quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estudos avançam para a conclusão do Bioma Caatinga no norte da Bahia

Um marco para o desenvolvimento da caprinovinocultura do Nordeste. É essa a percepção que têm os participantes dos trabalhos realizados pelo Bioma Caatinga (Programa de Inclusão Produtiva da Ovinocultura e Caprinocultura no Semiárido da Bahia) até agora, nos cinco municípios de atuação: Remanso, Casa Nova, Juazeiro, Curaçá e Uauá. Depois de nove meses de coleta de informações no campo, o plano de desenvolvimento da cadeia produtiva está perto de ser concluído.

O programa Bioma Caatinga pretende propor o desenvolvimento da atividade baseado em eixos estruturantes como qualidade e produção, infraestrutura, mercado, educação e sustentabilidade, através de projetos financiáveis, coordenados pelo Sebrae e Banco do Brasil. Um diagnóstico da realidade da caprinovinocultura na região foi apresentado às comunidades e cada eixo foi discutido por representantes de produtores, instituições públicas e pesquisadores, que compõem os comitês municipais e estadual do programa. "A participação dos agentes produtivos nesse trabalho é essencial. Todas as propostas vão sair dos e para os integrantes da cadeia produtiva, de modo que a governança está sendo plenamente exercida, em todas as etapas do plano", avalia a coordenadora regional do Sebrae, Jussara Oliveira.
Experiências internacionais, pesquisas em genética, manejo de rebanho e tendências mercadológicas também fazem parte das discussões que, até o fim do mês, apontam para a conclusão do plano de desenvolvimento. "Até o fim do ano, vamos apresentar o Bioma Caatinga concluído para as instâncias governamentais e, em fevereiro, para toda a comunidade do Sertão do São Francisco", completa o analista do Sebrae, secretário geral do comitê estadual, Robério Araújo.
As informações são da Agência SEBRAE de Notícias BA e adptadas pela equipe GEPECORTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário