O cenário para os preços do boi gordo começam a ter características de mais estabilidade, com menos volatildade nos preços.
Veja o comentário da Scot Consultoria
Boi Gordo: Oferta de animais terminados diminuiu - Notícias Agrícolas
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Vendas de insumos para reprodução superam as de 2010
A entrada da estação de monta está movimentando todos os mercados relacionados à reprodução. Assim como no mercado de tourinhos e sêmen, as vendas de hormônios e materiais para inseminação melhoraram, e estão superiores as do ano passado. As expectativas para os próximos meses são boas, mostra pesquisa da Scot Consultoria.
Segundo agentes do setor, o aumento nas vendas de sêmen em relação as de 2010 tem sido maior que as de 2010 sobre 2009. Pode ser que a alta do boi gordo no ano passado não tenha acontecido a tempo de refletir no mercado de reprodução de forma mais intensa no último ano.
Também houve a demora na retomada das chuvas em 2010, que pode ter influenciado o resultado mais comedido, em relação ao atual. O otimismo dos preços em alta para boi gordo e reposição deve ser mais observado nesta estação e estão sobrepondo os resultados negativos na última estação, devido à seca. O cenário de investimento na atividade pode indicar mais um ano de retenção de matrizes. Se os resultados de prenhez da estação forem positivos, pode ser que haja uma oferta ainda modesta de fêmeas de descarte no início de 2012.
Fonte: Acrissul – 27/09/2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Aftosa: gado solto aponta falhas no controle na região de fronteira
O governo de Mato Grosso do sul publicou um decreto proibindo a entrada de veículos com produtos agropecuários vindos do Paraguai. A medida é para evitar a entrada da febre aftosa no país. Mas a vigilância fica comprometida pelo desrespeito a uma regra básica: pecuaristas estão permitindo o trânsito livre de animais na linha de fronteira entre os dois países.
No distrito de Sanga Puitã, a 15 quilômetros de Ponta Porã, de um lado fica o Brasil e do outro Paraguai. No lugar foram flagrados animais amarrados e até soltos pastando na linha internacional, uma faixa de terra de uso comum entre os dois países. As famílias da região vivem da produção no campo. São pequenos agricultores e pecuaristas brasileiros e paraguaios.
Foto from RRBarcellos
No distrito de Sanga Puitã, a 15 quilômetros de Ponta Porã, de um lado fica o Brasil e do outro Paraguai. No lugar foram flagrados animais amarrados e até soltos pastando na linha internacional, uma faixa de terra de uso comum entre os dois países. As famílias da região vivem da produção no campo. São pequenos agricultores e pecuaristas brasileiros e paraguaios.
Na zona rural de Pedro Juan Caballero, município paraguaio que fica ao lado de Ponta Porã, também existem propriedades de pecuária muito próximas à linha de fronteira. Basta um dos animais pularem a cerca que estará em terras sul-mato-grossenses. Se isso acontecer, o governo de Mato Grosso do Sul já avisou que o animal sem identificação ou documento que comprove a origem deve ser apreendido e abatido. Isso é o que prevê a Lei Estadual 3.823, que existe desde 2009.
Na segunda-feira (26), o governo de Mato Grosso do Sul publicou um decreto com medidas que reforçam ainda mais a vigilância sanitária na região. Está proibida, por cinco dias, a entrada no estado de qualquer veículo vindo do Paraguai com produtos e subprodutos orgânicos e agropecuários que apresentem risco de disseminar o vírus da febre aftosa. Só podem entrar veículos com produtos que tenham passado por processamento industrial suficiente para tornar o vírus inativo.
A fiscalização deve ser feita nos postos fixos e volantes da Agência Sanitária do Estado. O problema é a dificuldade em manter o bloqueio em mais de 600 quilômetros de fronteira seca.O posto mais próximo da agência de defesa sanitária fica a 22 quilômetros de Ponta Porã. A diretora do IAGRO explicou que, com o bloqueio por cinco dias, determinado pelo decreto, será possível reforçar o controle nos postos de fiscalização, inclusive com o borrifamento para desinfetar os veículos vindos do Paraguai.
Fonte BeefPointFoto from RRBarcellos
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Já são cem dias do embargo russo às carnes brasileiras
O embargo da Rússia às carnes brasileiras completou cem dias na sexta-feira (23) sem previsão de data para uma nova missão do Ministério da Agricultura à Moscou. O setor produtivo aguarda com ansiedade por uma nova conversa entre os representantes brasileiros e as autoridades sanitárias russas para chegar a uma solução definitiva. Em reunião na quinta passada (22), autoridades do Ministério da Agricultura e dirigentes das entidades representantes das indústrias frigoríficas pediram ao setor privado que sejam evitadas declarações públicas sobre as tentativas de reverter o embargo russo às carnes brasileiras. A justificativa é de que essas informações podem comprometer as negociações com o país europeu. O setor privado não pretende se calar e está insatisfeito com a demora para que as autoridades federais achem uma solução para o problema.
Pecuária de Leite.Custos de produção do leite aumentaram 13% em 2011
No acumulado do ano, em comparação com igual intervalo do ano passado, o ICPLeite/Embrapa aumentou 12,96%. No período, todos os grupos de insumos apresentaram variação positiva.
De acordo com analista da Embrapa Gado de Leite Alziro Vasconcelos Carneiro, no grupo produção e compra de volumosos, onde foi verificada a maior alta, a variação ocorreu nos preços de insumos que são utilizados para produção de cana-de-açúcar e silagem e para a manutenção das pastagens. A alta registrada nos valores pagos por produtos como adubos e fertilizantes também influenciou na elevação.
De acordo com analista da Embrapa Gado de Leite Alziro Vasconcelos Carneiro, no grupo produção e compra de volumosos, onde foi verificada a maior alta, a variação ocorreu nos preços de insumos que são utilizados para produção de cana-de-açúcar e silagem e para a manutenção das pastagens. A alta registrada nos valores pagos por produtos como adubos e fertilizantes também influenciou na elevação.
A alta nos custos de produção foi identificada também nos últimos 12 meses, período em que o aumento chegou a 19,94%. Segundo Vasconcelos, as maiores altas ocorreram nos insumos relacionados à alimentação bovina (concentrado com alta de 15,75%, e volumosos, 36,91%), reprodução, 28,54%, e a qualidade do leite, 23,83%. O encarecimento se deve, principalmente, às altas verificadas nos preços dos grãos, como o milho, farelo de soja e farelo de algodão. A tendência é de que estes insumos continuem em alta, impulsionados pela demanda aquecida e oferta limitada.
Outro fator que poderá alavancar ainda mais os preços dos grãos é o período de entressafra, que deve se estender até o início de 2012. O levantamento da Embrapa mostra que o encarecimento nos preços dos insumos que compõem o grupo produção e compra de volumosos ocorreu, principalmente, naqueles produtos utilizados no plantio do milho e da cana-de-açúcar e na manutenção das áreas de pastagens.
