segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Gado paraguaio cruza a fronteira brasileira

Os pecuaristas dos estados fronteiriços com o Paraguai, continuam bastante preocupados com as possíveis falhas no sistema de fiscalização de movimento de gado por estradas(fronteira seca) entre os dois países.Principalmente a fiscalização em estradas clandestinas ou vicinais onde o controle tem se mostrado precário.
Embora o governo brasileiro diga que está o trânsito de animais está sob controle a reportagem abaixo mostra que a verdade não é bem essa.
Quando a cerca de seis anos atrás, focos da doença foram encontardos no Mato Grosso do Sul e Paraná o prejuízo foi enorme para os dois estados em particular e para o país, que teve seu status internacional par a febre aftosa comprometido. É preciso tratar do assunto com mais seriedade e menos demagogia.
Veja trechos da reportagem do Estadão em 26.09.2011

"Na área de influência do foco de febre aftosa notificado pelo Paraguai, numa região declarada Zona de Alta Vigilância pelo governo brasileiro, o gado paraguaio passa livremente a fronteira e entra no Brasil, no extremo sul do Estado de Mato Grosso do Sul.

A reportagem flagrou uma boiada cruzando a fronteira a menos de 30 km do bloqueio que o Exército montou com blindados na BR-463, que liga Ponta Porã a Dourados. O flagrante ocorreu na quinta-feira (22), no momento em que o ministro da Defesa, Celso Amorim, visitava a região e falava do apoio da operação militar ao controle da fronteira para evitar a entrada da aftosa.
A reportagem percorreu 410 quilômetros - sendo 330 em estradas de terra - para constatar que o controle sanitário na faixa de fronteira continua sendo uma ficção. Embora a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) informe que a vigilância foi reforçada com barreiras nos 15 postos fixos do órgão na região, além de cinco equipes volantes, o Estado não encontrou uma única barreira em operação ao longo da Linha Internacional, estrada na divisa dos dois países."Durante as 12 horas de viagem, a reportagem só cruzou com uma patrulha volante do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), força da Polícia Militar estadual especializada no combate ao tráfico de drogas e contrabando, mas que não estava acompanhada pelos fiscais do Iagro. Há apenas dois postos fixos no trecho - média de um a cada 200 km de fronteira , e em ambos, os funcionários do órgão de fiscalização estavam recolhidos no prédio, preparando refeições ou vendo TV."















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