A grande maioria das regiõs agropecuárias da Bahia enfrenta prolongado período de estiagem, sem chuvas expressivas e com os institutos de pesquisa espacial avisando que o quadro não é muito animador - Não há perspectivas de chuvas de monta para os próximos dias- Já são inúmeros municípios com decreto de emergência e calamidade pela seca.
Instalou-se o caos!
E o termômetro mais eficaz que muitos institutos e previsões do tempo, é você andar pelo interior da Bahia como fiz na semana passada e vê o estado das pastagens e ouvir de fazendeiros, vaqueiros, capatazes, peões etc.. as mais diversas opiniões e boatarias: desde que estamos vivendo novo ciclo de dez anos de seca, a estórias verdadeiras ou não de venda de gado com preços e prazos os mais inusitados possíveis. Na minha região, por exemplo, virou fato que alguém que vendeu vacas com prazo de um ano (o velho conhecido prazo de égua ), ou aquele que entregou o gado para receber no futuro a metade dos animais.
A que os fatos nos remetem mais uma vez é que infelizmente somos despreparados e pouco planejamos estratégicamente nossas propriedades pecuárias.
A seca, no meu entender, é fato não esporádico mas rotineiro aqui no Nordeste. Se passamos alguns anos mais generosos por parte de "São Pedro", já passamos também a achar que aqui chove igual a região norte do país.
Temos que assumir que aqui chove pouco e temos seca!
O que precisamos é criar alternativas, planejamento estratégico, para enfrentar estes momentos e superar a crise.
Inúmeras ferramentas podem ser utilizadas, com antecipação é claro, para atravessarmos este período.
Já as citamos tanto neste blog quanto no nosso site em artigos anteriores.
Garanto que tem muito fazendeiro aproveitando-se das condições comerciais citadas acima para ganhar dinheiro.
Certamente estes souberam planejar seua atividade pecuária e agora vão colher os frutos deste planejamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário