"Todas as garantias e certificações que o país pode dar sobre a ausência da doença da vaca louca (EEB, na sigla em inglês) continuam presentes e valendo; não podendo ser apresentado o argumento da presença da doença para a imposição de barreiras contra a importação do produto brasileiro", declarou.
No último fim de semana, o Japão suspendeu as compras da proteína brasileira e boatos no mercado indicam que a Rússia pode retomar o embargo imposto às carnes - embora o Ministério da Agricultura não tenha recebido qualquer informação oficial do governo russo.
Péricles comentou ainda no comunicado que o país não tem registro de vaca louca em seus animais, que a presença do agente causador do mal em uma vaca do Paraná morta em 2010 foi uma mutação aleatória da proteína, a exemplo do que ocorreu em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Portugal e Inglaterra."Nestes países aconteceram muitos casos da presença da proteína príon, o que não resultou na doença, passando o caso a ser identificado como "não clássico", completou.
E ressaltou que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) manteve a classificação de risco "insignificante" para a doença.
"A criação de gado bovino no Brasil é, sobretudo, realizada em pastagens, sistema que reduz muito a possibilidade de surgimento da EEB, o que, além de uma vantagem competitiva, é uma vantagem sanitária muito grande para este tipo de doença", explicou Salazar.
Fonte: Canal Rural – 11/12/2012
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