forçar novos recuos e aos pouco conseguem comprar a preços mais baixos.
Por André Camargo, analista de mercado do BeefPoint
Comentando:.
Este é o cenário para o Sudeste e Centro-Oeste do país onde as condições climáticas são completamente diferentes das do nosso estado para este período, exceção para o oeste da Bahia.
Comentamos há cerca de uma semana que alguns frigoríficos estavam tentando transportar este cenário para o nosso caso. Mas, o mercado é soberano e se falta boi na mão do abatedor não tem como ele baixar o preço. Vários negócios foram realizados durante a semana com os preços por volta de R$ 102,00/@ para pagamento a  vista e  descontando o frete.
Equipe Gepecorte


quinta-feira, 19 de maio de 2011

AGRONEGÓCIO

"No primeiro quadrimestre deste ano a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$19,96 bilhões. Se o Código Florestal não for atualizado, a massa de produtores que permitiu esse fenômeno, será multada, insultada e terá que limitar a produção. Parecerá que o Brasil foi bombardeado."
É preciso desmistificar esta idéia de que a agricultura e pecuária brasileiras são os devastadores do meio ambiente.

Preço da Aftosa

Notícia veiculada pela Scot Consultoria a respeito dos preços da Vacina de Aftosa:
Preço médio da dose da vacina de aftosa: R$ 1,27
Com 1@ de boi é possivel comprar 78 doses de vacina.
Com o aumento do rebanho e mais ainda do rebanho vacinado em todo o Brasil por conta das campanhas do MAPA, deveria ser tendência natural a queda do preço da referida vacina.
Se em outros estados o preço pelo menos se estabilizou, o mesmo não podemos dizer que tenha ocorrido aqui na BAHIA.
Temos cotado e o menor preço e assim mesmo para grandes lotes que ouvimos falar foi por volta de R$ 1,40/dose.
Em artigo publicado no nosso site, (http://www.gepecorte.com.br/) discutimos o papel das associações de classe, principalmente os pecuaristas para ter ,por exemplo,poder de barganha para negociar preços de insumos.
Se não somos forte individualmente para fazer com que os laboratórios e revendas tenham preços justos para esta vacina tão importante, e exigida por lei era a hora destas associações, cumprirem este papel.

terça-feira, 17 de maio de 2011

FAO debate pecuária sustentável em Brasília

Brasília - Um conjunto de ações que garanta a sustentabilidade da pecuária de corte será discutido a partir de hoje por pecuaristas, pesquisadores e representantes do governo brasileiro e de organismos internacionais em Brasília, durante a Primeira Reunião Global sobre Pecuária Sustentável, discussão proposta pelo Ministério Holandês de Assuntos Econômicos, Inovação e da Agricultura, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Banco Mundial. O evento será realizado até o dia 20, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.
De acordo com a CNA, os pecuaristas brasileiros têm grande interesse em discutir a sustentabilidade da pecuária em função das perspectivas de crescimento da demanda mundial por alimentos. As exportações brasileiras de carne bovina respondem por 25% do comércio mundial e a produção nacional deve somar 9,4 milhões de toneladas neste ano, o que representa 17% do volume mundial. Esses números permitem que o Brasil ocupe a posição de maior exportador mundial de carne bovina e de segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos EUA. A perspectiva de aumento da produtividade dos rebanhos indica o potencial do Brasil nesse mercado, mas o aumento da produção em todos os países depende de ações que garantam a sustentabilidade da atividade.
Ao final de cada painel de discussão, o grupo de trabalho discutirá e definirá os temas que serão incluídos na Agenda Global para Pecuária Sustentável. Foram convidados para participar das discussões para a elaboração da Agenda representantes da Etiópia, Índia, Nova Zelândia, Países Baixos, China, EUA e Brasil.
Matéria Publicada no jornal DCI

