
A determinação da ABCZ vale para as raças nelore, brahman, cangaian e indubrasil. As associações das outras raças, como gir leiteiro e guzerá, não aceitaram a nova regra.
De acordo com dados da associação, em 2011, somando as técnicas de FIV e TE foram implantados quase 280 mil embriões de raças zebuínas em todo o país. Poderão ser usadas como receptoras zebuínas as fêmeas PO, LA, fruto de cruzamento de zebu com zebu e também aquelas consideradas, pelo fenótipo, como 100% zebuínas, mas estas últimas só durante dois anos.
A mudança trará efeito direto nos bancos de receptoras, que atualmente usam somente animais mestiços de gado europeu. Atualmente, uma fêmea para ser trabalhada como receptora custa cerca de R$ 1,05 mil. A estimativa é que com a medida uma receptora zebuína ultrapasse o valor de R$ 1,5 mil.
Fonte:Canal Rural – 11/07/2012
COMENTANDO
Esta mudança realmente traz inúmeras consequências ao mercado de elite em particular, e ao mercado de fêmeas como um todo. Sempre fui partidário da corrente que acha que o uso de recptoras com sangue europeu e especialmente de característica leiteira, deformava a criação/desmama dos bezerros das raças com sangue estritamente zebuíno. Creio que a correção se faz agora com a norma implantada pela ABCZ, quando bezerros zebus só poderão ser criados por fêmeas zebu.
Por outro lado o mercado de recptoras sofrerá uma grande transformação pois haverá valorização de fêmeas zebú, principalmente para raças com caracteristicas leiteiras(gir e guzerá por exemplo) e deverá ocorrer uma sobre oferta de fêmeas européias.
Vamos aguardar como se comportará o mercado já que a norma valerá a partir de 2014.
GEPECORTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário