quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Negócios em ritmo lento, mas preços firmes

A dificuldade de compra de boiadas cresceu nos últimos dias e aos poucos o mercado ganha firmeza.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta segunda-feira (22/10), as ofertas de compra em São Paulo variavam de R$95,00/@ a R$97,00/@, à vista. As grandes indústrias testavam valores abaixo destes, mas os negócios travavam.
As escalas de abate no estado atendem, em média, de três a quatro dias úteis.
Já no Triângulo Mineiro, as programações de abate evoluíram na última semana. Ao contrário de parte dos frigoríficos do Mato Grosso do Sul, que precisa de boiadas para o fim desta semana.
No Pará, a dificuldade de compra é maior, quando comparada às praças do Centro-Sul.
Desde o início de outubro, a arroba do boi gordo em Marabá subiu 3,2%. Saiu de R$95,00/@, a prazo, para R$98,00/@, nas mesmas condições.
Fonte:Boi Pesado 23/10/2012






Número de bovinos confinados deve aumentar 5,9% em 2012, aponta Rally da Pecuária

Expedição percorreu 52 mil quilômetros em nove Estados entre agosto e outubro.

O número de bovinos confinados em 2012 deve ser 5,9% maior que em 2011, passando de 518 mil cabeças para 549 mil cabeças, constatou o Rally da Pecuária 2012. O cálculo foi feito a partir de uma amostra avaliada na expedição que percorreu 52 mil quilômetros, em nove Estados, entre agosto e outubro. Esses Estados concentram 75% do rebanho nacional e 85% da produção de carne bovina.
- O volume de bois confinados aumentou menos do que a gente esperava - disse André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, promotora do Rally ao lado da Bigma Consultoria, na coletiva de apresentação de resultados da expedição.
Na edição do ano passado, os pecuaristas entrevistados relataram intenção de confinar 18% mais.
- Observamos que quase metade dos animais confinados já estava no cocho ou terminados. A quantidade de animais engordados nesse sistema intensivo no segundo turno é que foi menor, pelo alto custo dos grãos e preços do boi gordo pouco atrativos. O segundo turno, portanto, foi o que abaixou o porcentual - explicou o sócio-diretor da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira.
Quanto à qualidade do pasto, foi constatado que cerca de 50% das pastagens estão com condições entre boas e ótimas, 31% em condições médias e 19% de pasto em degradação ou já degradado.
Fonte: Site da Carne 24/10/2012



Brasil é o 3º maior produtor de leite

Em 2011, o Brasil produziu 32,1 bilhões de litros de leite. O volume divulgado pela Pesquisa da Pecuária Municipal, no dia 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera em mais de 1 bilhão de litros as estimativas do setor que apontavam para uma produção de 31 bilhões no ano passado.

O resultado oficial representa um aumento de 4,5% sobre a produção de 2010, que ficou em 30,7 bilhões de litros, e eleva a posição do Brasil para o terceiro lugar no ranking mundial de produção leiteira.
Para Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, associação que representa os produtores nacionais, os números do IBGE são positivos. "O ano de 2011 foi bom para o produtor, quando também registramos um crescimento de 15% no valor total da produção de leite", afirma.
Em 2012, a Leite Brasil não espera resultados tão animadores, uma vez que o preço do leite cresceu menos se comparado aos custos de produção.
Ranking - De acordo com a entidade, o volume produzido pelo País em 2011, se convertido em toneladas métricas, equivale a 33,2 milhões. A produção brasileira, segundo o ranking do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), fica atrás da Índia que produziu 52,5 milhões de toneladas e dos Estados Unidos que mantém a primeira posição com 88,6 milhões de toneladas de leite produzidos no ano.
O Brasil avançou duas posições desde 2007, quando aparecia em 5º lugar no ranking, atrás também da China e da Rússia. Em 2009, o Brasil ultrapassou a China e, agora, conseguiu superar a produção russa, que mantinha a terceira posição em 2010 e caiu para a 4ª posição com 31,7 milhões de toneladas métricas em 2011. A China segue em quinto lugar com 30,7 milhões.
Fonte: O Leite 23/10/2012



Carne em alta causa impacto na inflação em setembro

Consumidores já sentiram a alta de preços da carne bovina no mês passado e o valor pode aumentar até o final do ano. Na inflação, as carnes já causaram impacto de 2,27% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. O preço de alguns cortes cresceu na comparação com agosto, mas clientes de supermercados e açougues ainda pagam valores menores do que em dezembro de 2011.

De acordo com o economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Paraná (Dieese-PR) de agosto para setembro subiu o preço do coxão mole (3,39%) e da alcatra (6,35%). No entanto, no acumulado entre janeiro até o mês passado, na comparação com dezembro de 2011, baixaram o contrafilé (-8,15%), filé mignon (-1,72%), coxão mole (-5,66%), alcatra (-9,32%) e patinho (-4,77%). "Ainda existe margem para aumento", aponta.
Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura, indica que nove cortes de carne tiveram alta em agosto e setembro no mercado varejista. O maior aumento foi do patinho (6,8%). Os preços pagos ao produtor também estão subindo. A arroba bovina estava cotada a R$ 90,99 em agosto, saltou para R$ 94,07 em setembro e no início deste mês, R$ 95,61.
"Este ano está sendo atípico para a pecuária de corte. O inverno não foi tão rigoroso. A oferta se manteve constante e o preço não teve elevação. Mas começamos a observar o aumento no final da entressafra por causa da estiagem, que prejudicou a pastagem", explica Fábio Peixoto Mezzadri, do Deral. Segundo Cordeiro, outro fator que influenciou na alta é o uso da ração no final da engorda dos bois, pois os preços da soja e do milho tiveram aumento significativo por causa da seca.
Algumas churrascarias consultadas pelo Paraná Online têm absorvido o aumento das carnes, sem repassar a diferença aos clientes. O jeito é cortar outro tipo de custo para compensar.
Fonte:Site Da Carne 23/10/2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Oferta do boi é restrita e escalas de abate vão até 7 dias

Muito embora a oferta de animais para abate mostra- se restrita, a queda de braço entre as indústrias e fornecedores permanece intensa. Nesse cenário, a variação da cotação da arroba apresenta variações pontuais, para maior ou para menor, em razão de indústrias que têm necessidade de adquirir animais para cumprir seus compromissos, mas, de outro lado situam-se as outras que recorrem a animais de confinamento próprio ou adquirido na bolsa, permitindo o alongamento das escalas o que os coloca em situação confortável, permitindo a estabilidade de preço por arroba. Escalas médias de três a sete dias. Atacado tem preços firmes e com boa procura pela carne O mercado atacadista opera em ambiente de preços firmes, com boa procura e ofertas reduzidas ocasionada pela irregularidade da escala de abate dos frigoríficos que favorece ao enxugamento do mercado. Final de semana mais longo poderá possibilitar reação de preços, sobretudo, se for levado em conta o preço firme da carne suína e de frango. A expectativa do setor de que haverá maior procura da carne bovina neste fim de semana, que somada a oferta reduzida poderá haver recuperação de preços.

Fonte:Boi Pesado 22/10/2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Principais indicadores do mercado do boi

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve desvalorização de 0,10%, nessa quarta-feira (17) sendo cotado a R$95,16/@. O indicador a prazo foi cotado em R$95,54.

A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve desvalorização de 0,43% e foi cotado a R$700,27/cabeça nessa quarta-feira (17). A margem bruta na reposição foi de R$869,87 e teve valorização de 0,16%.
Na quarta-feira (17), o dólar foi cotado em R$2,03 com desvalorização de 0,07%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,03% sendo cotado a US$46,81.
O contrato futuro do boi gordo para Nov/12 foi negociado a R$98,84 e sua variação teve baixa de R$0,43.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$96,74. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de -R$1,58 e sua variação teve baixa de R$0,10 no dia.
Fonte:Beef Point 18/10/2012



Consultoria prevê aumento de 4% na captação de leite em 2012

A Scot Consultoria estima um aumento de cerca de 4% na captação de leite no país em 2012 ante o ano passado. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume captado no segundo trimestre desde ano foi 2,8% superior ao do mesmo período de 2011. No ano de 2011, a captação formal foi de 21,8 bilhões de litros de leite, aumento de 3,93% ante o volume captado em 2010.

