domingo, 16 de outubro de 2011

Pasto e árvores em harmonia

De olho no bem-estar animal e nas vantagens ambientais proporcionadas pelo plantio de árvores, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), que reúne 18 mil associados, prepara uma campanha para estimular a arborização de pastos. A ideia, segundo o superintendente de Marketing da ABCZ, João Gilberto Bento, é "fazer a cabeça" dos criadores sobre os benefícios que a prática traz para a pecuária. "As árvores garantem conforto térmico, o que pode interferir positivamente na produtividade do gado. Além disso, a árvore melhora as condições do solo, pois promove a ciclagem de nutrientes", diz. "Se o produtor criar esse ambiente favorável no pasto, reduz o stress dos animais."

Um dos argumentos da campanha é que a pecuária é uma das atividades que mais podem contribuir com a preservação de florestas. "A pecuária pode transformar o Brasil em um grande bosque." E o pecuarista favorece o retorno da biodiversidade. "As árvores atraem pássaros, aliados no combate à cigarrinha-das-pastagens." Para ele, a adesão à campanha é uma maneira de a pecuária se livrar da fama de atividade desmatadora. "Queremos iniciar um movimento", diz Bento, adiantando o possível slogan: "Ponha o seu boi na sombra."
Fonte: Portal BeefPoint















Valor Bruto de Produção deve atingir R$ 111,4 bi em 2011

O Valor Bruto da Produção (VPB) da pecuária brasileira – bovinos, suínos e aves - deve atingir R$ 111,4 bilhões em 2011, alta de 13,8% em relação a 2010, quando o faturamento chegou a R$ 97,9 bilhões. No caso da carne bovina, a perspectiva é de crescimento de 16,9%, o equivalente a R$ 50,2 bilhões em 2011. Em 2010, o VPB foi de R$ 43,2 bilhões. A estimativa considera expansão da produção para nove milhões de toneladas, 3,1% a mais em relação a 2010, e preços 12,7% mais altos que os praticados no ano anterior. Na agropecuária, o VPB deve crescer 12,9%, em 2011. O faturamento obtido com a venda de 25 produtos deverá chegar a R$ 293,9 bilhões no ano, superando os R$ 260,2 bilhões, de 2010.

Os dados são de estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), elaborado em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), divulgado nesta segunda-feira. Na avaliação do presidente da Comissão de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, o mercado interno continuará dando suporte aos preços até o fim deste ano. De acordo com o estudo, o aumento dos preços estimulou o crescimento na produção de carne de todas as cadeias produtivas, o que resultou na expansão da receita do setor.
Fonte:Portal DBO

CNPC rebate insinuações de circulação viral

O Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) rebateu a declaração de Juan Néstor Núñes, presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP) de que existem rumores de circulação do vírus da aftosa nos países do Mercosul. A afirmação foi feita entrevista ao periódico ABC digital, na semana passada. “Se vamos nos basear em rumores, temos muitos de que há circulação viral na zona do Mercosul”, afirmou Núñes. Foco da doença foi reportado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 18 de setembro, no Paraguai.

O diretor de sanidade do CNPC, Sebastião Guedes, negou a informação e se mostrou preocupado com os eventuais desdobramentos que a mesma possa trazer. “Esta declaração leva a credibilidade [dos países do Mercosul] a níveis críticos. Se existe circulação viral, ela não está no Brasil”, garantiu.
Ele teme a possibilidade de que o status de livre aftosa com vacinação possa ser derrubado, o que traria enormes prejuízos para a economia brasileira. “Este é um risco real, especialmente quando uma autoridade deste porte diz isso”, salienta Guedes.
Para Luiz Alberto Pitta Pinheiro, consultor da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), o foco de aftosa no Paraguai ameaça o Plano Hemisférico de Febre Aftosa, que prevê a erradicação do vírus e o status sem vacinação para a América Latina em 2020, “É um avanço essa preocupação com o foco no país vizinho, mas o evento pode fazer com que a meta não seja atingida.” Ouça entrevista completa com Pitta Pinheiro (Clique em ver vídeo).
Guedes defende a necessidade vacinação em massa na região do Chaco, que engloba partes do território brasileiro, paraguaio, boliviano e argentino, para evitar novos casos do vírus da aftosa na América Latina. Segundo ele, trata-se de uma região de difícil trabalho e uma das hipóteses é que existam no local populações suscetíveis, capazes de manter o vírus. “A região deve exigir que esta área seja examinada.”
Maior vigilância no Brasil
O dirigente do CNPC acredita que o Brasil deveria ter mais áreas livres de aftosa sem vacinação. Atualmente, apenas Santa Catarina está nesta condição. Outros dez estados do Norte e Nordeste ainda são considerados de risco e os demais são livres de aftosa com vacinação.
Para Guedes, a fiscalização nas áreas de fronteira pode ser um entrave para estes avanços. “Em algumas regiões, a ação do Ministério da Agricultura (Mapa) é bem feita. E em outros é pior, mas há muito o que melhorar. Se pensarmos em tirar a vacinação, a fiscalização é fundamental.”
Ele acredita que as fronteiras no Centro-Oeste e em Roraima merecem mais atenção. “Contratar mais gente e informatizar o sistema são pontos básicos. É preciso uma gestão mais eficiente.”
Fonte: Portal DBO – 11/10/2011

Boi: Liquidez segue baixa, mas preços, estáveis - Notícias Agrícolas

Boi: Liquidez segue baixa, mas preços, estáveis - Notícias Agrícolas
No mercado aqui na Bahia os preços continuam firmes principalmente em função do momento de clima seco na maioria das regiões do estado.
Confira cotações no nosso site: www.gepecorte.com.br

A pecuária do Brasil mostra a cara

Acessem o link abaixo e vejam um pouco da Moderna Pecuária Brasileira

http://bit.ly/q5uabV via @AddThis

No Dia Nacional da Pecuária, gráfico mostra que o País avança bem acima da média mundial

A adoção de tecnologia na genética, na pastagem e na nutrição está fazendo com que a produtividade da pecuária brasileira cresça até cinco vezes mais rápido que a média mundial.

