segunda-feira, 1 de abril de 2013

Governo da Bahia renova acordo que suspende cobrança de ICMS

Em virtude da escassez de pastagens nas áreas afetadas pela pior seca dos últimos anos no Nordeste, o governo da Bahia, através da Secretaria Estadual da Fazenda, renovou, esta semana, com o Conselho Nacional da Política Fazendária (Confazz), protocolo que vai beneficiar os pecuaristas da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Tocantins. O convênio havia vencido no fim do ano passado e desde então, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, solicitava que o acordo fosse mantido, permitindo a suspensão da cobrança de ICMS nas saídas de gado efetuadas entre os estados citados, bem como nos respectivos retornos, enquanto durar os efeitos da estiagem.
Segundo o secretário, mesmo em áreas mais úmidas da Bahia, como é o caso do Extremo Sul, a disponibilidade de pastos para os animais oriundos do Semiárido diminuiu bastante e, em conseqüência disso, a proc
ura de pastos em outros estados tornou-se necessária. “Esta alternativa é chamada de “recurso de pasto”, quando os animais podem se alimentar nos pastos de outros estados, sem que seja desembolsado o ICMS de entrada e saída, como normalmente é cobrado. A medida, solicitada pelos pecuaristas baianos é fundamental para minimização dos prejuízos ocasionados pela seca”, explicou.
Salles informou que o entrave foi resolvido após uma ligação dele para o secretário da pasta no Tocantins, pedindo que interviesse junto à Secretaria da Fazenda para que viabilizasse o acordo mais rapidamente, pois a renovação só dependia daquele estado. Os pecuaristas comemoram a notícia e agradecem ao secretário da Fazenda da Bahia, Luiz Alberto Petitinga, pelo empenho e pela decisão de prorrogar o acordo até 2014.
Fonte:
Secretaria da Agricultura,Pecuária, Irrigação,Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (Seagri)
Assessoria de Imprensa

Um comentário:

  1. A pior seca dos últimos anos vem causando enormes prejuízos a pecuária baiana. É doloroso vermos o rebanho do estado tendo que migrar para outros estados porque nem mais os municípios menos sofridos com a estiagem têm mais capacidade de receber o gado de regiões mais castigadas.O quadro de migração ainda é o menos pior para o pecurista que vê em situações extremas a morte dos animais ou a necessidade de levar estes animais para o abate com peso inferior ao desejado acarretando mais prejuízo.
    De todo modo a supressão do ICMS para recurso em outros estados minimiza as perdas dos nossos pequenos, médios e grandes fazendeiros. A seca já não faz distinções !

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