quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mato Grosso já produz quase 10% da soja no mundo hoje

A cadeia produtiva de bovinos e grãos de Mato Grosso apresenta significativa participação na produção mundial e nacional de alimentos. Somente as 21,681 milhões de toneladas de soja colhidas na safra 2011/2012 representam 9,2% a produção mundial e 32,5% da safra brasileira. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgadas na terça-feira.

Para o setor produtivo tal fato só vem a provar que Mato Grosso possui capacidade de produzir tanto para o consumo interno no Brasil como para ajudar na demanda mundial. Conforme os dados do Imea, mostrados durante a apresentação da Conjuntura Econômica 2012 de Mato Grosso, as 12,094 milhões de toneladas de milho representam na produção nacional 18,4% e 1,4% na mundial.
PECUÁRIA
A cadeia da pecuária também conta com representações significativas. No caso da carne bovina, a projeção é que sejam produzidas 1,402 milhões de toneladas de carne em Mato Grosso, uma representatividade de 15,5% na produção nacional e 2,5% no mundo.
Em carne de frango 511 mil toneladas devem ser produzidas, 4% da produção nacional e 0,6% da mundial. Já a carne suína acredita-se em 194 mil toneladas, que representam 6% e 0,2% da produção nacional e mundial, respectivamente.
O leite mato-grossense possui apenas uma fatia de 0,1% na produção mundial e 2,5% da nacional. A estimativa para 2012 é que 762 milhões de litros sejam produzidos.
Fonte:Folha do Estado






Expocarambeí: A maior exposição de gado holandês branco e preto

A 8ª Exporambeí evidenciou ainda mais a qualidade genética do rebanho de gado holandês branco e preto da região dos Campos Gerais, no Estado do Paraná. A exposição reuniu cerca de 200 animais e os classificou no ranking nacional da raça. O evento ocorreu neste último final de semana no Parque Histórico de Carambeí e reuniu aproximadamente quatro mil visitantes.

"Esta é a maior exposição do Brasil, em quantidade, de bovino holandês preto e branco", destacou Renato Greidanus, presidente da Batavo Cooperativa Agroindustrial. Segundo ele, o evento tem como objetivo divulgar os avanços genéticos conquistados pelos produtores que fazem parte da melhor bacia leiteira do país.
Para Renato, além do produtor divulgar a qualidade do seu rebanho, a nível nacional, a mostra alavanca negócios futuros. "Temos ainda a possibilidade dos produtores interagir para melhorar ainda mais a qualidade, a eficiência e a produtividade do rebanho leiteiro", disse.
"A qualidade dos animais foi espetacular e isso comprova o trabalho que os produtores têm feito", ressaltou Fábio Nogueira Fogaça, jurado de pista da premiação dos bovinos, que é um dos mais renomados jurados brasileiros da raça holandesa, jercey, pardo suíço e girolando e tem diversas participações em exposições internacionais como: Canadá, França, Argentina, Uruguai, Peru e Bolívia.
"A região tem uma quantidade enorme de excelentes vacas e várias dessas, que aqui lideraram as categorias, teriam chance de competir em exposições na América do Norte", destacou Fogaça.
"Acompanho todas as edições desta exposição e cada vez mais vemos uma boa evolução", disse o produtor Ronald Rabbers. "Nosso propósito é trazer animais de qualidade, em um evento de qualidade, para gerar negócios futuros", afirmou.
A competição reuniu 32 expositores que participaram nas categorias Macho, Fêmea Jovem, Grande Campeonato Jovem, Fêmeas paridas, Conjuntos, Úberes e Grande Campeonato. Os animais que mais se destacaram foram: prêmio Grande Campeã Holandesa - foi para a criadora Regine Hana Noordegraaf; o premio Reserva Grande Campeã Holandesa foi o criador Roald Rabbers; e o terceiro lugar ficou para o criador Hans Jan Groenwold.
Atividades Paralelas - Durante a exposição foi inaugurada a Casa do Criador, ocorreu o primeiro Leilão de Máquinas Agrícolas e como atividade cultural, o Parque Histórico de Carambeí promoveu uma encenação na Vila Histórica onde a comunidade recriou a Carambeí de 1911.
Fonte:O Leite – 29/05/2012














Mercado do boi gordo apresenta variações em diferentes regiões do Brasil

Apesar da redução da oferta, em São Paulo, a referência para o boi gordo está em R$ 93,00 a arroba à vista e R$ 94,00, a prazo. O atual preço da arroba em Barretos (SP) é 4,1% inferior na comparação com o mesmo período do ano passado. Frente ao início do ano, o recuo é de 6,1%.

Segundo o levantamento da Scot Consultoria, nesta segunda, dia 28, a maioria dos frigoríficos aproveitava a melhor disponibilidade de boiadas no Centro-Oeste, em comparação com o restante do país, e mantinham a pressão de baixa.
Existem empresas com parcela significativa da programação composta por gado proveniente de Mato Grosso e Goiás. No Paraná, a oferta de balcão a preços menores nos últimos dias tem travado os negócios.
Fonte:Canal Rural – 29/05/2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Exportações brasileiras de carne para a União Europeia têm aumento no faturamento

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve uma ligeira queda nas exportações de carne bovina brasileira para a União Europeia em abril deste ano na comparação com igual período do ano passado. Foram embarcadas 16,18 mil toneladas equivalente carcaça (tec) para o bloco, ante 16,63 mil tec em abril de 2011. Apesar do recuo no volume embarcado, o faturamento aumentou durante o período.