Na Carta Leite, relatório mensal da consultoria, os analistas Jéssyca Guerra e Rafael Ribeiro afirmam que a tendência de alta na produção anual está relacionada com o regime de chuvas, já que as precipitações são mais intensas a partir do terceiro trimestre do ano, e também ao tradicional aumento de gastos do consumidor com a alimentação à medida que se aproxima o fim do ano.
"Segundo o Índice Scot Consultoria de Captação de Leite, em julho e agosto aumentou a captação de leite, considerando a média nacional. Entretanto, em setembro houve ligeira queda", informaram os analistas.
Fonte:Canal Rural 16/10/2012



Rebanho de bovinos chega a 212,8 milhões de cabeças

O rebanho de bovinos aumentou 1,6% entre 2010 e 2011 no Brasil, chegando a 212,8 milhões de cabeças no ano passado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 18 de outubro, pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal. A região Nordeste foi a que apresentou o maior crescimento, de 2,9% no período, seguida por Sudeste (2,8%) e Norte (2,7%).

O número de bovinos registrado pelo IBGE foi o mesmo de igual período do ano anterior nas regiões Sul e Centro-Oeste, sendo que esta se manteve como detentora do maior rebanho do país, com 34,1% do total. A região Norte, dona do segundo maior rebanho, concentrava 20,3% do total.
Entre os estados, o Mato Grosso tinha 13,8% do total de bois, seguido por Minas Gerais (11,2%), Goiás (10,2%) e Mato Grosso do Sul (10,1%). Quanto aos municípios, o maior rebanho é de São Felix do Xingu (PA), com 1% do total nacional, enquanto a segunda e terceira colocações, respectivamente, foram de Corumbá e Ribas do Rio Pardo, ambos em Mato Grosso do Sul.
Quanto aos bubalinos, os acréscimos foram de 7,8% sobre 2010, totalizando 1,3 milhão de cabeças. Os búfalos concentravam-se nas regiões Norte e Nordeste do país, sendo os maiores efetivos registrados no Pará (38%), Amapá (18,4%) e Maranhão (6,5%).
Houve aumento também no rebanho de suínos no período, de 0,9%, atingindo 39,3 milhões de cabeças. O estado com o maior número de animais é o de Santa Catarina, com 20,3% do total. Ao todo, as três unidades da federação no Sul do País concentram 48,6% do rebanho do país.
O número de ovinos teve elevação de 1,6%, assim como o de coelhos (3,6%), enquanto o de caprinos manteve-se estável. Apresentaram reduções os rebanhos de cavalos (0,1%), jumentos, jegues, burros e mulas (0,7%)
Fonte:Boi Pesado 18/10/2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cotação do Boi

Veja as diversas cotações para várias categorias e em diferentes estados brasileiros do mercado do boi.
Acesse:



Produção brasileira de leite cresce 5% ao ano

A produção brasileira de leite cresce numa média de 5% ao ano, saindo da marca dos 14,5 bilhões de litros produzidos em 1990 para 30,5 bilhões em 2010. Com este aumento, o Brasil alcançou a autossuficiência em produtos láticos, abastecendo a população e exportando uma pequena quantidade (em torno de 3% ao ano).

A maior produção de leite brasileira ocorre na Região Sudeste, respondendo por 37% da produção nacional, seguida pela Região Sul com 30%. A Região Sul, embora atualmente em segundo lugar no ranking, poderá se tornar a maior produtora de leite do País, em breve, pois sua produção cresce, em média, 8,5% ao ano, contra apenas 2,6% anual na Região Sudeste, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consultor da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF/MDA), Fábio Teles, especialista no assunto, lembra que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do País, com mais de 3,3 bilhões de litros anuais, equivalentes a 12% da produção nacional, ficando atrás somente de Minas Gerais.
"A produção diária atual, de dez milhões de litros de leite, está muito aquém da capacidade do parque industrial do estado, que é de 16 milhões de litros/dia e pode chegar a 18 milhões até o fim de 2012. Ou seja, há um espaço muito grande para produzir leite com qualidade e vender para outros estados e até exportar, o que já é feito por algumas cooperativas", observa Fábio Teles.
Ele destaca, ainda, outras vantagens brasileiras, como o cardápio variado de tecnologias produzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a rede diversificada de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pública e privada, que recebem recursos do MDA para prestar assistência a quem produz. "No caso da assistência técnica, o governo federal vem priorizando a Ater de Gestão para ensinar os produtores a cuidarem bem de seus fatores de produção e de seu dinheiro. Ou seja, para produzir bem e viver melhor no campo, ao mesmo tempo com mesa farta na cidade."

