No distrito de Sanga Puitã, a 15 quilômetros de Ponta Porã, de um lado fica o Brasil e do outro Paraguai. No lugar foram flagrados animais amarrados e até soltos pastando na linha internacional, uma faixa de terra de uso comum entre os dois países. As famílias da região vivem da produção no campo. São pequenos agricultores e pecuaristas brasileiros e paraguaios.

Na segunda-feira (26), o governo de Mato Grosso do Sul publicou um decreto com medidas que reforçam ainda mais a vigilância sanitária na região. Está proibida, por cinco dias, a entrada no estado de qualquer veículo vindo do Paraguai com produtos e subprodutos orgânicos e agropecuários que apresentem risco de disseminar o vírus da febre aftosa. Só podem entrar veículos com produtos que tenham passado por processamento industrial suficiente para tornar o vírus inativo.
A fiscalização deve ser feita nos postos fixos e volantes da Agência Sanitária do Estado. O problema é a dificuldade em manter o bloqueio em mais de 600 quilômetros de fronteira seca.O posto mais próximo da agência de defesa sanitária fica a 22 quilômetros de Ponta Porã. A diretora do IAGRO explicou que, com o bloqueio por cinco dias, determinado pelo decreto, será possível reforçar o controle nos postos de fiscalização, inclusive com o borrifamento para desinfetar os veículos vindos do Paraguai.
Fonte BeefPointFoto from RRBarcellos
Nenhum comentário:
Postar um comentário