quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cavalos e Encourados no Desfile de Dois de Julho!

Enquanto, o nosso trânsito é caótico, o nosso metrô não acaba, o Pelourinho é abandonado, SSA é uma cidade sem o menor sinal de gestão e planejamento público, o MP, ONGS etc ficam a discutir se cavalos devem participar do cortejo do Dois de Julho. Já na lavagem do Bonfim esta discussão estéril ocorreu. Não seria melhor fiscalizar o que realmente deveria ser fiscalizado. Não me lembro, desde que me entendo, e não sou tão novinho assim, de nenhum equino que tenha morrido por participar das festividades. Além do que é cultural. Representam (os encourados) parte de um povo que lutou pela independência definitiva do Brasil.

Algo está errado! Não é a participação dos cavalos no desfile, a culpa dos males que sofre o cidadão baiano!
Acorda Bahia!

Wagner Rossi diz que Brasil não aceitará controle de preço nos alimentos

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, realizou nesta quarta-feira (29), um balanço da participação brasileira na reunião do G-20 Agrícola, realizada este mês na França; e da eleição de José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), na Itália. Segundo Rossi, no G-20 agrícola o Brasil deixou claro que não aceitará controle sobre os preços dos alimentos, que defende uma política de transparência sobre os dados agrícolas mundiais e aumento da produção para evitar crises de segurança alimentar ao redor do mundo.

De acordo com Rossi, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a tentar reavivar o discurso sobre a necessidade de controle de preços para os produtos agrícolas, mas não foi bem-sucedido nessa proposta, que desagrada ao Brasil. "A posição do Brasil foi muito simples. Defendemos que o aumento da produção é necessário para resolver a questão dos preços, na busca pelo equilíbrio. E isso foi incorporado nos discursos de vários outros países e até no texto final da reunião do G-20 agrícola", disse Rossi.
Fonte: BeefPoint

quarta-feira, 29 de junho de 2011

NÚMEROS QUE IMPRESSIONAM

Nos últimos 14 anos a área de pastagem no Brasil diminuiu em 6 milhões de hectares.

No mesmo período a produção de carne aumentou em 61% passando de 5,9 milhões de toneladas equivalente carcaça (TEC) em 1997 para 9,5 milhões de TEC em 2010.
A relação entre produção de carne e a área de pastagem melhorou em 66%.
Em 1997 produzia-se 33,8 Kg de carne em 1 Há. Em 2010 são 55,6 Kg por Hectare.
A produção de carne no Brasil evoluiu zootecnicamente, sanitariamente e economicamente.
Resumidamente isto chama-se produtividade.
Mais empregos em todos os setores da cadeia, desenvolvimento tecnológico, divisas.
Muito diferente da infâmia que querem impingir ao setor pecuário de mal feitor do meio ambiente.
Devemos melhorar sempre a responsabilidade social e ambiental das nossas empresas e propriedades pecuárias.
Mas temos que ser respeitados, e devemos esclarecer a sociedade do papel do setor para o país.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Confinamento: Aumenta ou diminui em 2011?

Durante a Feicorte  Bruno Andrade, Zootecnista da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), falou sobre as expectativas dos associados da Assocon para o confinamento de 2011. Veja o que eles estão esperando:
"A gente fez uma primeira pesquisa em março/abril e o pessoal estava bem otimista, tanto é que ela mostrava 31% de expectativa de crescimento. Entretanto, foram passando os meses e a gente viu que o preço do boi gordo foi dando uma piorada, os insumos continuaram altos e a aquisição do boi magro ainda continua alta. Então a gente está vendo que o pessoal está pensando duas vezes antes de investir um pouco mais na atividade para este ano, mas ainda é cedo para dizer o que vai acontecer".

"A primeira pesquisa ou é muito otimista ou é muito pessimista".
"Nessa primeira pesquisa que a gente fez, a gente verificou que a quantidade de gado comprado para o ano de 2011 é semelhante a quantidade comprada no ano de 2010".
"A expectativa de crescimento é que pode ser comprometida; se os preços continuarem se deteriorando, essa expectativa não vai acontecer e o confinamento não vai crescer esse ano".
Publicado por BEEFPOINT

segunda-feira, 27 de junho de 2011

JBS é o maior exportador brasileiro de carne

O grupo JBS continua na primeira posição no ranking de receita com exportações brasileiras de carne no acumulado do ano até maio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As vendas externas do grupo no período totalizaram US$ 1,090 bilhão, avanço de 166,8% ante US$ 408,795 milhões. O Bertin, incorporado em setembro de 2009 pelo grupo, cujos números ainda são divulgados em separado pela Secex, não figurou na lista de maio. Com esse resultado, a JBS ficou na oitava posição no ranking geral das 40 principais empresas brasileiras em exportação de janeiro a maio, mesma colocação obtida no levantamento anterior.
Fonte: BeefPoint adaptado por Gepecorte

G20 fecha acordo para conter volatilidade de preços agrícolas

Os ministros da agricultura do G20, grupo que reúne os países ricos e as principais economias emergentes, chegaram na quinta-feira (23) em Paris a um acordo para conter a volatilidade dos preços agrícolas e reforçar a segurança alimentar no mundo.

A proposta da França, que preside neste ano o G20, foi integralmente aprovada na reunião ministerial que durou dois dias, apesar das divergências iniciais de países como a China, a Índia e a Austrália.
Os ministros concordaram em aumentar a produção agrícola, necessária para atender ao aumento da demanda mundial e que deverá permitir também conter os aumentos dos preços das commodities.
O documento final do encontro não indica números sobre o aumento da produção. No acordo, o grupo defende o aumento dos investimentos e de transferência de tecnologias aos países em desenvolviment
No comunicado de 26 páginas divulgado após a reunião, os ministros afirmam que, para alimentar a população mundial, que deverá ultrapassar 9 bilhões de pessoas em 2050, a produção agrícola deveria aumentar, segundo estimativas, em 70% nesse prazo e quase dobrar nos países em desenvolvimento.
No Brasil, segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a produção agrícola deverá aumentar entre 3% e 5% ao ano na próxima década. Mas o excedente de exportação, por sua vez, deverá crescer 10% ao ano, diz Rossi.
Fonte: BeefPoint adaptado por Gepecorte

"BRASIL A NOVA FAZENDA DO MUNDO"

Com esta manchete de página do importante "Le Monde", jornal francês,os ministros de agricultura do G-20 foram recebidos para a reunião que se iniciou em 22/06.
Sem dúvida o Brasil será um dos pesos pesados do encontro, e a manchete demonstra que o país poderá nos próximos dez anos assumir a liderança total do setor. O Brasil já é líder no comércio de açúcar, café, suco de laranja e carnes.
Relevantes temas serão debatidos ; controle de preços agrícolas, e eliminação dos subsídios agrícolas serão sem dúvida, os mais polêmicos já que os países exportadores não devem aceitar nenhum tipo de controle sobre os preços e EUA e Europa resistem  em acabar com o subsídios para o setor.
No momento em que o Brasil atinge este status de celeiro do mundo e com a eleição de Francisco Graziano para Diretor-Geral da FAO, é mais que oportuno que o nosso governo saiba conduzir a política agrícola de forma racional e estimulando a produtividade consciente sem os radicalismos que vimos por ocasião da votação do código florestal.
Precisamos agora além de consolidar a nossa posição do cenário mundial, agregarmos valor aos nossos produtos primários, para obtermos mais divisas e qualificarmos a nossa agro-pecuária.

Graziano eleito para FAO

Após vencer a disputa pelo cargo de diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o brasileiro José Graziano da Silva, 61, disse neste domingo que sua prioridade à frente do organismo - que tem orçamento de US$ 1 bilhão - será o combate à fome.
"Precisamos erradicar a fome e ajudar os países mais pobres", disse o professor e agronômo brasileiro em seu primeiro pronunciamento, perante representantes de 177 nações. "A partir de agora, deixo de ser o candidato dos brasileiros para ser o diretor-geral de todos os países. Estou convencido, com base em minha experiência no Brasil e em outros países, que erradicar a fome é uma meta razoável e alcançável", afirmou ainda Graziano, recebendo muitos aplausos.
De acordo com dados da ONU, o mundo tem cerca de 1 bilhão de pessoas famintas.
Crise Global
Na apresentação de seu programa, Graziano admitiu que "houve um longo período de negligência com a agricultura, a pesca, as florestas e em desenvolvimento rural e segurança alimentar" no mundo. A recente crise econômica global e a crise de alimentos é um alerta para que acordemos. Lembra-nos que estamos interconectados, e isso é mais evidente na alimentação e na agricultura", disse na véspera ao apresentar seu programa.
As informações são da Folha Online, resumidas e adaptadas pela Gepecorte

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SEAGRI CONVIDA

Boa oportunidade dos pecuaristas participarem de debate sobre a sanidade do nosso rebanho.

Revendo a Rastreabilidade

O diretor de negociações sanitárias e fitossanitárias do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, afirmou, de acordo com nota, que os europeus estão dispostos a receber propostas alternativas em relação aos requisitos de rastreabilidade do gado brasileiro em substituição ao atual sistema. Na segunda-feira, Cançado se reuniu com representantes da Comissão Europeia, em Bruxelas, para tratar das exportações de carnes à UE e da mudança dos requisitos de rastreamento e o controle de trânsito de bovinos para abate dentro da cota Hilton.

Também ontem, Otávio Cançado falou para autoridades do Parlamento Europeu durante um workshop sobre perspectivas de comércio agrícola entre o Brasil e a União Europeia. O evento foi promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 21 de junho de 2011

E Viva S. João

Não há festa mais identificada com o interior de todo o Nordeste do Brasil, quanto o São João. Em cada cidade, vilarejo, povoados o clima junino vai se espalhando, e o "tabaréu" para usar expressão do tempo em que S. João era com fogueira, licor, "adrianino", traque de massa, assume este clima e curte a festa que com certeza é a que êle mais gosta.
Infelizmente, pelo menos no meu entender, os festejos juninos aqui na Bahia se transformaram em forro axé perdendo características que lhe eram tão peculiares. O São João aculturou-se e acabou desviando seus caminhos para atender aos requisitos comerciais, e o lobby da indústria da música.
Mas não vamos aqui debater este tema que certamente levaria a longas discussões e opiniões, e talvez não chegassemos a nehuma conclusão.
O que gostaria era de desejar a todos que lêem e seguem este blog um felícissimo São João.
De preferência nas suas fazendas, ali ao pé da fogueira, curtindo um licorzinho e o frio costumeiro da época na maioria das regiões do interior da Bahia.
Juízo, muito juízo nas estradas. Se o engarrafamento estiver brabo, relaxe, vá curtindo o S. João desde a viagem e aproveite quando chegar ao destino.
VIVA SÃO JOÃO!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PREÇO REPOSIÇÃO / MACHO NELORE

Vejam na tabela abaixo os preços praticados nas principais praças produtoras para a reposição de machos nelores.
Observem que não houve redução siginificativa principalmente para os bezerros de apartação nos valores pagos por este animal.Normalmente o preço da reposição é balisadora da @ do boi gordo. Acho muito pouco provável depois que os ajustes de lotação (devido ao período de estiagem que se inicia), e venda dos últimos bois gordos ainda remanescentes nas pastagens, o preço da @ do boi gordo não volte a subir no mínimo para melhorar a relação de troca para o engordador.
Com os preços da tabela abaixo e os preços pagos pela @ do boi ( R$ 98,00/@) em média, a relação de troca se situa por volta de 2,3. Não é das piores mas, está no limite para se ter uma boa rentabilidade na engorda.

Fonte Beefpoint. 18.06.2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aumenta a produção, mas aumenta ainda mais o consumo

Nas ultimas décadas, o mundo e o Brasil experimentam uma redução gradual da taxa de crescimento da população. A partir dos anos 1970 ouve uma tendência de desaceleração causada, principalmente, pelo ingresso da mulher na vida acadêmica ou o inicio de sua participação na renda familiar.

De acordo com o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população brasileira em 2010 era de 191 milhões de habitantes.
Com uma taxa de crescimento populacional de 1,1% ao ano, que é o que pudemos observar nos últimos dois anos, é possível projetar que o Brasil terá 237 milhões de habitantes em 2030. E até lá, a pecuária brasileira deverá crescer quanto para acompanhar a população?
De acordo com o Departamento Norte Americano de Agricultura, o USDA, o consumo brasileiro per capita de carne bovina em 2010 foi de 37,8kg, o que resulta em uma demanda interna de 7,2 milhões de toneladas de carne/ano.
No ano passado, o Brasil exportou 951 mil toneladas métricas de carne bovina. No primeiro semestre de 2011, o volume mostra crescimento de 13% maior se comparado ao mesmo período de 2010.
Se mantivermos o consumo per capta registrado atualmente, em 2030 a demanda será de 8,9 milhões de toneladas, sem levar em conta as exportações brasileiras.
Sem falar do crescimento econômico do país, que por si só já impulsiona o consumo de proteína de melhor qualidade. Para se ter uma idéia do aumento do poder de compra do brasileiro, em 1994 comprava-se 1,4 cestas básicas com um salário contra 2,1 cestas em 2010. Um incremento de 50%!

A demanda interna deverá ser, portanto, 24% maior do que a registrada atualmente, considerando apenas o crescimento vegetativo da população e a produção brasileira terá mercado para crescer.
Com o aumento da demanda por proteínas de melhor qualidade, existem duas possibilidades (que podem ser combinadas para chegar a um bom resultado): aumentar o tamanho do rebanho ou aumentar a produtividade.

Para projetar a primeira alternativa, levem em consideração um crescimento de 30% ao ano para as exportações. Se elas forem somadas ao consumo interno (com um consumo per capta estático), a demanda total de carne seria de 14,5 milhões de toneladas em 2030. Portanto, o crescimento do rebanho deverá ser de 39% ou 81 milhões de cabeças.
A segunda alternativa seria aumentar a taxa de desfrute, que teria que chegar a 34% para acompanhar a demanda por carne. Hoje esse desfrute gira em torno de 17%, ou seja, o aumento necessário seria de 100%. Alem da previsão de crescimento brasileiro, outros países emergentes deverão encontrar situação semelhante, ou seja, aumento do consumo de proteínas animais
A conclusão dessa simulação nos leva a crer que há grande necessidade de um aumento dos índices produtivos e de competitividade, que deveriam se voltar principalmente ao maior
Fonte: Bigma.Consultoria
Ligia Pimentel. Médica Veterinária. Especialista em Commodities.

Embargo russo não deve afetar preço da arroba do boi gordo, dizem especialistas

Especialistas que participam da Feicorte, em São Paulo, avaliam que o embargo russo às carnes brasileiras não deve afetar os preços da arroba do boi gordo. A suspensão das compras por parte da Rússia passou a valer nesta quarta, dia 15. O governo brasileiro ainda aguarda uma resposta sobre um pedido para a retirada das restrições. Na opinião dos analistas, mesmo que haja redução nos embarques, a tendência de alta para a carne bovina deve ser mantida.
Para Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, a situação acontece justamente em um período de baixa oferta de animais. Ele acredita que quando a Rússia voltar a comprar carne, os preços vão estar mais altos.
— Eu considero que o preço da arroba do boi já atingiu um certo piso. Tanto é que apesar da pressão dos compradores de tentar derrubar o preço da arroba do boi, ela se mantém, aqui na praça de São Paulo, em torno de r$ 97, r$ 98, livre de Funrural — avalia Torres.
A matéria é do site Canal Rural

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Época de compra e plantio de sementes forrageiras