Na avaliação do consultor, o Programa Leite Gaúcho, é sem dúvida, um dos mais importantes criados no setor leiteiro nacional. "Para atender as 13 mil famílias de assentados no estado, o governo do Rio Grande do Sul pretende ampliar a infraestrutura da bacia leiteira gaúcha, umas das poucas regiões do País com vocação total para o leite, com o apoio de recursos do BNDES", informa Fábio Teles.
Fonte: O Leite 09/10/2012

Produtores devem estar atentos ao rebanho no período chuvoso

A saúde e o bem estar animal são preocupações constantes dos pecuaristas. E com a aproximação do período chuvoso, o produtor deverá tomar alguns cuidados extras com o seu rebanho para garantir animais saudáveis e a produção de carne e leite, sempre levando em consideração o bom estado das pastagens e o calendário de vacinação.

Dentre os principais problemas que um rebanho pode enfrentar neste período é a proliferação da mosca-do-chifre, que é uma parasitose causada pela mosca hematófaga a Haematobia irritans. De acordo com a médica veterinária da Seagro – Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Érika Jardim, o estresse causado pela mosca, prejudica a alimentação do rebanho, causando perda de peso e redução na produção de leite.
O processo preventivo desta infestação, conforme a veterinária da Seagro, deve ser feito durante todo o ano. Mas com a chegada das chuvas a proliferação pode aumentar, pois as larvas das moscas se desenvolvem no bolo fecal dos animais e a alta umidade colabora para a reprodução e crescimento das moscas.
Segundo a médica veterinária, existem dois modos de combater a mosca-do-chifre: “o químico e o biológico”. Érika explica, ainda, que ambas as formas de combate ao parasita devem ser feitas de maneira estratégica para maior eficácia.
O tratamento químico, de acordo com a especialista, consiste na aplicação de inseticidas para combater diretamente as moscas que infestam os rebanhos. “Deve ser aplicado na gora do aumento súbito das moscas, havendo alto estresse dos animais”, completou.
Já o tratamento biológico pode ser feito através do besouro conhecido como “rola-bosta” (Onthophagus gazella). Esta espécie de besouro contribui para a remoção e incorporação de massas fecais e restos de animais mortos no solo. “Nesta modalidade de tratamento, no entanto, o produtor deve tomar cuidado para o vermífugo usado nos animais não matar os besouros”, alertou a veterinária.
Fonte:Beef World 17/10/2012



Autoridades devem prestar mais atenção ao abate clandestino

Embora exista uma ampla legislação que enquadra o abate clandestino como crime passível de punição, inclusive com pena de detenção por um período de dois a cinco anos e multas, a prática ainda é muito disseminada no Brasil, chegando a responder por quase 50% do abate bovino em certas regiões como o Nordeste do país. “O problema é que este tipo de conduta tem reflexos na área de saúde pública, meio ambiente e consumidor e deve ser coibida, utilizando-se, inclusive, do direito penal pelos danos que traz para a sociedade”, alerta o Presidente Executivo da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), Péricles Salazar.

A entidade está encabeçando um movimento para que as autoridades voltem a prestar mais atenção ao tema uma vez que o abate sem inspeção municipal, estadual ou federal causa riscos de transmissão de zoonoses, riscos ambientais e ofende diretamente os direitos do consumidor. Embora seja uma prática “aceita” pela população, Péricles Salazar explica que seus efeitos são muito prejudiciais à coletividade, justificando uma ampla campanha de conscientização de que o abate clandestino corresponde a uma prática ilícita, prejudicial e que deve ser coibida pelos órgãos fiscalizadores, inclusive pelo Ministério Público, de forma preventiva e repressiva.
Fonte:Beef Point 16/10/2012

Pressão de compras aumenta no mercado do boi gordo

Com um dia a menos para as negociações por causa do feriado da última sexta, dia 12 de outubro, boa parte das escalas encurtou, de acordo com a Scot Consultoria. Isto faz com que as indústrias saiam com maior ímpeto às compras. Segundo levantamento, nesta segunda, dia 15, em São Paulo, a referência para o boi gordo ficou em R$95,50 por arroba à vista e R$97,50 por arroba a prazo.

