segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sementes forrageiras em alta

Alguns fatores tem contribuído para o desenvolvimento do mercado de sementes forrageiras, entre eles
a redução de área de plantio de brachiarias e o aumento da integração lavoura-pecuária. Maior exportador de sementes de forrageiras do mundo, o Brasil terá o mercado aquecido nesta safra, já que a demanda será mantida em função da necessidade que os pecuaristas têm enfrentado como a falta de pastagem disponível. Na avaliação do produtor Pierre Patriat, a projeção para esta safra que começa a ser colhida este mês de maio é de que a produção alcance 70 mil toneladas de sementes, plantadas em 130 mil hectares.
Outro ponto favorável para a produção de forrageiras é a adoção da técnica de integração lavourapecuária,
cada vez mais comum na agricultura brasileira, tornando a demanda crescente tanto para os sementeiros, pois muitos produtores estão ingressando nessa proposta, e ainda há o uso para ocontrole de nematóide com um preparo do solo diferenciado. O produtor explica que a torcida agora é que o clima continue sendo favorável aos produtores. Já que a produção de sementes de forrageira exige cada vez mais profissionalismo.
Um fator que também pesa nessa elevação da procura foi a redução das áreas plantadas das brachiarias, devido à falta de terra para o plantio por conta da demanda por soja, algodão e milho. Isso porque estados como Bahia e Goiás, que são grandes produtores de brachiarias, também viram essa cultura ser substituídas por outras. Estima-se que a redução de área tenha sido de 20% no país. Por outro lado, houve aumento na área plantada da cultivar “Panicum maximum” em duas regiões, São Paulo e Quirinópolis (GO). Ou seja, há equilíbrio nessas últimas safras. Na avaliação de especialistas, esse bom momento veio somente após um susto enfrentado pelo setor.
Já que na safra passada a expectativa era das melhores, no entanto, um período chuvoso entre os meses de maio e junho fez com que a produtividade das forrageiras não atingisse os patamares esperados. Com isso, o preço das sementes se manteve em alta e fez com os sementeiros vissem uma elevação de 50% no valor da tonelada entre março de 2012 e março deste ano. Um dos fatores positivos para o setor é que a partir de altos investimentos em pesquisa, o país se destaca como exportador de sementes tropicais de forrageiras, chegando a uma média de 10 mil toneladas exportadas, número que deverá ser mantido nesta temporada.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União, um
projeto de Instrução Normativa (IN) que revê toda a norma atual, adequando-a às inovações tecnológicas
do setor. Além disso, a norma regula a relação de sementes nocivas proibidas, de sementes nocivas
toleradas e seus limites máximos. Depois de atualizações pontuais em 2010, 2011 e 2012, o Mapa vai
revisar toda a normativa.
Fonte: Wolf Seeds / NATERRA
Gepecorte é representante Wolf Seeds / Naterra para toda Bahia.
Tel: 71 9965 6881 / 71 3353 3713

Milho para ração animal começa a chegar à Bahia

A semana começa com boa notícia: dos nove novos pólos de comercialização do milho, conseguidos pelo governo baiano, cinco deles já receberam parte do milho previsto para ser comercializado por meio do Programa Venda Balcão, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com limite máximo de seis mil quilos por produtor. Jacobina, Baixa Grande, Amargosa, Paramirim e Chorrochó são as cidades contempladas até o momento.
Até o final desta semana deverá chegar o milho nos demais pólos, compreendidos pelos municípios de Bom Jesus da Lapa, Maracás, Ponto Novo e Remanso. De acordo com o cronograma estabelecido, nesta semana está prevista a chegada de 30% do lote e, até o dia 1º de junho, aproximadamente 17 mil toneladas do grão chegarão. O milho, que será utilizado para ração animal, deverá ser vendido por R$ 18,12 a saca.
 
Confira os endereços onde o milho está sendo vendido em cada município:
Jacobina: Av. Dr. Luis Sande de Oliveira, s/n – Centro
Baixa Grande: Vila Prodecor
Chorrochó: Loteamento Sol do Sertão, Casas Populares 2, Quadra Poliesportiva Coberta
Jacobina: Logradouro Travessa Fernando Daltro, s/n, Povoado de Lage do Batata
Paramirim: Av. São José, s/n, antigo depósito da Cesta do Povo
Maracás: Praça Adeovaldo Meira, s/n, Centro
Ponto Novo: Perímetro Irrigado de Ponto Novo, s/n
Remanso: Rua Cidade de Casa Nova, nº 260, Centro
Bom Jesus da Lapa: Rodovia Bom Jesus da Lapa - Santa Maria da Vitória, BR 349, KM 12

Fonte:
Secretaria da Agricultura,Pecuária, Irrigação,Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (Seagri)
Assessoria de Imprensa

Adab constata que criadores do Litoral Norte estão mais conscientes na prevenção do Mal da Vaca Louca

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, realizou uma grande operação na fiscalização de propriedades rurais nos municípios de Acajutiba, Crisópolis, Aporá e Olindina. No decorrer da semana passada, entre os dias 6 e 10 de maio, quatro equipes formadas por médicos veterinários, auxiliares de fiscalização e policiais militares averiguaram denúncias no fornecimento de rações que possam conter proteína de origem animal ou resíduos de avicultura e suinocultura, proibidos na alimentação de ruminantes (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos). Ficou constatado nas fiscalizações que estes criadores estão conscientes e respeitam as legislações vigentes (federais e estaduais) não oferecendo a “cama aviária” na alimentação dos animais, como medida preventiva para o Mal da Vaca louca.
Entre os subprodutos proibidos na composição da “cama de frango”, nome popular dado a este resíduo da criação de aves, está a farinha de carne e ossos. Antes de ser proibido o uso no Brasil, a “cama aviária” era uma opção mais barata na complementação alimentar de ruminantes, porém oferece risco de transmitir a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como Mal da Vaca Louca. A doença pode ser transmitida ao homem por meio da ingestão de carnes contaminadas e tem importância econômica e de saúde pública.
“Estes subprodutos só devem ser utilizados, de maneira geral, como adubo na agricultura e sua incorporação deverá ser imediata no solo para evitar a proliferação de moscas, com especial atenção a “mosca do estábulo” que pode causar irritação no animal e perda de produtividade nos rebanhos vizinhos das propriedades que utilizam a cama de frango como adubo”, orienta o coordenador do Programa de Raiva dos Herbívoros e fiscal estadual agropecuário, José Neder.
“O importante neste momento é que o criador está cada vez mais consciente de sua responsabilidade e seja nosso parceiro, seguindo as orientais técnicas, pautadas na legislação sanitária da Adab. Só assim manteremos o rebanho sadio e a população livre do risco desta doença”, esclarece o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, ressaltando que não há registros de ocorrência da EEB no país, pois o sistema de alimentação do rebanho brasileiro utiliza, majoritariamente, capim.
Reuniões com pecuaristas da região foram realizadas como forma de salientar sobre o alcance exitoso das ações de fiscalização, além de enfatizar o envolvimento e a consciência do criador no que diz respeito ao combate das enfermidades que acometem o rebanho.
Fonte:Ascom/Adab

Salles faz palestra sobre seca em Mucugê

O Secretário Estadual da Agricultura (Seagri), engenheiro agrônomo Eduardo Salles, reúne-se na manhã deste sábado (18), no auditório do Sindicato Rural de Mucugê, na Chapada Diamantina com produtores e prefeitos da região para discutir a seca que continua castigando o Estado. Entre os participantes estão a prefeita de Mucugê, Ana Medrado, e o executivo do Agropolo Mucugê/Ibicoara, Evilásio Fraga.
Em palestra, Salles vai explicar as ações emergenciais que o governo está adotando e as ações estruturantes no âmbito da agropecuária que estão sendo desenvolvida pela Seagri.
A região, responsável por 90% produção de batata do reino que abastece o Nordeste, é abastecida pela Barragem do Apertado, que está funcionando com 30% de sua capacidade, o que implicou na redução de 10 mil para três mil hectares plantados no Agroplo, responsável pela geração de mais de cinco mil empregos.
Fonte:Ascom Seagri, 18 de maio de 2013