segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Controle de registros de medicamentos será mais intenso pela Abiec

A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) irá entrar com pedido de revisão dos processos de registro de medicamentos que tem ivermectina como princípio-ativo ainda no mês de setembro. Conforme o diretor técnico da associação, Fernando Sampaio, há uma exigência de pesquisa que, entre outras questões, indique o período de carência necessário entre a aplicação do medicamento e o abate do animal. No entanto até 2005 isso não era necessário, e as empresas poderiam apresentar as mesmas informações de outros medicamentos semelhantes. Sampaio esteve na Expointer, em Esteio, RS na quinta-feira (1) e participou do Workshop Carne Angus.

"Estamos perdendo mercado. Em 2009, mais de 70% do mercado norte-americano de carne processada era atendido pelo Brasil. Em 2010, ano em que o país ficou impedido de exportar para os Estados Unidos por sete meses foi menos de 10% e, neste ano será ainda menor” ,justificou Sampaio. Para ele, este é um mercado importante, pois aproveita cortes sem grande valor comercial.
O Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) está coordenando as negociações entre a Abiec e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) para que outras ações sejam definidas. Francisco Jardim, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirma que uma das medidas em avaliação prevê a retenção de receitas veterinárias para estes medicamentos. "Estamos ouvindo conselhos de classe para que possamos fazer a retenção para um controle mais efetivo", destacou. Ele minimizou a abrangência dos casos de excesso de resíduos de ivermectina e afirmou que o País continua a cumprir as regras que precisam ser observadas. "O Programa de Controle de Resíduos está sob controle. O que ocorre é a má utilização de tecnologia."
Notícia veiculada no Portal DBO



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