Os embarques somaram uma receita de US$ 63,33 milhões e US$ 60,61 milhões em abril de 2012 e 2011, respectivamente. De acordo com a Scot Consultoria, o crescimento da receita é reflexo do aumento do preço da carne. Em abril deste ano, a carne bovina foi vendida, em média, a US$ 3,91 mil/tec. Em igual período de 2011, o mesmo volume era negociado por US$ 3,64 mil.
Fonte:Canal Rural – 28/05/2012





Integração com lavoura e floresta é o caminho da pecuária sustentável

Na fazenda de Pedro Merola, o avião passa a 45 metros de altura e joga 25 quilos de semente por hectare. A época certa para o semeio é justamente quando a folha da soja começa a amarelar. A semente cai no chão, a folha cai em cima e garante umidade para o capim germinar.

Logo depois da colheita, o pasto já vai estar formado. De onde tira o grão, Pedro vai tirar a carne. Ele conta que a integração da soja com a pastagem tem se mostrado bem lucrativa.
Outra ferramenta na estratégia para produzir mais carne em áreas reduzidas é o confinamento.
O modelo da pecuária intensiva está implantando em uma parcela muito pequena ainda na nossa criação de gado, mas tem um potencial enorme.
O consultor Washington Mesquita afirma que a área de pastagem poderia ser reduzida a um terço do que é com a pecuária intensiva. Essa área poderia ser disponibilizada para aumentar tanto a própria pecuária, quanto a agricultura. “O sistema intensivo é tecnicamente, economicamente e ecologicamente correto”, diz.
O "ecologicamente correto" está não só em evitar novos desmatamentos, como na redução do aquecimento global. É que reduzindo o tempo para o abate, são reduzidas também as emissões de gases e dejetos do animal.
No estado do Pará, município de Paragominas, é possível ver a evolução da integração lavoura-pecuária-floresta. A ideia é diversificar a atividade e acabar com o conceito de monocultura.
Essas novas práticas ajudam a tornar realidade um sonho que até pouco tempo era impossível e estão contribuindo para evitar o desmatamento da Amazônia.
O pesquisador do Imazon, Carlos Souza, aponta que o último pico de derrubada foi em 2004, quando a taxa anual de desmatamento da Amazônia chegou aos 27.700 quilômetros quadrados. Em 2011, os números já tinham caído para 6.200 quilômetros quadrados, redução acumulada de 77%.
Fonte:Beef World – 28/05/2012









MAPA aumenta controle em produtos de origem animal

A lista de substâncias com os limites máximos de resíduos permitidos e o número de amostras que serão analisadas pelo Subprograma de Monitoramento em Carnes (bovina, aves, suína e equina), Leite, Pescado, Mel, Ovos e Avestruz, no exercício de 2012, foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta sexta-feira, 25 de maio.

O Subprograma, que faz parte do Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal (PNCRB), é atualizado anualmente pela Coordenação de Resíduos e Contaminantes (CRC). O objetivo da medida – descrita na Instrução Normativa nº 11 – é aprimorar o controle realizado para verificar e atestar a qualidade e a segurança dos produtos consumidos no Brasil e exportados para outros países.
“A relação será enviada à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, explica o coordenador do CRC, Leandro Feijó. Segundo ele, foram incluídas substâncias novas e alguns limites máximos permitidos foram revistos. Em 2012, pelo menos 213 tipos de resíduos serão examinados, enquanto no ano passado foram cerca de 180, refletindo um aumento de mais de 18% no número de produtos monitorados.
Por meio do PNCRB, o MAPA fiscaliza a quantidade de contaminantes e de resíduos de produtos veterinários presentes após serem utilizados pelos produtores rurais em seus sistemas de produção animal – como antimicrobianos e vermífugos. Também identifica se as recomendações de uso aprovadas e disponíveis na bula do medicamento estão sendo obedecidas.
Fonte:Beef Point – 28/05/2012


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estado destina mais R$ 193 milhões para minimizar efeitos da seca

Dois editais – um no valor de R$ 57 milhões, publicado no Diário Oficial do estado de ontem (24 de maio), e outro de R$ 136 milhões, a ser publicado até a próxima semana –, fortalecerão as ações do Governo do Estado para minimizar os efeitos da seca na Bahia. Segundo a secretária interina do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), Mara Moraes, o primeiro edital possibilitará a construção de 27 mil cisternas para abastecimento humano. Os recursos do segundo edital serão usados no desenvolvimento de 15 mil tecnologias sociais para captação de água destinada à produção.

As iniciativas foram anunciadas pela secretária interina da Sedes durante videoconferência realizada ontem, com transmissão do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. O evento reuniu representantes de 242 municípios baianos, distribuídos em pontos de recepção de 32 cidades-polo. Além dos editais, a conferência tratou da distribuição dos alimentos – três mil toneladas de arroz e feijão – da logística utilizada nesse processo, do papel dos municípios e do Estado, e da documentação necessária para receber a doação.
Ações – Para o coordenador executivo da Defesa Civil do Estado, Salvador Brito, a situação da seca ainda é preocupante, pois a chuva registrada em poucos municípios não foi suficiente para reverter o quadro. "Como a nossa perspectiva é que a chuva forte só ocorrerá no final do ano, persiste a preocupação na maioria dos municípios."
O processo de distribuição de alimentos é feito também por meio do vale-cesta, que já chegou a 53 dos 184 municípios previstos, e já representa o equivalente a mais de nove mil cestas básicas. A distribuição emergencial de água nos municípios atingidos pela estiagem é feita por carros-pipa, mediante assinatura de Termo de Cooperação entre a Sedes e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
Até o momento, 117 cidades já assinaram o termo de cooperação, o que possibilita o repasse de R$ 50 mil para a contratação de carros-pipa. Serão liberados mais R$ 12,8 milhões destinados à contratação do serviço, a partir da liberação de recursos do Ministério do Desenvolvimento Social.
Fonte: Seagri/Notícias





Dilma veta 12 pontos e faz 32 modificações no Código Florestal

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta sexta, 25, um total de 12 artigos do projeto de lei do Código Florestal aprovado no final de abril pela Câmara dos Deputados. Também foram feitas 32 modificações no texto, sendo que 14 recuperaram o que foi aprovado no ano passado pelo Senado Federal, 5 são dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo do projeto.

Segundo o ministro da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, as alterações serão introduzidas por meio de medida provisória, junto com a publicação dos vetos, na próxima segunda-feira.Segundo Adams, a presidente decidiu reintroduzir o artigo primeiro do texto aprovado no Senado, que trata dos princípios da lei, pois entende ser essencial para a produção sustentável e o meio ambiente. Dilma vetou ainda o artigo 61 que, segundo Adams, é considerado central para a questão produtiva e social.
O anúncio foi feito em entrevista coletiva que conta também com a participação dos ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Mendes Ribeiro (Agricultura).(Tânia Monteiro, Rafael Moraes e Venilson Ferreira).
Fonte:Beef World – 25/05/2012




Mapa dará prioridade ao controle da importação de lácteos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa) vai priorizar medidas que ajudem a controlar a entrada de produtos lácteos da Argentina e do Uruguai. De acordo com Mendes Ribeiro, titular da pasta, as negociações com os países vizinhos estão bem encaminhadas. A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira, 23, durante a reunião da Câmara do Leite na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) mostram que nos primeiros quatro meses de 2012, foram importados 15,3 mil toneladas de leite em pó do Uruguai. Já o queijo trazido da Argentina totalizou no mesmo período 88,8 mil toneladas, correspondendo a uma média diária de 740 mil litros.
Considerando esses números, o ministro da Agricultura prometeu analisar a pauta do setor como prioritária. "Quero discutir ponto a ponto com a minha equipe de trabalho. Eu não vejo nenhum problema hoje que não possa ser contornado" afirmou.
Fonte:O Leite – 25/05/2012


Pouco oferta marca a semana do boi gordo

De acordo com a Scot Consultoria, o mercado do boi gordo esteve menos ofertado, na comparação com o que se observava nas últimas semanas. A pressão de baixa diminuiu, mas ainda está presente.

Em São Paulo, segundo levantamento da consultoria, os negócios ocorrem ao redor de R$ 93,00 a arroba à vista. Há tentativas dos frigoríficos em negociar por valores menores, mas sem volume.
Para a próxima semana, é esperada uma maior movimentação no mercado atacadista, devido às compras do varejo, se estocando para o início de mês. Se a oferta se mantiver em patamar mais modesto, como tem ocorrido, é possível que o mercado do boi gordo retome firmeza.
Após a saída de animais de fim de safra, cenário atual, é comum haver uma lacuna na disponibilidade de animais até a chegada de maior volume de animais de confinamento, normalmente a partir de meados de julho e agosto.
Fonte:Canal Rural – 25/05/2012


domingo, 27 de maio de 2012

O Novo Código Florestal, Dilma e o Governo

Surpreso! Este foi o meu sentimento com a divulgação da decisão da Presidente Dilma Roussef em relação a vetar, modificar ou sancionar o Novo Código Florestal. Confesso que sempre passou pela minha cabeça a idéia de que a Presidente ou iria atender demagogicamente aos ambientalistas radicais e de ocasião, assumindo uma posição populista, atendendo também boa parte da mídia irresponsável, ou seguiria o caminho do fisioligismo político, deixando tudo como foi feito pela Câmera dos Deputados.

No meu entender qualquer destas hipotéses seria desastrosa pois fariam do Código Florestal ou um instrumento de barreiras ao desenvolvimento sustentável, ou um incentivo a ação irresponsável por parte de agro pecuaristas com uma visão imediatista e depredadora dos seus empreendimentos rurais.
Parece, de novo sob o meu ponto de vista, que a solução encontrada refazendo alguns artigos, vetando outros e adequando a legislação ambiental a necessidade de buscarmos um equilíbrio entre desenvolvimento, responsabilidade social e ambiental foi adequada e atenderá aos anseios das diversas correntes. Não é este o espaço adequado para enumerarmos as medidas propostas pela Presidente, que sugiro que nós pecuaristas e cidadãos procuremos ler e entender.
De nossa parte, caberá continuarmos vigilantes a tentativa de criminalizar o desenvolvimento, pecuaristas e agricultores, esquecendo o papel fundamental do setor para o progresso do país.
Também não poderemos admitir que maus produtores devastem matas, florestas , rios e nascentes impunemente.
A propósito, hoje no Globo Rural ( TV Globo / Domingo 27/05/2012) uma belíssima reportagem sobre pecuária de alta produtividade foi ao ar mostrando o quanto é possível aumentar a eficiência de uma fazenda de gado sem desmatar um cm de mata nativa. Pelo contrário e mais ainda reflorestando, e obtendo ganho expressivos na produção de carne.

Zéu Pedreira
GEPECORTE


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Estudo determina tipos de carne preferidos no Brasil e Argentina

O bife de chorizo e a carne de sol estão entre os 12 tipos de carne bovina preferidos entre argentinos e brasileiros, segundo uma pesquisa com aplicações comerciais divulgada nesta terça-feira.

O estudo, realizado pela empresa suíça Givaudan, determinou as preferências dos consumidores com o objetivo de desenvolver produtos enlatados, caldos e alimentos processados com os sabores destas carnes.
Na Argentina, país emblemático pela qualidade de suas carnes, o estudo concluiu que os tipos preferidos são o vacío (fraldinha) ao forno de barro, bife de chorizo, matambre, costela na brasa, lombo de vitela defumado e lombo de vitela apimentado.
No Brasil, outro grande produtor mundial de carnes, os tipos selecionados foram a carne de sol, bife acebolado, hambúrguer caseiro, guisado e costela.
Como parte da pesquisa, os cientistas responsáveis pelo estudo percorreram cozinhas de restaurantes selecionados em cada país para capturar os componentes aromáticos presentes nos pratos mais populares à base de carne bovina.
Essa extração do sabor foi feita por meio de um dispositivo tecnológico chamado "Headspace", que envolve o pedaço de carne sem tocá-lo, aspira seus aromas por meio de quatro pequenos tubos e os armazena em diferentes recipientes.
Finalmente, para complementar a pesquisa, a empresa suíça verificou quais são as variáveis de cada tipo de receita selecionada no estudo, como sua forma de preparo e o uso de ingredientes.
O diretor de marketing da Givaudan para a América Latina, Eduard Fontcuberta, explicou que todas estas informações são importantes para o trabalho dos especialistas que desenvolvem novos sabores para aplicação comercial.
Fonte:Site da Carne – 24/05/2012

Elevação do status sanitário do rebanho brasileiro pode destravar negociações, sustenta Abiec

A elevação do status sanitário do rebanho brasileiro em relação à doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como doença da vaca louca (Mad Cow Disease, em inglês), por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), pode destravar negociações com alguns mercados da carne bovina brasileira. O status brasileiro passou de "risco controlado" para "risco insignificante". De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, há pelo menos três pendências que podem ter solução mais rápida com o novo status sanitário.

Uma delas é a abertura do mercado europeu para a importação de tripas bovinas. A abertura desse mercado pode gerar US$ 100 milhões por ano.
– Já exportamos carne bovina in natura e industrializada à região, mas os embarques de tripas, que são consideradas 'material de risco', ainda estão proibidas, esperando somente o reconhecimento da OIE do novo status do rebanho brasileiro – disse o executivo à Agência Estado.
As outras negociações envolvem autorizações do Egito para a carne enlatada e a da Turquia para a carne com osso.
– Nos dois casos de processamento, há a necessidade de intervenção de maquinário para separar as peças. Os mercados consideram isso como um risco de contaminação e queriam uma maior segurança nossa em termos sanitários – explicou Sampaio.
Sampaio ainda reiterou as expectativas da Abiec para as exportações de carne bovina para o ano. Para a associação, a receita deverá crescer aproximadamente 10%, passando de US$ 5,4 bilhões em 2011 para um montante de US$ 6 bilhões em 2012. Em volume, a Abiec aguarda uma recuperação da queda de 10,8% registrada no ano passado ante 2010.
Fonte:Beef World – 24/05/2012


Safras & Mercado: confinamento deve crescer 13% em 2012

O mercado brasileiro de carne bovina trabalha com uma expectativa de crescimento de 13% no confinamento em 2012, segundo o mais recente levantamento divulgado pela consultoria Safras & Mercado. Deverão ser confinadas 3,233 milhões de cabeças de gado, ante as 2,861 milhões de 2011.

De acordo com o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, esta é uma das maiores expansões anuais já registradas no mercado nacional. “Este aumento toma como base a tendência de uma redução significativa nos custos devido à grande oferta disponível de milho safrinha e a possibilidade de um avanço nas exportações, com a desvalorização do Real frente ao Dólar”, explica.
Molinari destaca que o Mato Grosso será uma dos estados com maior potencial de expansão, alcançando um confinamento de 499,8 mil cabeças, quase 39% superior ao verificado no ano passado. “A grande oferta de milho para este ano pode ter sido a principal variável de motivação para este confinamento, com um gado que surgirá no mercado interno em meados de agosto”, sinaliza.
O analista afirma que os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul também continuarão elevando o volume de gado confinado em 2012, com incremento esperado de 14% e 18,1% ante o ano passado. “O indicativo é de que o estado de Goiás volte a liderar o ranking de confinamento no país, com 747 mil cabeças, logo à frente de São Paulo, que tende a confinar 732,2 mil cabeças”, informa.
Molinari alerta ainda que as atenções do mercado bovino estarão centradas também no clima para o segundo semestre. “Diante da presença do fenômeno El Niño, as chuvas deverão ser o ponto forte da primavera e verão. Boas chuvas na primavera poderão acentuar as vendas de gado confinado, sugerindo também condições favoráveis às pastagens para a safra 2013, o que poderia favorecer a entrada de gado de pasto no mercado em meados de agosto”, conclui.
Fonte:Beef Point – 24/05/2012
COMENTANDO
No nosso caso particular da Bahia tem sido também crescente a utilização desta ferramenta tanto do ponto de vista de estratégia econômica, quanto como estratégia de fugir da estiagem prolongada na maioria das regiões do estado. Desde o ano de 2009 temos utilizado nas fazendas dos nossos clientes principalmente o semi-confinamento como uma ótima alternativa para obter ganhos extras com o rebanho de engorda. O que a princípio pode parecer inviável para algumas regiões, pela distância e custos na aquisição de grãos tem sido possível com o uso de produtos que só dependem do milho como fonte energética ( a proteína é administrada via núcleo mineral) . Em outros casos produtos prontos para uso, onde energia e proteína já estão comtemplados tem gerado receitas extras e giro de Kg/ha/ano maior para os produtores.Volto a afirmar: As ferramentas estão disponíveis . Basta geri-las com eficiência e palnejamento estratégico. 

