quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Gepecorte e Tortuga.Agora na Fenagro.

Chuva forte em parte do Brasil

Atualizando a previsão do tempo.
Chuva forte em parte do Brasil

Seagri lança nova modalidade de GTA durante a Fenagro 2012

Nesta quinta-feira (29) a agropecuária baiana dá mais um passo rumo ao desenvolvimento tecnológico do setor, facilitando a vida do produtor rural. A Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), lança uma nova modalidade da Guia de Trânsito Animal (GTA), na qual o próprio criador poderá emitir o documento, obrigatório para o trânsito de animais. O evento de lançamento da e-GTA acontecerá no Parque de Exposições de Salvador, às 19h, durante a Fenagro 2012 no stand institucional da Seagri.

Utilizando apenas um login e uma senha de acesso o criador poderá emitir sua GTA. “Essa comodidade facilita muito a vida do pecuarista, já que ele poderá emitir o documento, inclusive aos finais de semana e feridos”, informa o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres. Nessa modalidade de emissão, ao recolher o DAE o produtor adquire créditos que serão consumidos a partir do momento em que for emitinda sua guia. “É um avanço ímpar para a defesa agropecuária na Bahia porque, facilitando a emissão da guia, o Governo do Estado compartilha com o pecuarista a responsabilidade e o compromisso pela manutenção da sanidade do rebanho”.
Fonte:Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)
Assessoria de Imprensa
GEPECORTE COMENTA

Sem dúvida uma ação da ADAB/SEAGRI, que facilitará enormemente a administração das fazendas. Quanto de nós já não se deparou com a situação de ter que emitir uma guia de GTA, e por ser final de semana ou feriado o escritório da ADAB, onde tem o seu rebanho cadastrado estar fechado. Com a emissão on-line será possível a qualquer momento ou local emitir a guia. Muito bem vinda e de parabens a ADAB .


Fenagro promove negócios e inova buscando mercado internacional

Criada para promover a agropecuária baiana e reunindo, num só espaço, fornecedores, produtores e poder público, a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), realizada no Parque de Exposições de Salvador, chega este ano à sua 25ª edição. Mostrando força e se renovando a cada ano, a feira, a maior do gênero no Norte e Nordeste, amplia seu papel de integrar as principais cadeias produtivas da Bahia e do Brasil e apresenta o ‘Salão Internacional Vida de Viajante’.

Este ano, a previsão é de que sejam realizados R$ 100 milhões em negócios, entre financiamentos de máquinas e venda de imóveis, insumos e animais. O público esperado é de 200 mil pessoas durante o evento, que começou no último sábado (24) e vai até domingo (2 de dezembro).
Negócios e lazer – "Tudo o que aconteceu na agropecuária baiana nos últimos 25 anos foi apresentado na Fenagro; ela faz parte da história do segmento em nosso estado, trazendo para a capital um pouco do campo e proporcionando a realização de negócios, aliados ao lazer e a uma programação voltada para a família", aponta o secretário da Agricultura, Eduardo Salles.
Participam desta edição da Fenagro, 800 expositores com seis mil animais, entre bovinos, equinos, caprinos e ovinos. Os visitantes podem conhecer as 27 cadeias produtivas da Bahia, como café, sisal, cacau, fruticultura e mandioca. Há ainda uma fábrica de chocolate e um pequeno laticínio, que mostra o processo de produção do queijo desde a ordenha da vaca.
Fonte: Portal Seagri
A Gepecorte esta participando da Fenagro através da marca TORTUGA, a maior empresa de suplementação mineral da America do Sul e uma das maiores do mundo. Até o próximo domingo ( 02/12)  estaremos atendendo os amigos clientes no nosso stand que fica localizado em frenta a Abac. Aproveite e veja a s novidades e promoções para toda a linha de minerais para pecuária da TORTUGA.




Campanha Curral dos Sonhos Coimma

Os clientes Gepecorte através da COIMMA, uma de nossas empresas representadas, encerra o ano de 2012 e inicia 2013 , (olha o treze da sorte aí !) com uma promoção imperdível. E é facil participar; veja como:


A Coimma irá sortear um curral dos sonhos no dia 04/09/13 contendo uma Balança Eletrônica KM3, um Tronco Americano Supremo e um Imobilizador Eletrônico o Imogado a todos que se cadastrarem no período de 20/11/12 a 28/08/13 no site www.curraldosonhos.com.br.

Portanto não perca tempo. Siga o link acima, cadastre-se e concorra ao Curral dos Sonhos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rússia suspende embargo a carnes dos Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul

Após quase um ano e meio, o embargo russo às exportações de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul foi suspenso. A decisão foi comunicada ao Embaixador do Brasil em Moscou e ao Secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques Pereira, durante encontro com o Chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) na sexta, dia 23, em Moscou, depois que a equipe russa concluiu a análise dos documentos apresentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o serviço sanitário brasileiro.

A retomada das exportações dos três Estados ainda depende da emissão de um comunicado oficial da Rússia e da habilitação específica por estabelecimento exportador. O secretário Ênio Marques explica que os dois países também acertaram que todos os lotes de carne a serem enviados ao país deverão ser acompanhados de declaração adicional confirmando a ausência de hormônio de crescimento.
De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a perspectiva é de que os estabelecimentos localizados nesses três Estados retomem as exportações após aprovação, pela autoridade russa, dos planos de ação demonstrando o cumprimento das normas da união aduaneira.
– Apesar de termos conquistado mais espaço com a venda do produto a outros países, é inegável a importância do mercado russo. A perspectiva para o próximo ano é que o setor de carnes brasileiro bata recordes históricos de exportação com facilidade – afirmou.
Para detalhar aspectos adicionais sobre sanidade animal, os dois países acordaram em se reunir novamente em janeiro de 2013 para continuar o debate e trabalhar a equivalência de sistemas veterinários e fitossanitários.
Fonte: ruralbr











Gepecorte e Tortuga presentes na Fenagro 2012. Aguardamos os amigos para um café e atualizarmos o papo da pecuária.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bahia prorroga campanha de vacinação contra a Febre Aftosa

A 2ª etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa será prorrogada por mais um mês, em todo o território baiano. Os criadores podem vacinar seu rebanho até o dia 31 de dezembro. A Instrução de Serviço nº 003/2012 foi divulgada nesta terça-feira (20) pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, para todas as coordenadorias regionais.

Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), João Martins, o criador já entende as atividades de defesa como suporte e passaporte para o sucesso da agropecuária. "Por isso, a grande maioria deles assume suas responsabilidades, vacinando seus animais e declarando a vacinação, dentro dos prazos estabelecidos pela Adab", disse.
"Ao tomar esta decisão, consideramos o agravamento da estiagem sobre parte significativa dos municípios do Estado da Bahia e a necessidade de salvaguardar a pecuária baiana quanto ao risco de reintrodução do vírus da Febre Aftosa", explica o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando ainda o parecer do Ministério da Agricultura em sua Nota Técnica D S A Nº116/2012, que facultou aos Estados ajustar o calendário de vacinação nos municípios atingidos pela seca.
Vale ressaltar que, nesta etapa da campanha, deverão ser vacinados os bovinos e bubalinos até 24 meses de idade, a exceção dos municípios de Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, Campo Alegre de Lourdes, Mansidão, Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e Buritirama, que compõem a Zona de Proteção, onde os bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias ainda precisam ser vacinados.
"Os produtores que só possuem animais com idade acima de 24 meses, e que, portanto, estão dispensados da vacinação, deverão obrigatoriamente comparecer, no período da campanha, nas unidades da Adab para declarar o rebanho existente por sexo e faixa etária", esclarece o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, lembrando que a dose da vacina é de 5 ml para todas as faixas etárias, inclusive os bezerros recém nascidos. Após a vacinação, o produtor deve declarar o ato nos escritórios da Adab, no prazo de até 15 dias após a sua realização.
Fonte:Boi Pesado 22/11/2012
GEPECORTE COMENTA
A prorrogação da campanha de vacinação de aftosa era uma medida previsível, em função da estiagem que atingiu a maior parte dos municípios baianos. Em alguns ou na maioria deles as chuvas do início de novembro ainda foram muito fracas ou com baixos índices pluviométricos para que pudessem tirar do sufoco o pecuarista baiano. A decisão foi correta. Animais debilitados, alojados em pastos de aluguel é o quadro predominante dificultando a vacinação nas fazendas.
Mas vale o alerta: prorrogação não significa não vacinar! O pecuarista baiano está consciente da importância da sanidade do rebanho para sua atividade comercial. O prejuízo econômico que qualquer falha na vacinação acarreta é muito maior que qualquer seca. Vamos vacinar!

Bahia : Estado reduz em 17% o ICMS de carnes

Para ajustar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos preços de mercado de comestíveis resultante do abate de aves, gado bovino e bufalino, e suínos, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), reduziu em aproximadamente 17% os valores da pauta fiscal – preço de referência para a cobrança do imposto nas compras fora do Estado – fixados para esses produtos.

A medida atende à necessidade da população e também a uma solicitação da Associação dos Distribuidores e Atacadistas da Bahia (Asdab). De acordo com o superintendente de Administração Tributária da Sefaz, Cláudio Meirelles, a redução se deu devido ao ajuste nos preços apresentados no mercado varejista e atacadista. Segundo ele, a expectativa é que os consumidores possam comprar esses produtos a preços menores, devido ao estímulo oferecido com a redução da pauta.
A redução dos valores da referida pauta diz respeito às mercadorias provenientes de fora da Bahia, visto que a aquisição interna de tais produtos está desonerada do imposto, quando são atendidas as condições previstas no Regulamento do ICMS do Estado da Bahia.
Fonte: Beef Point 23/11/2012

Panorama semanal: indicador boi gordo à vista é maior do que o mercado futuro até abr/13

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista registrou desvalorização de 0,95%, sendo cotado a R$97,28/@ na quinta-feira (22). O indicador a prazo foi cotado a R$97,83/@. Em trinta dias, o indicador valorizou 2,37%, quando em 18/out foi cotado em R$95,03/@.

O indicador bezerro à vista teve desvalorização de 1,31% e 1,61% na semana e em trinta dias, respectivamente, sendo cotado a R$689,01 nessa quinta-feira (22).
A margem bruta na reposição ficou em R$916,11 com desvalorização de 0,67% e valorização de 5,57% na semana e em trinta dias, respectivamente, quando estava calculada em R$867,75 em 18/out.
O contrato futuro da arroba do boi gordo para dez/12 foi negociado a R$96,80 nessa quinta-feira (22) com desvalorização de R$0,80 em relação ao dia anterior.
Comparando-se o indicador do boi gordo à vista em 22/nov com o vencimento do contrato futuro do boi gordo para dez/12, observa-se baixa de 0,49% no valor da arroba negociada, de R$97,28 para R$96,80 em dez/12.
O dólar comercial fechou a R$ 2,06 (PTAX compra) nessa quinta-feira (22), com valorização de 1,37% em uma semana. Em 30 dias, teve leve valorização de 3,04%. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares teve baixa de 2,29% na semana, sendo calculado em US$46,53/@ na última quinta-feira (22).
No atacado paulista, o equivalente físico manteve-se estável, calculado em R$ 96,68/@ na última quinta-feira (22). O spread (diferença) entre o indicador de boi gordo e equivalente físico foi de R$0,60/@, com baixa de R$1,13 na semana e alta de R$2,11 em 30 dias.
Fonte: Beef Point 23/11/2012

Preços do boi gordo e participação de fêmeas nos abates

No primeiro semestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as fêmeas compuseram 44,8% dos abates sob algum tipo de inspeção (municipal, estadual ou federal).

O preço do boi gordo, na média até novembro está em R$ 99,96/arroba, a prazo, recuo de 9,2% em relação ao valor deflacionado em 2011, que foi de R$ 110,14/arroba, a prazo. Esse é o segundo ano de aumento na participação de fêmeas nos abates.
Em relação aos preços, é o primeiro ano de recuo desde 2009. Em 2011, as cotações começaram o ano em patamar elevado, o que gerou preço médio acima de 2010, mesmo com valores máximos menores.
Esses indicadores demonstram que o momento corresponde à fase de baixa do ciclo pecuário, o que exige ainda mais planejamento do pecuarista para os próximos anos, segundo pesquisadores da Scot Consultoria.
Fonte: Canal Rural 21/11/2015
GEPECORTE COMENTAContinua bastante expressivo o abate de fêmeas em todo Brasil. Este fato nos leva a tirar algumas conclusões em relação ao mercado pecuário.
Em primeiro lugar a atividade de cria continua se mostrando puco rentável para o pecuarista por vários fatores o que o desetimula a retençaõ de fêmeas.
O avanço da agricultura sobre as terras de pecuária, elevam os preços da terra tornando o capital investido na terra a ser incompatpivel com a rentabilidade da cria.
O abate clandestino certamnete também favorece o maior precentual destes animais indo para os "frigomatos"
Será preciso que sencontre mecanismos dentro e fora da proteira que favoreçam a atividade pecuária de cria para a diminuição do abate.
O reflexo disto continua sendo em alguns momentos o elevado preço no mercado de reposição, por conta da escassez de bezerros.

Chuva forte em parte do Brasil

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Chuva forte em parte do Brasil

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Demanda por animais de reposição aumenta em alguns Estados

As expectativas de melhora no volume de negócios no mercado do boi gordo começam a se confirmar em alguns Estados brasileiros. Em Rondônia, os preços tiveram leves reajustes devido ao aumento constante na procura nas últimas semanas.

A firmeza do mercado do boi gordo no Estado anima os produtores a saírem às compras por animais de reposição. A oferta de machos erados está restrita. O boi anelorado está cotado em R$1.090,00/cabeça. Um aumento de 2,8% em relação à semana anterior.
Em Santa Catarina, houve reajustes para todas as categorias. A procura por animais aumentou, principalmente por machos jovens. Para animais erados é menor a demanda devido ao final de ciclo das pastagens cultivadas, que são utilizadas para a engorda destes. Isto aquece o mercado de animais de recria.
O fato de o Estado não poder comprar animais de fora, pelo status sanitário, colabora para o aumento na demanda e dá sustentação às cotações.
No geral, onde os negócios estão mais travados, o recuo acontece decido à falta de pastagens, principalmente na região Sudeste, no Pará, Tocantins e Maranhão.
Fonte: Boi Pesado 19/11/2012

Chuva forte e acumulado significativo em parte do Brasil

Previsão do tempo !

Chuva forte e acumulado significativo em parte do Brasil

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fenagro 2012

A partir do próximo sábado se inicia a Fenagro 2012. Já consolidada como a maior feira agropecuária do Estado da Bahia e uma das maiores dos país, a FENAGRO, é ótima oportunidade para os pecuaristas , trocarem experiências e realizar bons negócios.
São animais de várias espécies com destaque para os bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
Com vários leilões e stands das mais variadas empresas do agronegócio, a exposição permite ao fazendeiro, adquirir animais e insumos, num mesmo momento e local.
Como faz todo ano, a nossa representada, TORTUGA, estará com seu tradicional stand para recebê-los e podermos atualizar o "papo pecuário"
Aguardamos a sua visita!

Brasil bate recorde de exportação de carne bovina in natura em outubro

No acumulado do mês, o país exportou 100,6 mil toneladas desse tipo de carne, maior quantidade mensal exportada em 2012.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), outubro foi um mês especialmente bom para as exportações de carne bovina in natura brasileira. No acumulado do mês, o país vendeu 100,6 mil toneladas dessa carne, volume 10,7% maior que o embarcado em setembro, quando totalizou 90,9 mil toneladas.
O faturamento também aumentou no período, passando de US$421,1 milhões para US$485,9 milhões, um incremento de 15,4%, segundo pesquisa da Scot Consultoria. Em volume, essa foi a maior quantidade mensal exportada em 2012.
Fonte: Boi Pesado 16/11/2012

Preço médio do boi gordo em 2012 está 4,2% menor que em 2011

Maior oferta de animais terminados ao longo do ano, incluindo o acréscimo nos abates de fêmeas, pode ter influenciado na queda, segundo a Scot Consultoria.

Entre janeiro e o início de novembro, o preço médio do boi gordo em São Paulo foi de R$ 96,65/arroba, a prazo, segundo pesquisa da Scot Consultoria. No mesmo período de 2011, a cotação média foi de R$100,87/arroba, também a prazo.
O recuo, em valores nominais, foi de 4,2% no período. Os preços menores são atribuídos à maior oferta de animais terminados ao longo do ano, incluindo o acréscimo nos abates de fêmeas. A maior diferença ocorreu em agosto. O preço médio no mês este ano foi 8,6% menor que em 2011.
Parte dessa pressão de baixa observada em agosto pode ser atribuída à saída de animais ao final da safra prolongada. As chuvas persistiram em meados do ano, o que manteve a capacidade de suporte das pastagens em boa parte da região central. Quando a seca chegou, houve desova e pressão de baixa, o que aumentou a diferença em relação a agosto de 2011.
Fonte: Canal Rural 14/11/2012

Crise argentina atinge até a carne bovina

Se o melhor uísque é escocês e o perfume francês, também não há dúvidas sobre a melhor carne do mundo, a argentina. Pois a crise no país vizinho atinge também a carne bovina, conforme pormenorizada análise da brasileira Scot Consultoria, especializada em agropecuária. Citando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Scot revela que, este ano, pela primeira vez na história, a Argentina não estará entre os dez maiores exportadores de carne bovina do mundo - setor atualmente liderado pelo Brasil. Até setembro, as exportações foram de 159,9 mil toneladas, com queda de 12,7% em relação a igual período de 2011. O total para 2012 - 170 mil toneladas - deverá ser o menor de uma década. Como no ano passado, a Argentina não deverá atingir a quota Hilton, ou seja, 12 mil toneladas da carne mais cara do mundo.

Scot Consultoria cita que a seca atingiu duplamente a pecuária, pois também a produção de grãos foi afetada, o que gera um segundo efeito negativo para a produção de carne e leite. No entanto, garante que o principal obstáculo é político. Lembra que, em 2006, o governo criou quotas de exportação - a pretexto de beneficiar o mercado interno e de evitar efeito inflacionário. Com isso, houve desestímulo à produção, o que é muito ruim, uma vez que o país passa por crise cambial e precisaria da moeda forte obtida com vendas externas.
E também o consumo interno está em baixa. Na década de 80, o consumo per capita argentino era o maior do mundo em carne bovina, com 80 quilos por pessoas, e, em 2001, caiu para apenas 57,9 quilos por pessoa.
Em resumo, problemas não faltam para um dos países mais bonitos e potencialmente mais ricos do planeta. No século passado, a Argentina chegou a ser o quinto país mais rico do mundo. Em 1930, o PIB brasileiro não chegava a 70% do argentino. Hoje, a produção total do país vizinho corresponde a 17% da riqueza brasileira.
Fonte: Beef World 14/11/2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Produção de leite deve alcançar 8,2 bilhões de litros em 2012

A falta de chuvas, a pressão do varejo sobre a indústria e a importância do Brasil no cenário mundial lácteo afirmam a importância do alinhamento de todos os atores da cadeia produtiva do leite

Apesar de ter enfrentado grandes adversidades neste ano, a indústria acredita que encerrará 2012 com um crescimento de 2%, superando a captação de leite em Minas Gerais no ano anterior, que atingiu a marca de 8,2 bilhões.
O vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, Eduardo Eisler, reforçou para a relevância do país no mercado mundial. Segundo Eisler, o Brasil é conhecido no exterior por suas belezas naturais, pelo futebol, pelo carnaval, mas nunca por sua produção de leite. "Quando as empresas e entidades lá de fora falam sobre a produção de leite na América do Sul, citam, em primeiro lugar, o Uruguai e a Argentina. O Brasil é lembrado em terceiro, mesmo estando entre os maiores produtores do mundo", afirma.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias (ABLV), Laércio Barbosa, toda a cadeia do leite precisa trabalhar por um objetivo comum, que na produção de laticínios é o reconhecimento dos lácteos como um elemento indispensável no cardápio do brasileiro. "Precisamos nos fortalecer como segmento reconhecendo a importância do leite no mercado. Enquanto nossos setores internos brigam entre si, algumas indústrias, como a da soja, enaltecem as características comuns do leite para conquistar mais espaço entre os consumidores", afirma.
Para modificar esta realidade, Laércio defende que a indústria se organize e torne público as potencialidades do alimento. "Assim como outros setores do mercado alimentício, precisamos nos unir e criar uma agenda positiva do leite, disseminando para os consumidores os benefícios do alimento para a saúde", sugere.
Fonte: O Leite 13/11/2012

Estados do Nordeste definem estratégias para segunda etapa de vacinação contra aftosa

Os Serviços de Veterinários Oficiais (SVOs) da Paraíba e Piauí suspenderam, até o final de dezembro, a segunda etapa de vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa. A decisão foi tomada com base em Nota Técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que flexibilizou o calendário de vacinação nos Estados do Nordeste com áreas muito afetadas pela seca. No início de janeiro, será reavaliada a situação nesses dois Estados e definida a estratégia a ser adotada.

Os municípios do agreste e sertão pernambucanos também terão a vacinação interrompida até dezembro e devem comunicar ao Mapa, em janeiro, uma nova análise da situação. Já na região da zona da mata, os animais serão vacinados durante o mês de novembro, seguindo calendário oficial.
De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA/Mapa), Guilherme Marques, a flexibilização da segunda etapa da vacinação para o Nordeste não afetará o processo de reconhecimento da região como zona livre da febre aftosa com vacinação em 2013.
Alagoas, Ceará, Maranhão, Sergipe e Bahia mantiveram o calendário oficial da segunda etapa de vacinação contra febre aftosa e vacinarão os animais durante todo o mês de novembro. Já os municípios baianos mais atingidos pela estiagem serão monitorados semanalmente pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, a fim de avaliar a necessidade de prorrogação da etapa.
No Rio Grande do Norte, a vacinação foi estendida até o final de dezembro, para garantir tempo hábil para que todos os produtores possam vacinar seus animais de forma segura.
Devido à seca mais intensa que assola o Nordeste, o Mapa prevê, de forma excepcional, a prorrogação da vacinação por até 30 dias, de acordo com a necessidade, ou a suspensão temporária da aplicação da vacina, nos municípios em situação de emergência decretada. Neste caso, os SVOs ficam obrigados a enviarem nova análise da situação para apreciação do Departamento de Saúde Animal até 15 de janeiro de 2013.
Fonte: Canal Rural 13/11/2012
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Vale sempre lembrar que para o Estado da Bahia a campanha está em pleno vigor, e não há previsão de prorrogação a não ser após a ADAB, via monitoramento, perceba da necessidade deste adiamento da vacinação.

Confinamento de gado bovino no Brasil segue concentrado

Carente de estatísticas precisas, a pecuária intensiva ganhou novos contornos. Com 877 unidades que somam uma capacidade para abrigar 2,7 milhões de cabeças por ciclo, os confinamentos brasileiros de gado bovino estão concentrados nas mãos de poucos produtores, aponta o levantamento inédito realizado pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).

No ano passado, apenas 8% das 849 propriedades que optaram por esse sistema de criação foram responsáveis por 50% dos 3,3 milhões de animais terminados em cocho em todo o país, aponta o estudo da entidade. "Esse é um padrão. Você tem muito boi em pouco confinamento", afirma o gerente-executivo da Assocon, Bruno Andrade.
Batizado pela Assocon como o primeiro "censo" da atividade, o levantamento evidencia a distância entre pequenos e grandes produtores do segmento no país. Naqueles 8% que costumam representar a metade de todos os animais confinados, a capacidade estática média é de 35 mil cabeças, sendo que a maior propriedade do tipo no país pode abrigar 140 mil animais de uma vez só. Em contrapartida, os 92% restantes detêm uma capacidade estática média de mil cabeças. No levantamento da Assocon, o giro médio por propriedade foi de 1,2 vez a capacidade estática.
O gerente da Assocon reconhece que o universo de 877 unidades pesquisadas não é propriamente um censo, uma vez que só o cadastro da entidade tem 1,3 mil confinamentos. Muitos produtores não responderam os questionários feitos pela associação.
"O número deve ser maior que esses 1,3 mil, mas abaixo de 2 mil confinamentos", diz Andrade, citando os confinamentos mais distantes e de pequeno porte que a entidade não conseguiu ter acesso. Se consideradas essas propriedades, o Brasil confina ao menos 4 milhões de cabeças ao ano, estima o executivo. O número é superior às projeções da própria Assocon. Neste ano, a entidade prevê que o Brasil confine cerca de 3,4 milhões de cabeças, mesmo patamar do ano passado.
Fonte: Beef World 13/11/2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Preços das carnes aumentam 50% neste ano

Os preços das carnes no varejo subiram quase 30% neste ano e devem continuar em linha ascendente até dezembro, totalizando 50% de majoração no período. Esse é o efeito mais visível da crise de encarecimento da nutrição animal que assola as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e bovinocultura no Brasil.Ao fazer esta avaliação, o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, estima que desde o início da crise dos grãos até o encerramento do ano, a proteína animal registrará crescimento nos preços na ordem de 50%. "Não se trata de lucro, mas de transferência de custos", ressalva.
O cenário de grãos com preços elevados persistirá até a próxima safra. "As commodities saltaram para um novo patamar de preços e, como existem contratos de aquisição firmados já para a próxima safra, é bastante provável que os preços continuarão altos", coloca Ávila.
Os preços de soja, farelo de soja e milho não crescerão mais nesse período, mas se manterão elevados. O presidente do Sindicarne acredita que não há mais espaço para aumentos em função da safra já comercializada, entretanto os valores se manterão nos atuais níveis ou com uma leve queda.
O temor do setor é que muitos frigoríficos de pequeno e médio porte ficaram fragilizados e ameaçados de desaparecer em conseqüência dessa crise. Para evitar isso, o Sindicarne trabalha para a criação de um fundo de aval junto ao Governo Federal, visando facilitar o crédito para financiamento do capital de giro e minimizando o impacto nas empresas.
Ávila continua insistindo em um plano estratégico de longo prazo, no qual a logística multimodal será ponto fundamental para manter a competitividade do Estado de Santa Catarina. Na avaliação do Sindicarne, as medidas que devem ser tomadas para evitar a repetição desse quadro de superencarecimento dos grãos não devem ser casuísticas.
Santa Catarina tem mais de 17.000 suinocultores e avicultores integrados às agroindústrias produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores. O setor no País se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70.
Fonte: Site da Carne 09/11/2012





Leite com mais qualidade e menos imposto são metas de produtores e indústrias

Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção em todo o país. Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que terminou nesta quinta, dia 8, em Brasília.

Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões por ano, foi apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite.
Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades.
Moreira diz que outra preocupação são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na produção, desde o momento da compra da ração e dos insumos. O deputado entende que o Uruguai e a Argentina, que cobram os impostos sobre o lucro, levam vantagem na disputa de mercados:

- Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo.

Depois de um dia marcado por debates internos, na quarta, dia 7, foram alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística.
Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade:
- Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor.
O Leite 09/11/2012
GEPECORTE COMENTA
Em todos os setores da atividade nacional o "custo Brasil" cresce a cada ano sem que se perceba por parte do governo uma real vontade política de promover uma reforma tributária que contemple a produção. Ao contrário:  os impostos, encargos sociais e sobre carga fiscal nas folhas de trabalho mensal só desestimulam a produção. Sem contar como citado acima, nos gargalos da logística.
O setor pecuário sofre ainda mais com esta política em função das características muito próprias que regem a tividade no campo.
A organização dos pecuaristas em busca das soluções é o melhor caminho de reinvindicar do governo uma plítica justa para o setor leiteiro.


Criadores de gado reclamam da alta no preço da vacina contra aftosa

Novembro é mês de vacinação contra a febre aftosa na maioria dos estados brasileiros. Em Minas Gerais, os criadores levaram um susto na hora de comprar as doses. O preço subiu muito em relação à primeira etapa da campanha, realizada em maio.
Quando recebeu a carta do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) autorizando a compra das vacinas contra aftosa o criador Joaquim de Souza foi à loja da Cooperativa Agropecuária de Patos de Minas (Coopatos) para comprar o produto, mas o preço do remédio assustou o produtor.
De acordo com o vice-presidente da cooperativa, houve aumento de 56% em relação à primeira etapa da campanha, realizada em maio. O valor passou de R$ 0,87 para R$ 1,20. Ele explicou que agora a quantidade de animais a ser imunizados é menor e que também há menos laboratórios oferecendo o produto.
“A gente atribui esse aumento principalmente ao fato de dois laboratórios terem parado a produção no segundo semestre em função de maiores exigências de biossegurança do Ministério da Agricultura. Com a menor oferta do produto no mercado, os preços subiram”, explica Ricardo Cézar Machado, vice-presidente da Coopatos.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa dura todo o mês de novembro. Nessa etapa é obrigatória a vacinação apenas em animais com até 24 meses de vida. Em Minas Gerais, o rebanha nessa faixa de idade é de aproximadamente 9,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos.
O aumento nos preços também foi registrado em São Paulo, Goiás e Paraná e Bahia. Segundo o Ministério da Agricultura, o preço da vacina não tem relação com a falta de oferta do produto. Mesmo com a paralisação de dois dos seis laboratórios fabricantes, a quantidade de doses disponível no mercado supera as necessidades para essa campanha. O sindicato que representa a indústria produtora de vacinas disse que não comentará os motivos que levaram ao aumento nos preços.
Fonte: Beef World 08/11/2012 / Adaptada GEPENEWS
GEPECORTE COMENTA
A cada etapa de vacinação, são sempre as mesmas queixas dos pecuaristas em relação ao preço da dose da vacina de aftosa. O natural seria que o preço viesse sendo reduzido pois os investimentos na produção da vacina já se diluíram ao longo dos anos de campanhas de vacinação. Esta ano no caso particular da Bahia, o produtor está sofrendo em muitas regiões dos efeitos da seca tanto em termos econômicos, quanto no estado corporal dos animais que se encontram debilitados. Por conta disso o governo poderá nos municípios com decreto de estado de emergência prorrogar a data da vacinação.
Em média os preços na Bahia estão por volta de R$ 1,30 /dose.
Os laboratórios que no caso específico impõem uma situação cartelizada, acabam se aproveitando da obrigatoriedade da vacina para praticar o preço com majoração campanha a campanha.

Em dólares, o boi gordo brasileiro está 20% mais competitivo no mercado internacional do que em nov/11

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista registrou valorização de 0,97%, sendo cotado a R$97,61/@ na quarta-feira (7). O indicador a prazo foi cotado a R$98,68/@. Em trinta dias, o indicador valorizou 1,60%, quando em 3/out foi cotado em R$96,07/@.
O indicador bezerro à vista teve valorização de 0,43% e 1,38% na semana e em trinta dias, respectivamente, sendo cotado a R$718,98 nessa quarta-feira (7).
A margem bruta na reposição ficou em R$891,59 com valorização de 1,42% e 1,79% na semana e em trinta dias, respectivamente, quando estava calculada em R$891,59 em3/out. Observe no gráfico abaixo.
O contrato futuro da arroba do boi gordo para dez/12 foi negociado a R$99,80 nessa quarta-feira (7) com valorização de R$0,28 em relação ao dia anterior.
Comparando-se o indicador do boi gordo à vista em 7/nov com o vencimento do contrato futuro do boi gordo para dez/12, observa-se alta de 2,24% no valor da arroba negociada, de R$97,61 para R$99,80 em dez/12.
Entre os contratos futuros negociados para nov/12 e dez/12 observa-se alta de 0,16%, de R$99,64 para R$99,80.
O dólar comercial fechou a R$ 2,03 (PTAX compra) nessa quarta-feira (7), com valorização de 0,03% em uma semana. Em 30 dias, teve leve valorização de 0,02%. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares teve alta de 0,94% na semana, sendo calculado em US$48,03/@ na última quarta-feira (7).
No atacado paulista, o equivalente físico teve valorização de 1,79% e foi calculado em R$ 96,48/@ na última quarta-feira (7). O spread (diferença) entre o indicador de boi gordo e equivalente físico foi de R$1,13/@, com baixa de R$0,75 na semana e alta de R$1,60 em 30 dias.
Fonte: Beef Point 08/11/2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012










Cotação do Boi
Acesse: http://www.noticiasagricolas.com.br/cotacoes/boi

Fonte. Dispert Marketing e Branding

Coimma 4º Prêmio Consecutivo no Touro de Ouro da Revista AG

Há quatro anos a Revista AG realiza a premiação do Touro de Ouro com o objetivo de homenagear as empresas mais lembradas da pecuária brasileira e proporcionar a elas, o prestígio dos criadores de todo o país.Líder absoluta no setor, a empresa Coimma Balanças e Troncos de Contenção conquistou pela quarta vez consecutiva a liderança nas duas categorias em que participou, recebendo os troféus que foram entregues no dia 08 de novembro em São Paulo, como empresa mais lembrada na categoria Troncos de Contenção e na categoria Balanças.
O critério de escolha das empresas e profissionais contemplados é feito através de voto pela internet ou carta postal pelos assinantes e internautas da revista. A apuração dos votos é desempenhada com total seriedade e acompanhamento da PRICEWATERHOUSECOOPERS.
Coimma, há mais de 60 anos de muito sucesso, prezando pela qualidade, durabilidade, integridade e o melhor atendimento do mercado. Aqui o Peso é Bruto!
Fonte: Noticiário Coimma

Crise no setor leiteiro desestimula produtores a permanecerem na atividade

O setor leiteiro está enfrentando uma crise, os custos de produção aumentaram e o preço pago ao produto não acompanhou. A entrada cada vez maior de lácteos importados com preços mais baixos que os brasileiros também atrapalham. Com esse cenário, já tem muitos produtores pensando em desistir da atividade.

