terça-feira, 12 de março de 2013

Controle do carrapato bovino deve ser prática constante para o pecuarista


O período de chuvas já está quase terminando, mas os pecuaristas não devem descuidar do controle adequado dos parasitas, principalmente do carrapato bovino.
Para quem fazer o controle estratégico é necessário manter a vigilância e adotar outras medidas além do uso dos carrapaticidas, como o descanso de piquetes.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste Márcia Cristina de Sena Oliveira, se os animais ainda apresentarem infestação muito alta, o produtor deve pensar em alternativas para obter melhores resultados no futuro. Por exemplo, a escolha adequada do carrapaticida, métodos corretos de aplicação, manejo das pastagens, etc.
A escolha do carrapaticida deve ser rigorosa. Antes de fazer a aplicação, o produtor deve fazer um teste de bioensaio, em laboratório.
Escolhido o medicamento, é fundamental seguir a dose recomendada. "Se não fizer mais efeito, não adianta modificar a dose. O produtor deve fazer outro teste para escolher  um carrapaticida novo", explica Márcia. Alterar a dose sem critério é um dos motivos para que a infestação por carrapatos aumente.
A forma de aplicar também é importante. De acordo com Márcia, o banheiro de aspersão é o melhor método. Trata-se de uma espécie de túnel com canos que liberam a solução com o medicamento em várias direções, molhando as áreas mais difíceis do corpo do animal.
O líquido volta então para uma caixa. Esse sistema permite que o carrapaticida seja tratado antes do descarte, para que não contamine o meio ambiente.
O método de imersão não é mais usado, justamente porque pode provocar a contaminação dos lençóis freáticos.
Fonte: Boi Pesado – 08/03/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário