
Ele explica que os pecuaristas da região são orientados a buscar alternativas de alimentação e a evitar o uso de proteína animal. Recentemente, o governo liberou a venda de milho a balcão por preços abaixo do mercado para atender os criadores. "Se usar, o produtor resolve um problema a curto prazo, mas prejudica a si mesmo e ao País", pondera Alves.
Ele também atribui o uso de proteína animal na alimentação de bovinos a uma questão cultural. "É difícil mudar um comportamento. Na década de 80 isso foi difundido por ser alimento barato e com valor nutricional razoável", argumenta.
A secretaria atuará de forma intensiva nas áreas de maior risco para evitar que mias produtores solucionem a falta de alimentos na seca desta forma. "Nossa expectativa é que o produtor entenda e colabore", salienta Alves.
Fonte:Boi Pesado – 20/07/2012
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Boa parte do território baiano sofre neste momento uma estiagem prolongada e em algumas regiões poderíamos afirmar atípica. No entanto este fato não deve ser desculpa para que produtores se utilizem irresponsavelmente de proteína animal na alimentação do seu rebanho, que sabemos está neste momento sem pasto para ingerir e em alguns casos até sem água para beber.

Existem alternativas viáveis tanto do aspecto produtivo quanto de custos para se suplemnetar um rebanho que esteja sofrendo com a seca. Já citamos várias delas aqui neste blog quanto na nossa fanpage (https://www.facebook.com/#!/GepecorteGerenciaDePecuaria). É de responsabilidade do pecuarista fazer sua parte e não jogar por terra todo um trabalho de sanidade animal que o estado e o país vem fazendo no intuito de atingirmos o mercado mundial de carnes e não sofrermos restrições sanitárias, já que as econômicas , aqui e acolá sempre aparecem.
É uma pena que ainda existam pecuaristas com uma visão tão pequena da importância da sua atividade.
GEPECORTE
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