Quando estamos  iniciando  a safra 2011, o setor está mais esperançoso, em função tanto da melhor remuneração da @ do boi, quanto para melhores preços para as sementes de forrageiras.Muitos pecuaristas adiaram seus projetos de investimento em reforma e formação de pastagens em virtude das condições desfavoráveis para compra dos insumos necessários para realizar estes projetos.Principalmente para adubos (55% do custo) e sementes que responde por volta de 25% do custo da formação da pastagem.
Por isso mesmo é necessário tomarmos muito cuidado na hora do plantio e planejarmos bem as ações a serem implementadas.
A começar pela amostragem da área a ser plantada, que caso seja necessário deve sofrer as coreções necessárias.
No preparo do solo ter todo o cuidado pois sementes de capim são muito miúdas e requer um solo bem destorreado e nivelado, com boa aração e gradeação.
O passo seguinte é a escolha da grampinea a ser implantada. Fuja dos capins milagrosos. Em geral só fazem milagres ao bolso dos vendedores.Observe as seguintes características e critérios:
Fertilidade do solo, topografia, umidade, clima, precipitação, topografia , categoria animal e tipo de exploração: carne ou leite.
Para compra da semente seguem "dez mandamentos básicos":
1. Só compre sementes de boa origem e de preferência onde o vendedor preste assitência tácnica.
2. Verifique se a semente que está recebendo confere em pureza, germinação e valor cultural com a comprada.
3. Guarde a nota fiscal e se possível o número do lote ou lotes recebidos.
4.Se comprou de dois ou mais lotes marque onde plantou cada um.
5.Retire uma amostra e plante 100(cem) sementes perto da casa ou em um vaso. Se não ficar satisfeito com o resultado contacte imediatamente o vendedor.
6.Guarde uma amostra da semente para aferições futuras.
7. Verifique as condições da sacaria.
8.Anote as datas do plantio.
9.Qualquer problema fale logo com o vendedor para que ele fale com a empresa produtora.
10.Plante na época adequada e na devida profundidade.
Atenção: Semente que o vendedor recomenda que se plante além da recomendação técnica que está relacionada ao VC( VALOR CULTURAL), é porque ele não confia na semente que está vendendo.
para saber mais sobre sementes forrageiras consulte nosso site: http://www.gepecorte.com.br/
FONTE: WOLF SEEDS DO BRASIL/NATERRA

terça-feira, 7 de junho de 2011

COTAÇÕES

MERCADO FÍSICO BOI GORDO / @  03/06/2011
SP                   MS                  MT                  GO                   MG                   BA
R$ 98,00  / R$ 92,00 /  R$ 93,00 /  R$ 91,00 /  R$ 90,00  /  R$ 100,00
MERCADO FUTURO BOI GORDO / @ 06/06/2011
JUL                AGO                SET                  OUT                 NOV                  DEZ
R$ 99,30 / R$ 100,05 / R$ 100,88 / R$ 101,58 / R$ 101,59 / R$ 101,12

Pelas tabelas acima nota-se claramente uma queda de braço entre os pecuaristas e os frigoríficos, pricipalmente no centro-sul e centro-oeste para ver até aonde vai a oferta da safra naquelas regiões. Só que o frio começa a apertar por lá e o final de bois a pasto devem ser entregue nos próximos 30 dias . Daí pra frente so Deus sabe....... Bois confinados, maior ou menor oferta , será a esta altura especulação.
No mercado da Bahia a oferta aumentou um pouco até porque boi gordo acima de 18@ no pasto pode virar prejuízo.
Creio que com entrada da estação seca na maioria das regiões a tendencia será esta oferta aumentar ainda mais fazendo o preço ter uma queda por um período. Mas também na minha visão inevitavelmente lá por outubro/ novembro deveremos ter uma reação do preço. Vamos aguardar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE

Em excelente artigo no site BEEF POINT, Miguel da Rocha Cavalcanti, faz uma análise sobre os índices de produtividade de uma fazenda pecuária.
Chama, inclusive, atenção para a distorção que pode haver na lucratividade pecuária, se pensarmos somente em UA/Ha,como parâmetro de boa receita na propriedade.
Interessantissimo de ler. Visitem o link abaixo e comprovem.
http://bit.ly/kL4BvM

domingo, 5 de junho de 2011

GESTÃO, GESTÃO E GESTÃO....