 




Ministro defende setor de lácteos e garante apoio às cooperativas

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou à integrantes da cadeia produtiva de leite que as questões com o Uruguai e Argentina estão bem encaminhadas. O setor tem se sentido prejudicado com o constante aumento de importações de produtos lácteos desses dois países e recebeu apoio do ministro durante reunião da Câmara do Leite na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na manhã dessa quarta-feira, 23 de maio, em Brasília.

"No setor do leite existe um entendimento entre a iniciativa privada. No início houve alguns problemas tanto para a Argentina como para o Brasil, mas hoje o pior já passou. Acredito que as coisas só tendem a evoluir", afirmou Mendes Ribeiro. Porém, o ministro lembrou que as negociações no Mercosul são questões muito sensíveis e devem ser tratadas com cautela. "Se nós continuarmos falando em Política Agrícola, nós vamos manter o Mercosul. Se nós teimarmos em questionar a Política Agrícola nós vamos é acabar com o Mercosul".
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) mostram que a quantia importada de leite em pó do Uruguai, nos primeiros quatro meses de 2012, foi de 15,3 mil toneladas - correspondendo a uma média diária de 1,1 milhão equivalente em litros de leite. Já o queijo trazido da Argentina totalizou no mesmo período 88,8 mil toneladas, correspondendo a uma média diária de 740 mil litros.
Considerando esses números, o ministro da Agricultura prometeu analisar a pauta do setor como prioritária. "Quero discutir ponto a ponto com a minha equipe de trabalho a pauta que sair daqui. Eu não vejo nenhum problema hoje que não possa ser contornado. Quero, inclusive, com o presidente do setor cooperativista o que realmente está a incomodar para que o ministério possa agir de forma mais específica em um determinado momento para beneficiar a cadeia," afirmou.
Fonte:O Leite – 24/05/2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Subprodutos do boi

Engana-se quem pensa que do boi não se aproveita o berro. O som emitido pelo bovino também é utilizado em gravações musicais para filmes, novelas e para animar festas de peão Brasil afora.

São 49 segmentos industriais que dependem dos subprodutos bovinos. Os subprodutos do gado são classificados em não comestíveis e comestíveis. Determinados produtos, dependendo da preparação, podem ser enquadrados em ambas as categorias.
Dentre os subprodutos comestíveis, o fígado é o mais consumido. Outros órgãos também são apreciados e fazem parte da culinária, como língua, miolo, rabo, bucho e coração.
Os não comestíveis, aqueles que não podem ser consumidos, são desmembrados em diferentes subprodutos. A bílis tratada é usada em produtos farmacêuticos para problemas digestivos e cálculo biliar, quando encontrado, é seco e vendido para países do Oriente.
Pele
A pele depois de tratada, chamada de couro, é utilizada na fabricação de bolsas, calçados, revestimentos (bancos de avião, carros, sofás, etc.), material esportivo (como bolas, tênis, chuteiras e luvas de goleiro) e até em roupas de luxo. Da pele do boi extrai-se o colágeno, substância poderosa utilizada em cosméticos (cremes e esmaltes), e ainda uma gelatina, usada na fabricação de medicamentos, filmes radiológicos e chicletes.
Pelos, sebo, gordura, sangue, glândulas, tudo é aproveitável
Das glândulas do boi, como as suprarrenais, tireoide, pâncreas, etc., são extraídas substâncias usadas em medicamentos e perfumaria. A insulina para diabéticos, por exemplo, é extraída a partir do pâncreas. Do intestino produzem-se fios usados em cirurgias; a gordura é aproveitada para fazer sorvetes e produtos de confeitaria. Já o sebo, que não é comestível, serve para produção de velas, sabão e sabonetes perfumados. Dos pelos do boi são fabricados pincéis, escovas de cabelo, de roupa e de limpeza – todos extraídos da cauda. Dos pelos de dentro da orelha do boi se produz pincéis de pintura finíssimos.
Muitos já ouviram falar que a gelatina que se come vem do boi. Na verdade, os tendões e ligamentos é que são transformados em gelatina.
Dos chifres são extraídos componentes usados no pó do extintor e fazem-se, também, pentes e botões. Os ossos, fonte de cálcio e fósforo, são usados na produção de farinhas utilizadas na alimentação de animais e aves. Uma vez calcinados, são usados na fabricação de porcelana, cerâmica, refinação de prata e fusão do cobre. Em usina de açúcar, utiliza-se o carvão de osso para alvejar e refinar o açúcar.
Até o sangue dos bovinos é aproveitado para produção de plasma, soro e farinha de sangue ou sangue solúvel. O plasma é usado na fabricação de embutidos; do soro, confeccionam-se vacinas; a farinha de sangue é aplicada como fertilizante, por causa do alto teor de nitrogênio; e o sangue solúvel é desidratado e aplicado em ração animal e na cola de madeira compensada. A mucosa do bicho vai para a indústria de laticínios, para a fabricação do coalho.
Desfeito esse mito, o boi se firma como um dos poucos animais no mundo com 100% de aproveitamento. Agora conheça seu bife, pedaço por pedaço.
Fonte: Embrapa