Matéria publicada no MilkPoint adpatada peal equipe Gepecorte
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Gado paraguaio cruza a fronteira brasileira
Os pecuaristas dos estados fronteiriços com o Paraguai, continuam bastante preocupados com as possíveis falhas no sistema de fiscalização de movimento de gado por estradas(fronteira seca) entre os dois países.Principalmente a fiscalização em estradas clandestinas ou vicinais onde o controle tem se mostrado precário.
Embora o governo brasileiro diga que está o trânsito de animais está sob controle a reportagem abaixo mostra que a verdade não é bem essa.
Embora o governo brasileiro diga que está o trânsito de animais está sob controle a reportagem abaixo mostra que a verdade não é bem essa.
Quando a cerca de seis anos atrás, focos da doença foram encontardos no Mato Grosso do Sul e Paraná o prejuízo foi enorme para os dois estados em particular e para o país, que teve seu status internacional par a febre aftosa comprometido. É preciso tratar do assunto com mais seriedade e menos demagogia.
Veja trechos da reportagem do Estadão em 26.09.2011
"Na área de influência do foco de febre aftosa notificado pelo Paraguai, numa região declarada Zona de Alta Vigilância pelo governo brasileiro, o gado paraguaio passa livremente a fronteira e entra no Brasil, no extremo sul do Estado de Mato Grosso do Sul.
A reportagem flagrou uma boiada cruzando a fronteira a menos de 30 km do bloqueio que o Exército montou com blindados na BR-463, que liga Ponta Porã a Dourados. O flagrante ocorreu na quinta-feira (22), no momento em que o ministro da Defesa, Celso Amorim, visitava a região e falava do apoio da operação militar ao controle da fronteira para evitar a entrada da aftosa.
A reportagem percorreu 410 quilômetros - sendo 330 em estradas de terra - para constatar que o controle sanitário na faixa de fronteira continua sendo uma ficção. Embora a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) informe que a vigilância foi reforçada com barreiras nos 15 postos fixos do órgão na região, além de cinco equipes volantes, o Estado não encontrou uma única barreira em operação ao longo da Linha Internacional, estrada na divisa dos dois países."Durante as 12 horas de viagem, a reportagem só cruzou com uma patrulha volante do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), força da Polícia Militar estadual especializada no combate ao tráfico de drogas e contrabando, mas que não estava acompanhada pelos fiscais do Iagro. Há apenas dois postos fixos no trecho - média de um a cada 200 km de fronteira , e em ambos, os funcionários do órgão de fiscalização estavam recolhidos no prédio, preparando refeições ou vendo TV."
Paraguai: estradas clandestinas comprometem controle de aftosa na fronteira
A extensão da fronteira entre Brasil e Paraguai, que é de 1.365,4 km, e as estradas clandestinas podem colocar em risco os rebanhos brasileiros, de acordo com o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), entidade que representa os profissionais responsáveis por fiscalizar todos os produtos de origem animal e vegetal que ingressam no Brasil. No Paraguai, segundo a associação, mais de mil cabeças de gado já foram sacrificadas. Os focos de febre aftosa localizados no Paraguai, próximo a fronteira com o Brasil, têm preocupado, apesar das medidas tomadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para evitar que a doença chegue ao território brasileiro. A ocorrência, segundo a ANFFA, traz à tona uma antiga reivindicação da entidade junto ao MAPA, a necessidade de aumentar o número de fiscais federais agropecuários. "Aproveitamos para reforçar o quanto nosso trabalho é importante para a segurança alimentar do país. Precisamos de mais fiscais para trabalhar nessa frente", alerta o presidente da ANFFA Sindical, Wilson Roberto de Sá
Responsáveis pela fiscalização agropecuária, os fiscais federais agropecuários trabalham com uma estrutura ainda insuficiente. Atualmente, o quadro conta com 3.549 profissionais na ativa. O Brasil possui 16 mil quilômetros de fronteiras com 10 países, 8 mil quilômetros de litoral e cerca de 600 pontos de entradas e saídas de mercadorias. De acordo com a ANFFA Sindical, é preciso realizar, com urgência, um levantamento da necessidade de distribuição do pessoal de fiscalização e também novos concursos para preencher os postos de trabalho vagos ou ocupados indevidamente por contratações temporárias. "Para atender a demanda atual seriam necessários, no mínimo, mais 6 mil profissionais", avalia o presidente da ANFFA Sindical.
Os fiscais federais agropecuários são servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas. É de responsabilidade deles garantir a segurança e qualidade dos alimentos, já que atuam diretamente na vistoria dos produtos de origem animal e vegetal nos portos, aeroportos e postos de fronteira, campos brasileiros, empresas agropecuárias e agroindustriais, nos laboratórios, programas agropecuários, e até mesmo nas relações internacionais.
A matéria é do jornal Valor Econômico
Responsáveis pela fiscalização agropecuária, os fiscais federais agropecuários trabalham com uma estrutura ainda insuficiente. Atualmente, o quadro conta com 3.549 profissionais na ativa. O Brasil possui 16 mil quilômetros de fronteiras com 10 países, 8 mil quilômetros de litoral e cerca de 600 pontos de entradas e saídas de mercadorias. De acordo com a ANFFA Sindical, é preciso realizar, com urgência, um levantamento da necessidade de distribuição do pessoal de fiscalização e também novos concursos para preencher os postos de trabalho vagos ou ocupados indevidamente por contratações temporárias. "Para atender a demanda atual seriam necessários, no mínimo, mais 6 mil profissionais", avalia o presidente da ANFFA Sindical.
Os fiscais federais agropecuários são servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas. É de responsabilidade deles garantir a segurança e qualidade dos alimentos, já que atuam diretamente na vistoria dos produtos de origem animal e vegetal nos portos, aeroportos e postos de fronteira, campos brasileiros, empresas agropecuárias e agroindustriais, nos laboratórios, programas agropecuários, e até mesmo nas relações internacionais.
A matéria é do jornal Valor Econômico
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Trabalhadores de frigoríficos podem paralisar produção nacional
Embora ainda seja o início de um movimento nas indústrias frigoríficas, caso venha realmente ocorrer esta paralisação, irá gerar bastante tumulto em um mercado que carente de mais profissionalização, onde a cadeia produtiva ainda é desorganizada e com graves distorções entre os diversos elos.
O poder de barganha e negociação é sempre maior nos frigoríficos e varejo em detrimento do produtor rural.
Vejam a notícia no link abaixo.
Trabalhadores de frigoríficos podem paralisar produção nacional
EUA superam o Brasil e lideram as exportações de carne bovina
O Brasil perdeu, para os Estados Unidos, o posto de líder nas exportações de carne bovina. De janeiro a julho, os americanos exportaram 1,7% mais do que os frigoríficos instalados no país.
