quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Paraguai: erro humano causou foco de aftosa

O Serviço Pecuário Paraguaio informou que já conta com uma nova análise que confirma que uma negligencia no sistema de vacinação contra a febre aftosa permitiu o ressurgimento da doença detectado em 18 de setembro em San Pedro.

Foram anunciadas sanções aos responsáveis. Dessa forma, descarta-se a possibilidade de que tenha havido uma falha na composição da vacina, segundo confirmou o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Daniel Rojas.
"De qualquer maneira, é uma boa notícia que nossas vacinas sirvam e que não tenha havido mutação do vírus", disse ele.
Essa análise feita pela Panaftosa coincide com um resultado preliminar proveniente da Argentina, de forma que não há dúvida de que um erro humano gerou o ressurgimento do foco detectado há um mês e meio no país. "Melhorando o sistema de fiscalização no campo podemos aumentar a segurança", disse Rojas.
Ele disse que ainda se deve identificar em que etapa ocorreu o erro, para, assim, identificar os responsáveis e sancioná-los, já que o ressurgimento produziu importantes perdas econômicas para o país.
Fonte: site paraguaio ABC Color Digital, e adptada pela equipe GEPECORTE
Que a notícia acima sirva de alerta para todos os produtores baianos e em particular nós baianos para termos cuidado na vacinação de aftosa, cuja campanha ocorre neste mês de Novembro.
Primeiro vale reforçar que a atual campanha manda que sejam vacinados só os aniamais que têm idade máxima de 24 meses.
Afora isso, o cuidado com a vacina deve se iniciar desde a compra nas lojas veterinárias, buscando empresas com estrutura ideal de armazenamento e refrigeração. Os problemas de falta de luz em cidades do interior são corriqueiros e podem ocasionar perda da qualidade e eficácia da vacina. Da mesma forma o transporte e o armazenamento por parte do produtor, devem obedecer a controle rígidos de temperatura, para que não ocorra perda do produto.
Durante a vacinação nos currais este cuidado deve permanecer;  além disso ter um bom manejo dos lotes e na própria aplicação da vacina, evitando refluxo da dose, verificando também a dosagem correta nas seringas injetoras.

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