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mercado de reposição

Vejam os preços do bezerro (6@) e do garrote ( média de 11 @ ) em algumas praças do Brasil.
São Paulo: R$ 780,00 / R$ 1 100,00
Mato Grosso do Sul: R$ 730,00 / R$ 950,00
Mato Grosso : R$ 710,00 / R$ 1000,00
Pará: R$ 680,00 / R$ 950,00
Bahia: R$ 780,00 / 1 100,00
Como podemos ver as variações são pequenas e em função de regiões onde a oferta principalmente do bezerro é maior. Claramente é um mercado ainda aquecido sem demonstrações de queda no curto prazo principalmente porque a reposição de matrizes ainada não se deu na velocidade e quantidade esperada. Desta forma vemos o preço da @ do boi gordo ainda pressionado ao longo do ano de 2011.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pastos de Qualidade



Pastagem com cultivar Piatã

A base de toda produtividade na pecuária esta nos pastos que oferecemos para os bovinos. De nada adiantará termos a melhor genética, instalações, manejo sanitário e suplementar se a nurição não atende as necessidades do animal.
Cuide e melhore as suas pastagens. Se esta implantando novas áreas tenha o cuidado de usar sementes de qualidade e de empresas idôneas. Perenize seus pastos com um manejo correto. Com esta base as ferramentas citadas acima potencializarão os seus ganhos. Para saber mais ou tirar dúvidas sobre pastagens visitehttp://www.gepecorte.com.br/

quarta-feira, 11 de maio de 2011

@ Do Boi Gordo na Bahia

Muito, mas muito estranho mesmo, a movimentação dos preços da @ do boi gordo na Bahia da semana passada para esta que se iniciou em 09/05.
Repentinamente o preço que estava firme por volta de R$ 102,00 caiu em alguns frigoríficos e abatedores para R$ 100,00 com "forte tendência de queda maior" segundo informação de um deles.
Estranho!!!
Não detectamos nenhum movimento de oferta repentina de bois gordos por parte dos pecuaristas e conversamos com vários deles.O clima e regime de chuvas ainda está bastante favorável a se reter bois nos pastos por algum tempo. O que houve então?
Ao meu ver um movimento coordenado entre abatedores na tentativa de reduzir os preços no nosso estado e acompanhar o movimento no sudeste e centro-oeste onde fatores estruturais e principalmente conjunturais estão reduzindo os valores pagos pelo boi gordo.
Como temos muito poucos abatedouros, frigoríficos  nos estado basta que algum grande pecuarista venda uma elevada quantidade de bois (1000 cab. por exemplo) para permitir a um abatedor jogar suas escalas para pelo menos duas semanas a frente, e desta forma permitir que ele declare que está grande a oferta e que o preço vai cair. Na verdade estarão se aproveitando dos desavisados para reduzir a média de compra, pois para os mil bois, provavelmente pagaram a R$ 102,00/@.
Já vi este filme outras vezes. Fiquem alerta.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Legislação Ambiental Moderna e Avançada

É impressionante como somos capazes, em todas as instâncias, executivo,judiciário e legislativo de criar as leis mais avançadas e modernas do mundo vide o link ( http://bit.ly/lhJwTj) e na mesma proporção sermos incapazes de fazê-las serem cumpridas. Estamos neste momento num debate sem fim, onde os interesses políticos e corporativistas se sobrepõem a real necessidade ambiental do país para aprovar o novo Código Florestal. Basta que se façam cumprir as leis existentes e talvez nem precisássemos de um novo código.
No Brasil estranhamente as leis precisam "pegar". Querem exemplos: desarmamento, lei seca, lei do silêncio e etc etc... Menos leis e mais fiscalização e punição.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Acrimat espera aumento de 30% no confinamento