Nos primeiros sete meses de 2011, a pecuária norte-americana faturou US$ 3,06 bilhões, ante receita de US$ 3,01 bilhões obtida pelos brasileiros no mercado externo, segundo dados da Abiec (associação brasileira dos exportadores de carne bovina).
Em volume, a vantagem dos EUA é mais evidente. Eles exportaram 741,3 mil toneladas no período, número 18% superior às 627,6 mil toneladas embarcadas pelo Brasil.
Vários fatores explicam a mudança no topo do ranking.
Por aqui, o câmbio e o alto custo de produção --impulsionado pelo aumento da arroba do boi-- contribuíram para que as empresas brasileiras perdessem mercado.
"Os grandes frigoríficos não têm muito estímulo para exportar. A rentabilidade não compensa", afirma José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP.
Já nos EUA, a carne bovina ficou mais barata como reflexo da crise econômica, pois não há espaço para aumentar os preços ao consumidor.
"Os EUA estão conseguindo acessar mercados que antes eram inviáveis para eles por conta de preço, como a Europa e até o Egito", diz Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.
Apesar de dar a volta por cima após a ocorrência de vaca louca em 2003 e desbancar o Brasil do topo da posição que o país ocupava desde 2004, as perspectivas não são animadoras para a pecuária americana.
A tendência é de alta nos custos de produção, com o aumento do uso do milho para produção de etanol. Como a engorda dos bovinos termina nos confinamentos nos EUA, o milho é um importante insumo para a pecuária.
Além disso, o abate de matrizes de hoje vai resultar em menor oferta de carne no futuro. O Brasil, que promoveu um grande descarte de fêmeas entre 2005 e 2007, até hoje sofre as consequências.
A matéria é de Tatiana Freitas para Folha de São Paulo e Aadptada pela Equipe Gepecorte
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Cotações
Cotação Boi gordo / 20.09.2011
PRAÇA | Bahia/ SSA | São Paulo | MS | MT | MG | GO | PARÁ |
@/ R$ | R$ 103,00 | R$ 96,00 | R$ 93,50 | R$ 88,00 | R$ 94,00 | R$ 90,00 | R$ 86,00 |
Base Posto Frigorífico.Pagamento 30 dd. Fonte: Scot Consultoria
Mercado Futuro / 21.09.2011
MESES | SET | OUT | NOV | DEZ | JAN | FEV | MAR |
@/ R$ | R$ 98,22 | R$ 100,95 | R$ 102,60 | R$ 102,19 | R$ 99,38 | # | # |
Fonte: BM&F. Beef Point
Ranking dos Dez Mais
Vejam na tabela abaixo o ranking dos dez maiores exportadores de carne bovina no mercado mundial em 2010
Fonte USDA/XP Investimentos
Seca Prolongada no Mato Grosso
Siga o vídeo, da reportagem do Globo Rural e vejam a situação de estiagem prolongada no Mato Grosso
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=jSYNKzcbHaY
FRIGORÍFICOS NA MIRA DOS INVESTIDORES
Depois de passarem a ter suas ações negociadas em bolsa, os grandes conglomerados frigoríficos nacionais, estão começando a ver que nem tudo são flores no mercado de capitais.
Primeiramente as ações destas empresas não conseguiram nunca chegar a ter avaliação por parte dos investidores compatível com seus preços de lançamento. Até mesmo no biênio 2009/2010 quando a bolsa brasileira teve ganhos elevados. Com a queda ao longo do ano de 2011 dos índices da bolsa brasileira a situação ainda ficou mais difícil.
Agora os dois maiores deles ( JBS / Marfrig) têm tido, que se explicar para o mercado por conta do alto índice de alavancagem em que se encontram no momento.
O JBS para explicar suas estratégias para o mercado como um todo e a finalidade que dará a empresas adquiridas nos EUA. No caso do Marfrig foi ao mercado explicar a alienação de ativos e redução dos investimento para os próximos anos, visando justamente reduzir o grau de endividamento e o perfil desta dívida da empresa.
Depois de tempos de "bois gordos" inclusive com investimentos do próprio BNDES nestas empresas elas podem estar vendo no horizonte tempos de "vacas magras ".
Novas e Boas Sementes na Agricultura?
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, que resultou em editorial do mesmo jornal, o novo Ministro da Agricultura falou de suas prioridades e metas para a pasta.
Para nós que lidamos com o setor não poderiam ser mais esperançosas as diretrizes que o Dep. Mendes Ribeiro, deseja implantar naquela que sendo uma das áreas mais importantes para a economia de país, representando mais de 30% do PIB nacional, vem nos últimos anos sendo sucateada, com inúmeros orgãos mudando de ministérios ou virando ministérios nesta gula fisiológica de que está acometido o Estado Brasileiro.
Primeiramente já é louvável o choque de gestão que o Ministro propõe para revitalizar a casa e torna-la eficiente e produtiva. Segundo sua política de trazer de volta ou dar valor a orgãos que foram para outros setores. Para exemplificar a EMBRAPA, talvez uma das últimas empresas realmente eficazes no Estado Brasileiro, chegou a estar ameaçada de ser transferida para o Min. da Ciência e Tecnologia.
No momento em que a população brasileira e no particular o campo está tão descrente da classe política diante de tantos escândalos de corrupção, fica a nossa esperança que o novo ministro ataque nas duas frentes e esteja plantando novas e boas sementes no MAPA.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Especulação toma conta do mercado do boi - PECUÁRIA.COM.BR
Momento de incertezas e volatilidade no mercado do boi gordo!
Especulação toma conta do mercado do boi - PECUÁRIA.COM.BR
Especulação toma conta do mercado do boi - PECUÁRIA.COM.BR
PROFISSIONALISMO NO GERENCIAMENTO DA FAZENDA
Hoje em dia ter uma Fazenda, é moda de muita gente da cidade. Para uns é Investimento para outros talvez, Lazer.
Qualquer que seja sua situação caro leitor, manda o bom senso que a sua propriedade deve ser tratada com uma Empresa. Do contrário, o negócio de final de semana vai ficar muito caro e o resultado corre o risco de “ir para o brejo”.
É fundamental que adote uma Gestão Profissional e que para tal a figura do Gerente e de Consultores Externos pode ser de grande valia.
Para que tenha essa Gestão é fundamental que tenha as seguintes ferramentas-chaves para uma eficaz Gestão:
1. Planejamento Estratégico – Objetivo, Indicadores, Metas e Planos;
2. Orçamento Anual de Investimento, Custeio e de Despesas;
3. Fluxo de Caixa;
4. Relatórios de Resultados Econômico-financeiros;
5. Estrutura Organizacional bem difundida com responsabilidades, autonomia e Sistema de Comunicação;
6. Políticas de Recursos Humanos.
Caso não tenha nenhuma delas, não fique preocupado, pois a grande maioria dos Fazendeiros, até mesmo Grandes Fazendeiros, não possuem essas ferramentas ou até mesmo vocação para a Gestão do Negócio. A grande ênfase tem sido nas Tecnologias, Máquinas e Equipamentos.
Acreditamos que o investimento em Estratégia, Pessoas e Inovação Gerencial é a chave para transformar a Fazenda em um negócio sustentável e de sucesso.
Paulo Augusto Oliveira Lopes
Mestre em Administração, Professor, CEO do Grupo Organiza, Diretor da MBL Agropecuária e Serviços.
Cafeicultor e Pecuarista
E-mail: pl42@gmail.com
Missão da UE avaliará bem-estar animal
O Brasil capacitando técnicos para atender as exigências sanitárias, ambientais, e de sustentabilidade dos importadores Europeus.
Algumas iniciativas neste sentido já são feitas há algum tempo, proncipalmente pelo Grupo Etco, da UNESP de Jaboticabal.
Missão da UE avaliará bem-estar animal -
Algumas iniciativas neste sentido já são feitas há algum tempo, proncipalmente pelo Grupo Etco, da UNESP de Jaboticabal.
Missão da UE avaliará bem-estar animal -
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Alerta Geral
Depois da confirmação da notícia do foco de aftosa no Parguai os produtores, principalmente dos estados fronteiriços com aquele país, estão em estado de alerta geral. Qualquer falha na fsicalização fronteiriça e/ou movimento de gado da região afetada pode gerar prejuízos incalculáveis para o Brasil. Portanto é papel de todos( produtores e autoridades) o máximo de seriedade nos controles de importação de gado e carne proveniente daquela região.
Na Argentina medidas duras já foram implantadas inclusive antecipando a vacinação nas regiões onde há fronteira com o estado Paraguai onde ocorreu o foco.
O MAPA também tomou medidas visando protejer o rebanho brasileiro.Veja na postagem acima o que já virou instrução para a fiscalização de fronteiras e importação do Paraguai.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OIE informa caso de Aftosa no Paraguai
OIE divulga hoje, 19 de setembro, caso de Aftosa confirmado pelo órgão SENASA (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal) do Paraguai. Foram identificados 13 bovinos com o vírus na região de San Pedro, Paraguai.
"Não podemos em momento algum, falhar nos nossos controles de vacinas. Nem o fazendeiro nem os orgãos gorvernamentais.
O resultado direto desta falha será de grande prejuízo para a cadeia da carne no Paraguai . Pelo menos abate de 800 animais e fechamento para exportações no mercado mundial de carne bovina".
"Não podemos em momento algum, falhar nos nossos controles de vacinas. Nem o fazendeiro nem os orgãos gorvernamentais.
O resultado direto desta falha será de grande prejuízo para a cadeia da carne no Paraguai . Pelo menos abate de 800 animais e fechamento para exportações no mercado mundial de carne bovina".
Defesa agropecuária da Bahia recebe R$ 5 milhões para investimento no setor
De acordo com o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, devido aos serviços da Adab, a Bahia é um dos poucos Estados brasileiros que assinaram convênio plurianual com o Mapa, no valor de R$ 20 milhões para os próximos quatro anos.
Atualmente, a Agência trabalha com os programas oficiais de defesa sanitária animal, normatizados pelo Mapa - Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias, Sanidade Avícola, Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, Sanidade dos Caprinos e Ovinos, Sanidade dos Equídeos, Sanidade dos Suídeos, Sanidade Apícola, Sanidade dos Animais Aquáticos e Educação Sanitária.
– Impulsionado pelo êxito alcançado no Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, aliado ao crescimento e organização das cadeias produtivas da pecuária, a Bahia vem qualificando o Sistema de Vigilância Veterinária, tornando-o compatível com a grandeza do seu agronegócio, garantindo a segurança sanitária cada vez mais exigida no mercado nacional e internacional, necessitando, por isso, de investimentos no segmento da defesa – explica o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
Fonte: Assessoria de Imprensa do governo da Bahia
Atualmente, a Agência trabalha com os programas oficiais de defesa sanitária animal, normatizados pelo Mapa - Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias, Sanidade Avícola, Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, Sanidade dos Caprinos e Ovinos, Sanidade dos Equídeos, Sanidade dos Suídeos, Sanidade Apícola, Sanidade dos Animais Aquáticos e Educação Sanitária.
– Impulsionado pelo êxito alcançado no Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, aliado ao crescimento e organização das cadeias produtivas da pecuária, a Bahia vem qualificando o Sistema de Vigilância Veterinária, tornando-o compatível com a grandeza do seu agronegócio, garantindo a segurança sanitária cada vez mais exigida no mercado nacional e internacional, necessitando, por isso, de investimentos no segmento da defesa – explica o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
Fonte: Assessoria de Imprensa do governo da Bahia
Preços altos do milho mudarão mercado mundial de carnes
José Vicente Ferraz, diretor técnico da FNP, acredita que os preços altos do milho mudarão cenário do mercado mundial de carnes. Em artigo no jornal Folha de SP, defende que carne suína e de aves terão problemas de competitividade, pois os preços do milho estão num patamar muito acima do histórico.
Mais e mais analistas acreditam que os preços do milho, embora evidentemente sujeitos a oscilações, mudaram definitivamente para um nível médio muito maior do que o histórico.
"O motivo dessa alta estaria em razões estruturais ligadas essencialmente à incapacidade de elevar a oferta sem aumentar substancialmente os custos de produção, na proporção em que cresce a demanda", afirma Ferraz.
É provável que as carnes de ruminantes venham a desfrutar de alguma vantagem competitiva em relação à de monogástricos dada a maior flexibilidade na alimentação dos primeiros e que países com maior potencial de alimentação a pasto ganhem vantagem comparativa em relação a outros países mais dependentes dos grãos para a alimentação animal", diz Vicente.
Para o Brasil, o balanço de ganhos e perdas desse cenário não é muito claro. "Por um lado, pode-se vislumbrar algum ganho relativo, notadamente para a bovinocultura (largamente ainda predominante a pasto) e para o setor sucroenergético baseado em cana-de-açúcar, mas os prejuízos para nossas importantíssimas avicultura e suinocultura, bem como para outras culturas animais, podem perfeitamente transformar o saldo final em negativo", completa Vicente Ferraz.
Artigo foi publicado no jornal Folha de SP
Mais e mais analistas acreditam que os preços do milho, embora evidentemente sujeitos a oscilações, mudaram definitivamente para um nível médio muito maior do que o histórico.
"O motivo dessa alta estaria em razões estruturais ligadas essencialmente à incapacidade de elevar a oferta sem aumentar substancialmente os custos de produção, na proporção em que cresce a demanda", afirma Ferraz.
