Brasília - Um conjunto de ações que garanta a sustentabilidade da pecuária de corte será discutido a partir de hoje por pecuaristas, pesquisadores e representantes do governo brasileiro e de organismos internacionais em Brasília, durante a Primeira Reunião Global sobre Pecuária Sustentável, discussão proposta pelo Ministério Holandês de Assuntos Econômicos, Inovação e da Agricultura, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Banco Mundial. O evento será realizado até o dia 20, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.
De acordo com a CNA, os pecuaristas brasileiros têm grande interesse em discutir a sustentabilidade da pecuária em função das perspectivas de crescimento da demanda mundial por alimentos. As exportações brasileiras de carne bovina respondem por 25% do comércio mundial e a produção nacional deve somar 9,4 milhões de toneladas neste ano, o que representa 17% do volume mundial. Esses números permitem que o Brasil ocupe a posição de maior exportador mundial de carne bovina e de segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos EUA. A perspectiva de aumento da produtividade dos rebanhos indica o potencial do Brasil nesse mercado, mas o aumento da produção em todos os países depende de ações que garantam a sustentabilidade da atividade.
Ao final de cada painel de discussão, o grupo de trabalho discutirá e definirá os temas que serão incluídos na Agenda Global para Pecuária Sustentável. Foram convidados para participar das discussões para a elaboração da Agenda representantes da Etiópia, Índia, Nova Zelândia, Países Baixos, China, EUA e Brasil.
Matéria Publicada no jornal DCI
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