segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A falta de higiene na ordenha pode contaminar o leite

Criadores de caprinos e ovinos precisam adotar nova postura quanto ao manejo na ordenha do rebanho leiteiro. A advertência é do zootecnista e consultor do Sebrae no Rio Grande do Norte, Felipe Barreto. Ele alerta para os riscos de uma ordenha em desacordo com as normas de higiene, uma das maiores causas de contaminação do leite.

A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor. “Não sabemos ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação”, ensina Barreto.
Livre de bactérias o produtor rural Francisco de Assis Dias realiza ordenha em vacas há mais de 20 anos. “Sempre faço minhas ordenhas da forma como aprendi com meu pai e não imaginava que coisas tão simples podiam fazer a diferença na qualidade do leite que sai da nossa fazenda. A partir de agora, vamos mudar um pouco. Nunca é tarde para se aprender”, promete. Francisco assistiu a recente palestra de Felipe Barreto sobre a ordenha higiênica. Durante a palestra intitulada “Manejo Higiênico de Ordenha”, os criadores de caprinos e ovinos receberam orientação acerca de métodos simples, como reforço na higiene pessoal do ordenhador e adequação de um local específico para a ordenha, como forma de garantir a qualidade e evitar a presença de bactérias no leite.

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