O baixo índice de irregularidades nas fiscalizações contra febre aftosa mostra que finalmente a prevenção à doença se incorporou à agenda dos produtores. Por melhor que seja a estrutura de vigilância sanitária – e sabe-se que há muitas deficiências na área –, não haveria fiscais em número suficiente para impedir que algum animal ou produto potencialmente perigoso atravessasse irregularmente 200 quilômetros de fronteira com a Argentina.
A contenção da doença tem de ser obra principalmente dos produtores – com a ajuda do governo, a quem compete promover campanhas de vacinação e, claro, fiscalizar o cumprimento das regras sanitárias. É assim que se avança no combate a uma enfermidade eliminada em países desenvolvidos na primeira metade do século passado. Se cada produtor se convertesse em um fiscal de seu rebanho, a aftosa já estaria erradicada entre nós e o Estado poderia se habilitar a um upgrade no seu status sanitário.
Fonte:Zero Hora. Autor: Irineu Guarnier Filho
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Brasil registra queda nas exportações de gado em pé
Dados do ministério do Desenvolvimento mostram que em 2011 foram embarcadas quase 402 mil cabeças, 37,5% a menos que em 2010. O preço por animal foi o maior já registrado, com média de 1094 dólares, 11,2% a mais que em 2010. Mas o menor volume afetou o faturamento de quase 440 milhões de dólares, 30,5% abaixo do faturamento registrado em 2010.
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