sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Restrições à importação de leite atendem demanda do setor no país

A renovação do limite da importação do leite em pó argentino e a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de prorrogar as tarifas antidumping para o produto importado da Nova Zelândia e da União Europeia (UE) agradaram os produtores brasileiros.
As medidas, tomadas no início do ano, eram a principal demanda do setor apresentadas durante a Primeira Conferência Nacional do Leite, em novembro do ano passado. No encontro, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, receberam um documento com 135 reivindicações para desenvolver o setor leiteiro no Brasil.
Segundo o presidente da subcomissão da cadeia produtiva do leite da Comissão de Agricultura, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), é preciso proteger o mercado do leite brasileiro.
– Os países têm políticas de proteção a seus produtores e produtos. O Brasil também tem, mas não para o setor leiteiro. Tem usado o setor leiteiro como moeda de troca de maneira covarde – declarou.
O direito antidumping (contra exportação por valores menores que os de mercado) sobre a importação de leite em pó da Nova Zelândia e da União Europeia foi prorrogado por mais cinco anos. As compras feitas desses países têm tarifas de 3,9% para Nova Zelândia, sexto maior produtor mundial, e de 14,8% para UE, além da Tarifa Externa Comum (TEC) aplicada às importações de todos os países que não integram o Mercosul, que é de 28%.
A aplicação de tarifas antidumping foi estabelecida em 2001 pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Fonte: Canal Rural

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