É provável que as carnes de ruminantes venham a desfrutar de alguma vantagem competitiva em relação à de monogástricos dada a maior flexibilidade na alimentação dos primeiros e que países com maior potencial de alimentação a pasto ganhem vantagem comparativa em relação a outros países mais dependentes dos grãos para a alimentação animal", diz Vicente.
Para o Brasil, o balanço de ganhos e perdas desse cenário não é muito claro. "Por um lado, pode-se vislumbrar algum ganho relativo, notadamente para a bovinocultura (largamente ainda predominante a pasto) e para o setor sucroenergético baseado em cana-de-açúcar, mas os prejuízos para nossas importantíssimas avicultura e suinocultura, bem como para outras culturas animais, podem perfeitamente transformar o saldo final em negativo", completa Vicente Ferraz.
Artigo foi publicado no jornal Folha de SP
Importante Mudança de Rumo
Ouçam no link abaixo comentário do analista de mercado, Alcides Torres da Scot consultoria
sobre mudança de estratégia de alguns confinadores no centro-oeste do país. Se verificando a
situação comentada , pode haver alterações no mercado do boi gordo daqui para frente nesta
entre-safra e final dela.
SCOT CONSULTORIA As melhores e mais fiéis informações do mercado
sobre mudança de estratégia de alguns confinadores no centro-oeste do país. Se verificando a
situação comentada , pode haver alterações no mercado do boi gordo daqui para frente nesta
entre-safra e final dela.
SCOT CONSULTORIA As melhores e mais fiéis informações do mercado
domingo, 18 de setembro de 2011
Cotações
Cotação Boi gordo / 07.11.2011
PRAÇA | Bahia/ SSA | São Paulo | MS | MT | MG | GO | PARÁ |
@/ R$ | R$ 105,00 | R$ 100,00 | R$ 97,00 | R$ 92,00 | R$ 99,00 | R$ 97,00 | R$ 93,00 |
Base Posto Frigorífico.Pagamento 30 dd. Fonte: Scot Consultoria
Mercado Futuro / 07.11.2011
MESES | NOV | DEZ | JAN | FEV | MAR | ABR |
@/ R$ | R$ 106,37 | R$ 106,09 | R$ 102,20 | R$ 100,33 | R$ 99,60 | R$ 99,73 |
Fonte: BM&F. Beef Point
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Vídeo Americano sobre Carne e População Mundial
Acesse o link e veja vídeo sobre a produção de carne nos EUA e o crescimento da população mundial.
Drovers CattleNetwork - Meeting today's beef demands - Latest News - Editorial, Grain & Cattle Markets, Current Stories
Integração Lavoura-Pecuária
Acesse o link abaixo e veja a nota sobre a integração lavoura-pecuária, como fator de melhoria e aumento de safras agrícolas. No caso da pecuária esta é a grande sacada para reforma e recuperação das nossas pastagens. Sem precisar abrir novas áreas , sem desmatar e agredir o meio ambiente. Muito pelo contrário consegue-se com esta técnica melhoria da produtividade das pastagens e maior ganho de @/Ha /Ano
Agronotícias
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Confinamento de gado deve crescer no País
A urgência de elevar a produtividade, em um ambiente de alta dos preços da carne bovina, e o apelo ambiental são fatores que devem estimular o aumento do confinamento de animais no Brasil nos próximos anos, avaliou dirigente de entidade que reúne confinadores no país.
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/boi/96203-confinamento-de-gado-deve-crescer-no-pais.html via @NotiAgri
"O Brasil não exporta mais preço, agora tem que vender qualidade", afirmou Eduardo Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). O confinamento de animais é realizado na entressafra para manter o peso dos bois no período da seca, quando o pasto perde vigor nutricional e dificulta a engorda de animais destinados ao abate.
Custos mais altos e o real valorizado comprometem os valores da produção no Brasil e elevam o preço da carne brasileira, que se aproxima do praticado por seus principais concorrentes.
Moura observa que o Brasil sempre ofertou a carne a preços mais baixos no mercado internacional, mas atualmente vem perdendo esta vantagem comparativa.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Quando Novembro chegar...
O regime de chuvas na maioria das regiões da Bahia não esteve dentro da normalidade este ano. Nas regiões onde há inverno, o clima foi pouco chuvoso ou não houve inverno. Por outro lado naquelas regiões onde não há chuvas no meio do ano a estiagem está mais forte, decorrente de poucas chuvas de verão.(Período entre Dezembro e Abril).
Por conta deste cenário estamos tendo um preço de @ do boi gordo diferenciado do centro-sul onde neste momento o preço caminha praticamente de lado com oferta firme de gado principalmente por conta dos confinamentos. O quadro mais para frente pode se modificar em ambos os casos dependendo exatamente de como vai se comportar o clima. Ter mais ou menos oferta vai depender no centro-sul se as chuvas chegam mais cedo ou não. No nosso caso dependerá do quanto se estende a estação seca, determinando maior ou menor oferta de bois, que caso estejam gordos no pasto têm que ser vendidos sob o risco de perderem em peso o que ganharam até aqui.
Nesta hora as estratégias de suplementação a pasto têm se mostrado extramamente eficazes onde temos adotado produtos proteínados, semi-confinamento e proteicos energéticos.
Se quiser saber mais sobre estas estratégias entre em contato pelos nosso telefones ou ainda por e-mail:
71 33533713 / 71 9965 6881
Produtor de leite busca parâmetros mínimos
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, defendeu a agilidade nas discussões sobre mudanças na Instrução Normativa (IN) 51, do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa), que determina parâmetros mínimos de qualidade para o leite no País. O tema foi abordado na quinta-feira (8), durante reunião da comissão, realizada na sede da CNA, em Brasília, e tem preocupado os pecuaristas, diante da proximidade do início do período estabelecido pelo Mapa para consolidar uma nova proposta para a instrução normativa.
Prevista para entrar em vigor no dia 1º de julho deste ano, a norma teve a data prorrogada por mais seis meses para que fosse aperfeiçoada e novas sugestões pudessem ser incorporadas ao texto. No entanto, um grupo de trabalho instituído para debater novas sugestões de propostas para fazer novas adaptações ao texto da IN 51 durante esse período, ainda não se reuniu, dois meses após sua criação. "Estamos preocupados, porque faltam quatro meses para o setor definir uma proposta, mas nada foi agendado até agora. Já encaminhamos até ofício pedindo a realização das reuniões", disse Alvim.
Prevista para entrar em vigor no dia 1º de julho deste ano, a norma teve a data prorrogada por mais seis meses para que fosse aperfeiçoada e novas sugestões pudessem ser incorporadas ao texto. No entanto, um grupo de trabalho instituído para debater novas sugestões de propostas para fazer novas adaptações ao texto da IN 51 durante esse período, ainda não se reuniu, dois meses após sua criação. "Estamos preocupados, porque faltam quatro meses para o setor definir uma proposta, mas nada foi agendado até agora. Já encaminhamos até ofício pedindo a realização das reuniões", disse Alvim.
Outro ponto discutido no encontro, também ligado à qualidade do leite, foi o controle de resíduos e contaminantes. Na ocasião, foi defendida uma proposta que tenha métodos mais precisos para identificar quantidade de resíduos no leite, para evitar prejuízos ao produtor. Atualmente, não há instrumentos eficientes voltados para esta finalidade, o que acaba resultando em desperdício do produto. Há dois meses, a CNA assumiu a coordenação de um grupo de trabalho na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Mapa para debater a questão.
A comissão discutiu, ainda, a isenção de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre ração e suplementos minerais para o rebanho. Estes tributos incidem em 9,25% sobre os dois insumos, que hoje têm um impacto de 35% sobre o custo operacional da pecuária leiteira.
MilkPoint – 12/09/2011 Cinco plantas de carne bovina brasileira são liberadas pela Rússia
O serviço de fiscalização veterinária e fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) liberou, desde quarta-feira (7), as importações de cinco plantas frigoríficas de abate de bovinos e uma fábrica de ração do Brasil. As informações estão disponíveis no site do órgão, que ampliou para 35 o número de plantas frigoríficas brasileiras de bovinos que podem exportar para o mercado russo. Apenas uma unidade de abate de suínos continua habilitada. No caso da exportação de frango, são 14 plantas.
O Rosselkhoznadzor liberou quatro plantas do JBS. A de SIF 504 fica em Ituiutaba (MG), a de SIF 3181 fica em Naviraí (MS), a de SIF 4.400 é de Campo Grande (MS) e a de SIF 862 fica em Goiânia (GO). Outra planta liberada é a de SIF 545, que pertence à Rodopa Exportação de Alimentos e Logística. A fábrica de ração liberada é a de SIF MG 05709, que fica em Três Corações e pertence a empresa Total Alimentos.
Fonte: Site da Carne – 12/09/2011
O Rosselkhoznadzor liberou quatro plantas do JBS. A de SIF 504 fica em Ituiutaba (MG), a de SIF 3181 fica em Naviraí (MS), a de SIF 4.400 é de Campo Grande (MS) e a de SIF 862 fica em Goiânia (GO). Outra planta liberada é a de SIF 545, que pertence à Rodopa Exportação de Alimentos e Logística. A fábrica de ração liberada é a de SIF MG 05709, que fica em Três Corações e pertence a empresa Total Alimentos.
Fonte: Site da Carne – 12/09/2011
Restabelecendo Verdades
Excelente comentário do Xico Graziano. Acessem o link abaixo.
"Contra a política canalha. Veja meu post na rede do Observador Político"
http://www.observadorpolitico.org.br/2011/09/contra-a-politica-canalha/
"Contra a política canalha. Veja meu post na rede do Observador Político"
http://www.observadorpolitico.org.br/2011/09/contra-a-politica-canalha/
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Controle de registros de medicamentos será mais intenso pela Abiec
A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) irá entrar com pedido de revisão dos processos de registro de medicamentos que tem ivermectina como princípio-ativo ainda no mês de setembro. Conforme o diretor técnico da associação, Fernando Sampaio, há uma exigência de pesquisa que, entre outras questões, indique o período de carência necessário entre a aplicação do medicamento e o abate do animal. No entanto até 2005 isso não era necessário, e as empresas poderiam apresentar as mesmas informações de outros medicamentos semelhantes. Sampaio esteve na Expointer, em Esteio, RS na quinta-feira (1) e participou do Workshop Carne Angus.
"Estamos perdendo mercado. Em 2009, mais de 70% do mercado norte-americano de carne processada era atendido pelo Brasil. Em 2010, ano em que o país ficou impedido de exportar para os Estados Unidos por sete meses foi menos de 10% e, neste ano será ainda menor” ,justificou Sampaio. Para ele, este é um mercado importante, pois aproveita cortes sem grande valor comercial.
O Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) está coordenando as negociações entre a Abiec e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) para que outras ações sejam definidas. Francisco Jardim, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirma que uma das medidas em avaliação prevê a retenção de receitas veterinárias para estes medicamentos. "Estamos ouvindo conselhos de classe para que possamos fazer a retenção para um controle mais efetivo", destacou. Ele minimizou a abrangência dos casos de excesso de resíduos de ivermectina e afirmou que o País continua a cumprir as regras que precisam ser observadas. "O Programa de Controle de Resíduos está sob controle. O que ocorre é a má utilização de tecnologia."
Notícia veiculada no Portal DBO
"Estamos perdendo mercado. Em 2009, mais de 70% do mercado norte-americano de carne processada era atendido pelo Brasil. Em 2010, ano em que o país ficou impedido de exportar para os Estados Unidos por sete meses foi menos de 10% e, neste ano será ainda menor” ,justificou Sampaio. Para ele, este é um mercado importante, pois aproveita cortes sem grande valor comercial.
O Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) está coordenando as negociações entre a Abiec e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) para que outras ações sejam definidas. Francisco Jardim, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirma que uma das medidas em avaliação prevê a retenção de receitas veterinárias para estes medicamentos. "Estamos ouvindo conselhos de classe para que possamos fazer a retenção para um controle mais efetivo", destacou. Ele minimizou a abrangência dos casos de excesso de resíduos de ivermectina e afirmou que o País continua a cumprir as regras que precisam ser observadas. "O Programa de Controle de Resíduos está sob controle. O que ocorre é a má utilização de tecnologia."
Notícia veiculada no Portal DBO
DECISÃO DO EMPRESÁRIO RURAL: MONOCULTURA OU MIX DE ATIVIDADES
Este é um grande desafio para os Empresários Rurais e portanto fundamental balancear a busca de maior rentabilidade com atividades mais rentáveis, porém mais seguras.
Como vocês já sabem de um modo geral a Agricultura é uma atividade mais rentável do que a Pecuária, com giro mais rápido e com maiores possibilidades de gerar acúmulo de capital. Em contra partida os riscos na Agricultura são muito maiores do que na Pecuária, pois as chances de oscilações de mercado, clima, preços são muito altas.
O Empresário, portanto fica na dúvida: Agricultura ou Pecuária para tocar o seu negócio?
Sendo assim, aconselharia ao Empresário levar em conta ao escolher seu mix de atividades rurais os seguintes pontos.
1º - Nunca basear sua atividade rural como uma única atividade econômica. Fuja da monocultura/ mononegócio.
2º - A diversificação deve ser feita de maneira inteligente e responsável, e principalmente de maneira competente. Há uma filosofia grega que diz “a felicidade está no meio”. Logo tomem 3 (três) como número ideal.
3º - Na escolha das atividades econômicas para seu MIX é fundamental que haja equilíbrio entre elas. O ideal seria que a atividade 1 tenha 40% do faturamento, a atividade 2 mais 40% do faturamento e a atividade 3 tenha 20% do faturamento.