segunda-feira, 21 de maio de 2012

Governo abre licitação para construir frigoríficos em nove cidades da Bahia

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) abriu licitação para a construção de entrepostos frigoríficos nos municípios de Medeiros Neto, Itanhem, Iguaí, Araci, Valente, Itaberaba, Barra, Santa Rita e Paramirim. O aviso da concorrência foi publicado na última quinta-feira (10), no Diário Oficial do Estado. A implantação das unidades pretende combater o abate clandestino de carne na Bahia. O assunto já era discutido pela bancada governista na Assembleia Legislativa, sob a liderança do petista Zé Neto, com a Câmara Setorial da Carne de Bovinos.

Fonte:Site da Carne – 18/05/2012
OPINIÃO
O mercado de carne bovina da Bahia, precisa que este investimento por parte do governo se solidifique e cada vez mais possa atingir o maior número de municípios baianos. O combate a clandestinidade do abate, fator de insalubridade sanitária e mercadológica passa por esta iniciativa. Com a pulverização do abate por todo território baiano haverá uma melhor distribuição e competição no abastecimento do estado. Esperamos que após implantados tais unidades frigoríficas não se tornem vetor de politização e escada para carreiras políticas desviando o verdadeiro objetivo da implantação das citadas unidades industriais.

Criação de bovinos e a preservação ambiental podem ser complementares.

Reverter a imagem negativa associada à pecuária desenvolvida em áreas do bioma Amazônia é o desafio e o objetivo dos produtores de Mato Grosso. Eles querem provar que a criação de bovinos e a preservação ambiental podem sim caminhar lado a lado.

Acesse o vídeo
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=252776&channel=99

Fonte:Canal Rural – 18/05/2012

Preço do boi gordo recua em quatro praças no Brasil

Os preços do boi gordo caíram no Triângulo Mineiro, Goiânia (GO), sudeste do Mato Grosso e Redenção (PA), de acordo com o levantamento da Scot Consultoria.

Em São Paulo, os negócios ocorrem ao redor de R$ 94,00 por arroba, à vista. Existem ofertas de compra de R$ 3,00 por arroba, mas sem volume de negócios. As escalas atendem, na maioria dos casos, de quatro a cinco dias.
Em relação aos preços do início do ano, em uma média de 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve recuo de 4,9%. No mesmo período do ano passado, os preços caíram 1,3%.

Os preços na Bahia registram os maiores recuos em relação ao início do ano. No oeste e sul do Estado, as cotações caíram 13,6% e 14,4%, respectivamente. Em janeiro e maio de 2011, os preços nestas praças registraram aumento de 2,1%.
No mercado atacadista de carne com osso, os negócios não aceleraram, e o preços estão estáveis. Para as próximas semanas, a demanda não deve colaborar, representando um cenário típico da segunda metade do mês.
A oferta não deu sinais de redução. Com isto, a expectativa em curto prazo é de mercado pressionado pela saída de animais de final de safra.
Fonte:Canal Rural – 16/05/2012

OPINIÃO
Os reflexos da seca, começam a serem sentidos não só dentro da porteira. O mercado começa a reagir a grande oferta de bois por conta , da falta de pastagens e até de recursos hídricos para os fazendeiros engordarem e manterem os bois no pasto. Aqueles que dispõem de animais com peso de abate, ou até próximos do peso ideal estão se desfazendo com receio da seca prolongada que pode acabar resultando em perda de peso dos animais. Este movimento de baixa pode se inverter no segundo semestre, pois provavelmente a oferta de bois gordos será muito baixa na próxima entre safra, se persisitirem as atuais condições climáticas.



Integração Lavoura, Pecuária e Floresta revolucionando o agronegócio brasileiro

As vantagens e potencialidades do sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) foram abordadas durante o XXIII Fórum ABAG-Cocamar, na última sexta-feira (18), em Maringá (PR). Fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira do Agronegócio e a Cooperativa Agroindustrial, o evento contou com cerca de 500 participantes, entre lideranças, pesquisadores, produtores e convidados.

Segundo o pesquisador da Embrapa, João Kluthcouski, existe no Brasil dois milhões de hectares onde é realizada alguma forma de integração e mais 100 milhões de hectares de pastos ainda degradados. Apresentando um estudo de caso da Fazenda Santa Brígida, localizada em Ipameri (GO), ressaltou que a ILPF vai ser a maior das revoluções verdes no mundo todo. Com a introdução do sistema, a propriedade passou a produzir o ano todo e é considerada uma referência em manejo sustentável no país. “Tenho alta produtividade no grão e na carne. É um sistema perfeito!”, confirma a proprietária, Marize Porto Costa.
Fonte:Agrolink


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Exportações brasileiras de carne bovina industrializada registram queda em abril

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em abril, as exportações brasileiras de carne industrializada diminuíram. Na comparação com março, o faturamento de US$ 64,6 milhões foi 10,1% inferior. O volume embarcado caiu 6%, ficando em 37,9 mil toneladas equivalente carcaça.
Em relação a abril de 2011, o faturamento e o volume foram 2% e 9,2% inferiores, respectivamente. Os Estados Unidos, Reino Unido e Angola são os principais destinos da carne bovina industrializada brasileira.
Fonte:Beef World – 15/05/2012

Preço pago ao produtor de leite deve crescer na maior parte do Brasil em maio

O preço pago ao produtor de leite deve ter um aumento entre R$0,01 e R$0,05 por litro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. O pagamento de maio remunera a produção de abril.

De acordo com dados da Scot Consultoria, a curva de produção segue em queda nessas regiões. A menor oferta dá sustentação ao mercado, apesar de relatos de recuos nas vendas de produtos lácteos nas últimas quinzenas.
Para o Sul do país, a expectativa é de manutenção do preço do leite pago ao produtor. Segundo analistas, o clima será decisivo para o desenvolvimento das culturas ou pastagens de inverno no Sul do Brasil e, consequentemente, para a produção.
Fonte: Canal Rural – 15/05/2012


Debate contra concentração de frigoríficos ganha força no país

A busca para frear a linha ascendente da concentração das indústrias frigorificas nas mãos de poucos grupos e a linha descendente dos pequenos frigoríficos, ganha força no Brasil, principalmente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que detêm os maiores rebanhos bovinos brasileiros.

"Estamos em busca de explicação para saber por que alguns grupos foram abençoados com recursos públicos vindos do BNDES e outros não?", pergunta o superintendente da Acrimat - Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari.
Os pequenos frigoríficos não tiveram, e continuam não tendo, ajuda do crédito oficial para se manter "e o resultado disso é que o pequeno fecha por falta de crédito e o grande, que foi abençoado pelo BNDES, compra o pequeno e gera a famigerada concentração".
Informações da Acrissul dão conta que a concentração da indústria frigorifica hoje é algo tão preocupante que somente 8 frigoríficos respondem por 29,4% de todo o abate no País. Em Mato Grosso do Sul três frigoríficos respondem dos 70% dos abates. "É preciso que saibamos nos posicionar em relação a este entrave que vem sendo desenhado pela concentração da indústria frigorífica. Se não agirmos unidos e com eficiência, poderemos nos tornar no futuro meros integrados, como já acontece na produção de suínos e aves", compara Chico Maia, presidente da Acrissul.
O BNDES, imputou ao povo brasileiro, prejuízos através de sociedades firmadas com grupos frigoríficos". Vacari ainda pondera, que "se o BNDES pulverizasse esse crédito a situação seria bem diferente e o banco deve explicações sobre isso, não só aos produtores, mas à sociedade brasileira, que no final é a que paga a conta".
Participam da reunião em Campo Grande, o presidente da Acrimat, José João Bernardes, e o vice-presidente, Jorge Pires e o superintendente, Luciano Vacari, o presidente da Acrissul, Francisco Maia, da União Democrática Ruralista, comparece o presidente Luiz Antônio Nabhan Garcia, e do Pará estará o presidente da Associação dos Exportadores de Boi em Pé, Gil Oliveira Reis.
OPINIÃO
Está crescendo em algumas regiões o movimento contra a alta concentração na mão de uns poucos frigoríficos da comercialização de carne bovina, gerando um desequilíbrio na negociação que prejudica bastante os produtores. A notícia da reunião no Mato Grosso do Sul das Associações de Produtores foi veículada ontem neste Blog, e agora vamos aguardar o que surgirá de concreto que possa melhorar a relação entre produtor e indústria. Estamos de olho.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Gepenews

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Encontro discute estratégias para ações de inspeção em 2012

A diretoria de Inspeção da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, realizou na última semana, no município de Entre Rios, uma oficina para a elaboração das metas e estratégias de trabalho para 2012. Durante o encontro, fiscais Estaduais, médicos veterinários, técnicos e colaboradores da Agência que atuam com a inspeção de produtos de origem agropecuária receberam informações sobre as atividades desenvolvidas em 2011, identificaram os desafios do setor e debateram as perspectivas para 2012.

Os participantes também tiveram seus conhecimentos atualizados quanto às auditorias do Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI), processos de rotulagem e sobre a cadeia produtiva do mel. Análises Laboratoriais Projeto de Matadouro Avícola e a consolidação da cadeia produtiva da carne constaram na pauta de discussões, assim como os sistemas de produção de leite desenvolvido dos EUA e no município baiano de Jaborandi. Ao final dos debates os participantes do encontro elaboraram o planejamento estratégico das ações de inspeção da Adab em 2012.
Fonte:Ascom Adab

Ministro da Agricultura critica itens do Código Florestal

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse nesta segunda-feira (14/5) que o governo está examinando “exaustivamente” o texto do novo Código Florestal Brasileiro para tomar a decisão de vetá-lo totalmente ou parcialmente. A presidenta Dilma Roussef tem até o dia 25 para decidir.