Estamos em família selecionando algumas fotos, que não vem ao caso aqui citar o motivo, e me deparo com a preciosidade acima. Desculpem se qualidade não é condizente com a tecnologia dos dias de hoje , mas ela é muito antiga e foi o melhor que conseguimos deste "retrato" como dizia minha avó.
Ela me diz muito por vários motivos, e acabou me fazendo pensar sobre a gestão nas fazendas de agro-pecuária nos dias de hoje, assunto que tem a ver com a postagem neste mesmo blog de matéria sobre custos e sua gestão em  propriedades rurais.
A foto acima é lá pelo ano de 1976, e operando o trator CBT, que já não é mais fabricado no país está nada menos, nada mais que meu saudoso pai (Adroaldo Pedreira) que me ensinou quase tudo em pecuária e  me fez gostar das coisas do campo.
Independente da paixão que tinha por máquinas, há trinta e cinco anos atrás inovava naquela região onde até hoje está a nossa propriedade rural, no uso da mecanização para formação de pastagens.
Era uma nova "ferramenta" que passava a utilizar na busca da melhoria da produtividade e qualidade das pastagens.
É curioso também ve-lo dirigindo a máquina, e aí sim inovando mais do que nunca,  pois dispensou por bom tempo um operador para seu "novo brinquedinho".
Está estampada nesta foto a contradição que gostaria de analisar e que afinal é o verdadeiro tema desta nota. Em muitas regiões principalmente no sul do país, e mais ainda em outros países é o próprio fazendeiro que opera suas máquinas com o auxílio muitas vezes de outros membros da família.
Esta deveria ser uma prática mais usual nas nossas atividades rurais, onde o proprietário deveria morar e trabalhar exclusivamente para a propriedade, principalmente se tratando de pequenas e médias fazendas.
No caso em particular isto não era possível pois meu pai tinha outra atividade em Salvador o que o fazia como a maioria de todos outros proprietários um fazendeiro de fim de semana.
Desta forma criava-se a contradição administrativa, que é tema deste artigo. Muitas feramentas inovadoras, introdução de melhoria tecnológica sem o devido acompanhamento paralelo da gestão administrativa.
Nos últimos dez a quinze anos, período que mais ou menos que equivale ao tempo de existência da GEPECORTE, vimos serem introduzidas na pecuária inúmeras tecnologias visando melhorar a produtividade do setor. Só para exemplificar: pastejo rotacionado, inseminação artificial, plantio direto, confinamento, minerais proteicos energéticos, e etc etc...
Seriamos cegos, e desinformados em negar a melhoria de resultados que todas estas ferramentas trouxeram para a pecuária. No entanto também vimos ao longo deste período muitas destas tecnologias serem abandonadas, ou deixadas de lado, por falta de gestão na administração das fazendas que fizessem ou tirassem das mesmas o máximo do seu potencial. Ou talvez pior: manter o uso de determinada ação tecnológica sem os resultados esperados , se tornando esta ação, um produto de custo elevado para a propriedade sem o retorno econômico financeiro desejável ou acarretando  prejuízo para o fazendeiro.
No meu entender será preciso cada vez mais, num mundo corporativo e competitivo em que vivemos introduzirmos nas propriedades rurais, mecanismos de gestão administrativa condizentes com o avanço tecnlógico que utilizamos na propriedade.
Citamos alguns exemplos a seguir e estaremos oportunamente, os debatendo mais profundamente neste blog e em artigos no nosso site.

1.LIDERANÇA
Não se mede a liderança pela capacidade de fazer as pessoas trabalharem para você mas, com você.
2.CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO
Eu termino o que inicio.
3.PENSAMENTO ESTRATÉGICO
o EMPRESÁRIO estratégico tenta criar antecipadamente as situações que irá viver e, com isso, se preparar para ter em mãos as possíveis armas e movimentos necessários para o sucesso diante dos desafios.
4.GESTÃO DE PROJETOS
É preciso harmonizar competências e habilidades para atingir os objetivos.
5.CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Você usa as mesmas técnicas e estratégias há vários anos e não sabe porque seu negócio vem caindo.
6.GESTÃO DE PESSOAS
Administrar relacionamentos tem sido um grande vilão dos resultados em equipe.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aproveitem um pouco do tempo em que estiverem navegando na internet para conhecer um pouco do que é capaz a agro-pecuária brasileira.
A atividade está muito longe de ser unicamente vilã do meio ambiente.Uma grande maioria já pratica a atividade com sustentabilidade pois sabe que dela depende a sobrevivência do seu negócio.
A grande maioria são desmatadores  profissionais desta atividade que contam com a eterna impunidade e falta de fiscalização dos orgãos públicos no Brasil.
Vejam é muito bom!
http://www.youtube.com/watch?v=aoiP-WK3V8o&feature=player_embedded