Finalizando, gostaria de lembrar que em todo negócio que entramos devemos estar sempre preparados para: dar certo ou dar errado.
Para sua maior segurança o mercado hoje dispõe de profissionais capacitados a assessorá-los nesta escolha. Desejo boa sorte nos negócios!
Paulo Augusto Lopes
Diretor da Organiza Consultoria Gestão Empresarial
Cafeicultor e Pecuarista
pl42@gmail.com
Como vocês já sabem de um modo geral a Agricultura é uma atividade mais rentável do que a Pecuária, com giro mais rápido e com maiores possibilidades de gerar acúmulo de capital. Em contra partida os riscos na Agricultura são muito maiores do que na Pecuária, pois as chances de oscilações de mercado, clima, preços são muito altas.
O Empresário, portanto fica na dúvida: Agricultura ou Pecuária para tocar o seu negócio?
Sendo assim, aconselharia ao Empresário levar em conta ao escolher seu mix de atividades rurais os seguintes pontos.
1º - Nunca basear sua atividade rural como uma única atividade econômica. Fuja da monocultura/ mononegócio.
2º - A diversificação deve ser feita de maneira inteligente e responsável, e principalmente de maneira competente. Há uma filosofia grega que diz “a felicidade está no meio”. Logo tomem 3 (três) como número ideal.
3º - Na escolha das atividades econômicas para seu MIX é fundamental que haja equilíbrio entre elas. O ideal seria que a atividade 1 tenha 40% do faturamento, a atividade 2 mais 40% do faturamento e a atividade 3 tenha 20% do faturamento.
Finalizando, gostaria de lembrar que em todo negócio que entramos devemos estar sempre preparados para: dar certo ou dar errado.
Para sua maior segurança o mercado hoje dispõe de profissionais capacitados a assessorá-los nesta escolha. Desejo boa sorte nos negócios!
Paulo Augusto Lopes
Diretor da Organiza Consultoria Gestão Empresarial
Cafeicultor e Pecuarista
pl42@gmail.com
Em agosto a exportação brasileira de gado teve um aumento de 102%
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), depois do fraco desempenho em julho, quando foram embarcados somente 16 mil cabeças de bovinos vivos, o menor resultado desde 2007, os embarques brasileiros voltaram a crescer em agosto. No último mês, o Brasil exportou 32,4 mil cabeças, um crescimento de 102% frente aos números de julho. O faturamento foi de US$ 37,8 milhões.
O número de animais exportados é o segundo maior do ano e só perde para o resultado de fevereiro, quando foram comercializadas 46 mil cabeças. Apesar do crescimento, o volume embarcado é 41% menor do que o registrado em igual período do ano passado. A receita foi 36% menor. No ano, o Brasil já exportou 238,6 mil cabeças de bovinos vivos, totalizando US$ 255,8 milhões. Desse total, 97% dos animais foram exportados pelo Pará, e o restante pelo Rio Grande do Sul. A Venezuela segue como maior importador, com 77% dos animais embarcados.
Notícia veiculada pela Acrissul e adptada pela Gepecorte
O número de animais exportados é o segundo maior do ano e só perde para o resultado de fevereiro, quando foram comercializadas 46 mil cabeças. Apesar do crescimento, o volume embarcado é 41% menor do que o registrado em igual período do ano passado. A receita foi 36% menor. No ano, o Brasil já exportou 238,6 mil cabeças de bovinos vivos, totalizando US$ 255,8 milhões. Desse total, 97% dos animais foram exportados pelo Pará, e o restante pelo Rio Grande do Sul. A Venezuela segue como maior importador, com 77% dos animais embarcados.
Notícia veiculada pela Acrissul e adptada pela Gepecorte
Investimento em tecnologia é necessário para ampliar produção
O manejo adequado das pastagens, o abate de animais mais jovens e a engorda intensiva foram os caminhos apontados por especialistas para alcançar uma pecuária competitiva com menor emissão de carbono. Os dados foram apresentados em São Paulo, durante painel que discutiu os desafios para uma pecuária de baixo carbono, no Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima, (Feed 2011), promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Até 2020 a demanda mundial por carne bovina deve saltar dos atuais 64 milhões de toneladas para 73 milhões de toneladas. De acordo com Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria, para atender esta demanda, o Brasil precisa investir em tecnologias para melhorar a eficiência na reprodução das matrizes, assegurar pastagens de melhor qualidade e aumentar a capacidade de produção por hectare.
Palma Nogueira apresentou como exemplo o trabalho realizado em uma fazenda no interior de São Paulo, onde, por meio de um processo de manutenção das pastagens, foi possível ampliar de 12@ para 37@ a produção por hectare.
Outro instrumento mal aproveitado na pecuária brasileira é a engorda intensiva. De acordo com o professor do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), Dante Pazzanese Lanna, no Brasil apenas 10% dos animais são confinados, enquanto que nos EUA esse número chega a 95%. Na Argentina e Austrália, 60% do rebanho é confinado ou recebe altas doses de grão na fase final da terminação. Outra vantagem do confinamento é a possibilidade de abater animais mais jovens e mais pesados.
Leia a matéria na íntegra.
http://www.portaldbo.com.br/novoportal/site/Conteudo/Noticias/1525,,Brasil+deve+investir+em+tecnologia+para+ampliar+producao.aspx
Até 2020 a demanda mundial por carne bovina deve saltar dos atuais 64 milhões de toneladas para 73 milhões de toneladas. De acordo com Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria, para atender esta demanda, o Brasil precisa investir em tecnologias para melhorar a eficiência na reprodução das matrizes, assegurar pastagens de melhor qualidade e aumentar a capacidade de produção por hectare.
Palma Nogueira apresentou como exemplo o trabalho realizado em uma fazenda no interior de São Paulo, onde, por meio de um processo de manutenção das pastagens, foi possível ampliar de 12@ para 37@ a produção por hectare.
Outro instrumento mal aproveitado na pecuária brasileira é a engorda intensiva. De acordo com o professor do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), Dante Pazzanese Lanna, no Brasil apenas 10% dos animais são confinados, enquanto que nos EUA esse número chega a 95%. Na Argentina e Austrália, 60% do rebanho é confinado ou recebe altas doses de grão na fase final da terminação. Outra vantagem do confinamento é a possibilidade de abater animais mais jovens e mais pesados.
Leia a matéria na íntegra.
http://www.portaldbo.com.br/novoportal/site/Conteudo/Noticias/1525,,Brasil+deve+investir+em+tecnologia+para+ampliar+producao.aspx
A falta de higiene na ordenha pode contaminar o leite
Criadores de caprinos e ovinos precisam adotar nova postura quanto ao manejo na ordenha do rebanho leiteiro. A advertência é do zootecnista e consultor do Sebrae no Rio Grande do Norte, Felipe Barreto. Ele alerta para os riscos de uma ordenha em desacordo com as normas de higiene, uma das maiores causas de contaminação do leite.
