terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uso indiscriminado da Ivermectina

Aproveitando o gancho da proibição por parte dos EUA,  de entrada de carne brasileira, que continha teores acima do permitido de resíduos de anti parasitário (Ivermectina especificamente) gostaria de fazer algumas, considerações.
Há algum tempo preconizamos o uso da vermifugação estratégica, onde é feita a alternância dos princípios ativos usados na vermifugação dos rebanhos. O uso indiscriminado das ivermectinas,embora sejam anti parasitários de amplo espectro, não nos parece o mais correto pois em determinadas épocas do ano devemos usar vermífugos baseados ou em albendazoles, ou levamisóis, que atuam por exemplo como ovicidas, poder que as ivermectinas não têm.
De algum tempo para cá duas situações têm se repetido no uso dos parasitários conhecidos como endectocidas. Primeiro com a quebra de patentes o volume de ivermectinas e abamectinas no mercado com preços muito baixos, nos fazem desconfiar da eficácia e segurança de tais medicamentos, podendo resultar por exemplo na permanência de resíduos na carne comercializada, com danos a saúde humana.
O segundo aspecto é o advento dos mesmos princípios ativos na forma de LA(longa ação) com recomendação de carência para o abate. Nos EUA, a carência para produtos com estas características é de 122 dd em média. Aqui no Brasil tem se colocado em bula carência de 90 dd.
Muito usada em confinamentos, onde o boi vai para o abate com no máximo 90 dd, a probabilidade que deixe resíduos na carne depois comercializada torna-se bem provável.
O resultado é que estamos tendo perdas comerciais expressivas ao sofrer embargos de exportação, e o mais sério talvez estejamos consumindo carne com resíduos de drogas prejudiciais ao ser humano.
Com a palavra o setor de fiscalização do MAPA e os laboratórios.
Para saber mais sobre vermifugação estratégica consulte www.gepecorte.com.br

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