segunda-feira, 20 de maio de 2013

Adab constata que criadores do Litoral Norte estão mais conscientes na prevenção do Mal da Vaca Louca

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, realizou uma grande operação na fiscalização de propriedades rurais nos municípios de Acajutiba, Crisópolis, Aporá e Olindina. No decorrer da semana passada, entre os dias 6 e 10 de maio, quatro equipes formadas por médicos veterinários, auxiliares de fiscalização e policiais militares averiguaram denúncias no fornecimento de rações que possam conter proteína de origem animal ou resíduos de avicultura e suinocultura, proibidos na alimentação de ruminantes (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos). Ficou constatado nas fiscalizações que estes criadores estão conscientes e respeitam as legislações vigentes (federais e estaduais) não oferecendo a “cama aviária” na alimentação dos animais, como medida preventiva para o Mal da Vaca louca.
Entre os subprodutos proibidos na composição da “cama de frango”, nome popular dado a este resíduo da criação de aves, está a farinha de carne e ossos. Antes de ser proibido o uso no Brasil, a “cama aviária” era uma opção mais barata na complementação alimentar de ruminantes, porém oferece risco de transmitir a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como Mal da Vaca Louca. A doença pode ser transmitida ao homem por meio da ingestão de carnes contaminadas e tem importância econômica e de saúde pública.
“Estes subprodutos só devem ser utilizados, de maneira geral, como adubo na agricultura e sua incorporação deverá ser imediata no solo para evitar a proliferação de moscas, com especial atenção a “mosca do estábulo” que pode causar irritação no animal e perda de produtividade nos rebanhos vizinhos das propriedades que utilizam a cama de frango como adubo”, orienta o coordenador do Programa de Raiva dos Herbívoros e fiscal estadual agropecuário, José Neder.
“O importante neste momento é que o criador está cada vez mais consciente de sua responsabilidade e seja nosso parceiro, seguindo as orientais técnicas, pautadas na legislação sanitária da Adab. Só assim manteremos o rebanho sadio e a população livre do risco desta doença”, esclarece o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, ressaltando que não há registros de ocorrência da EEB no país, pois o sistema de alimentação do rebanho brasileiro utiliza, majoritariamente, capim.
Reuniões com pecuaristas da região foram realizadas como forma de salientar sobre o alcance exitoso das ações de fiscalização, além de enfatizar o envolvimento e a consciência do criador no que diz respeito ao combate das enfermidades que acometem o rebanho.
Fonte:Ascom/Adab

Nenhum comentário:

Postar um comentário