Apesar de ter enfrentado grandes adversidades neste ano, a indústria acredita que encerrará 2012 com um crescimento de 2%, superando a captação de leite em Minas Gerais no ano anterior, que atingiu a marca de 8,2 bilhões.
O vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, Eduardo Eisler, reforçou para a relevância do país no mercado mundial. Segundo Eisler, o Brasil é conhecido no exterior por suas belezas naturais, pelo futebol, pelo carnaval, mas nunca por sua produção de leite. "Quando as empresas e entidades lá de fora falam sobre a produção de leite na América do Sul, citam, em primeiro lugar, o Uruguai e a Argentina. O Brasil é lembrado em terceiro, mesmo estando entre os maiores produtores do mundo", afirma.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias (ABLV), Laércio Barbosa, toda a cadeia do leite precisa trabalhar por um objetivo comum, que na produção de laticínios é o reconhecimento dos lácteos como um elemento indispensável no cardápio do brasileiro. "Precisamos nos fortalecer como segmento reconhecendo a importância do leite no mercado. Enquanto nossos setores internos brigam entre si, algumas indústrias, como a da soja, enaltecem as características comuns do leite para conquistar mais espaço entre os consumidores", afirma.
Para modificar esta realidade, Laércio defende que a indústria se organize e torne público as potencialidades do alimento. "Assim como outros setores do mercado alimentício, precisamos nos unir e criar uma agenda positiva do leite, disseminando para os consumidores os benefícios do alimento para a saúde", sugere.
Fonte: O Leite 13/11/2012
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