Na família Fortes já são quatro gerações trabalhando na produção de leite. A propriedade do interior de São Paulo começou com o bisavô de Thiers Fortes, passou para o avô, pai e agora ele e o irmão tocam as atividades. Quando assumiram a propriedade, acreditavam que nunca iam trabalhar em outra atividade. Mas agora já começam a pensar em deixar a produção leiteira.
Um dos maiores problemas está na importação de leite. Há muitos anos se fala da entrada de produto importado, mas, segundo o produtor, esse cenário vem ficando ainda pior nos últimos anos. Os produtos estrangeiros chegam para as fábricas brasileiras com valor inferior, por conta de impostos e também de exigências sanitárias brasileiras que não são impostas lá fora. Com produtos mais baratos na indústria nacional, a remuneração para os produtores fica prejudicada.
- O governo deveria dar mais atenção para nós. A gente está precisando de medida de contenção a essa importação com urgência, porque senão o setor deve parar. O produtor de leite vai parar de tirar leite - diz Thiers Fortes.
Outro problema está no custo de produção. Os preços da soja e do milho subiram. Somando isso com a mão de obra, a alta chega a 40%. Mas o preço recebido pelo leite continua o mesmo do ano passado, entre R$ 0,90 e R$ 0,93 por litro.
- Não tem como dar soja e milho para a vaca, a gente não sabe mais como fazer para reduzir custos - fala Thiers Fortes.
No Vale do Paraíba, os produtores já trocaram soja e milho por polpa cítrica e também cevada. A redução é de 40% nos custos de R$ 10 ao dia por animal para apenas R$ 6. O problema é que também há redução na quantidade de produção de leite.
- O leite, baixo do jeito que está, e com os custos altos, a gente tem que tirar de alguém e infelizmente a gente tira dos animais. Não é o certo, mas é o que nós temos que fazer. Nós estamos nutrindo um pouco menos os animais, causa que vai gerar problema para a gente. Esses animais terão a taxa de concepção baixa e ano que vem não vão produzir na época certa com o pico de lactação que é necessário. Os pastos continuam lotados com os animais, mas não tem a produção necessária - lamenta o produtor rural Marcelo Medeiros.
A redução é de 20% na produção de cada vaca. Mas a situação não pode continuar assim, por isso os produtores da região já estão planejando protestos públicos em rodovias federais para chamar atenção do governo e da sociedade perante a situação.
- O governo tem que olhar pra nós, porque o produtor não está resistindo. Ele não vai conseguir tocar a propriedade. Se continuar dessa forma ele não tem mais quatro ou cinco meses de vida - diz Medeiros.
Segundo o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, a crise no setor leiteiro chegou em um momento crucial. Ele defende um posicionamento definitivo.
- Vai ter que aumentar o preço ao produtor para ele conseguir sobreviver. E isso tem reflexo sim no preço final. Não há outra alternativa, senão nós vamos ter que importar leite de fora ao invés de gerar emprego aqui no Brasil. Nós vamos gerar no Mercosul ou em outros países - declara Jorge Rubez.
Fonte: O Leite 06/11/2012

EUA devem abrir mercado de carne bovina In natura em 2013

A abertura do mercado norte-americano à carne bovina in natura brasileira deve ocorrer somente no ano que vem. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, o Brasil espera decisão oficial do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA, na sigla em inglês), que ainda não tem prazo para ocorrer. O Brasil já exporta carne bovina termoprocessada àquele mercado.

"No último contato que fizemos, as autoridades norte-americanas nos disseram que eles não iriam fazer nada até as eleições presidenciais, realizadas nesta terça-feira (6/11). Já estamos praticamente no fim do ano", disse o executivo a jornalistas, após sua apresentação no Congresso Nacional da Indústria da Carne, promovida pelo Informa Group. Questionado se a demora poderia sinalizar uma desistência, Sampaio disse que não. "A abertura à carne in natura está dentro do processo do contencioso do algodão. Eles têm de abrir (o mercado)", declarou.
Sampaio reiterou, ainda, as perspectivas da Abiec para 2012. O volume de carne bovina exportada deve crescer pelo menos 10%. "A receita também expandirá (o executivo não citou um porcentual). Mas o preço por tonelada vai ter leve baixa, impactado pela crise que está perdurando na Europa", declarou.
Até setembro, as vendas de carne bovina somaram US$ 4,166 bilhões, alta de 4,86% ante o mesmo período do ano passado. Em volume, houve avanço de 9,74%, para 896,571 milhões de toneladas. O preço no exterior no período recuou 4,45%, para US$ 4.646 a tonelada. "Temos de trabalhar cada vez mais na abertura de novos mercados, mas de maior valor agregado, como Japão, Coreia do Sul e Vietnã e ampliar os embarques para a China", disse Sampaio.
Fonte:Globo Rural 06/11/2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Chuva forte em parte do Brasil


Leiam os alertas de Chuva co CPTEC/ INPE
Chuva forte em parte do Brasil

Veja a previsão de chuvas nos principais estados agropecuários do país para o mês de novembro


O estado de São Paulo tem pouca chuva até 7 de de novembro. Os maiores acumulados variam de 30 a 50 mm no norte e Mantiqueira. Nas outras áreas, chove de 10 a 20 mm e entre 8 e 12 de novembro a tendência é de pouca chuva. Os acumulados mais elevados serão no leste, norte e oeste do estado, com média de 20 a 40 mm e nas outras áreas chove de 10 a 30 mm. Entre 13 a 17 de novembro, a chuva aumenta no centro, oeste e sul, acumulando de 50 a 100 mm.
Em Minas Gerais, a previsão de chuva volumosa sobre Minas Gerais permanece nos próximos dias. Até 5 de novembro, acumulados de 50 a 100 mm devem ocorrer em praticamente todo o Estado. Entre 8 a 12 de novembro, ainda há expectativa de muita chuva. No sul de MG e no Triângulo, chove de 20 a 50 mm, mas as outras regiões acumulam mais de 100 mm. O noroeste pode ter 200 mm de chuva. De 13 e 17 de novembro a chuva diminui, deixando a maior parte do estado acumulada de 20 a 40 mm.
Em Goiás, haverá chuvas muito volumosas no decorrer da primeira quinzena de novembro. Até 7 de novembro, os acumulados variam de 50 a 100 mm na maior parte do estado. De 8 a 12 de novembro, alerta-se para chuva muito volumosa em praticamente todo o território, que deve superar os 200 mm acumulados. Entre 13 a 17 de novembro a chuva diminui, mas ainda ocorre com frequência, chovendo de 30 a 50 mm na maior parte do estado.

Finalizando, na Bahia permanece a previsão de muita chuva nos próximos dias e até 7 de novembro chove de 50 a 100mm em praticamente todo o estado. Áreas na Chapada, no sul e Recôncavo devem acumular mais de 100 mm. Entre 8 a 12 de novembro, a chuva será volumosa em muitas áreas da Bahia, podendo acumular de 200 a 300mm no centro, oeste, sul e Chapada. Entre 13 e 17 de novembro, o tempo volta a secar e quase não chove.
Fonte: Somar, resumida e adaptada pela Gepecorte

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Banco do Nordeste lança edital para construção de 30 mil cisternas no semiárido

Na Bahia, serão 11.156 cisternas de água para consumo humano e 600 para produção de alimentos

Salvador, 05 de novembro de 2012 - O Banco do Nordeste, por meio de Contrato de Prestação de Serviços celebrado com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), lança amanhã, 06, Edital de seleção pública de entidades privadas sem fins lucrativos interessadas na construção de 28.483 cisternas de placas de 16 mil litros para armazenamento de água e de 1.650 tecnologias sociais de acesso à água para a produção de alimentos (2ª água), voltadas à população de baixa renda, no âmbito do Programa Cisternas.
As ONG’s selecionadas através do Edital serão responsáveis pela seleção, cadastramento, capacitação das famílias e pedreiros e construção das cisternas. O Banco do Nordeste, por sua vez, atuará como mandatário do MDS, ficando responsável pelo acompanhamento do Programa.
No Estado da Bahia serão beneficiados os municípios de Olindina, Nova Souré, Ribeira do Pombal, Heliópolis, Novo Triunfo, Água Fria, Santa Bárbara, Santanópolis e Rafael Jambeiro, envolvendo um total de 11.156 cisternas de água para consumo humano e 600 para produção de alimentos.
O Programa Cisternas integra o Programa Água para Todos e o Programa Fome Zero, do Governo Federal, tendo por objetivo principal garantir o acesso à água potável para famílias de baixa renda de forma universalizada, haja vista a carência desse recurso hídrico no semiárido nordestino, fortalecendo a participação da sociedade civil nas ações políticas de desenvolvimento local e de segurança alimentar e nutricional.
Para acessar o Edital na íntegra, acesse: www.bnb.gov.br (Acesso à Informação/Licitações e Contratos/Licitações Publicadas).
Assinatura do contrato
O Banco do Nordeste e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) assinaram nesta segunda-feira, 5 de novembro, o Contrato de Prestação de Serviços que prevê a construção de 30.133 cisternas para armazenamento de água, em 37 municípios dos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais e Paraíba.
A solenidade aconteceu em Brasília e contou com as presenças do presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin e do diretor de Gestão do Desenvolvimento, Stélio Gama, além da ministra Tereza Campello e outros representantes do MDS.
Fonte:
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO NA BAHIA / BNB

Bahia renova certificação de cinco propriedades livres de brucelose e tuberculose

Mais cinco propriedades baianas, localizadas no município de Uibaí, renovaram a certificação de “Livre de Brucelose e Tuberculose”, totalizando 17 fazendas livres destas enfermidades no Estado. Outras três estão em processo de certificação, colocando a Bahia em quarto lugar no ranking nacional de propriedades certificadas. A ação foi realizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri).
“A certificação de propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose representa uma importante estratégia de atuação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) e se caracteriza por ser de caráter voluntário e ter o envolvimento do Médico Veterinário credenciado e habilitado pelo MAPA em todo o seu processo”, explica a Coordenadora do PNCEBT, Luciana Ávila.
Iniciado em 2008, o processo de certificação de propriedades livres de Brucelose e Tuberculose, envolve ações de educação sanitária como reuniões, palestras e seminários em conjunto com entidades parceiras. Entre os colaboradores do Programa estão o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) através da Superintendência Federal da Agricultura na Bahia (SFA), a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), além de prefeituras municipais em todo o Estado.
“Esse apoio mútuo entre iniciativa pública e privada auxilia o trabalho da defesa agropecuária na medida em que informa os criadores quanto aos procedimentos para a certificação e desperta o interesse em aderir ao processo”, salienta o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, lembrando que a consequência imediata é a geração de emprego, a garantia de animais saudáveis e a oferta de um produto qualificado para a população.
Fonte:Ascom / Adab
05.11.12

Adab treina produtores rurais para atuar como Agentes Vacinadores contra Brucelose

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri), vai promover entre 07 e 09 de novembro, no município de Cotegipe, e 12 a 14 de novembro em Itabela, o treinamento de produtores rurais para a realização da vacinação contra Brucelose no Estado. A Agência já capacitou mais de dois mil agentes vacinadores para a atividade que integra o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). Nesta etapa os cursos serão desenvolvidos com o apoio do Senar e são voltados para os produtores cadastrados nos sindicatos locais.
Após a capacitação os produtores serão Agentes Vacinadores e poderão atuar em pequenas comunidades da região de seu campo de atuação”, explica a coordenadora do Programa Nacional Contra Brucelose e Tuberculose, Luciana Ávila. Para ela a vantagem desta ação é a capacitação de pessoas que já lidam com agropecuária e estão inseridas na comunidade, podendo se tornar parceiros da Adab, levantando demandas e apontando locais para atendimento específico.
Outro ponto positivo é o incremento da vacinação de bezerras, em todo o Estado, contra a Brucelose, o que fortalece a defesa agropecuária em território baiano”, acrescenta o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, lembrando que mais de 400 mil bezerras foram vacinadas contra a doença na Bahia em 2011, com a ajuda de médicos veterinários cadastrados e de agentes vacinadores treinados pela Adab.
Fonte:Ascom Adab
05.11.12

Previsão do Tempo/ Macajuba-Ba


Vamos nessa São Pedro!!
Previsão de Tempo para Macajuba - BA

Sementes e produção de mudas florestais é tema de encontro no RJ

Sementes e produção de mudas florestais é tema de encontro no RJ

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Previsão do tempo para amanhã.


Fonte: Cptec/Inpe

Com seca prolongada e custos elevados, leite tem nova alta em outubro, aponta Cepea

O preço do leite recebido pelos produtores em outubro referente à produção entregue em setembro subiu 1,3% em relação ao mês anterior, com média de R$ 0,8097/litro (preço líquido), de acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia  Aplicada), da Esalq/USP - a média é ponderada pelos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA. O preço bruto, que inclui frete e impostos, foi para R$ 0,8808/litro. Em relação a outubro de 2011, porém, o recuo é de 5,5% em termos reais, ou seja, descontando-se a inflação (Ipca) do período.
Pesquisadores do Cepea indicam que essa terceira alta consecutiva é consequência da oferta reduzida de leite, dada a estiagem prolongada em várias regiões do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e da finalização da safra sulista. Além disso, os custos de produção de leite estão quase 20% mais elevados que no mesmo período de 2011 (dados de setembro). O encarecimento da alimentação concentrada é o item que mais pesa, limitando, inclusive, investimentos dos produtores.
Fonte: O Leite 01/11/2012

Preço do boi gordo aumenta devido à falta de oferta

O valor  do boi gordo está quase 7% mais alto do que nos últimos dois meses no país devido à falta de oferta. A alta é reflexo da falta de pastagens de qualidade, que fizeram com que os bois de campo não ficassem prontos antes do término dos animais de confinamento. As escalas de abate estão cada vez mais apertadas, atendendo de dois a quatro dias
No interior de São Paulo, o preço subiu nos últimos 20 dias. É o caso da cidade de Engenheiro Coelho, onde o lote é comercializado por R$ 100 a arroba.
- Já são três lotes que vendo a R$ 100, mas consegui isso nas empresas  pequenas. Nas grandes exportadoras, não quiseram pagar - explica o pecuarista Olívio Batistela.
A expectativa dos produtores é de que o preço permaneça nesse patamar. O analista de mercado Élio Mecheloni confirma que os próximos meses deverão apresentar altas, mas não tão elevadas quanto eram as expectativas.
- Nós trabalhamos com a possibilidade de um atraso da entrada mais abundante da oferta de gado a pasto. Isso pode permear novas altas no mercado, mas são altas contidas, a não ser que tenhamos um vazio inesperado de oferta - destaca Mecheloni.
Fonte:Boi Pesado 01/11/2012

Alta do custo de produção de leite causa prejuízo aos criadores

Os produtores de leite de Goiás estão com dificuldade para fechar as contas. O custo de produção está acima do valor pago pelo produto. Cooperativas registram redução no fornecimento.
Na fazenda do criador Edelmiro Fioravante são realizadas duas ordenhas diárias nas 42 vacas que estão em fase de lactação. Os animais produzem 600 litros de leite por dia. Para que essa produção seja possível é preciso caprichar na alimentação dos animais. Mas o alto custo da ração causa problemas ao produtor rural. "O farelo de soja que nós pagávamos cerca de R$ 450 a R$ 500 a tonelada, hoje é R$ 1.380,00", diz.
Na soma de todas as despesas da produção, o custo do litro de leite tem ficado na faixa de R$ 0,90, mas o mercado está pagando R$ 0,70 pelo produto. A conta não fecha e o produtor Edelmiro Fioravante registra prejuízos.
Os impactos também são grandes nas cooperativas. Em uma delas, a produção leiteira já caiu cerca de 20%, o que significa redução diária de 17 mil litros de leite. Dos mais de 480 cooperados, cerca de 80 já deixaram de fornecer leite para a cooperativa.
A estiagem do primeiro semestre do ano afetou a produção de leite no Rio Grande do Sul. Mesmo com a reação do preço causada pela queda na oferta, o valor ainda está abaixo do custo de produção.
O Conselho da Indústria e dos Produtores de Leite do Rio Grande do Sul divulgou nesta semana um balanço com os valores repassados aos produtores. Em setembro, o produto teve alta de 1,5%. Já em outubro a expectativa é encerrar o mês com alta de 3,8%. Atualmente, o litro do leite tipo C está saindo por aproximadamente R$ 0,68 para os produtores gaúchos.
Para o presidente da comissão do leite da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues, os valores representam o atual momento da atividade, com aumento nos custos de produção e redução de oferta, motivada por problemas climáticos.
Fonte:O Leite 29/10/2012

Pecuária extensiva tradicional deve desaparecer em MS, prevê analista

 
 
Em um período de oito anos, entre 2003 e 2011, o rebanho bovino de Mato Grosso do Sul encolheu de 24,9 milhões de cabeças para 21,5 milhões de animais, uma redução de 13segundodados da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa redução do rebanho, segundo a economista e coordenadora da Unidade Técnica Econômica (Unitec) da Famasul, Adriana Mascarenhas, pode ser atribuída a três fatores: a descoberta de foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul em 2005, a crise econômica mundial de 2008 e ao ciclo de diversificação de atividades no agronegócio do Estado.
"O produtor percebeu que o maior ativo que ele possui é a terra que tem em suas mãos e, por isso, ele está diversificando suas atividades para aproveitar melhor esse ativo. Está investindo também no plantio de grãos (soja e milho), de cana e de florestas. Essa é uma tendência muito forte. Não acredito que voltemos a ter um rebanho de 25 milhões de animais, mas isso não significa queda de produção porque estamos registrando aumento de produtividade", explica.
Adriana diz que o rebanho bovino do Estado evoluiu muito nos últimos anos em qualidade e ganhou muito produtividade, com os criadores investindo cada vez mais no melhoramento genético dos animais e no aprimoramento do manejo.
"O pecuarista que criava seu rebanho de forma extensiva, quase que simplesmente deixando o boi no pasto já é uma figura rara no Estado e a tendência é que ele desapareça. Atualmente a pecuária demanda tecnologia. O produtor tem que ser um empreendedor rural, que está antenado com o mercado e que usa a tecnologia que tem ao seu dispor", explica.
Neste cenário, de produção altamente tecnificada, a coordenadora da Unitec diz que a perspectiva para pecuária sul-mato-grossense é muito positiva. "A pecuária hoje oferece muitas oportunidades e não precisamos ter o maior rebanho bovino do País para aproveitá-las. Necessitamos sim ter uma produção de carne com qualidade e com sustentabilidade para atender os mercados que estão se abrindo para nós", analisa.
Reforçam a avaliação de Adriana os números da balança comercial do Estado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) as exportações de carne bovina congelada e refrigerada de Mato Grosso do Sul somente entre os meses de janeiro e setembro deste ano já superam em volume e em receita o total comercializado pelo Estado destes dois tipos de produto em todo o ano passado.
Em 2011, conforme a Secex, a carne bovina congelada foi o quinto produto no ranking de exportações sul-mato-grossenses, com vendas de 64,6 mil toneladas e receita de US$ 306,7 milhões, enquanto que a carne bovina resfriada foi o 12º na relação, com uma comercialização de 8 mil toneladas que renderam US$ 49,8 milhões.
Já de janeiro a setembro de 2012, o volume de carne bovina congelada exportada pelo Estado foi de 74,2 mil toneladas e a receita chegou a US$ 330,5 milhões (7,7% a mais do que em todo o ano passado). O produto também avançou duas posições no ranking de exportações do Estado e passou a ocupar o terceiro lugar. Em décima apareceu a carne bovina resfriada, com vendas de 8,6 mil toneladas e resultado financeiro de US$ 52,8 milhões (6% acima do arrecadado nos 12 meses de 2011).
Fonte:Beef World 29/10/2012