
Depois de uma trajetória fulminante no setor frigorífico, querem deixar de ser uma típica família da indústria para se transformar em investidores capitalistas e lucrar com a compra, venda e fusão de empresas. “Queremos transformar a J&F, a holding que controla nossos negócios, numa empresa de investimentos, de capital aberto e com ações negociadas em bolsa”, afirma Joesley Batista, presidente da holding e porta-voz da família. “Vamos comprar e vender empresas, criar outros negócios. Só não vamos vender o JBS.”
Ainda não há data definida para levar a J&F à bolsa, mas Joesley diz que isso poderá acontecer a partir do ano que vem. “Será assim que o mercado entender nossa proposta e mostrar disposição de pagar o preço justo”, afirma. Hoje, a holding da família Batista controla sete empresas, que possuem ativos avaliados em R$ 55 bilhões e empregam cerca de 150 mil pessoas (veja quadro). Duas das empresas já estão na bolsa: o laticínio Vigor e o JBS, com faturamento de R$ 72 bilhões previsto para este ano.

Fonte:Globo Rural – 03/12/2012
GEPECORTE COMENTANão há como negar-se e aplaudir o crescimento vertiginoso da JBS,que de simples frigorífico interiorano tranformou-se na maior empresa de carnes do mundo. Orgulho para o Brasil e Brasileiros! Muito se discute da enxurrada de financiamento que o BNDES, concedeu ao setor frigorífico no país e em especial ao grupo JBS. Preferíamos que o setor estivesse mais pulverizado permitindo ao pecuarista melhores negociações na venda do boi gordo. Mas a força e competência da empresa na questão de gestão empresarial não é possível esconder. Esperamos que novos conglemerados frigoríficos possam também crescer no mercado e permita melhor e mais justa concorrência na hora do fazendeiro vender o seu boi.
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