Em virtude da escassez de pastagens nas áreas
afetadas pela pior seca dos últimos anos no Nordeste, o governo da Bahia,
através da Secretaria Estadual da Fazenda, renovou, esta semana, com o Conselho
Nacional da Política Fazendária (Confazz), protocolo que vai beneficiar os
pecuaristas da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Tocantins. O
convênio havia vencido no fim do ano passado e desde então, o secretário
estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, solicitava que o
acordo fosse mantido, permitindo a suspensão da cobrança de ICMS nas saídas de
gado efetuadas entre os estados citados, bem como nos respectivos retornos,
enquanto durar os efeitos da estiagem.
Segundo o secretário, mesmo em áreas mais
úmidas da Bahia, como é o caso do Extremo Sul, a disponibilidade de pastos para
os animais oriundos do Semiárido diminuiu bastante e, em conseqüência disso, a
procura de pastos em outros estados tornou-se necessária. “Esta alternativa é chamada de “recurso de pasto”, quando os animais podem se alimentar nos pastos de outros estados, sem que seja desembolsado o ICMS de entrada e saída, como normalmente é cobrado. A medida, solicitada pelos pecuaristas baianos é fundamental para minimização dos prejuízos ocasionados pela seca”, explicou.
Salles informou que o entrave foi resolvido após uma ligação dele para o secretário da pasta no Tocantins, pedindo que interviesse junto à Secretaria da Fazenda para que viabilizasse o acordo mais rapidamente, pois a renovação só dependia daquele estado. Os pecuaristas comemoram a notícia e agradecem ao secretário da Fazenda da Bahia, Luiz Alberto Petitinga, pelo empenho e pela decisão de prorrogar o acordo até 2014.
Fonte:
Secretaria da Agricultura,Pecuária, Irrigação,Reforma Agrária,
Pesca e Aquicultura (Seagri)
Assessoria de Imprensa
A pior seca dos últimos anos vem causando enormes prejuízos a pecuária baiana. É doloroso vermos o rebanho do estado tendo que migrar para outros estados porque nem mais os municípios menos sofridos com a estiagem têm mais capacidade de receber o gado de regiões mais castigadas.O quadro de migração ainda é o menos pior para o pecurista que vê em situações extremas a morte dos animais ou a necessidade de levar estes animais para o abate com peso inferior ao desejado acarretando mais prejuízo.
ResponderExcluirDe todo modo a supressão do ICMS para recurso em outros estados minimiza as perdas dos nossos pequenos, médios e grandes fazendeiros. A seca já não faz distinções !