quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O mal do pecuarista "louco"

Propositadamente postamos as quatro notícias abaixo, em sequência visando chamar atenção mais uma vez para a necessidade de que a pecuária e os elos que compõem a chamada cadeia da carne bovina estejam atentos e responsáveis no trato sanitário dos seus animais.
Várias vezes em nosso site, (http://www.gepecorte.com.br/) neste blog e na nossa  página da rede social (https://www.facebook.com/home/GepecorteGerenciaDePecuaria), temos alertados para o fato de que as barreiras sanitárias , além das econômicas e ambientais estarão presentes no jogo do mercado internacional de carne.
Quando em 2005 no Mato Grosso do Sul, ocorreram alguns focos de aftosa os prejuízos produtivos e econômicos para o estado e para o Brasil foram de grande monta. De lá para cá temos visto um grande esforço de todo o setor, envolvendo o MAPA, Defesa Agropecuária, indústria frigorífica e pecuaristas de evitar qualquer ocorrência de doença que possa afetar a pecuária bovina do país. As campanhas se espalham por todo o país e poucos ainda são os estados que não são declarados livre de aftosa com vacinação.
No caso do mal da vaca louca o Brasil é classificado como país sem risco para incidência da EEB, como  é conhecida cientificamente a doença.
Na semana passada para surpresa de todos surgiu uma notícia de poderia ter ocorrido no Paraná em 2010 um caso não manifesto de EEB, o que tecnicamente , segundo todos os órgãos internacionais não caracteriza ocorrência da doença.
Ótimo!
Mas valem algumas reflexões:
Porque o Ministério e seus órgãos de defesa levaram tanto tempo para detectar ou divulgar o caso, principalmente se tratando de "não ocorrência" clássica.
Este comportamento abriu a oportunidade de que os países importadores logo se manifestassem proibindo a importação de carne brasileira , caso do Japão, ou manifestando-se no sentido de averiguar melhor o caso com possíveis futuros embargos,caso da Rússia.
Agora faz-se necessário esforço diplomático, comercial etc para retomar o ritmo normal das exportações.
Além disso, e não menos importante, faz-se necessário mais uma vez que o pecuarista se conscientize da necessidade de cumprir todas as normas sanitárias internacionais. Se não para cumprir com as regras e leis mas para não ver ameaçado o seu empreendimento pecuário.
Sabe-se que um dos vetores da doença é o uso de ração animal na suplementação de bovinos. Tipo cama de frango (mais comum).
Pergunto: Se temos o melhor e maior potencial de alimentar os nossos bois e vacas com ração vegetal porque alguns insistem em usar insumos proibidos?
Pelo imediatismo , do argumento de baixo custo sem considerar que no longo prazo os prejuízos serão muito maiores.
É uma pena que alguns dos nossos fazendeiros ainda raciocinem segundo a famigerada "lei de Gerson": Levar vantagem em tudo!
Não sofra do "mal do pecuarista louco"
Esta pseudo vantagem poderá no futuro cair em nossas fazendas na forma de prejuízo econômico .
Pensem nisso!

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