As programações de abate atendem, em média, de três a quatro dias úteis. No Norte do país as escalas continuam curtas. A dificuldade de compra de boiadas mantém os preços firmes em boa parte das praças pecuárias. Em Mato Grosso, os serviços para o transporte animal foram normalizados, o que deve dar maior ritmo aos negócios.
Fonte:Canal Rural 16/10/2012

Taxa de câmbio favorece Brasil em suas exportações de carne bovina

Com os dados publicados mensalmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), podemos analisar as informações sobre as exportações de carne bovina in natura do mês de setembro, o acumulado anual e comparar com anos anteriores.

Em setembro, foram exportadas pelo Brasil 91 mil toneladas de carne bovina, gerando receita de US$421 milhões. Com preço médio de US$4.632/tonelada. Em relação ao mês anterior, as exportações permaneceram praticamente estáveis. O volume foi 0,3% maior e a receita foi 0,1% menor, deixando o preço médio de exportação menor em 0,4%.
Em relação ao mês de set/11, as exportações aumentaram 22,5% em volume e 7,7% em receita. Neste mesmo mês há um ano, o volume foi de 74 mil toneladas e a receita foi de US$ 391 milhões.
No acumulado de janeiro a setembro/12, as exportações foram maiores em volume (11,2%) e em receita (4,5%) comparando com 2011, alcançando 678 mil toneladas e US$3,2 bilhões. A receita é crescente desde 2003, porém foi prejudicada na crise econômica de 2008, mostrando queda em 2009 e recuperando seu crescimento a partir de 2010. De 2009 a 2012, a receita acumulada anual teve crescimento de 48,4%, pois em 2009 a receita foi de US$2,17 bilhões.
Fonte:Beef Point

Rabobank prevê retorno da escassez de leite

O mercado global de lácteos parece estar se dirigindo para um período de escassez da oferta nos próximos 12 meses, de acordo com o Rabobank.

A analista sênior do setor de lácteos do Rabobank, Hayley Moynihan, disse que o estreitamento emana principalmente do lado da oferta, onde os baixos preços do leite, custos extremos dos alimentos animais e problemas relacionados ao clima deverão desacelerar o crescimento na produção de leite em regiões exportadoras.
"A redução no crescimento da produção de leite em regiões exportadoras será suficiente para não acompanhar até mesmo um crescimento modesto no consumo que esperamos nas economias avançadas - considerando uma previsão econômica moderada na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos".
Moynihan disse que isso reduzirá a oferta exportável disponível das "Sete Grandes" regiões exportadoras do mundo nos próximos meses de 2012 e na primeira metade de 2013.
"Com pouco estoque excedente no mercado, a equação então se torna simples - qualquer aumento na demanda de importação nas regiões deficitárias criará escassez na oferta, com a extensão da escassez impulsionando o apetite por importações", disse ela.
Na Nova Zelândia, a estação de 2012/13 começou bem. Os produtores de leite e as vacas estão bem posicionadas para um bom começo de estação e o clima tem sido relativamente favorável até agora, disse Moynihan. "A produção de leite foi cerca de 13% maior do que no ano anterior para os três meses até agosto. Entretanto, esses meses representam um ponto baixo da oferta de leite da estação e seria imprudente esperar que esse crescimento continue".