Mendes não acredita que seja necessário um veto total, mas indicou alguns pontos que, segundo ele, estão inadequados.
“Tivemos os parágrafos 4º e 5º do [Artigo] 61 que, do meu ponto de vista, prejudicam o pequeno produtor. E existem outros textos confusos, mas esse exame está sendo feito com todo cuidado e, na data do veto, o governo fará o veto”, disse o ministro.
Os parágrafos citados se referem à recomposição das áreas de preservação permanente (APP) em margens de rios. De acordo com o texto, os imóveis rurais, independentemente do tamanho, com áreas consolidadas em APP ao longo de cursos d'água naturais com largura até 10 metros devem recompor as margens em 15 metros.
“Recebi o projeto na semana passada. Existem observações que deviam ser e foram feitas à Presidência”, ressaltou o ministro.“O governo, dentro do prazo, vai examinar exaustivamente o projeto e vai tomar a decisão, encerrando o processo legislativo”, explicou.
Independentemente da decisão presidencial, Mendes Ribeiro disse que a discussão sobre o código representou um avanço. “O preconceito com a área rural diminuiu e o conhecimento sobre a capacidade de produzir do trabalhador [rural] brasileiro ficou bem registrado. Amadurecemos, a educação ambiental cresceu, nós só ganhamos.”
Fonte: Globo Rural – 14/05/2012
OPINIÃO
É uma pena que o Código Florestal que levou um longo período até ser votado e aprovado nas duas casas legislativas, tenha sido instrumento não de amadurecimento, por parte de todos os orgãos, entidades, classes envolvidas e sim fonte de radicalismo por parte tanto de ambientalistas quantos de setores produtivos.Perdemos a oportunidade de criar uma legislação ambiental com responsabilidade social, com respeito ao meio ambiente que vivemos, sem no entanto inviabilizar o desenvolvimento do país, Agora estamos sujeito a ver o Código Florestal ou não exercer o verdadeiro e correto papel de ordemento jurídico nas questões ambientais ou ser inteiramente vetado pela Presidente Dilma , e tendo que começarmos todo o processo novamente, o que pode mais uma vez levar anos e não termos a tão necessária legislação florestal.

Estudos buscam melhoraria na eficiência alimentar de bovinos de corte

Entre os diversos índices de eficiência alimentar, o consumo alimentar residual tem sido o mais estudado e o mais discutido como critério de seleção de animais. Programas de melhoramento genético de bovinos de corte de países como Austrália, Canadá e Estados Unidos e mais recentemente o Brasil tem considerado o seu uso.

Porém, duas teses recém defendidas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), demonstraram que os animais mais eficientes conforme o índice possuem menos gordura entremeada na carne. Segundo a pesquisadora da Esalq, Michele Lopes do Nascimento, isto indica que a seleção genética dos animais por este índice de eficiência pode ter impactos negativos sobre a qualidade da carne.
– Então quando selecionar esses animais eficientes e eles deixam de ter essa característica que é muito bem aceita no mercado, isso é um ponto negativo da seleção. Então basicamente esse é um dos resultados mais recentes que a gente tem e que faz a gente pensar se realmente se deve utilizar esse índice ou não – afirma.
Os resultados das duas teses sugerem que 30% da variação observada para este índice de eficiência são explicados pela produção de carne mais magra. Melhorar a eficiência do rebanho é muito importante para reduzir o custo de produção e impacto ambiental da atividade, mas se houver prejuízo na qualidade e aceitação da carne pelos consumidores isto se torna muito perigoso. A pesquisadora da Esalq afirma que hoje a pecuária tem que ser uma atividade empresarial e a eficiência alimentar é uma vertente desse contexto.
– Na hora em que se tenta manter a eficiência como um todo, com controle, com pesagens dos animais, você precisa saber quanto seus animais estão ganhando, quanto eles consomem, quanto eles te custam, se aquela matriz que está no seu rebanho está dando lucro, ela está sendo eficiente, se tem controle dela. Então acho que a eficiência no sentido global é a palavra que deve ficar na cabeceira de todo o produtor – salienta.
Outra conclusão importante destas duas teses é que seria possível desenvolver duas linhagens genéticas distintas. Uma para produção de carne de qualidade e outra para produção de carne de forma mais eficiente, que seria mais magra.
Fonte: Beef World – 14/05/2012


Pecuaristas do país se mobilizam contra monopólio da cadeia da carne

As principais entidades representativas do setor pecuário nacional realizam na segunda, dia 14, em Campo Grande (MS), uma mobilização contra a concentração da cadeia da carne bovina no País. De acordo com o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrisul), Francisco Maia, grandes grupos frigoríficos estão comprando empresas pequenas e médias, ampliando o risco de monopólio no setor.

Alguns frigoríficos menores são adquiridos e fechados ou levados à falência, deixando os pecuaristas sem opção para a venda de bois. A concentração, segundo ele, favorece a manipulação de preços.
- A arroba do boi caiu 6% nas últimas semanas, mas não houve redução de preço para o consumidor ,afirmou.
— É preciso que saibamos nos posicionar em relação a este entrave que vem sendo desenhado pela concentração da indústria frigorífica. Se não agirmos unidos e com eficiência, poderemos nos tornar no futuro meros integrados, como já acontece na produção de suínos e aves — compara Maia.

Ele diz que esse alerta encontra respaldo em todas as análises de mercado.
Participam também da mobilização a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Exportadores de Boi em Pé do Pará, Associação Brasileira de Criadores de Gado Zebu (ABCGZ), Associação Nacional de Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC), Associação de Fazendeiros do Alto Xingu (AFAX), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e União Democrática Ruralista (UDR).
Fonte: Beef World – 14/05/2012

 OPINIÃO
Sempre que se discute as relações entre produtor e indústria frigorífica, fica clara a desvantagem,dos fazendeiros em relação ao setor industrial. Não creio que somente o alto poder de barganha, ditado pela característica de "commoditie" da carne bovina exercido pelos frigoríficos, possa ser responsabilizado por esse desnivelamento. Não há dúvida que a concentração por que passa atualmente o setor tem agravado a situação. Ainda mais quando o BNDES, que no meu entender, tem extrapolado a sua função como agência de fomento, vem injetando grande somas de reais em conglemerados frigoríficos. Mas será preciso que os produtores assumam sua importância como classe, e se utilizam deste poder, com ferramentas modernas de gestão de mercado que certamente lhes possibilitará melhores negociações no futuro.