A intenção do produtor de Mato Grosso em investir no sistema de confinamento de gado registrou um aumento de 29,93% este ano com relação ao ano passado. Em 2010 foram confinados 592.834 mil animais e este ano subiu para 770.266 mil, isso representa 46% da capacidade de confinamento no estado, que pode atingir até 1.673.620 animais em dois giros de produção. "Esse número só vem confirmar o que estamos falando desde o início do ano: o gado de Mato Grosso não tem pastagem e uma das alternativas é o confinamento, por isso esse aumento", disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) Luciano Vacari.
Mas, apesar desse aumento de quase 30%, o gado confinado não será suficiente para atender a demanda dos frigoríficos. No mês de setembro, quando será entregue o maior percentual do gado confinado, o número de animais vai representar 20% da produção, o que significa dizer que atenderá a 40% da capacidade de abate dos frigoríficos, "os outros 60% as indústrias terão que buscar o boi gordo no pasto e essa oferta será restrita, o que nos leva a dizer, que pode faltar boi gordo", ressalta Vacari. Ele lembra ainda que a oferta de boi confinado se concentra em alguns meses do ano "e isso não atende a demanda do mercado". Por conta da falta de pastagem, a escala de entrega do gado confinado também foi antecipada. Em 2010 apenas 3% do confinamento foi entregue em junho, este ano a previsão é que suba para 10%.
A falta do boi gordo em Mato Grosso é resultado do alto abate de fêmeas registrado no período de 2005 a 2007, pela morte de 2,28 milhões de hectares de pastagem no estado que morreram devido a forte seca de 2010, ataques de pragas e outros 5 milhões de hectares de pastagem que estão degradados. "Esses pontos refletem diretamente na oferta de animais e por falta de comida para o gado o produtor tem que ter duas preocupações na hora de optar pelo confinamento, que é o estar perto de regiões que produzem grãos e dos frigoríficos", analisou Vacari.
Comentando: Notícia para os pecuaristas ficarem atentos e pensarem nos preços da @ do boi pra o segundo semestre

Agrishow contabiliza pelo menos R$ 1 bilhão em negócios

A Agrishow contabilizou R$ 1 bilhão em negócios. O resultado foi divulgado de forma preliminar pela organização da feira, nesta sexta, dia 6. De acordo com o presidente da Agrishow, Cesário Ramalho, até o fim da edição deste ano, R$ 1,5 bilhão devem ser contabilizados, superqando o resultado de 2010, que foi de R$ 1,15 bilhão.
Ainda de acordo com os organizadores, foi registrada a presença de 146 mil visitantes, superando a edição do ano passado, que recebeu 142 mil visitantes. Segundo Cesário Ramalho, os números finais devem ser divulgados na próxima semana.
Fonte:Canal Rural
Comentando: Mais uma vez o agronegócio brasileiro demonstra toda a sua força, apesar de muitas vezes ser tão injustiçado e tratado como o maior e único vilão do males ambientais deste país. Iremos deste canal de comunicação sempre que possível divulgar fatos verdadeiros e a realidade do campo, que irão demonstrar a importância deste setor para o desenvolvimento do Brasil.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Expozebu e Agrishow

Duas das maiores exposições agropecuárias do Brasil se iniciam esta semana. Uma em Ribeirão Preto/SP a Agrishow e a Expozebu em Uberaba.
A Agrishow já se consolidou, inclusive com edições em outras regiões e cidades do país, como a maior feira ligada a agricultura com lançamentos de insumos, máquinas e equipamentos que incorporam a mais moderna tecnologia existente no mundo.
Ainda dá tempo para quem quiser visitar a exposição:
Agrishow de 02 a 07/05 em Ribeirão Preto S.P.
Já a Expozebu é a maior feira especializada em gado zebu do mundo. Famosa pelos seus campeões das diversas raças zebuínas e pelos seus leilões milionários.
Na expozebu é possível se ver  a elite do que vem se produzindo em Nelore. Gir Guzerá etc... É um enorme banco da mais avançada genética.
Expozebu 2011. Uberaba/ MG de 01 a 10 de maio 2011

Código Florestal vira tema da abertura da Agrishow 2011

Lideranças do setor e até o próprio ministro da Agricultura, Wagner Rossi, demonstraram confiança na aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PcdoB/SP) que muda o Código Florestal. O tema foi dominante nos discursos de abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto. Para representantes do agronegócio, é possível até que a proposta seja aprovada na Câmara e no Senado antes do vencimento do prazo de adequação das propriedades rurais à atual legislação, que é em 11 de junho.

Novo Código Florestal

Como são difíceis a regulamentação e a própria criação de algumas leis no Brasil. Se não bastasse a inércia e morosidade do nosso congresso, para sermos condescendentes, e não falarmos logo em falta de respeito com eleitor, pelo pouco trabalho executado por nossos deputados e senadores, ficam nossos dignissimos congressistas em interminável discussão sem resultados práticos para decidir sobre o novo Código Florestal.
Tudo isso se dá porque, mais que a real praticidade e função para o novo código, discute-se e tenta-se ocupar espaços políticos, jogo de interesse e etc etc....

Ministério da Justiça quer investigar concentração de frigoríficos

O Ministério da Justiça está disposto a abrir uma nova investigação para apurar o que considera concentração do poder de mercado das principais indústrias frigoríficas do país. Em audiência ao Senado, na sexta-feira, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) afirmou haver um "significativo poder de compra" dos frigoríficos registrados pelo Ministério da Agricultura. E informou estar de "portas abertas" para aprofundar "análises" sobre o segmento.

"Existe um significativo poder de compra dos frigoríficos do SIF (Serviço de Inspeção Federal). E esse poder de compra é tão ou mais lesivo do que o poder de venda. É um mercado concentrado e sugere exercício de poder de mercado", afirmou a coordenadora-geral de Análise de Infrações na Agricultura e Indústria da SDE, Marcela Gomes Fernandes.
Em 2006, a SDE recomendou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após 17 meses de investigação, a condenação de oito empresas e 13 dirigentes por "cartelização". Estavam na lista Minerva, Mataboi, Estrela D'Oeste, Marfrig, Friboi (hoje JBS), Bertin, Frigol e Franco Fabril.
Agora, a SDE ameaça abrir um novo procedimento por indícios de concentração. "Estamos de portas abertas para analisar o setor de forma mais profunda. Esperamos ser chamados a participar de uma investigação e verificar a existência de indícios", disse a coordenadora. "Mas isso não cai no nosso colo. Contamos com a colaboração do setor".
Comentando: Se existe uma concentração do mercado na mão de poucos frigoríficos o que não dizer aqui da Bahia onde a grosso modo nem temos frigoríficos.Excetuando o Bertin (Hoje JBS) em Itapetinga e o Frisa no Sul da Bahia onde parte da produção é adquirida e comercializada pelo próprio frigorífico todos os outros são meros prestadores de serviço ou têm volume inexpressivo no abate de bois na Bahia.
Esta situação deixa o pecuarista na mão de poucos compradores que ditam o preço da @ do boi. Não vamos nos iludir com os atuais preços que são decorrentes de uma situação específica de falta de bois e não de uma concorrência sadia entre os frigoríficos.

Pressão aumentou e arroba acumulou retração, mas negócios seguem em ritmo lento

"Os compradores de boi gordo intensificaram a pressão sobre os preços da arroba e o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista registrou recuo de 0,25% na semana, sendo cotado a R$ 104,32/@ na última quarta-feira. O indicador a prazo foi cotado a R$ 105,62/@, acumulando variação negativa de 0,41%. Apesar da forte pressão e das tentativas de compra a preços mais baixos, o mercado físico do boi seguiu trabalhando em ritmo lento."
Fonte: BeefPoint
O que podemos notar ao longo de todo este primeiro semestre, é que todas as vezes que a ponta compradora(frigoríficos) tentaram pressionar os preços da @ do boi para baixo suas escalas rapidamente também encurtaram com os pecuaristas retendo os bois no pasto. Estamos atravessando uma safra onde os preços se comportaram de maneira atípica e só o mercado futuro espera preços estáveis para a entresafra(em relação a safra)
Não está dando para entender.......