Na última década, o ritmo de aumento da produção de carne foi cinco vezes maior do que a média. O aumento no número de cabeças de gado por hectare de pastagem também cresceu quatro vezes mais do que a média mundial. Os dados foram compilados pelo chefe de análise de mercado do frigorífico Minerva, Fabiano Tito Rosa.
Em apenas 10 anos, o País aumentou em quase 40% a oferta de carne bovina, enquanto que a produção mundial avançou menos de 8%. “O avanço da produtividade da pecuária foi tão grande que ela conseguiu ampliar a produção ao mesmo tempo em que liberou espaço para a agricultura”, avalia o especialista.
A área ocupada por pastagens no Brasil caiu 2,2% na última década, pouco mais do que os 2% registrados na média mundial. Isso quer dizer que a pecuária diminuiu a pressão por novas áreas para a produção de alimentos e usou de forma mais eficiente os recursos naturais.
Fontes: Sou Agro /Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Indicadores Boi Gordo

Veja os principais indicadores para o boi gordo.
É preciso estar antenado com o mercado para podermos executarmos planejamento estratégico nas nossas fazendas de pecuária.
Não basta administrar da porteira para dentro!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uso indiscriminado da Ivermectina

Aproveitando o gancho da proibição por parte dos EUA,  de entrada de carne brasileira, que continha teores acima do permitido de resíduos de anti parasitário (Ivermectina especificamente) gostaria de fazer algumas, considerações.
Há algum tempo preconizamos o uso da vermifugação estratégica, onde é feita a alternância dos princípios ativos usados na vermifugação dos rebanhos. O uso indiscriminado das ivermectinas,embora sejam anti parasitários de amplo espectro, não nos parece o mais correto pois em determinadas épocas do ano devemos usar vermífugos baseados ou em albendazoles, ou levamisóis, que atuam por exemplo como ovicidas, poder que as ivermectinas não têm.
De algum tempo para cá duas situações têm se repetido no uso dos parasitários conhecidos como endectocidas. Primeiro com a quebra de patentes o volume de ivermectinas e abamectinas no mercado com preços muito baixos, nos fazem desconfiar da eficácia e segurança de tais medicamentos, podendo resultar por exemplo na permanência de resíduos na carne comercializada, com danos a saúde humana.
O segundo aspecto é o advento dos mesmos princípios ativos na forma de LA(longa ação) com recomendação de carência para o abate. Nos EUA, a carência para produtos com estas características é de 122 dd em média. Aqui no Brasil tem se colocado em bula carência de 90 dd.
Muito usada em confinamentos, onde o boi vai para o abate com no máximo 90 dd, a probabilidade que deixe resíduos na carne depois comercializada torna-se bem provável.
O resultado é que estamos tendo perdas comerciais expressivas ao sofrer embargos de exportação, e o mais sério talvez estejamos consumindo carne com resíduos de drogas prejudiciais ao ser humano.
Com a palavra o setor de fiscalização do MAPA e os laboratórios.
Para saber mais sobre vermifugação estratégica consulte www.gepecorte.com.br

Barreiras Sanitárias, Alfandegárias, Ambientais.....

Há algum tempo que sabíamos, e comentávamos em nossos informativos, artigos via site e Gepenews que cada vez mais o poderio produtivo e econômico da carne brasileira no mercado mundial iria incomodar a gregos e troianos. O efeito do aumento das exportações brasileiras,( 1º lugar até 2010) seria sentido nos países importadores e estes começariam a criar barreiras de todo o tipo para diminuir o avanço da pecuária brasileira nos seus mercados consumidores.
Neste momento vemos duas situações que bem caracterizam e comprovam estes fatos. A Rússia vem já há alguns meses, barrando a entrada da carne proveniente de alguns estados brasileiros alegando questões sanitárias não cumpridas pelos frigoríficos brasileiros. Quando a situação parecia que iria se normalizar, eis que surge a notícia que brevemente não só a Rússia mas dois países que compunham a antiga União Soviética também irão unificar exigências alfandegarias e sanitárias dificultando assim, as exportações brasileiras.
Um outro caso preocupante refere-se aos EUA, este aí com certa razão, proibindo o ingresso de lotes de importação que apresentaram índices acima dos permitidos por aquele país, de resíduos de anti-parasitários na carne que chega do Brasil.
Mais especificamente do princípio ativo IVERMECTINA.
Tenho particularmente, opinião que não estão totalmente errados e em futuras postagens neste mesmo blog explico porque.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

JBS quer comprar Marfrig e Minerva

Embora a notícia por enquanto não passe de especulação é para os pecuaristas botarem as barbas de molho.
Como ficará o mercado com tamanha concentração na indústria frigorífica?
JBS quer comprar Marfrig e Minerva - PECUÁRIA.COM.BR#.TonC3NmiDI8.twitter#.TonC3NmiDI8.twitter#.TonC3NmiDI8.twitter