O Rabobank espera que o fortalecimento da estação na Nova Zelândia seja principalmente determinado pelo grande volume de primavera nos próximos meses.
A previsão de preço do leite da Fonterra para a estação foi 5% menor em agosto, para NZ$ 5,25 (US$ 4,34) por quilo de sólidos do leite e agora está 13% abaixo do nível de fechamento da estação anterior.
"Com mais investimentos no rebanho e nas pastagens para a nova estação, não impactará na produção imediata e nas previsões. Porém, com esse preço, existe pouco incentivo para comprar alimentos animais adicionais para estender a lactação no final desse período se o clima desfavorável reduzir o crescimento da pastagem".
Moynihan disse que a replicação da produção "fenomenal" do ano passado ficará mais difícil à medida que o ano progride, considerando a excepcional combinação do clima fabuloso e dos maiores preços em prática no momento.
Fonte: O Leite

Atenção ao bem-estar do rebanho garante mercado à carne

A preocupação dos consumidores com o bem-estar dos animais de produção é crescente em todo o mundo. Foi a partir dessa constatação que o zootecnista britânico Donald Broom construiu sua argumentação da importância de se observarem as técnicas de manejo na pecuária para ganhar mercados. "Marcar o gado com ferro quente, por exemplo, é algo que provoca muita dor e vários mercados já restringem a compra de animais que passam por esse procedimento. Suspender essa prática é algo barato e que aumenta o bem-estar do rebanho", exemplificou ele.

O especialista, considerado o "papa do bem-estar animal", foi um dos palestrantes da VII Jornada do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que se encerrou na sexta-feira na sede da Farsul, em Porto Alegre. Em sua palestra, Broom destacou que é importante entender os valores do consumidor. Ele também apontou, ainda, alguns indicadores de bem-estar e as certificações que existem em relação a esse tema.
Para o pesquisador, o Brasil é um dos países mais avançados com relação à produção de conhecimento acadêmico sobre a produção pecuária e o bem-estar animal. "Aqui os produtores têm acesso à informação científica sobre o tema. Claro que não são todos, assim como não são todos os consumidores que atualmente se preocupam com as condições de produção. Mas a tendência é que isso aumente", disse ele.
O coordenador do Nespro, médico-veterinário Júlio Barcellos, destacou que as pesquisas apresentadas durante os dois dias do evento visam a um maior equilíbrio na produção pecuária. "Buscamos tanto o equilíbrio social e econômico quanto o ambiental. Fazer com que o setor produtivo se aproprie das informações encontradas pelos pesquisadores é ainda mais importante nesse momento em que todos almejam aumento da produtividade", explicou.
Para Barcellos, só é possível atingir o equilíbrio na pecuária com a incorporação de boas práticas de cuidado, alimentação e manejo sanitário - o que garante, também, uma carne mais saudável para o consumidor. "A preocupação na sociedade é crescente, mas esse é um conhecimento novo. Antes, esses cuidados com o bem-estar eram dirigidos somente aos animais de companhia", observou.
Entre as técnicas apresentadas no encontro, Barcellos destacou aquelas voltadas à intensificação da produção. Segundo ele, esse é o caminho para compensar a necessidade de mais terras para a produção agrícola (que pressionam a pecuária). Com uma maior lotação, o coordenador do Nespro destaca que é necessário ampliar o uso do conhecimento e aumentar o investimento.
Já Broom ressaltou que, no processo de intensificação da pecuária, uma das principais tendências é a inclusão de outras folhas na alimentação ofertada aos animais, como de árvores e arbustos. "A intensificação provocará uma revolução nos próximos 10 ou 20 anos. Diversificar a oferta de alimento melhora as condições de produção e o bem-estar dos animais, aumenta a produtividade e a biodiversidade. Com isso, o sistema de criação será mais sustentável no futuro", conclui.
Fonte:Site da Carne

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Boi em ritmo lento, a oferta de animais de cocho começa a aumentar

As grandes indústrias contam com a disponibilidade de animais a termo e, mesmo que de forma tímida, a oferta de animais de cocho começa a aumentar.

Isto favorece a tentativa de preços menores nas praças do Centro Sul do país.
A situação de escalas de abate heterogêneas perdura.
No Norte de Tocantins, as tentativas de compra abaixo da referência ganham força, já que as vendas da carne bovina recuaram nos últimos dias. Apesar disto, a oferta de boiadas se mantem restrita, o que trava os negócios.
No mercado atacadista de carne com osso houve recuo puxado pelas peças de dianteiro.
A demanda não mostrou sinais de reação. O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$6,44/kg.
Portal do Agronegócio 28/09/2012