terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Produção de leite com bem-estar bovino é modelo rentável


Diariamente as vacas abrigadas no Centro Zootécnico da Unoeste, no campus II, são ordenhadas. Após o procedimento ser realizado, o rebanho é levado ao campo para pastar, uma vez que o manejo é feito com a produção de leite a pasto. Esse passeio contribui para o bem-estar do gado e aprimora a produção, sendo modelo para os produtores rurais alavancarem o próprio negócio.
A atividade, com a reforma de pastagem, faz parte da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sistema que agrupa a captação de leite, cultivo de soja e a extração de madeira, pois na mesma área há o plantio de eucaliptos. As árvores, plantadas em renques, não interferem na produção de grãos nem no pasto e ainda beneficiam o gado ao fazerem sombra, o que possibilita um clima mais agradável. Assim, com mais qualidade, o animal fica mais tempo na pastagem "e consequentemente aumenta a produção de leite e reduz o custo com a suplementação", expõe o técnico responsável pelo Centro Zootécnico da Unoeste, Paulo Claudeir Gomes da Silva.
A soja também é fator positivo. Ela torna o solo melhor, já que "um dos principais fatores benéficos dela é a fixação de nitrogênio, deixando a terra mais fértil", explica Silva. Por todos esses motivos a ILPF é incentivada pelo zootecnista e professor da Unoeste. De acordo com ele, é um manejo que possibilita diferentes fontes de renda aos produtores rurais, sendo acessível a todos, especialmente aos pequenos, que "conseguem fazer a integração com mão de obra familiar".
Quem já pensa em usufruir dos benefícios da ILPF, tanto academicamente quanto profissionalmente, é Heloisa Girotto Junqueira Pita, 15, estagiária do Centro Zootécnico e futura estudante de Zootecnia. "Aqui ganho experiência, o que contribuirá muito com a minha profissão", conta ela, atualmente aluna da 2ª série do ensino médio integrado com o técnico em Agropecuária.
Fonte:O Leite – 18/01/2013

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