Produzir carne bovina em sistema
exclusivamente de pasto é um diferencial que o Brasil ainda desfruta perante a
carne bovina produzida no resto do mundo. É uma produção barata, sanitariamente
mais segura, permite custos de produção mais baixos e oferece ao sistema um
modelo de produção mais harmônico com o ambiente.
Todas as vantagens não se tornam
um diferencial competitivo aos produtores e à cadeia produtiva como um todo, se
não houver um uso intenso de tecnologia, um planejamento estratégico adequado e
uma integração da cadeia produtiva como um todo.
A tecnologia se destaca para
permitir melhorias no manejo, na qualidade da forragem, no forma e nos produtos
usados na adubação, nas técnicas adotadas, na genética do rebanho que deve se
voltar a cada dia mais produzir carne de melhor qualidade.
O planejamento estratégico com
sua função primordial de orientar clientes internos, parceiros e stakeholder sobre os objetivos macro e
micro, assim como entender as dificuldades organizacionais apontando as
alternativas para solucionar tais ameaças.
A integração da cadeia para que
objetivos comuns sejam contemplados, para que a cadeia de valor seja justa e agregue
de fato valor ao produto final, para que alianças estratégicas possam ser
firmadas em benefício de uma rentabilidade maior do grupo ou troca de
tecnologia ou ainda para a produção de uma carne mais adequada ao publico
consumidor.
Se não for dessa forma a produção
de bovinos a pasto perde sua característica competitiva e se torna um modelo de
produção ineficiente, desintegrado, arcaico e fadado ao prejuízo constante.
Trataremos em breve de forma mais
profunda os três temas apontados, mas o produtor já deve estar
atento, observando os seus pontos fracos, vulneráveis e estudando soluções.
Adriana Calmon de Brito Pedreira
MSc.
em Administração Estratégica
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