Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões por ano, foi apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite.
Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades.

- Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo.
Depois de um dia marcado por debates internos, na quarta, dia 7, foram alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística.
Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade:
- Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor.
O Leite 09/11/2012
GEPECORTE COMENTA
Em todos os setores da atividade nacional o "custo Brasil" cresce a cada ano sem que se perceba por parte do governo uma real vontade política de promover uma reforma tributária que contemple a produção. Ao contrário: os impostos, encargos sociais e sobre carga fiscal nas folhas de trabalho mensal só desestimulam a produção. Sem contar como citado acima, nos gargalos da logística.
O setor pecuário sofre ainda mais com esta política em função das características muito próprias que regem a tividade no campo.
A organização dos pecuaristas em busca das soluções é o melhor caminho de reinvindicar do governo uma plítica justa para o setor leiteiro.
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