A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor. “Não sabemos ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação”, ensina Barreto.
Livre de bactérias o produtor rural Francisco de Assis Dias realiza ordenha em vacas há mais de 20 anos. “Sempre faço minhas ordenhas da forma como aprendi com meu pai e não imaginava que coisas tão simples podiam fazer a diferença na qualidade do leite que sai da nossa fazenda. A partir de agora, vamos mudar um pouco. Nunca é tarde para se aprender”, promete. Francisco assistiu a recente palestra de Felipe Barreto sobre a ordenha higiênica. Durante a palestra intitulada “Manejo Higiênico de Ordenha”, os criadores de caprinos e ovinos receberam orientação acerca de métodos simples, como reforço na higiene pessoal do ordenhador e adequação de um local específico para a ordenha, como forma de garantir a qualidade e evitar a presença de bactérias no leite.
A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor. “Não sabemos ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação”, ensina Barreto.
Livre de bactérias o produtor rural Francisco de Assis Dias realiza ordenha em vacas há mais de 20 anos. “Sempre faço minhas ordenhas da forma como aprendi com meu pai e não imaginava que coisas tão simples podiam fazer a diferença na qualidade do leite que sai da nossa fazenda. A partir de agora, vamos mudar um pouco. Nunca é tarde para se aprender”, promete. Francisco assistiu a recente palestra de Felipe Barreto sobre a ordenha higiênica. Durante a palestra intitulada “Manejo Higiênico de Ordenha”, os criadores de caprinos e ovinos receberam orientação acerca de métodos simples, como reforço na higiene pessoal do ordenhador e adequação de um local específico para a ordenha, como forma de garantir a qualidade e evitar a presença de bactérias no leite.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A GESTÃO AGROPECUÁRIA
Todos nós, obviamente, conhecemos a importância do setor agropecuário, no contexto econômico da sociedade brasileira e mundial. Sem sombra de dúvidas podemos afirmar, sem receio, que esse é o setor mais importante dentre todos os que existem no processo econômico. Acreditamos que isso se dá não pelo volume de recursos que movimenta, nem pelo numero de emprego que gera, mas, pelo simples fato, que é o único absolutamente fundamental a existir.
Mas a essa condição de imprescindível não tem oferecido ao setor primário garantia de recursos, subsídios ou preço justo para os produtos agropecuários. Preços justos e adequados..........Leia na integra o artigo de Paulo Lopes em http://www.gepecorte.com.br/
Paulo Lopes é Consultor de Empresas nas áreas de Gestão Estratégica, Recursos Humanos, Head Hunter e Pecuarista.
Mas a essa condição de imprescindível não tem oferecido ao setor primário garantia de recursos, subsídios ou preço justo para os produtos agropecuários. Preços justos e adequados..........Leia na integra o artigo de Paulo Lopes em http://www.gepecorte.com.br/
Paulo Lopes é Consultor de Empresas nas áreas de Gestão Estratégica, Recursos Humanos, Head Hunter e Pecuarista.
Lygia Pimentel: oferta restrita, mas só mercado interno não "estilinga" preço do boi
A semana foi marcada por lateralidade. As escalas insistiram em permanecer curtas, principalmente em praças mais ao norte do país, mas o boi em São Paulo ainda não decolou.
Pelo lado da oferta, a entressafra está aí, com disponibilidade de animais apertada e abates reduzidos. Alguns diferenciais de base já começaram a fechar.
Como tenho comentado, a demanda interna amortece bem o choque da maior disponibilidade de carne gerada pela redução das exportações, mas fica difícil "estilingar" para cima, como ocorreu no ano passado. Os gastos do brasileiro com carne estão esticados historicamente e o excedente do produto não ajuda. Isso deixa a o mercado lateralizado.
Nesta semana fiquei sabendo até mesmo de algumas paralisações no setor frigorífico, o que seria uma última medida lançada as indústrias para reduzir os prejuízos causados por altos custos (fixos e variáveis) para produzir uma mercadoria que não é precificada à altura. Nada bom para os pecuaristas que esperam ver preços nos mesmos patamares que em 2010 ainda neste próximo outubrão.
A medida adotada não aumenta a oferta de carne, mas mostra um ajuste produtivo "artificial" e necessário, já que o processamento está com margens negativas. Ruim pra todo mundo!
De toda forma, o começo do mês está aí e poderá ajudar a carne a melhorar, pelo menos no que diz respeito ao fator sazonal, e aí, quem sabe, o povo se anime a pagar mais pela arroba. Entretanto, a última semana do mês, período em que normalmente o varejo se reabastece à espera do início do mês, quando o consumo melhora, não mostrou ímpeto comprador e o boi casado ficou praticamente estável em uma época que deveria ter mostrado melhor movimentação.
Muito ruim para a arroba em plena entressafra. Será esta uma das entressafras "exceção", daquelas em que o preço registra patamares mais baixos se comparados ao primeiro semestre?
A próxima semana será importante para avaliarmos essa possibilidade.
A análise é de Lygia Pimentel, da XP Investimentos.
Pelo lado da oferta, a entressafra está aí, com disponibilidade de animais apertada e abates reduzidos. Alguns diferenciais de base já começaram a fechar.
Como tenho comentado, a demanda interna amortece bem o choque da maior disponibilidade de carne gerada pela redução das exportações, mas fica difícil "estilingar" para cima, como ocorreu no ano passado. Os gastos do brasileiro com carne estão esticados historicamente e o excedente do produto não ajuda. Isso deixa a o mercado lateralizado.
Nesta semana fiquei sabendo até mesmo de algumas paralisações no setor frigorífico, o que seria uma última medida lançada as indústrias para reduzir os prejuízos causados por altos custos (fixos e variáveis) para produzir uma mercadoria que não é precificada à altura. Nada bom para os pecuaristas que esperam ver preços nos mesmos patamares que em 2010 ainda neste próximo outubrão.
A medida adotada não aumenta a oferta de carne, mas mostra um ajuste produtivo "artificial" e necessário, já que o processamento está com margens negativas. Ruim pra todo mundo!
De toda forma, o começo do mês está aí e poderá ajudar a carne a melhorar, pelo menos no que diz respeito ao fator sazonal, e aí, quem sabe, o povo se anime a pagar mais pela arroba. Entretanto, a última semana do mês, período em que normalmente o varejo se reabastece à espera do início do mês, quando o consumo melhora, não mostrou ímpeto comprador e o boi casado ficou praticamente estável em uma época que deveria ter mostrado melhor movimentação.
Muito ruim para a arroba em plena entressafra. Será esta uma das entressafras "exceção", daquelas em que o preço registra patamares mais baixos se comparados ao primeiro semestre?
A próxima semana será importante para avaliarmos essa possibilidade.
A análise é de Lygia Pimentel, da XP Investimentos.
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