“Além da perspectiva de elevação ainda maior na oferta de fêmeas, ainda há muitos machos remanescentes da safra de 2010, período marcado pela forte retenção de matrizes”, aponta o analista Hyberville Neto.
“Todos os
fatores levam a crer que teremos mais um ano de preços frouxos no mercado
interno”, prevê José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP,
de São Paulo.
A maior
disponibilidade de gado só não está sendo ruim para a indústria frigorífica, que
depois de dois anos seguidos enfrentando escassez de oferta, teve, no ano
passado, maior poder de barganha na negociação do boi gordo, elevando suas
escalas de abate e a margens de lucro.
Do lado da demanda, analistas acreditam que os consumidores, tanto interno quanto externo, terão condições de absorver, com certa tranquilidade, este aumento esperado de oferta de boi gordo.
A Scot prevê um consumo interno de 8,7 milhões de toneladas equivalente-carcaça de carne bovina em 2013, o que significaria um aumento de 4% sobre a demanda de 2012. Em relação ao mercado externo, a consultoria prevê exportações de 1,8 milhão de toneladas equivalente carcaça, com elevação de 5% sobre 2012.
Fonte: Anuário DBO 2013
Do lado da demanda, analistas acreditam que os consumidores, tanto interno quanto externo, terão condições de absorver, com certa tranquilidade, este aumento esperado de oferta de boi gordo.
A Scot prevê um consumo interno de 8,7 milhões de toneladas equivalente-carcaça de carne bovina em 2013, o que significaria um aumento de 4% sobre a demanda de 2012. Em relação ao mercado externo, a consultoria prevê exportações de 1,8 milhão de toneladas equivalente carcaça, com elevação de 5% sobre 2012.
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